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domingo, 14 de junho de 2020

Duas coisas que o vírus mostrou


“... Numa demanda não falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3

Diferente da “Democracia” onde a vontade majoritária deve imperar, ou a velha cantilena falsa, sobre “inclusão dos pobres” simplesmente o direito, o justo, deve ser a escolha daqueles que se alinham a Deus.

Ser rico não é necessariamente pecado, nem ser pobre é virtude; são contingências da vida; em ambas as situações, as pessoas íntegras devem continuar a sê-lo.

“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

“... já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, também ter abundância; em toda a maneira, e todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” Fp 4;11 a 13

Se, a fidelidade deve transitar incólume em circunstâncias opostas, no quesito posse de bens, não é de outra maneira no que tange à saúde. Se, numa relação horizontal os nubentes comprometem-se a ser fiéis “na saúde e na doença”, muito mais deveríamos em nosso relacionamento com Deus.

Em virtude do famigerado vírus que grassa, muitas coisas têm sido ditas sobre a fé.

Outro dia li: “Duas coisas esse vírus mostrou; a falência das igrejas que não curam nada e a mentira dos dízimos”.

Dois equívocos; igrejas sérias não defendem que elas curam, mas que Deus o faz, quando Ele quer; “Seja feita a Tua Vontade” é o ensino Bíblico. Quem ousar além disso, “determinando e ordenando” o que quer que seja, não pode constar no rol das igrejas sérias que ensinam, sobretudo, salvação mediante Cristo.

Quanto aos dízimos, esses são meios para a manutenção do trabalho, não um pacto em troca do qual Deus daria saúde. Onde a bíblia apresenta dízimos como remédios?

Nem mesmo Jesus em pessoa curou todos em Sua cidade pela incredulidade circunstante; recusou fazer sinais, pois Deus não pode honrar quem O desonra. “... Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. Não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” Mat 13;57 e 58

Antes da saúde física, pois, vem a espiritual mediante um relacionamento que honra a Deus.

Assim, esses que patenteiam suas diatribes à fé pelos estragos do vírus, por certo também protestam quando a saúde espiritual está em risco.

O que disseram quando um grupo LGBT bradava: “Jesus é Travesti!?” Como reagiram àqueles, numa parada gay profanando símbolos religiosos e fazendo obscenidades com os mesmos? Como criticaram ao “Especial de Natal” que insinuava promiscuidade de Maria e trazia Jesus como gay e maconheiro”; qual crítica que fizeram ao “Jesus” humilhado por Satanás na comissão de frente de uma escola de samba em São Paulo?

Então, invés dessa pestilência toda mostrar a falência da igreja, como vociferam o oportunistas desmemoriados, ao meu ver mostra misericórdia; pois, a maldade vivida e vivenciada é de um grau de blasfêmias e arrogância tais, que nos faz dignos de morte, não de reivindicar saúde.

Invés de “repreender” ao vírus e seus efeitos como fazem muitos “poderosos” da praça, fiz a oração da Habacuque. Sabendo que a Ira Divina ainda é branda e plena de sentido, como aquele orei; “... na ira lembra-te da misericórdia”, cap 3;2

O Senhor tem feito isso minimizando os efeitos do mal e alargando o tempo para que os errados de espírito reconsiderem e se arrependam.

Não significa que não haja múltiplos charlatães na praça prometendo curas e bênçãos várias em troca de dinheiro. Mas, esses têm sido denunciados desde sempre pelos que são bíblicos e não carecem o concurso de um vírus para deixar patente as mentiras, uma vez que a verdade é suficiente para isso.

Ademais, quando desafiado a fé, se o primeiro obstáculo apresentado por alguém é o dízimo, isso deixa evidente um amor ao dinheiro maior que desejo de salvação.

Paulo ensina: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;10
Aos meus olhos pois, duas coisas diferentes o vírus mostrou; baixeza moral de políticos que jogam com vidas por interesses mesquinhos, e obstinação do orgulho humano que, mesmo em meio ao juízo, invés de olhar para as próprias misérias ainda segue vendo apenas as alheias.

