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terça-feira, 7 de julho de 2020

A Impotência da Verdade


“Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram foi posta por cabeça de esquina;” Mc 12;10

“... Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são...” I Cor 1;27 e 28

Será que O Eterno gosta de trabalhar só com “matéria-prima” ruim?

Bem, a exceção de Cristo, A Pedra Angular, rejeitada pelos edificadores, os demais são reciclados sim.

Todos estavam mortos em delitos e pecados; foram resgatados pelo Salvador, regenerados pelo Espírito Santo, O Edificador Celeste. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Contudo, embora pareça que O Santo faz uma obra excelsa com material ruim, isso é apenas uma ilusão no campo sensorial.

Devido à natureza da Obra, o que conta deveras nem é material, antes, espiritual.

“Material” vem de “máter” (mãe em Latim); tudo o que deriva da “terra máter” que tem natureza física é material.

Embora, coisas físicas sejam usadas, eventualmente, não passam de casulos onde nossas asas são desenvolvidas. “... temos esse tesouro em vasos de barro...” I Cor 4;7 (os da prosperidade pregam casulos vazios, a casca sem vida dentro)

Se, a conversão demanda novo nascimento, da água (Palavra) e do Espírito (Santo), então, não é com velharias carcomidas da natureza pecaminosa que O Senhor edifica. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Se, mesmo para reedificação do templo físico após o cativeiro dos judeus, malgrado, o envolvimento do empenho braçal e de material de construção, a força motora que garantiu o sucesso da empresa foi O Espírito de Deus, “... Não por força nem por violência, mas sim pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac 4;6 Qual seria a força edificadora dos tempos espirituais?
“... aquele que em vós começou a boa obra (O Espírito Santo) aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

Então, a rejeição da “Pedra Angular” Jesus Cristo, bem como, de todos que lhe são fiéis é algo perfeitamente “natural”, sendo Jesus quem É, Deus; e o mundo, o que a Bíblia diz; habitat da injustiça e mentira; motim contra o Criador, sob o principado de Satanás.

Quando Deus escolhe a um que o mundo rejeita, não significa que esse seja desprezível; antes, que o sistema despreza ao que Deus Preza; qualquer que abraçar aos Divinos valores e por eles pelejar será perseguido também.

Inevitável evocar a figura de nosso Presidente, Jair Bolsonaro. Por três décadas foi o “patinho feio” do Congresso. Incapaz de aprovar projetos pela aversão a conchavos e negociatas, motivo de zombarias discursando para um plenário vazio...

De repente, guardadas as gigantescas proporções entre O Messias e ele, outra vez, de uma pedra rejeitada Deus fez um Principal. O Patinho Feio virou cisne.

Ascendeu com um lema: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos.” Dizia mais: “Conhecereis a verdade e a verdade os libertará”. Pronto. Nem esperaram as eleições; tentaram “vencer” antes, alugando a um matador.

A maior súcia de mentirosos do planeta, o famigerado “Mecanismo” dominante no país há muito tempo, mediante negociatas e corrupção, não tendo ainda conseguido derrubar O Governo eleito, malgrado, várias tentativas, agora criaram o projeto contra as “Fake News” para, com pretexto de combater à mentira, calar vozes que realçam a verdade.

Constituição um escambau. Uma ditadura judicial imposta pelo STF que manda prender e cala a todos que apoiam ao Governo; valores como patriotismo, probidade, liberdade de expressão são criminalizados a torto e a direito, pelos mesmos que passaram toda a campanha eleitoral vociferando que Bolsonaro era ditador.

Não estou arrancando os cabelos nem cortando os pulsos, porque acredito sim, no “Deus acima de todos”.

Enquanto Ele permite essas coisas abjetas, ainda estamos navegando no modo “conhecereis a verdade”. Quando Ele disser, Basta!! A coisa ficará preta para os homens de preto.

A esquerda sempre vendeu que, ser de esquerda era ter consciência crítica, ser politizado. Os fatos mostram que é ser cúmplice de assassinos e corruptos.

