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terça-feira, 23 de junho de 2020

Arrebol


“Os céus declaram a glória de Deus, o firmamento anuncia a obra das Suas Mãos. Um dia faz declaração a outro; uma noite mostra sabedoria a outra. Não há linguagem nem fala, mas onde não se ouve sua voz? Sua linha se estende por toda a terra, e suas palavras até ao fim do mundo.” Sal 19;1 a 4


Essa tardinha nos brindou com um arrebol que merecia ser fotografado, impresso e conservado numa moldura.

As nuvens encenavam uma espécie de cordilheira cinza-escuro, os raios do sol, por sua vez, plasmavam um incêndio na costa oeste dos “montes”, formando um quadro de rara beleza.

Alguém ilustrou que um homem/mulher de boa índole é mais ou menos assim. Como o sol inevitavelmente se põe com o advento da noite, todos, achamos nossos “ocasos” quando a morte visita.

E como aquele sai de cena atirando; digo, seus raios antes de se despedir ainda pincelam as nuvens com tinta laranja para deleite de quem pode ver, uma pessoa boa quando morre não morre totalmente; seus feitos, exemplos deixados, ainda pintam as nuvens na memória de quem conviveu consigo. Ou, além disso até.

Um bom exemplo, um feito virtuoso vence, mesmo ao tempo. De Abel e seu culto aceitável a Deus, cuja inveja de Caim lhe custou a vida, a Bíblia apresenta como algo capaz de falar até hoje; “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons; por ela, depois de morto, ainda fala.” Heb 11;4

No entanto, depois do Feito Majestoso do inocente Cordeiro de Deus em favor dos pecadores, nenhum sangue fala mais alto; (chegamos) a Jesus, Mediador de uma Nova Aliança, e ao Sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.” Heb 12;24

Que triste quando alguém vive tão mal, que, mesmo encontrando a morte ainda jovem, alguns que o conheceram dizem: Já foi tarde! Certamente não chegou a viver, embora tenha existido durante certo tempo.

Demócrito, um pensador da antiguidade dizia: “Viver mal, não refletida, sóbria e justamente, não é viver mal; mas, ir morrendo durante muito tempo.”

Então quando O Salvador chamou a quem lhe ouvia, da morte para a vida, além da salvação, óbvio, dádiva para ser recebida já, embora, ser desfrutada plenamente no porvir, trazia anexo uma mudança na qualidade de vida ainda aqui; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e ‘agora é’, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Vida eterna não tem a ver com duração da mesma, apenas, mas com a qualidade de vida, desde que, remida em Cristo.

Quando Paulo exortou a Timóteo, “Toma posse da vida eterna”, não o aconselhou a morrer, antes a viver conforme a Chamada, cuja transformação é necessária em quem recebe; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Embora a maioria se porte como se a vida fosse um convite para festa, onde devem se esbaldar, curtir, fazer e acontecer, a despeito do haja do outro lado, a coisa não é tão simples e inconsequente assim; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Quando O Criador recheou nosso crânios com cérebros fez isso tencionando que usássemos a massa cinzenta; nossas mentes cheias de maldades eram lousas todas rabiscadas de coisas indecentes; aos arrependidos o Salvador apaga e começa nova escrita segundo Deus; por isso, dos salvos Paulo diz que têm a Mente de Cristo.

Não que os cérebros possam algo autonomamente mas, em submissão ao Senhor, deixamos os raios do “Sol da justiça” pintar em nós o belo quadro de um caráter regenerado; de alguém que vivendo se torna sal e luz; e morrendo não morre tudo de uma vez, antes, ficam vivos todos os seus feitos segundo Deus; “... Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos; suas obras os seguem.” Apoc 14;13

Assim, se a salvação não é pelas obras, mas pelo Sangue de Cristo, os remidos, necessariamente farão obras de salvos. “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Assim como nuvens obscuras ganham beleza com os raios do sol, nós pecadores contumazes podemos ser santificados, se a Luz de Cristo incidir sobre nós.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

A Morte anda muito viva

Segundo o Ministério da saúde, no ano de 2016 morreram por homicídio 62.517 pessoas, no Brasil. Some-se acidentes de trânsito, mortes por enfermidade e causas naturais e beiraremos as 200 mil mortes por ano.

