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sábado, 11 de janeiro de 2020

Reação dos Céus


“Se pecares, que efetuarás contra Ele? Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe 
farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá Ele da tua mão? A tua impiedade faria mal a outro como tu; e tua justiça aproveitaria a outro homem.” Jó 35;6 a 8

Palavras óbvias, contudo, às vezes até o óbvio é necessário ser lembrado. Quer façamos o bem, quer o mal, nossos feitos não têm abrangência prática a ponto de serem relevantes diante de Deus. O âmbito de nossas ações, independente do mérito das mesmas é nosso existenciário terreno.

Quando Deus reage a nós, seja em Seu Amor, seja em Sua Justiça o faz soberanamente; não há força alguma que emule O Todo Poderoso a fazer o que não quer.

A Palavra ensina a deixarmos patente nosso amor ao Santo, em nossas relações horizontais. “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia seu irmão é mentiroso. Pois, quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? Dele temos este mandamento: quem ama a Deus, ame também seu irmão.” I Jo 4;20 e 21

Quando O Eterno enviou um anjo ao encontro de Cornélio o mesmo disse-lhe que suas orações e esmolas chegaram aos Céus. “... As tuas orações e tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus;” Atos 10;4

As orações mostravam sua relação com Deus; o socorro às necessidades dos desvalidos deixavam nítido que seu amor por Deus era vero, uma vez que cumpria na prática o mandado de amar ao próximo também.

Antes que alguém conclua que as boas obras salvam alguém, registre-se que o anjo que as mencionou aprovando-as, o mandou ao encontro de Pedro para ouvir a Palavra de Salvação. Altruístas obras podem mostrar uma índole que agrada ao Eterno, tanto que reagiu a isso enviando o convite para ir ao encontro da salvação, o que fez o piedoso romano.

Então, nossas ações chegam aos Céus, mais pela Onisciência Divina que pela relevância que possam ter. Se, não são fortes o bastante para forçaram O Eterno a reagir, Ele reage espontaneamente, seja aprovando aos fiéis, seja punindo aos perversos. “Com o benigno te mostrarás benigno; com o homem sincero te mostrarás sincero; com o puro te mostrarás puro; com o perverso te mostrarás indomável.” Sal 18;25 e 26

Da perspectiva correta é mais que ridículo, chega a ser obsceno pensar que O Rei dos Reis seja manipulável pelos pífios arranjos humanos; sejam as “sementes de fé” onde incautos são ensinados a negociar com Deus como se Ele fosse um mercador de bênçãos; seja a idolatria das “orações no monte” dos que imaginam que fazendo isso aproximam-se mais do Santo; sejam ainda as penitências e votos vários dos que equiparam O Juiz dos Vivos e dos Mortos a um mero orixá que troca préstimos por “despachos”.

Que dizer das “orações fortes” que “decretam, determinam, ordenam isso e aquilo”?

Nosso amor a Deus, caso exista mesmo, necessariamente caminhará de mão dadas com um viver piedoso e consciência pura; e, ao próximo só demonstrará sua veracidade nas veredas de uma empatia solidária, um altruísmo atuante.

O ponto de partida não é nenhuma mandinga rasteira, tampouco um ritual mágico que nos abriria os portais do site sejaabenoado.com O início é uma posição humilde e reverente que a Palavra chama de temor. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Prov 1;7

Se, por um lado somos impotentes para provocar a reação Divina, a fé sadia tem “poder” de agradá-lo. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe...” Heb 11;6

Por fim, se o Santo aprovar nosso viver, não apenas nossas ações repercutirão no alto, como ainda nossas palavras serão registradas em memoriais eternos; “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; o Senhor atentou, ouviu; um memorial foi escrito diante Dele, para os que temeram o Senhor, os que se lembraram do Seu Nome. Eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve.” Mal 3;16 e 17

Indignos somos, de salvação e acesso ao Eterno; mas, pelos Méritos de Cristo, somos desafiados a ousar. “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, sua carne, tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é quem prometeu.” Heb 10;19 a 23

segunda-feira, 26 de março de 2018

"Deus não precisa dinheiro"

“... Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura não cercaste ele, sua casa, e tudo quanto tem? A obra das suas mãos abençoaste, o seu gado tem aumentado na terra.” Jó 1;9 e 10

A Fé por interesse foi a acusação do canhoto a Jó. Natural que quem desconhece o amor imagine algum outro tipo de recompensa das que conhece. Assim, o Capiroto, bem como seus representantes, os da “Teologia da Prosperidade” advogam como válida uma “fé inteligente” materialista, imediatista.