Contudo, a lobotomia é tão invasiva que mesmo os fatos gritando, os idiotas úteis seguem defendendo mentirosos.

Outro dia brinquei com isso dizendo que, tanto vestiram asnos com pele de leões, que ainda hoje seguem sentindo-se os reis da selva comendo capim.

Ou seja, tanto venderam que defender a ideologia assassina era ser politizado que ainda a defendem contra quem os tenta libertar dos feitores. A verdade não consegue libertar que escolhe as grades da mentira.

sábado, 15 de setembro de 2018

A Culpa nas Escolhas

“... chamou Mispá, (Torre de Vigia) porquanto disse: Atente o Senhor entre mim e ti, quando nós estivermos apartados um do outro.” Gên 31;49

Jacó e Labão fazendo um pacto de não agressão tendo uma coluna de pedras como termo, Deus como testemunha.

Desde a perda da inocência, onde, a consciência, essa faísca Divina implantada em todas as criaturas foi maculada, seu testemunho já não basta; malgrado seja sempre consoante com a verdade, com os fatos. O homem caído refém das paixões passou a reger-se pelas conveniências da alma, não mais, diretrizes do espírito, que o pecado alienara.

A mera necessidade de um testemunho externo é já uma confissão implícita que o interno está avariado. Se, estivesse íntegro como foi originalmente, a comunhão com O Criador bastaria para o apreço natural pela verdade. Porém, depois de acreditar à mentira, a alma que fora sem manchas passou a ter pele de dálmata.

O homem que fora autônomo em relação às coisas exteriores e íntimo de Deus perdeu essa nobre condição; passou a depender de sinais externos, como estímulos à memória, uma vez que, certa Imagem e Semelhança, não mais regia suas escolhas.

Sabedor disso O Salvador usou um galo como acessório à memória de Pedro: “Antes que o galo cante, três vezes, me negarás”. Ao cantar o bicho, o “dia clareou” para o infeliz que, percebeu, enfim, o que fizera.

Nos dias de Moisés, O Eterno evocou como testemunhas contra o homem, coisas de peso: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que, te tenho proposto vida e morte, a bênção e maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua Voz e achegando-te a Ele; pois, Ele é a tua vida; o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, Isaque, e Jacó, que lhes havia de dar.” Deut 30;19 e 20

Noutra parte evocou frutos como testemunhas da semeadura; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará.” Gál 6 e 7

Assim sendo, o que a Terra se tornou em nossas mãos, da humanidade, digo, é o testemunho fiel das escolhas feitas. “A Terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido leis, mudado estatutos e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;4 a 6

Quando transgredimos ou mudamos A Lei de Deus fazemos escolhas; agindo assim escolhemos Satanás por Senhor, uma vez que, foi ele quem disse que podemos por nós mesmos escolher, decidir, valorar bem e mal.

Quantas vezes já ouvi pessoas alistando fome aqui, violência acolá, injustiça mais adiante, etc. e diante do desalentador quadro questionar: “Será que Deus existe? Se, existe, por que permite isso?” Como se, esses infortúnios todos fossem um testemunho contra O Altíssimo. Desgraçadamente a “culpa” sempre é Dele; não de quem mentiu, traiu e separou a criatura do Criador. Culpar a Deus pelas diabruras do Diabo também é uma escolha; uma ímpia escolha.

Temos, os cristãos renascidos, dupla natureza; carnal e espiritual; e, estamos longe da pureza almejada pelo Senhor, num cenário adverso cercados de pessoas más; daí, o testemunho exterior de Cristo em nós se faz necessário; Primeiro como selo de autenticidade da conversão; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Se, Cristo está em nós tem que ser visível; “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”.

Depois, como estímulo aos que nos cercam, para desafiá-los a se voltarem para Deus também; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Assim, se, para efeito de minha intimidade com Deus basta-me o testemunho da consciência vivificada, no aspecto horizontal, meu agir deve deixar patente que sou servo Dele. Dizer-me um, e, abraçar valores que O afrontam é como ficar nu diante da “Torre de Vigia”.