Por ser assim tão corriqueira a morte nem deveria nos assustar; mas, quando se pavoneia como agora assusta.

Tivemos há poucos dias a tragédia de Brumadinho, Minas Gerais com centenas de mortos; um incêndio no centro de treinamento do Flamengo; mais dez; agora a notícia que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto de um helicóptero morreram num acidente em São Paulo.

Três casos de exibicionismo da morte. No primeiro, se, a maioria atingida era de pessoas simples, trabalhadores anônimos, o incidente que as vitimou foi de repercussão global; no segundo caso, atletas de base e funcionários do clube de maior torcida no país; por fim, um jornalista de renome nacional.

É como se a morte de repente quisesse chamar a atenção de nós outros, reles mortais.

Para minha vergonha alheia deparei com postagens comemorando o acontecido em Brumadinho, pois, a cidade teria votado majoritariamente em Bolsonaro; falando nele, aliás, quando a cirurgia pela qual passou apresentou complicações, não poucos postaram também suas “orações” pedindo sua morte. Ontem deparei com um sujeito que não gosta do flamengo motejando em memes da morte dos garotos no incêndio; um negócio medonho que nossa pós-humanidade tem mostrado.

Não concordo com muitas opiniões defendidas pelo Boechat; não é porque ele morreu que vou fingir que era meu ídolo. Mas, minhas diferenças com ele eram no campo das ideias apenas; nada que me fizesse desejar-lhe mal. No entanto, também morreu junto com o piloto, infelizmente.

Normalmente as pessoas partilham uma frase motivacional que tem a morte como pano de fundo; “Viva cada dia como se fosse o último!” Encorajam.

Porém, o que significa esse viver intensamente? Entrevistado pela jornalista Leda Nagle o famigerado Jean Willis perguntado sobre o que faria se sua vida estivesse acabando, digo, se o mundo tivesse data marcada para acabar e fosse breve. “Pediria perdão a todos que feri; usaria todas as drogas ilícitas que não usei e treparia muito, com quem quisesse;” foi a resposta do bravo deputado.

Ora, se ia rolar no lixo qual uma porca na lama, nem vejo qual o sentido de pedir perdão às pessoas que feriu; drogado feriria de novo sem perceber; dando-se à promiscuidade desmedida também correria o risco de abrir novas feridas. Eis a ideia de alguns sobre “viver intensamente.”

Lembra um meme mui engraçado onde um caminhão de porcos vai ao matadouro em plena reta final um deles está cobrindo uma fêmea; aí a famosa frase aquela. Se, é para terminar como porcos, “vá bene!”

A vida não é uma corrida contra o tempo na qual devemos fruir ao máximo os prazeres, mesmo doentios, antes que acabe. Quando se fala em qualidade de vida geralmente o que se pretende dizer é: Vida confortável, apenas.
Não se considera devidamente predicados morais, espirituais, relacionais, estéticos como ingredientes a qualificar nossas vidas.

Demócrito um pensador pré-socrático dizia: “Viver mal, não refletida, justa e piedosamente, não é viver mal; é ir morrendo por muito tempo.”

Jesus contou de um abastado agricultor no auge de uma super-safra; farei novos celeiros, abarrotá-los-ei e direi à minha alma: Descansa e folga. Mas, O Senhor lhe falou: “Louco! Esta noite será pedida tua alma; e o que tens preparado para quem será?” Era seu último dia e ele não sabia. Achava que estava com tudo; não tinha nada nessa vida nem no porvir; miserável homem!

Todos nós estamos no mesmo barco. Digo, qualquer dia pode ser o nosso último e não sabemos.

Quer dizer que, os do, “viva a cada dia como se fosse o último” estão certos? Sim e não.

Considerar a possibilidade da morte nos esperar na próxima esquina é sábio; estar preparado espiritualmente para possível encontro com O Juiz dos vivos e dos mortos, mais ainda; agora, agir como se a vida fosse uma pocilga e sujar-se ao cubo em nome da intensidade é só estupidez usando o assento que deveria ser da prudência.

