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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Os suicidas e o "pastor alemão"

“Dentre vossos filhos suscitei profetas; dentre vossos jovens nazireus. Não é assim, filhos de Israel? diz o Senhor. Mas, aos nazireus destes vinho a beber; aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizareis.” Am 2;11 e 12

Dois tipos de mensageiros rejeitados pelo povo; nazireus e profetas. Aos primeiros, maculavam a consagração; aos segundos, tolhiam que falassem. Rejeitá-los, como disse O Eterno a Samuel, não era rejeitar ao homem, estritamente; antes, a Deus. “Disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo; pois, não te têm rejeitado, antes a mim têm rejeitado, para Eu não reinar sobre eles.” I Sam 8;7

Todos os homens são falhos, mesmo, os de Deus, dada a enfermidade do pecado após a queda; mas, quando falam retamente se fazem instrumentos Dele para professar Sua Vontade. Buscar lapsos humanos para rejeitar à Palavra de Deus não é um exercício de coerência, de lógica; antes, de cinismo, covardia, rebelião, hipocrisia.

Claro que, ao ministro convém, sobretudo, um testemunho de vida coerente com a mensagem; entretanto, mesmo que aquele fique aquém dessa, a Palavra de Deus segue sendo o que É; desprezá-la não equivale em hipótese alguma a livrar-se de um mal, antes, faz de tal insensato, mais refém do mal, ainda. “O justo viverá da fé... a fé vem pelo ouvir, ouvir A Palavra de Deus.” Não se trata de gosto, mas, de vida.

Imaginemos como ilustração um suicida na fachada de um alto prédio tencionando se jogar. Bombeiros serão chamados, pessoas gritarão para que não faça isso, serão empreendidos todos os meios logísticos e persuasivos para que uma vida não se perca.

Nenhuma pessoa sã psicologicamente achará uma intromissão na liberdade alheia essa tentativa coletiva de óbice, ou, dissuasão.
O Valor da vida foi reconhecido até por Satanás; “Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Jó 2;4

Sabedor disso, seu truque é trazer a escolha vital para o âmbito das coisas supérfluas, como se, fosse mera opção esportiva; por qual time torcer, ou, quiçá, uma escolha social de consequências breves. Tenho minha religião, tens a tua...

Ao rei Belsazar, Deus pareceu mais um; como se, fosse equivalente aos bibelôs que se cultuava em Babilônia com pompa de deuses.

No seu juízo terreno, mediante Seu servo Daniel O Eterno lhe fez saber a diferença; “Te levantaste contra o Senhor do céu, pois, foram trazidos à tua presença vasos da casa Dele; tu, teus senhores, tuas mulheres e concubinas, bebestes vinho neles; além disso, destes louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e de pedra; que não veem, não ouvem, nem sabem; mas, a Deus, em cuja mão está tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

Que desalentador saber que era uma questão de vida ou morte, só na hora da morte! Na verdade ele sabia dos feitos de Deus mediante seus servos já, mas, preferiu ignorar. Eis a maravilha de sermos arbitrários! Não apenas temos direito de escolha, como ceifaremos abundantemente do fruto das mesmas. Qual era a escolha dos coevos de Amós? Que homens que representavam a Deus, nazireus e profetas silenciassem. Em suma: Que Deus lhes não falasse.

Mediante o mesmo profeta essa “colheita” foi vaticinada. “Eis que vêm dias, diz o Senhor, que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas, de ouvir as Palavras do Senhor. Irão errantes de um mar até outro mar, do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a Palavra do Senhor, mas, não acharão.” Am 8;11 e 12 Houve um silêncio profético de 400 anos; de Malaquias a João Batista; a colheita deles.

Então, até certo ponto, a Graça Maravilhosa do Pai porfiará ainda com os suicidas para que não “pulem do prédio”. Mas, chegada a hora do juízo, nem será necessário fazê-lo; Ele derrubará os prédios. Pois será “Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas, contra as torres altas.” Sof 1;16

Esses, pois, que postam seus gracejos colocando pastores abaixo do “pastor alemão” não o fazem por zelo de Deus, por querer a verdade; (muitos ditos pastores erram feio mesmo) antes, acham que, eivados de erros teológicos e práticos, se lavarão com lama caso emporcalhem outros.

Como nos dias pretéritos, querem silenciar Deus para não ser corrigidos; ignoram que a correção só é necessária aos filhos. Os demais, a Palavra conceitua de modo diverso; “Se, estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;8

Aos falsos pastores Deus julgará, mas, “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação...?” Heb 2;3

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Defunto no comício



“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” ( Oscar Wilde )

Quando se fala em qualidade de vida, normalmente se atina aos recursos naturais, ambientais e estruturais para o desfrute da mesma, nada tendo a ver com a qualidade da vida que levam, eventuais inseridos nesse existenciário favorável.