Se, a Terra como sistema não tem mais conserto e passará pelo Juízo, cada um em particular pode escapar disso arrependendo-se dos pecados cometidos e recebendo a Cristo como Salvador.

Aí, não mais uma coluna, mas, o esculpir Santo de “Pedras vivas” nos moldará. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

domingo, 8 de julho de 2018

Adoração; causa ou, consequência?

“Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois, aos retos convém o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai a Ele...” Sal 33;1 e 2

“... aos retos convém o louvor...” Desde o primeiro “culto” prestado na Terra, temos a “jurisprudência” do que é aceitável a Deus, e, o que não. Embora as igrejas da moda digam que quanto maior o “$acrifício” mais fé, portanto, maior aceitação, O Eterno interessa-se mais pela retidão do ofertante, que, pelo montante, ou, tipo da oferta.

Malgrado, já tenha lido muitos comentaristas Bíblicos dizendo que, Abel foi aceito por ter trazido um sacrifício de sangue; Caim, rejeitado, por ter trazido frutos da Terra, a Palavra de Deus não diz que esse foi o motivo da aceitação de um, e rejeição de outro, antes, diz: “... atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas, para Caim e para a sua oferta não atentou...” Gên 4;4 e 5

Antes de olhar para a oferenda o Senhor olha o coração do ofertante para identificar seus motivos. Os motivos de Caim, por certo, não eram os melhores dada a repreensão que ouviu: “Se, bem fizeres, não é certo que serás aceito?” v 7 Nada autoriza a inferir que, “fazer o bem” equivalesse a mudar o tipo de oferta.

Mediante Malaquias O Santo denunciou o culto hipócrita de gente indiferente, cujas ofertas, eram reflexos dessa indiferença e falta de temor; por rejeitar tais pessoas, disse O Senhor, que aborrecia seu culto também; “Quem há também entre vós que feche as portas por nada; não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão.” Mal 1;10

Com o coração adorador, despido de emulações, egoísmos, interesses vis, até as duas moedas da viúva pobre se fazem uma grande oferta; porém, quem abrigar inimizades, partidarismos, mágoas, ou, coisas afins, não importa o que traga para oferecer, não será aceito. “Portanto, se trouxeres tua oferta ao altar, e, te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta; vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; depois, vem e apresenta-a.” Mat 5;23 e 24

O culto aceitável sempre será consequência do relacionamento com Deus, não, a causa.

Entretanto, temos uma geração de “adoradores” cuja dita, se dá diante de grandes plateias, cantando letras ufanistas, a maioria das quais, não resiste a um escrutínio bíblico, como se, o canto comercial e egocêntrico fosse adoração que O Eterno deseja. A esses diria como nos dias de Amós: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas. Corra, porém, o juízo como águas, e, justiça como o ribeiro impetuoso.” Am 5;23 e 24

Com pretexto de “contextualizar” alcançar todos os públicos, têm emporcalhado as músicas produzindo verdadeiros lixos que até o bom gosto humano rejeitaria, mas, é “oferecido ao Senhor”. Se, a pessoa importa mais que a oferta, e é assim, também é certo que, um fiel que adora ao Senhor deveras, invés de plagiar porcarias, esforçar-se-á para produzir o melhor e agradar a Deus, como disse Davi certa vez: “...Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei holocausto que não me custe nada". I Crôn 21;24

De qualquer forma, a qualidade da oferta pode ser sublime, mas, se a vida do ofertante for desprezível, tudo estará perdido. “Por isso, quando estendeis vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; ainda que multipliqueis vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.” Is 1;15 e 16

Por isso, antes de sermos adoradores carecemos edificação pelo Espírito, pois, a única adoração aceitável ao Santo é “em espírito e verdade”, daí, “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Perd 2;5

Lembro de muitos pregadores que, por vício, acossavam suas plateias a fazer barulho, enquanto diziam que Deus falava por eles; cáspita! “... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois, não sabem que fazem mal.” Ecl 5;1

