“Disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme sua
espécie; gado, répteis e feras, conforme a sua espécie; assim foi. Fez Deus as
feras da terra conforme sua espécie, gado, conforme sua espécie, e todo o
réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus, que era bom.” Gen 1;24 e 25
Contrário à tese evolucionista que apregoa mutações “ad infinitum”
das espécies, a Bíblia as apresenta como obra acabada, restritas ao determinismo
mecânico reprodutivo. Conforme, significa, análogo, semelhante, igual na
forma...
O conflito se estabelece pelos evolucionistas descrerem do relato,
e, nos acusarem de primitivismo mitológico, anticientífico, por acreditarmos na
Palavra como, ela é. Nós a temos como “Obra acabada”, igual à Criação. Para
eles, a “ciência” deve evoluir concomitante ao evoluir das criaturas (?) digo,
seres, pois, criaturas remeteria ao Criador, heresia aos seus científicos
olhos. Certo que a ciência veraz evolui no domínio da tecnologia, mas, no que
tange à vida, é incapaz de gerar uma folha de grama usando seus próprios meios,
apenas.
Dado ser um tanto irônico, encontramos raízes do evolucionismo na
Bíblia. Ela ensina que a proposta do “profeta” do Éden, foi a independência
cognitiva em lugar de crer na Revelação: “Vós sereis como Deus, sabendo o bem e
o mal”, disse. Assim, pretendem ser, todos que a renegam.
O saber, refém de uma vontade rebelde, torna-se inócuo, pois, não
possui força assaz persuasiva para fazer agir ao seu lume. Amiúde, ocorre como
em muitos casos nos quais desaconselhamos alguém quando se dispõe a uma
empresa temerária; invés de nos ouvir, revida: “Não quero nem saber!” O “quero”
no caso, não quero, o rebento da vontade precede ao conhecimento, e, o ignora,
ao sabor das conveniências.
Algo assim inquietava Paulo: “Porque eu sei que em mim, isto é, na
minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas, não
consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não
quero, faço. Ora, se faço o que não quero, já não faço eu, mas, o pecado que
habita em mim.” Rom 7;18 a 20
Interessante figura que personifica o pecado como intruso
habitante dentro de nós. Tiago falou da gênese: “Cada um é tentado, quando
atraído e engodado pela própria concupiscência. Depois, havendo a
concupiscência concebido, dá à luz o pecado; o pecado, sendo consumado, gera a
morte.” Tg 1;14 e 15
A grande “vantagem” evolucionista é que, palavras negativas como “pecado”
desaparecem. Apenas a seleção natural “pune” aos de má qualidade, no mais, bola
pra frente.
Entretanto, olhando o cenário planetário com honestidade, o que
vemos corrobora a evolução, ou, a Revelação? Digo, rumamos à decrepitude como vaticina
A Palavra, ou, a um patamar superior da espécie “sapiens”? A célere decadência
dos meios naturais tem dado azo ao surgimento de partidos ecologistas, temendo
que, evoluamos para a desertificação, o que minaria o potencial de vida no
planeta. Espécies são extintas velozmente; invés de deixarem a “seleção natural”
fazer seu trabalho, estão alarmados, engajados na preservação. Contraditório,
para quem se ufana de ter ciência.
A Bíblia anteviu esses dias: “Porque sabemos que toda a criação
geme e está juntamente com dores de parto até agora. Não só ela, mas, nós, que,
temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a
adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Rom 8;22 e 23 O corpo dos salvos
será redimido, banindo-se de vez o intruso aquele, que faz a vontade
inclinar-se contra Deus, o pecado. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade
contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom
8;7
Redimir equivale a pagar resgate pela libertação; Cristo fez. Regenerar,
gerar de novo como era originalmente, isso, O Espírito Santo Faz. Afinal, se
todos os seres criados tendem à reprodução conforme suas espécies, por que o
homem, imagem de Deus, feito para presidir a Criação, poderia degenerar,
reproduzir-se de qualquer modo?
A Parábola do Semeador ensina que a maioria das sementes se
perderia no plantio, assim, a humanidade. Imensa maioria avessa à disciplina, virtude,
obediência, Ao Criador. Mas, pelas poucas sementes que cairia em boa Terra,
suportaria a perda das demais, ensinou. Deus está condenado à liberdade, assim
como nós. Da nossa, não raro, fazemos prisões; Ele, da Sua, não pode evitar
dolorosas decepções.
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me
ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de
coração, a proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos;” A
porta está aberta desde que o Libertador bradou: Está consumado! Mas, a imensa
maioria morre de medo de ser livre...