Entretanto, os valores que abraçamos, exemplos que legamos, a forma como nos relacionamos, a intensidade com que aprendemos as lições cotidianas fazem a qualidade da vida em si; a diferença entre viver, uma inserção familiar e social proveitosa, edificante, exemplar, e, mero existir, ser e estar indolente, inconcluso, insignificante, deletério, vulgar...

Se, à vida atinam bons valores, antes de tudo, o valor da própria, deve ser tido num plano superior, pois, uma vez perdida, essa, as coisas acessórias, paixões, vaidades, sonhos, perdem o sentido.

Um lindo exemplo nos deram nossos irmãos colombianos, quando, da tragédia que vitimou à Chapecoense. Os mesmos que iriam ao estádio torcer contra foram no horário que deveria ser o jogo, aplaudir e patentear seu apoio aos enlutados. Mais, o Atlético Nacional abriu mão da disputa e pediu que o título fosse dado à equipe brasileira. Afinal, ao custo de tantas preciosas vidas, as demais coisas acabam irrelevantes. Eis, o valor da vida!

Pois bem, outro dia depreciei com todas as letras uma meia dúzia de existentes sem vida, imbecis engajados que aproveitaram a convalescença de Dona Marisa Letícia, para fazer seu protesto político. Uma vida estava em risco, cáspita! Não era a hora nem o lugar. Infelizmente, veio a falecer, dada a gravidade.

Como foi primeira-dama, natural que receba, seu velório, destaque na imprensa mundial, bem como, visita de muitas autoridades. Porém, o Presidente Temer foi achincalhado quando foi prestar sua solidariedade, bem como, veículos de comunicação, mormente a Rede Globo, foram enxotados aos gritos de “mídia golpista, assassinos”! O repórter César Menezes, que nada tem com isso, pagou o pato.

Que gente sem noção, sem princípios, sem valor, sem vergonha! Hora, a ida do Presidente era de se esperar, como seria se não fosse? Era seu papel. Da imprensa, idem. Mas, os esquerdistas prezam muito o valor da vida, melhor ficar longe.

Na verdade são tão canalhas que tiram proveito de tudo. Se um gay é assassinado presto acusam de homofobia, antes de saber o motivo; ou um negro, de racismo, da mesma forma. Qualquer morte lhes serve como insumo político, e, deve ser “capitalizada” pela causa. Num caso assim, então, o defunto é deles, a culpa dos outros, portanto, mantenham-se longe enquanto eles “choram”. Que choldra obscena!

Não estão, nem, jamais estiveram aí, para a vida. Tanto que seu programa de governo trazia legalização do aborto. Países comunistas, suas fontes inspiradoras matavam aos milhões quem se lhes opunha, de modo que, uma vida que pensa diferente é apenas um “problema” que a “matemática” do “paredón” resolve.

Nem mesmo Lula é tão vítima, ou, inocente assim, pois, todo país sabe que a traiu muito tempo tendo Rose Noronha como amante, e agora estaria com certa sindicalista, mas, isso era problema da Dona Marisa. Respeitemos sua morte.

Ora, ante a dor da morte, não existe cor clubística, bandeira partidária, nicho ideológico; essas coisas são de menor relevância.

Então, que no devido tempo Lula responda pelo que fez, mas, agora, que respeite-se a perda humana. Temer não é nenhuma maravilha, aliás, criou dois ministérios do nada apenas para dar foro privilegiado a seus comparsas, algo semelhante ao que Dilma fez nomeando Lula à Casa Civil. Farinha do mesmo saco, pão com o mesmo sabor, mas, é o Presidente por vias constitucionais, até o fim do ano, a falácia do golpe é vergonhosa.

Nós, que discordamos disso, criticamos, estamos de olho, mas, num ambiente de consternação, há prioridades diferentes que predileções políticas; um mínimo de escrúpulos, que tal?

Para a mentalidade esquerdista, tudo é coletivo, social, tolhendo sempre a responsabilidade do indivíduo. Tanto que, um bandido preso é uma vítima da sociedade, não um ser arbitrário que colhe frutos de más escolhas. Sempre há uma “elite branca” uma “mídia golpista” culpada de todos os males do mundo, eles são vítimas. Para Deus, isso de socializar e diluir a culpa não funciona; “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Antes de sermos sociedade somos indivíduos, e como tais, podemos pensar por nós, sem que mantras alheios nos encham de interesses camuflados de ideias. A dignidade individual não tem preço, e a indignidade alheia engajada só envergonha, invés de persuadir.

“Se você agir sempre com dignidade, talvez não consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos.” ( J. Kennedy )