Como Jesus salvaria a esses que o matam de novo invés de se arrependerem?

domingo, 22 de abril de 2018

Ouro de Tolo

“Não te fatigues para enriqueceres; não apliques nisso a tua sabedoria. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como águia.” Prov 23;4 e 5

Dois pontos de vista antagônicos; a um, certas coisas, bens, parece ser riqueza; a outro soa como, nada. Infelizmente, muitos desavisados fazem má leitura dos meios acabam aquilatando-os como se fossem o fim.

Em suas horas de ginástica filosófica a imensa maioria diz preferir o ser, ao ter; entretanto, na hora da verdade, das escolhas escudadas pelos valores, as posses, os bens, enfim, o interesse imediato prevalece sobre os valores, antes, elogiados.

Certo é que os bens, circunstancialmente trazem conforto, e, até podem figurar nossa estrela no “Hall da fama” dos, erroneamente presumidos ricos. Entretanto, uma preciosidade de vigência eterna, como a vida, não pode ser apreciada à luz de um momento, como é nossa duração terrena, dada para que busquemos e reconciliemos com O Criador.

Sobre nossa relação com os bens efêmeros O Salvador ensinou: “Buscai primeiro O Reino de Deus e Sua Justiça; as demais coisas ( necessárias ) vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Quanto à riqueza perene, verdadeira, a Sabedoria dissera: “Aceitai a minha correção, não, a prata; o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela... Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado, os meus ganhos mais do que a prata escolhida. Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo. Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam e eu encha os seus tesouros.” Prov 8;10 e 11, e 19 a 21

Mineradores inexperientes se alegram sem nada diante do que parece precioso, mas, a uma análise especialista, se revela vulgar; de igual modo, incautos superestimam o poder de compra do dinheiro; quando carecem riquezas que lhe escapa do alcance descobrem tardiamente quão pobres são.

O progredir, prosperar é a nossa inclinação natural; contudo, como diz o ditado, não se pode vestir um santo e desnudar outro. Ou seja: Prosperar num aspecto e se fazer miserável em outro.

É belo o crescer de alguém, quando, fruto do trabalho honesto. Nenhum tijolo de sua casa tem nada a dizer contra sua honra. Porém, quando o mesmo deriva de falcatruas, malversações, corrupção, roubo, etc. aquele amontoado reluzente que, o tal, presume ser riqueza é apenas um rol de testemunhas que patenteará sua miséria no Eterno Tribunal.

A Bíblia jamais disse que o dinheiro é um mal; apenas, que “O amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males.” Vemos que o problema não está nas coisas, mas, na valoração que o homem faz delas. O Amor é o mais belo dos sentimentos, base de toda a Lei de Deus. Entretanto, deve ser direcionado, primeiro, ao Senhor, depois, ao semelhante.

O amor pelas posses, pelo comodismo é um subproduto do excesso de amor próprio; é como se, uma faculdade que nos foi legada de berço, a capacidade de amar, errasse o rumo, o alvo.

Às vezes, inda nessa vida, a verdadeira riqueza consegue um tiquinho de nossa atenção; “Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou e levantou contra ela grandes baluartes; e encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força...” Ecl 9;14 a 16

Aqui temos a prevalência da Sabedoria sobre o poder bélico, porém, sobre o dinheiro também prevalece; “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Ocorre-me uma frase de Drummond: “Muitos pensam que os cofres dos bancos escondem riquezas; tem apenas dinheiro lá.”

Por fim, se do ponto de vista meramente filosófico, o amor ao dinheiro é já enfermiço, o que dizer das “Igrejas” que, de posse de todas as diretrizes da Sabedoria, A Palavra de Deus, usam a mesma para promover a enfermidade onde deveriam estimular à saúde? Ou, da outra que, por simpatia ao comunismo, invés de pregar a reconciliação do homem com Deus mediante O Evangelho, ensina o esbulho das alheias posses, como se, o Reino de Deus fosse estabelecido inda aqui, e por meios injustos?

São os cegos guiando a outros cegos; o excesso de bagagem impedirá o embarque de muitos, pois, ocuparam-se prioritariamente disso, quando, deveriam ter se ocupado, sobretudo, de “comprar” a passagem.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Largados e pelados

“As vacas feias, magras de carne, comiam as sete vacas formosas à vista, gordas... as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes, cheias...” Gên 41; 4 e 7

Figuras distintas no sonho de Faraó, ambas, com o mesmo significado. Extrema carência nos dias maus, demandando alguma reserva dos tempos de fartura, para manutenção da vida. Óbvio que não seria possível sem os providenciais depósitos de mantimentos feitos por José. Mas, Deus, Onisciente, ao acenar com alimento para “vacas e espigas” mirradas, estava embutindo já, a provisão que traria mediante Seu servo.