Sendo a fé “O firme fundamento das coisas que não se veem”, quem precisa ver, pouco importa o que seja, não passa de um idólatra; aliás, a própria avareza é definida como idolatria. O mesmo Jó, adiante, privado de todos os bens, filhos e saúde deu uma demonstração cabal da sua essência: “Ainda que me mate, Nele esperarei”; disse. A esfera da fé despreza circunstâncias; mesmo a vida terrena por amor Àquele em quem confia.

Gostamos de conforto laboramos por prosperar, todos nos inclinamos a isso. Oramos por saúde, portas de trabalho, e nos alegramos quando essas se abrem. Mas, essas benesses nos fazem gratos ao Criador, não, crentes. Os verdadeiros já creem mesmo privados disso. Não veem as posses como o sentido da vida, ou, a possibilidade de se jogarem na esbórnia como o Pródigo. Antes, mesmo ouvido do pai, “tudo o que tenho é seu”, como ouviu o irmão dele, sabem que as coisas são bens a serem zelados, bem geridos, não, dilapidados.

Quem anela riquezas para “curtir a vida” mesmo se dizendo cristão, suas escolhas mostram nuances do medo da morte, predicados ímpios; os que estão em Cristo não têm um período curto a aproveitar, antes, um patrimônio eterno para zelar.

Muitos usam erroneamente um texto sobre semeadura e ceifa para fazer parecer que sua pregação é bíblica: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, ele ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Enfatizam os pilantras que seria um escárnio semear e não colher. Escárnio seria plantar uma coisa e colher outra; ou seja, semear “na carne” segundo as cobiças naturais por riquezas terrenas e derivados prazeres, e ceifar no Espírito, bens eternos. Os que semeiam de olho nas coisas corruptíveis ceifarão corrupção. Os que se entregam ao Espírito, fiéis, com ou sem coisas, terão vida eterna, esse é o ensino. O que for além é perverso.

O Salvador enfatizou que O Pai sabe de nossas necessidades cotidianas, mas, que não devemos priorizá-las; antes, semear no Espírito: “Buscai em primeiro lugar O Reino de Deus e Sua Justiça, as demais coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Do outro lado temos os comunistas “cristãos” os da “Teologia da Libertação”, segundo os quais, o sentido pleno do Evangelho seria a promoção da “Justiça social”. Eis um termo ausente na Bíblia! Somos ensinados a repartir o pão sermos atenciosos com os pobres, mas, O Senhor trata com o indivíduo, não, com a massa. “Aquele que é de Deus ouve minhas Palavras”; “Cada um dará conta de si mesmo a Deus”.

Retribuir conforme as obras, não, furtar méritos de quem trabalha e dar a vagabundos porque reivindicam como suas as posses alheias. “O Reino de Deus e Sua Justiça”, não, os postulados ímpios dos comunas e suas noções invejosas de “justiça social”.

Sabem os que enxergam um palmo adiante que esses discursos bonitos não passam da ceva para atrair incautos à arapuca. Uma vez empoderados, como na Venezuela e Cuba, distribuem fome, opressão; facilidades só aos asseclas que os sustentam no poder. Como vimos no começo, o canhoto desconhece o amor que patrocinava a fé de Jó; também ignora a justiça, senão, teria permanecido no seu honroso lugar para o qual foi criado.

Circula por aí, o, “Deus não precisa dinheiro, dê uma cesta básica aos pobres, invés do dízimo”. Judas já fez esse discurso de “amor aos pobres” uma vez.

Deus não precisa, mas, para o Evangelho alcançar aqueles que Ele ama, certa estrutura que custa dinheiro é necessária. Há safados que manipulam por interesses vis, mas, isso não exclui os honestos.

