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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Tá tudo dominado

Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? Senão, o pecado jaz à porta; sobre ti será o seu desejo, mas, sobre ele deves dominar.” Gên 4;7

A ideia do domínio sobre algo sempre pareceu fascinante aos olhos humanos. Muitas guerras, tramoias, ardis, assassinatos, mentiras houve em busca dessa poção mágica sedutora, chamada, poder.

Num primeiro momento O Criador legou ao homem o domínio sobre a criação; “...dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Gên 1;28
Depois, como punição pela iniciativa autônoma que decidira comer do fruto proibido, e inda induzira seu marido ao mesmo erro, a mulher foi posta em submissão pelo Eterno; “... teu desejo será para teu marido, ele te dominará.” Cap 3;16

Adiante, quando encontramos Caim sorumbático pelo fato do sacrifício de Abel ter sido aceito, e o seu, não, vendo a inveja estampada no rosto dele, O Senhor desafiou-o a dominar o pecado. Eis um poder sem nenhum atrativo para a caída espécie humana! Como o pecado traz consigo o enganoso verniz do prazer, as pessoas sentem-se atraídas pelo seu brilho; se fazem servas, invés de querer dominá-lo.

Embora, no reino das palavras até ostentem coroas de livres é a própria servidão que cega-os incapacitando de ver corretamente como as coisas são. Pois, não são nossas palavras as aferidoras, mas, nossa submissão que determina nosso senhor: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis; ou, do pecado para morte, ou, da obediência para justiça?” Rom 6;16

Dominar sobre outros, embora pareça muito mais fácil, não é algo que um homem sábio buscaria; “Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Dominar sobre o pecado, embora soe como uma pessoa fora, no fundo, é o bom e velho domínio próprio.

Nesse caso, não nos cumpre mandar, antes, submeter-se Àquele que venceu; Jesus Cristo; a Ele e Sua Doutrina. “Mas. graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. Libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Rom 6;17 e 18

Sem Ele, Cristo, mesmo que tivesse alguém a intenção correta de atuar segundo a consciência, faltariam forças para isso, como disse o mesmo Paulo: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas, eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não aprovo; o que quero isso não faço, mas, o que aborreço faço.” Rom 7;14 e 15

Em Cristo, fortalecidos pelo Dom do Espírito Santo podemos pegar a sóbria espada das consequências e fazer picadinho das falácias do prazer que mascaram a morte.

Pois, a incumbência primeira dada a Caim, “domina sobre o pecado” não foi cumprida por ele, nem, por outro humano qualquer, exceto, Um: “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois, não era possível que fosse retido por ela;” Atos 2;24 “Porque o salário do pecado é a morte...” Rom 6;23 O Vencedor avisou: “... No mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo; Eu Venci o mundo.” Jo 16;33

Assim, a Graça Divina alternou uma situação insolúvel, de termos um monstro à porta ao qual deveríamos vencer sem poder, para outra onde encontrarmos batendo às portas dos nossos corações, O Herói Eterno, que venceu por nós e nos lega os louros da Sua Vitória, se, O recebermos e seguirmos submissos.

“Da morte ninguém escapa;” se diz alhures; tem sentido. No entanto, abrindo a porta para Cristo o domínio dessa fajuta que tanto assusta capitula ao Senhorio do Príncipe da Vida. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida.” Jo 5;24

O que os ímpios chamam de “curtir a vida” a rigor é uma roupagem mais aceitável com a qual revestem o medo da morte, coisa que não mais assusta quem recebeu Ao Salvador. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda vida sujeitos à servidão.” Heb 1;14 e 15

A escolha é simples; abrimo-nos a Cristo que perdoa e capacita a vencer o pecado, ou, demos asas a ele, que, enfeitando o voo inicial com prazer, nos fará pousar no penhasco da eterna perdição.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

O Caminho; os descaminhos

“Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me tuas veredas. Guia-me na tua verdade, ensina-me, pois, tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo dia.” Sal 25;4 e 5

No primeiro momento parece que Davi está apenas pedindo informação; “Faz-me saber os teus caminhos...” Porém, adiante, ele deseja a companhia do Senhor; “Guia-me...” Pois bem, a Água da Vida, tanto sacia uma sede, quanto, a outra. Digo, Jesus Cristo, tanto nos ensina Seus Caminhos, quanto, nos precede neles. Ele não diz: Vão por ali, antes, “vinde após mim...” ou, “minhas ovelhas ouvem minha voz e me seguem.”