Segundo Salomão, ambientes fúnebres tendem a infundir algumas gotículas de prudência nos nossos corações; “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens; os vivos aplicam ao seu coração.” Ecl 7;2

Depois que se põe o sol inda ilumina por mais de uma hora a superfície terrestre; um homem que vive bem, depois de morto ainda vive no legado que o segue. Sejamos como Abel, do qual, dando “Deus testemunho dos seus dons... depois de morto, ainda fala.” Heb 11;4

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Defunto no comício



“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” ( Oscar Wilde )

Quando se fala em qualidade de vida, normalmente se atina aos recursos naturais, ambientais e estruturais para o desfrute da mesma, nada tendo a ver com a qualidade da vida que levam, eventuais inseridos nesse existenciário favorável.

Entretanto, os valores que abraçamos, exemplos que legamos, a forma como nos relacionamos, a intensidade com que aprendemos as lições cotidianas fazem a qualidade da vida em si; a diferença entre viver, uma inserção familiar e social proveitosa, edificante, exemplar, e, mero existir, ser e estar indolente, inconcluso, insignificante, deletério, vulgar...

Se, à vida atinam bons valores, antes de tudo, o valor da própria, deve ser tido num plano superior, pois, uma vez perdida, essa, as coisas acessórias, paixões, vaidades, sonhos, perdem o sentido.

Um lindo exemplo nos deram nossos irmãos colombianos, quando, da tragédia que vitimou à Chapecoense. Os mesmos que iriam ao estádio torcer contra foram no horário que deveria ser o jogo, aplaudir e patentear seu apoio aos enlutados. Mais, o Atlético Nacional abriu mão da disputa e pediu que o título fosse dado à equipe brasileira. Afinal, ao custo de tantas preciosas vidas, as demais coisas acabam irrelevantes. Eis, o valor da vida!

Pois bem, outro dia depreciei com todas as letras uma meia dúzia de existentes sem vida, imbecis engajados que aproveitaram a convalescença de Dona Marisa Letícia, para fazer seu protesto político. Uma vida estava em risco, cáspita! Não era a hora nem o lugar. Infelizmente, veio a falecer, dada a gravidade.

Como foi primeira-dama, natural que receba, seu velório, destaque na imprensa mundial, bem como, visita de muitas autoridades. Porém, o Presidente Temer foi achincalhado quando foi prestar sua solidariedade, bem como, veículos de comunicação, mormente a Rede Globo, foram enxotados aos gritos de “mídia golpista, assassinos”! O repórter César Menezes, que nada tem com isso, pagou o pato.

Que gente sem noção, sem princípios, sem valor, sem vergonha! Hora, a ida do Presidente era de se esperar, como seria se não fosse? Era seu papel. Da imprensa, idem. Mas, os esquerdistas prezam muito o valor da vida, melhor ficar longe.

Na verdade são tão canalhas que tiram proveito de tudo. Se um gay é assassinado presto acusam de homofobia, antes de saber o motivo; ou um negro, de racismo, da mesma forma. Qualquer morte lhes serve como insumo político, e, deve ser “capitalizada” pela causa. Num caso assim, então, o defunto é deles, a culpa dos outros, portanto, mantenham-se longe enquanto eles “choram”. Que choldra obscena!

Não estão, nem, jamais estiveram aí, para a vida. Tanto que seu programa de governo trazia legalização do aborto. Países comunistas, suas fontes inspiradoras matavam aos milhões quem se lhes opunha, de modo que, uma vida que pensa diferente é apenas um “problema” que a “matemática” do “paredón” resolve.

Nem mesmo Lula é tão vítima, ou, inocente assim, pois, todo país sabe que a traiu muito tempo tendo Rose Noronha como amante, e agora estaria com certa sindicalista, mas, isso era problema da Dona Marisa. Respeitemos sua morte.

Ora, ante a dor da morte, não existe cor clubística, bandeira partidária, nicho ideológico; essas coisas são de menor relevância.

Então, que no devido tempo Lula responda pelo que fez, mas, agora, que respeite-se a perda humana. Temer não é nenhuma maravilha, aliás, criou dois ministérios do nada apenas para dar foro privilegiado a seus comparsas, algo semelhante ao que Dilma fez nomeando Lula à Casa Civil. Farinha do mesmo saco, pão com o mesmo sabor, mas, é o Presidente por vias constitucionais, até o fim do ano, a falácia do golpe é vergonhosa.