Nem fartura, nem privação, vêm fortuitas, antes, ambas têm papel didático em nosso aperfeiçoamento espiritual. Por meio delas, O Eterno tenciona alargar nosso conhecimento, e, consequente preparo. “No dia da prosperidade goza do bem, mas, no dia da adversidade considera; porque também Deus fez este, em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

Se, à vida natural, o peso da fome sempre foi um “argumento” imbatível, pois, usando-a, Deus fez os irmãos de José migrarem de Canaã ao Egito, ajoelhando-se aos seus pés; sentindo-a, certo oficial desejou decapitar Eliseu, que supunha culpado por ela; ou, Elimeleque e Noemi deixaram Belém, peregrinaram em Moabe, etc.
No aspecto espiritual, é a fartura, que põe à prova os que se dizem servos de Deus.

Teria sido por isso, que homens da envergadura de Elias e João Batista viveram errantes pelo deserto, com vestes pífias, alimentação módica? Não sei, mas, que foi assim, isso sei.

Deus diversas vezes queixou-se contra Seu povo, por ter apostatado depois da fartura. “...comeram, se fartaram, engordaram e viveram em delícias, pela tua grande bondade.” Ne 9;25 “Engordando-se Jesurum, deu coices, deixou Deus que o fez, desprezou a Rocha da sua salvação.” Deut 32;15 “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, abundância de ociosidade...” Ez 16;49

Então, ao servo prudente convém, como José, em dias prósperos, fazer a devida reserva para eventuais dias maus, invés de esbaldar-se alheio, como se O Senhor não contasse. Falo de coisas espirituais, óbvio. “... guarda o depósito que te foi confiado...” I Tim 6;20 “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” II Tim 1;14 etc.

Quem tem função ministerial, deve ter em vista, mais, o bem alheio, que o pessoal; tem a chave da despensa para servir, não, servir-se. “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Cor 4;1 e 2

Vivemos num cenário totalmente adverso, de muitas privações, onde, sobreviver deveria ser a meta. Como certo programa da TV americana “Largados e Pelados”, onde, dois estranhos são soltos na natureza, nus, com apenas dois itens de sobrevivência, e, a missão de sobreviverem durante 21 dias, poucos terminam. Mas, cada gafanhoto, rato, cobra, que conseguem matar, é um achado, dada a precariedade de tudo.

Os renascidos em Cristo, também estão largados numa natureza adversa, cenário de parca alimentação, graças à apostasia moderna; a preservação da vida espiritual nesse cenário, é um grande desafio.

Temos, claro, pregadores da “Prosperidade”, que negam que devamos aceitar agruras, pois, não seria Vontade do Pai. Entretanto, tais negociantes de bênçãos que não possuem, são uma espécie de “Sonho do Faraó” invertido, onde, vacas gordas comem as magras, ou, as espigas cheias devoram as mirradas. Pois, prosperidade, riqueza, só se verifica para os proponentes da heresia; pior, às expensas de pessoas pobres, incautas, que laboram pela opulência dos canalhas.

Nós que tentamos sobreviver deveras, estamos largados; eles, marajás mercenários, pelados.

Temos, é certo, dias de fartura espiritual, onde, o ânimo floresce, nossa oração é doce, as portas se abrem; porém, desses dias devemos fazer nossa reserva para outros, que, não serão assim. Mas, em que consiste a reserva espiritual? É amplo. O conhecimento do Caráter de Deus, por exemplo, nos deveria dar firmeza: “...Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, firme-se sobre o seu Deus.” Is 50;10

A lembrança de Sua bondade, nos deveria acender esperança; “Disto me recordarei, por isso esperarei. As misericórdias do Senhor...” Lam 3;21 e 2 Saber que Deus é, como age, deveria nos dar segurança, mesmo, em cenário adverso. “...eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito...” II Tim 1;12