Saber o que é certo é um patrimônio do intelecto; escolher praticar isso, uma prerrogativa da vontade. A mudança de mentalidade que cambia pensamentos mundanos pelos celestiais, implica mais que saber, requer, abdicar da minha vontade, para em seu lugar habitar a Divina, como ensinou Paulo: “não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, perfeita, Vontade de Deus.” Rom 12;2
Como todo mundo é rei no império das escolhas, a certa, não acontece, sem que, decidamos crucificar a carne, negando-a, mortificando-a, pois, sua índole perversa luta ferrenhamente contra o anelo Divino. “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas, os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz.” Rom 8;5 e 6

O Salvador apresentou o novo nascimento como, imprescindível, se, alguém tenciona trilhar os caminhos de Deus. Sem ele a pessoa não vê na dimensão espiritual, tampouco, pode fazer escolhas dessa estirpe. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;3 e 5

Tanto se fala no meio cristão em, poder; pois bem, recebendo a Cristo, e, apenas fazendo isso, somos capacitados a ver, andar nos caminhos espirituais. “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da carne, nem do homem, mas, de Deus.”Jo 1;12 e 13

Assim, se receber ao Senhor não pode ser obra da carne nem do sangue, o primeiro passo da conversão é já a negação da própria vontade; a persuasão do Espírito Santo, atuado junto à Palavra, convence e capacita o pecador à boa escolha.

No Velho Testamento Deus apresentara a Caim a “missão impossível”: “O pecado está na porta, domina-o”. Basta ver o curso da história de Israel, para constatar que isso nunca foi feito. Porém, após o Calvário vemos algo alentador pelo “olho mágico”: “Eis que estou à porta, e bato; se, alguém ouvir minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, com ele cearei, e ele comigo.” Apoc 3;20

Aquele intruso primeiro ainda está à porta, contudo, agora pode ser vencido se, escolhermos a Graça de Deus. Ele mesmo disse: “Eu Sou O Caminho...” Jo 14;6

Se, para ganharmos a vida natural demanda que matemos um leão por dia, como se diz, a preservação da vida espiritual requer que crucifiquemos um pecador por dia. Daí, “Tome cada dia sua cruz e siga-me.” É precisamente isso que faz a vida do renascido, mais difícil que a natural. Esgueira-se por um caminho estreito, e carrega o peso de uma cruz. Enquanto, “...larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição, muitos são os que entram por ela;” Mat 7;13

O que o Evangelho sadio traz, pois, é dual e categórico; não há múltipla escolha. Ou, uma vida fácil cujo final será a perdição, a morte espiritual; ou, outra, de renúncias, obediência, cujo “término” será o ingresso glorioso na vida eterna com Deus. Qualquer pregador que acenar com algo diverso disso, por agradável que pareça, é só um assassino fantasiado de guia. Seus conduzidos rumam à morte.

Portanto, sem essa que religião não se discute, todas são boas, está todo mundo certo, etc. uma ova! Quem ensina a Palavra por interesse material é ladrão, mercenário; quem ensina correto e não pratica é hipócrita; quem acrescenta algo ou perverte a interpretação é profano; quem cultua imagens é idólatra; O Senhor passou boa parte de Seu ministério discutindo com escribas, fariseus, saduceus sobre interpretação da Lei.

Claro que, onde a vontade natural prepondera ainda, cada um tende a defender como certos seus caminhos, suas escolhas, entretanto, sem O Caminho, Jesus Cristo, todos rumam à perdição. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12