Nós, que discordamos disso, criticamos, estamos de olho, mas, num ambiente de consternação, há prioridades diferentes que predileções políticas; um mínimo de escrúpulos, que tal?

Para a mentalidade esquerdista, tudo é coletivo, social, tolhendo sempre a responsabilidade do indivíduo. Tanto que, um bandido preso é uma vítima da sociedade, não um ser arbitrário que colhe frutos de más escolhas. Sempre há uma “elite branca” uma “mídia golpista” culpada de todos os males do mundo, eles são vítimas. Para Deus, isso de socializar e diluir a culpa não funciona; “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Antes de sermos sociedade somos indivíduos, e como tais, podemos pensar por nós, sem que mantras alheios nos encham de interesses camuflados de ideias. A dignidade individual não tem preço, e a indignidade alheia engajada só envergonha, invés de persuadir.

“Se você agir sempre com dignidade, talvez não consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos.” ( J. Kennedy )

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A morte da morte



Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.” Is 25; 8 

Nesse verso temos a morte num estágio intermediário entre causa e consequência. Digo, sendo ela derivada do pecado é geradora de lágrimas, opróbrio. Assim, quando o Eterno prometeu remover a morte e suas mazelas, certamente, tinha em mira a sua causa. Essa, sabemos, foi o pecado; “No dia em que pecares certamente morrerás.” Dissera o Criador ao primeiro homem. 

Tal qual a remoção de eventual sombra que nos atrapalhe demanda a remoção do corpo entre a luz e a superfície que a sustenta, a aniquilação da morte faz necessário destronar o pecado. 

E, Aquele que veio vencer a morte foi apresentado como, “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”  Pois, o pecado,  entregara um reino à morte. “...a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.” Rom 5; 14 

Na verdade, o argumento de Paulo parece inverter causa e consequência em dado momento; “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” V 12 Quando diz que a morte passou a todos e por isso todos pecaram fala  do pecado tendo passado a todos, trazendo seu salário junto, a morte.

Embora, para nós o erro assuma a pluralidade, o que incomoda ao Santo é singular. “Tira ‘o pecado’ do mundo.”  Sim,  a causa é impar, ainda que a produção seja múltipla. Na origem de tudo temos a pretensa autonomia do homem em relação ao Criador. Em Cristo voltamos à submissão e dependência do Santo; esse é o cerne da questão. 

Resolvido isso, mediante arrependimento e confissão, os pecados nossos de cada dia são consertados pelos mesmos meios, desde que, sejam eventuais, não voluntários, e roguemos o socorro do Salvador. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados; não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” I Jo 2; 1 e 2  

Não significa que Ele salvou todo o mundo; antes, que a eficácia de Seu sacrifício basta para todos, entretanto, só salvará quantos o receberem e obedecerem. A morte passou a todos; a vida regenerada será recebida por muitos. “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” Rom 5; 15 

Poucos veem com a necessária clareza o que está em jogo no convite de Cristo. Muitos pensam que se trata de adotar nova filosofia, quiçá, associar-se a determinado clube de lazer religioso.  É bem mais intenso, dramático, que essas coisas pueris. Não se trata de qualidade, ou, concepção de vida; antes, regeneração em face à morte. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida.” Jo 5; 24

Assim, a morte em questão não é o repouso do corpo em jazigo de pedra; antes, a prisão subserviente da alma num corpo de carne.

Alguns, plenos de justiça própria cogitam que sequer pecados têm. Em parte, estão certos. A Bíblia não apresenta o pecado como mero desvio que temos; antes, como um feitor que nos tem. “De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” Rom 7; 17 e 18 

Ainda que, no fundo, haja um anseio virtuoso, no domínio do corpo está o pecado escravizando a alma.  Dessa morte “viva” o novo nascimento em Cristo liberta. 

Nele, via auxílio do Espírito Santo, podemos querer e realizar o bem, que, em última análise é a Vontade de Deus. A faceta espiritual da morte é removida na conversão; a influência cabal, na ressurreição. “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” I Cor 15; 26

Os jazigos dos mortos em ampla maioria ostentam uma cruz; quem carregá-la em vida viverá para ver, a morte da morte.