Se, estamos em falta, sempre estamos, o silêncio submisso que atenta para a Voz de Deus é a “adoração” que nos cabe. “Assente-se solitário, fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele. Ponha sua boca no pó; talvez ainda haja esperança.” Lam 3;28 e 29

Porém, se alguém se dispõe a cantar louvores, certifique-se que tem andado em retidão; assim, seu louvor não terá motivos colaterais, será aceito; pois, sua vida já O Louva.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Amor, esse mal entendido

“Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor...” Ef 3;17

Paulo disse que orava pelos efésios para que fossem fortalecidos para Cristo neles habitar. Por que precisamos disso para Cristo habitar em nós? Porque carecemos despejar todos os dias, certo habitante que insiste em querer para si um trono que é Dele. O eu. Esse tem suas raízes no egoísmo, na indiferença, no excesso de amor próprio, na sugestão do capeta; “vocês sabem o bem e o mal”. Então, enquanto o “negue a si mesmo” não for alcançado não teremos lugar para Cristo. Seremos usurpadores.

Paulo usou duas figuras distintas para propósito semelhante; “arraigados e fundados...” Raízes são a base de uma planta; fundação, de uma construção qualquer. A ideia é que somos algo vivo espiritualmente, porém, em construção. Ouçamos Pedro: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Na parábola dos dois fundamentos o homem prudente careceu cavar fundo para chegar à Rocha. O alvo do apóstolo era o amor; primeiro, fundados em amor, pra depois, “...compreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, altura, profundidade; conhecer o amor de Cristo...” VS 18 e 19

Normalmente as pessoas têm uma ideia simplista do amor; equacionam a mero sentimentalismo. Eu amo fulano, portanto desejo tudo de bom para ele. “Assim sim” como diria o Chaves. O Salvador resumiu toda a Lei em dois mandamentos: Amar a Deus sobre tudo e ao próximo como a si mesmo. Como podemos amar algo ou alguém sem conhecer?

Então, o “cavar fundo” no que tange ao nosso amor por Ele começa em desejarmos a Verdade, e, conhecer mais e mais a Fonte do amor; Deus.

O bendito do salmo primeiro, “Tem seu prazer na Lei do Senhor e na Sua Lei medita dia e noite.”

Porém, a maioria dos crentes, de preguiça de conhecer a Palavra assemelha-se a filhotes de águias no ninho esperando comida. O que ela caçar, rato, serpente, lagarto, estarão sôfregos de bico aberto esperando. Invés de receber o Pão do Céu direto do Senhor recebem cobras e lagartos de aves de rapina; são como outros que, “Foram destruídos por falta de conhecimento.”


A natureza ruma às paixões, mesmo que, essas conflitem com o querer Divino. Invés de buscarem à Verdade as pessoas buscam o cômodo, conveniente. Isso as faz “politicamente corretas”, espiritualmente insanas; presas em potencial do inimigo; seus embustes, e seu representante-mor, o anticristo; “esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” II Tess 2;9 e 10


Óbvio que conhecer a Deus não basta; precisamos obedecer. Isso nos levará fatalmente ao amor pelos nossos semelhantes. “Se não amamos nossos iguais aos quais vemos, como amaremos a Deus O qual não vemos”?

O amor Divino choca nosso intelecto, “excede todo entendimento”, pois, nossa ideia de amor é meio mercantil; uma espécie de troca; “amo a quem me ama, sou bom para quem é bom comigo, bateu levou, que Deus te dê em dobro o que me desejares”; etc.

“Deus prova Seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós sendo nós ainda pecadores”; noutras palavras, adversários.

Portanto, em nossa escavação precisamos remover também o entulho da vingança, inveja, indiferença, sentimento faccioso... “Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam; orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons; a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicano o mesmo? Se, saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;44 a 48

Entretanto, o fato de Deus nos amar não é licença para pecar; “Eu repreendo e castigo todos que amo;” diz O Senhor. Renega paternidade dos que se mostram avessos à disciplina: “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;7 e 8


As pessoas não encontram a Deus, pois, buscam coisas; mas, as que O busca encontram; e, de lambuja, o Pai amoroso nos dá todas as coisas que necessitamos.

sábado, 7 de outubro de 2017

Palavra e Edificação

“Agora meu filho... prospera; edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Crôn 22;11

Davi dando instruções a Salomão. Um exemplo de como as coisas são feitas pela Palavra. Deus diz quem e como; (Davi desejou O Santo não permitiu, pois, fora homem de guerra; derramara muito sangue.) ao escolhido cabe obedecer, cooperar, e, tudo é feito pela Palavra de Deus.