Os dias maus da apostasia estão a todo vapor; porém, vai piorar, vêm dias de perseguição. Quem foi ensinado que é seu direito ser rico, terá vazia a despensa onde deveria armazenar a ciência que é seu dever, ser santo. Vem fome ao Egito, preparem-se!

domingo, 22 de novembro de 2015

O que farta e o que falta

“Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim.” Os 13; 5 e 6

Olhando esse texto não fica difícil concluir que, a soberba é um pecado dos que estão fartos. No “deserto” nas provações, não raro, somos humildes e aceitamos a aproximação de qualquer ajuda, até de Deus. Por quê, “até” de Deus? Porque a relação com Ele é responsabilizadora, requer obediência, coisa que assusta à maioria de nós.

Se nos desse o que pedimos pela módica oferenda de um despacho nas esquinas, como fazem certas crenças, seria muito mais fácil. Entretanto, em Seu amor Paternal, O Eterno nos dá o que precisamos, não, o que pedimos.

Isso, de não estar mais no controle assusta à maioria dos que fogem da cruz. Ela equivale à negação do “Eu”, que conduz automaticamente à dependência de Deus, no deserto, ou, na fartura.

Ouso dizer que, no primeiro caso é mais fácil, que no segundo. Por quê? Porque nas privações o alvo é a sobrevivência, qualquer auxílio é bem-vindo com esse fito; na fartura tendemos a nos entediar das bênçãos que possuímos e rumar às aventuras; uma vez que a sobrevivência parece garantida, devaneamos com a sombra dos prazeres.

Foi o caso do Filho Pródigo que, cansado da monotonia abençoada da casa paterna decidiu por novas experiências. Claro que, em princípio, soa muito mais leve a boa vida comparada à sina de um mordomo responsável. Acontece que a boa mordomia preserva a fonte que garante o conforto para viver, enquanto a dissolução dos prazeres apenas a consome, como a peste dos gafanhotos sobre uma seara.

Uma vez dilapidados os bens, e faminto entre os porcos, “no deserto” teve enfim, um “insight” um lampejo de luz sobre a situação. Os empregados de seu pai eram mais felizes que ele.

Aquilo que lhe parecera um tédio, então, havia se tornado uma bênção demasiado alta, pois, cogitou ser apenas empregado, não, retornar à posição de onde saíra.

Não é sábio atrelar nossas vidas às circunstâncias, pois, essas mudam rapidamente. Se, as adversas podem conduzir ao Pai, como vimos, as de fartura podem nos inflar em orgulho e afastar Dele.

O ideal seria que fôssemos como Jó; fiel, tanto na fartura, quanto, na humilhação. Salomão apresenta-as, as variáveis circunstanciais como fontes de experiências derivadas de Deus. “No dia da prosperidade goza do bem, mas, no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7; 14

O Salvador abordou isso também, com outras palavras, disse: “Acautelai-vos da avareza, pois, a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui.” Afinal, se os servos de Deus dependem Dele, são ricos já, embora, ao Pai possa parecer oportuno discipliná-los em meio a certas adversidades visando crescimento em experiência, maturidade.

Mesmo o Senhor foi consagrado mediante as privações; vejamos: “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.” Heb 2; 10

Se nosso Mestre e Senhor foi “homem de dores” mesmo inocente, por que, nós, culpados, seríamos prósperos e intocáveis ante as adversidades? Sim, sei o que os da “Prosperidade” pregam; mas, derivo minhas conclusões da Palavra de Deus, não das comichões vis dos mercenários.

Os bens são meros meios; nem tocam na questão essencial, a vida. Num cemitério, por exemplo, vemos desde meras covas, aos mais requintados e decorados jazigos. Mas, o fato comum é que, tanto a pompa quanto a singeleza contêm um morto, o resto é vaidade de quem pode se dar a ela.

O mundo é, após a queda, um imenso cemitério com cadáveres adiados, cada um com o sepulcro que pode; chamamos de casas... Aos tais mortos, que podem ouvir, O Salvador prometeu ressuscitar se, eles quiserem. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que a ouvirem viverão.” Jo 5; 24 e 25

Talvez, a presunção de estarem vivos seja a “fartura” que tolhe a muitos de receberem a Vida mediante o Salvador. Ele foi categórico quanto a isso: “...Na verdade, na verdade te digo; aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 3