O que faço do meu dinheiro é problema meu. Não careço conselhos ímpios. Uns amam o dinheiro nas igrejas; ou, são infiéis no dízimo, ou, plantam suas “sementes de fé” sonhando colher metais; outros amam fora, aconselhando fazer o que não fazem.

Perdem a salvação, pois, mantêm distância do Evangelho agarrados em moedas. Quem não conhece o amor acaba amando o alvo errado. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males...” I Tim 6;10

domingo, 18 de março de 2018

Contra os Pastores

“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” Ez 34;2

Triste inversão, quando, os que deveriam ser solução tornam-se problema. Um pastor deveria ser um protetor, guardião, da parte do Senhor. Entretanto, invés de garçons a servir ciosamente porções da Palavra do Senhor, aqueles se tornaram necessitados de ouvir, o que, O Santo ordenou mediante Ezequiel.

Sobre a gravidade de malograrmos uma consciência viva, Samuel Bolton dizia: “Se a consciência não for um freio ela será um chicote.” O que ele queria dizer: Que, se a voz da consciência não for bastante para nos inibir de pecar, a mesma voz será assaz forte para nos fazer sentir culpados depois. Isso reitero, onde há uma consciência viva.

Pois, aqueles a tinham cauterizada, uma vez que, seu egoísmo mercenário os fazia sentir proprietários das ovelhas, não, zeladores. “Comeis a gordura, vos vestis da lã; matais o cevado; mas, não apascentais as ovelhas.” V 3

Que deprimente quando ouvimos aos “Bispos, apóstolos, missionários ou pastores” mercadejando supostas bênçãos, vendendo bugigangas “ungidas” “sementes de fé” e os demais nomes que usam como verniz tênue que não consegue disfarçar sua cobiça rapace. Deprimente também a ressonância nos incautos estúpidos que caem nessas patranhas deslavadas, e, invés de Pérola de Grande Valor porfiam por reles bijuterias.

Um pastor vero é uma espécie de médico das almas, fonte de conhecimento espiritual de onde devem beber as sedentas ovelhas; “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a lei porque é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7 Entretanto, esses, por ser pastores de si mesmos, nunca lhes interessa saber sobre as debilidades dos rebanhos. “As fracas não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer, a perdida não buscastes; mas, dominais sobre elas com rigor e dureza.” V 4

Consequência inevitável da exploração invés de pastoreio é a alta rotatividade dos membros, uma vez que colhida toda lã que possuem, deixam de interessar aos “pastores”.

Não poucas saem machucadas das “igrejas”, se atiram nas ilusões assassinas do mundo, pensando que O Senhor as não quer, quando, foram os mercenários intrometidos que as feriram; ocultaram o fato alentador que O Senhor as ama e sofre por vê-las tristes, abandonadas. “Assim se espalharam, por não haver pastor; tornaram-se pasto para as feras do campo, porquanto se espalharam.” V 5

“Pastores” se exibem nas redes sociais com mesas fartas e um séquito de puxa-sacos endinheirados à volta; as ovelhas extraviadas, machucadas, seguem em vestes indecentes rumo aos enganos do mundo para ser devoradas por lobos. “As minhas ovelhas andaram desgarradas pelos montes, por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem, quem as buscasse.” V 6

Contudo, chega uma hora em que até a Santa Paciência de Deus acaba; Ele dá um pé na bunda desses patifes mercenários que desonram O Eterno, e mercadejam com o que lhes não pertence. “Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Vivo eu, diz o Senhor, que, porquanto minhas ovelhas foram entregues à rapina, e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não as procuraram; os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas; portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, não lhes servirão mais de pasto.” Vs 7 a 10

Abre teus ouvidos enquanto é tempo ó pastor mercenário!! Cuida do que foi entregue em tuas mãos, ou, em breve O Altíssimo tomará o cajado de ti e dará a outro que seja melhor que você. O Fato de Deus ser Longânime não significa omisso; uma hora chama Seus mordomos a darem conta de sua mordomia.

Esses infelizes têm cifrões nas retinas invés de amor no coração. Mesmo falando de Céu, eventualmente, seu “paraíso” tem cheiro de Terra. E um amor assim deslocado, no final será feitor de sofrimentos. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas, tu, ó homem de Deus, foge destas coisas...” I Tim 6;10 e 11