Assim, na Criação quando o Eterno dava as coordenadas aos anjos: Haja isso, aquilo; eles produziam, depois, O Arquiteto supervisionava: “Viu Deus que era bom”. A exceção foi o homem, que O Próprio Criador fez com Suas mãos. Falando a Jó da fundação da Terra apresentou um júbilo coletivo, fruto de trabalho em equipe; “Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam e todos os filhos de Deus jubilavam?” Jó 38;7

Quando deixa patente a eficácia da Sua Palavra o faz baseado em no poder dela, e na Sua Onisciência, que, conhece qual será a exata resposta de cada um; por isso, afirmou: “Assim como desce chuva e neve dos céus e para lá não tornam, mas, regam a terra; a fazem produzir e brotar; dar semente ao semeador e pão ao que come; assim será a minha palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, prosperará naquilo para que a enviei.” Is 55;10 e 11

Não quer dizer que muito da Palavra não se perca, como ilustrou Cristo, na Parábola do Semeador. Parte da semente (palavra) foi comida pelas aves dos céus; (furtada a influência por ação de maus espíritos) parte caiu sobre pedras;(os emotivos superficiais) outra, entre espinhos (os materialistas amantes das riquezas) finalmente, uma porção em boa terra; (os fiéis). Essa última cumpre o Propósito Amoroso do Pai, levando-lhe os frutos que deseja.

Apesar de poderosa em si, O Eterno condicionou a eficácia da Palavra a uma resposta nossa, dado que, nos fez arbitrários. “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas, a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que ouviram.” Heb 4;2

Portanto, sair por aí vociferando que A Palavra tem poder pode não ser bem assim; digo; quem não a pode obedecer, também não pode ver em sua vida a operação do poder que ela possui. “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” Ef 3;20

Muitos a usam como amuleto. Conheci uma pessoa que vivia um caso público de adultério, todos sabiam; entretanto, tinha ao lado da cabeceira uma Bíblia aberta no Salmo 91; aquilo de, “mil cairão ao teu lado; dez mil a tua direita, mas, tu não serás atingido”.

Estava ferida de morte espiritualmente; a Palavra é categórica: “Ficarão de fora... os adúlteros”, mas, a doidivanas sentia-se “protegida pela Palavra”. Ora, a Palavra é uma diretriz que demanda nossa cooperação; em si apenas revela a Vontade de Deus; nossa reação ativa sua eficácia, ou, não.

Ainda que o Senhor tencione as melhores coisas para nós, se, invés de cooperação, submissão, obediência, divisar rebeldia, O Eterno refaz Seus Planos, como foi no caso de Eli; “...Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, mas, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2;30

Davi preparara os materiais necessários quando disse: “Edifica a casa do Senhor como Ele disse de ti”. Agora, o “Filho de Davi” ensinou que Deus é Espírito; nós somos os templos que devem ser edificados para Sua habitação; legou todos os “materiais” (dons) e O Mestre de Obras, Espírito Santo.

Cumpre-nos sermos partícipes na edificação, para que O Poder Santificador da Palavra opere em nós. “Chegando-vos para ele, (Cristo) pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo...” I Ped 2;4 e 5

A Palavra não depende de nós para ser o que é; poderosa. Mas, nós dependemos dela para sermos o que O Eterno deseja; regenerados.

“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. Mais desejáveis são que o ouro, sim, que muito ouro fino; mais doces do que o mel, o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; em guardá-los há grande recompensa.” Sal 19;8, 10 e 11

O Senhor seja contigo; edifica a casa, como Ele espera de ti.