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domingo, 20 de dezembro de 2015

Quem é intolerante?

“Porque, assim como o corpo é um, tendo muitos membros, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, gregos, servos, quer livres, todos temos bebido de um Espírito.” I Cor 12; 12 e 13

Esse aspecto, a unidade, embora, expresso na Palavra, nem sempre, é devidamente compreendido. Muitos convertem a ideia de unidade em união, como se fossem, ambas, a mesma coisa.

Ora, unidade, aprendemos em matemática, é a menor quantidade possível dos números inteiros; é ímpar. União é um aglomerado múltiplo, indefinido numericamente.

Se, a unidade do “Corpo de Cristo” a Igreja, é múltipla, o é, à medida que, agrega uma imensa gama de membros; contudo, o liame que a faz é de coisas ímpares também, ouçamos; “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo, um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus, Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós. Mas, a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4; 3 a 7  Uma vez mais, unidade do Corpo, e diversidade de membros, na medida da Graça de Cristo.

Então, é balela essa história que todas as religiões são boas, todos os caminhos levam a Deus; e, mortal o alvo final dessa filosofia, o ecumenismo. Isso, seria, mero acordo político onde, os diferentes concedem-se mutuamente o direito de seguirem sendo o que são, sob o pacto comum que, todos concordam em não discordar.

Chamam tolerância, uma ova! Convivemos com qualquer tipo de crença, mesmo, a descrença do ateísmo; não seremos violentos, agressivos, deseducados com eles, por que, espiritualmente são diferentes. Mas, concordar com o que defendem significaria a anulação de nossa fé; somos  tolerantes, não, suicidas.

Cremos que a Vida Eterna se encontra conforme as diretrizes da Palavra, qualquer concessão a outra crença que a afronte, é-nos um risco mortal. Embora o amor de Jesus busque a todos, a salvação é restritiva, seletiva; mostra sua eficácia apenas aos que tomam a cruz; seguem Cristo em Seus termos, não, tentando pacificar diferenças mediante arranjos humanos.

Vimos que “há um só Senhor”; Assim sendo, só faz parte da unidade do Corpo, quem o reconhece e obedece, não quem cria alternativas profanas, como se, a Deus interessasse mais, quantidade, que, qualidade. Se, Seu amor é inclusivo, busca “toda criatura”, seu juízo é seletivo; só uma resposta objetiva tal, que nos coloque sob o signo de “fiéis” interessa. “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; quem anda num caminho reto, esse, me servirá.” Sal 101; 6

Entretanto, está na moda perverter o sentido das palavras; rejeitar comportamentos imorais é “preconceito”; Crer incondicionalmente na Palavra de Deus é “Radicalismo, fundamentalismo”; denunciar desvios doutrinários de outras crenças, “intolerância”; assim, não vai longe, rejeitar ao arranjo humano do ecumenismo, será tachado de “ódio contra humanidade”, ou, coisa que o valha.

Em momento algum o Salvador tencionou, tampouco, prometeu unir pessoas, antes, comparou Sua doutrina com uma espada, e ampliou: “Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, antes, dissensão; porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, o filho contra o pai; a mãe contra a filha, a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, a nora contra sua sogra.” Luc 12; 51 a 53

Muitos idolatram ao Papa Francisco que é um conciliador bajulando a todas as religiões da Terra buscando união. Concedo que seja competente nisso, mas, não que essa seja a Vontade do Senhor. O Senhor levanta profetas, não políticos, e profeta não é uma cana agitada pelo vento, antes, adversário do sistema que se opõe a Deus.

Atentemos pra chamada de Jeremias: “Porque, eis que hoje te ponho por cidade forte, por coluna de ferro, muros de bronze, contra toda a terra, contra os reis de Judá, contra seus príncipes, contra seus sacerdotes, e contra o povo da terra. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar.” Jr 1; 18 e 19 Sete vezes, a palavra “Contra”. Que intolerância!!


Já que a Vida Eterna é dom de Deus, reservou para Si o direito de dar a quem quiser, nos termos que quiser; Em Cristo, na Unidade; sem Ele, por pomposa que seja a “união”, não passa de motim. Em suma, antes de nos acusarem de intolerantes perguntem-se, por que não conseguem tolerar à verdade?

domingo, 14 de junho de 2015

Questão de vida ou morte

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte; assim, também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Rom 5; 12 

Então, Adão morreu porque pecou; sua descendência pecou porque estava morta. “... a morte passou para todos os homens, por isso que todos pecaram.” 

Se, no estado original pecar era mera possibilidade para preservação do arbítrio do homem perfeito, após a queda, passou a ser a ordem “natural” das coisas. Não sem motivo, pois, a desobediência primeira é chamada de queda do homem. Caiu de uma posição excelsa de comunhão com Deus, onde podia fazer escolhas, para um patamar amaldiçoado, no qual, mesmo que tencionasse a escolha virtuosa da obediência, não era suficientemente forte para fugir do pecado.

Adiante Paulo descreve o conflito desse “puro impuro”; “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas, eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois, o que quero não faço, mas, o que aborreço faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas, o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer está em mim, mas, não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.” Rom 7; 14 a 21 

Desse modo, o apóstolo distingue o vero “eu” doutro bastardo que nos habita; “... agora já não sou eu que faço isso, mas, o pecado que habita em mim.” Esse eu carnal, inferior é meu inimigo quanto às coisas espirituais. “Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Cap 8; 6 e 7 

Tanto a queda matou o homem espiritual, quanto, deu origem a esse suicida que peleja por manter-se alienado de Deus. Para o primeiro caso o Senhor faculta nascer de novo. “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 3 Porém, isso está condicionado à crucificação do assassino; a inclinação natural, a carne. 

Se, o eu verdadeiro foi tido na análise de Paulo como a essência espiritual, a consciência que denuncia às más inclinações, o “si mesmo” no desafio do Mestre é a natureza pecaminosa alienada, o ego. Do tal disse: “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará”.  Luc 9; 23 e 24 

Assim, se estabelece a minha vida, como a concebo e vivo, x o amor a Cristo, que nos insta a vivermos como Ele preceitua. 

Então, embora muitos simplistas apregoem que a coisa trata-se apenas de opção psíquica, tipo, mudar de religião, a Bíblia não disfarça nem omite a seriedade do que está em jogo. É questão de vida ou morte, assim, tratada. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6; 3 e 4

Como após a queda ficamos ineptos para a boa escolha, O Salvador enviou ao Espírito Santo para porfiar juto aos que ouvem à Palavra da Vida, no sentido de os persuadir a abraçarem a salvação. 

Essa persuasão interior é chamada de, “ouvir a voz de Deus”, sem, contudo, tolher a liberdade de escolha. “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto.” Heb 3; 7 e 8 

Por isso o Senhor nem entra em minúcias de pecados antes de tratar do essencial, a vida. Primeiro o arrependimento, confissão, conversão; depois, o andar segundo a nova vida; “vá e não peques mais.” 

As boas obras, justiça própria, etc. antes da conversão não passam de belas roupas enfeitando a cadáveres.