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domingo, 17 de dezembro de 2017

O Lixão da Avenida Brasil

Já tinha visto jovens tirando selfies com os assassinos, Bruno, ex-goleiro, e Suzanne Von Richtoffen, que, participou do assassinato dos próprios pais; porém, a cereja da torta encontrei hoje: Uma promotora e uma juíza saindo “bem na foto” sorridentes “selfiando” ao lado de Fernandinho Beira mar.

Que falte aos adolescentes, noção do ridículo, escrúpulos morais, estéticos, éticos, é ruim; porém, compreensível; foram ensinados que o porco infanticida e covarde do Che Guevara era um herói libertário, ostentam sua foto; agora, em adultos, pior, ligados a área do direito, uma falta de noção, de vergonha assim, é patológica.

Passei da idade de me arrepiar por estar perto de alguém famoso; a maioria deles é bem pior que nós, no quesito, caráter, que para mim vale muito mais que fama ou qualquer outro viés, como, beleza, riqueza, carisma... Se, a “Mulher do Ano” é Anitta, a “Música do Ano” de Pablo Vittar, estou mais a fim é de dar uns tapas na caro do ano, para parar de fazer suas escolhas pelo ânus...

Entretanto, nos meus dias de adolescente quando tremia pela presença de alguém famoso, meus ídolos eram os que se destacavam nos esportes, artes, jornalismo, não, no crime. Que houve com Seu Brasil nos últimos tempos que seus filhos passaram a buscar referenciais no lixo?

Não me parece o caso de imoralidade estabelecida, antes, de total amoralidade. Qual a diferença? Imoral é qualquer postura que afronta os preceitos morais socialmente assentados, contrário à moral; amoralidade é a ausência desses preceitos, valores; não havendo referenciais nessa área, a fama essa puta que canoniza qualquer lixo passa a ocupar o lapso como se fosse em si mesma uma coisa boa. Desse modo, alguém famoso, seja um traficante, assassino, parricida, devasso, se torna aplaudido, admirado por encarnar em sua saga o ideal que os amorais seguidores querem ser quando “crescerem”.

Atualmente são os ladrões que devem ser defendidos desses brutamontes dos policiais tão violentos; professores devem ser agredidos, vilipendiados, para pararem de querem que seus pobres alunos estudem e aprendam algo útil; é uma violência psicológica forçar alguém ao que não deseja. Certa está a maioria dos políticos que roubam a não mais poder, depois fazem leis para se blindarem em Brasília, paraíso da corrupção; têm seus seguidores, defensores, admiradores, afinal, mesmo às expensas de nosso suado couro tornaram-se famosos.

O Geddel aquele dos 51 milhões, invés de explicar a origem do seu gordo “porquinho” queria que o Ministro Fachin revelasse o nome de quem o delatou. Sim, contra esses “crimes” estão prontos para lutar.

Tem gente destreinada pro raciocínio lógico que imagina que se possa fazer uma omelete sem ovos; acho que não. Esses, inda devaneiam com mudanças sistêmicas, partidárias, institucionais como se aí estivesse a origem do chorume que escoa a céu aberto. Não está.

Lembrei uma história do menino que recebeu a tarefa de montar um quebra cabeças cuja figura era o mapa do globo terrestre; desafiado conseguiu em pouco tempo. Alguém estranhou a rapidez e o conhecimento do mapa pelo garoto e perguntou-lhe como conseguira tão rápido. Do outro lado, disse, tem a figura de um homem; eu virei e montei do avesso. Moral da história: Conserte o homem e você consertará o mundo.

Nosso problema reside aí. A sociedade foi vertiginosamente desconstruída em sua moral, valores, bons costumes; nossa visão de bons governantes é a do que, “rouba, mas faz”; é corrupto, mas, “ajuda aos pobres”, “mesmo que roube não deve ser preso”; etc. Ora, quem malversa o Erário, seja do partido que for é um lesa-pátria, que, dana pobres e ricos.

Isso de querer políticos que sejam “bons” para mim, meus parentes, mesmo que afundem o país é já um fruto de geração egoísta, sem noção, sem vergonha. Se, em geral a matéria-prima é de péssima qualidade, há ainda algumas ilhotas de honestidade nesse mar de lama, gente que não se corrompeu e deve ser buscada para postos de comando. Pois, dessa geração de “universitários” zumbis que se despem e enfiam velas acesas no rabo em público, nada se pode esperar; a “luz” está na outra ponta, são os “politizados do ânus”.

Enfim, em nome de uma rebeldia sem alvo, de uma liberdade sem limites que acabou em libertinagem destruímos todas as cercas; eram para nossa proteção, mas, os gurus do “progressismo” ensinaram que era uma imposição burguesa. Agora estamos expostos ao Deus dará; cultivamos ervas daninhas e carecemos desesperadamente, cereais.

Nossos “troféus” se resumem a aparecer bem na foto com os maus; aplaudimos o sucesso dos lobos, mesmo que sua dieta nos inclua no cardápio, afinal, “A moral do lobo é comer ovelhas, como a moral da ovelha é comer grama.” Anatole France

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Os bêbados e a Arca de Noé

“Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.” Prov 23;35

O ébrio com sentidos entorpecidos estragando a função profilática da dor; a de servir como sinal de alerta para evitar dores futuras, quiçá, maiores.

De bom grado evitaríamos essa indigesta, se, pudéssemos; graças às nossas dores pretéritas que nos mostraram quanto ela é ruim.

No auge da Sua dor, O Salvador pregado na cruz recusou o vinagre oferecido que, poderia entorpecer um pouco, aliviando a sensação dolorosa. Isaías O descrevera como “Homem de Dores”; assim foi até o fim.

Definhamos dia a dia nisso que deveria ser nossa qualidade mais notória; a disposição para sofrer por amor a Cristo. “Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.” I Ped 2;19

Somos a “evolução” de uma Igreja que começou enfrentando martírios, apedrejamento, crucificação, leões, sem negar a fé; no entanto, a mera rejeição pelo mundo, o lapso de aplausos e bajulações, para muitos, já soa como uma pesada cruz. O que será que eles beberam?

Beberam de “doutrinas” escolhidas a dedo pelas suas próprias cobiças, invés da saneadora Doutrina de Cristo; Paulo advertiu que assim seria: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas, tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições...” II Tim 4;3 a 5

A ideia do apóstolo ao seu discípulo Timóteo é: Não seja o caso de, por estarem todos bêbados, você se embriagar também; ”tu, sê sóbrio...”

Vivemos a massificação imbecilizante e pujante nos meios de comunicação, a TV, sobretudo, empurra seu lixo goela abaixo de gente incapaz de o não digerir; ai nos vendem a devassa “mulher do ano” a insossa “música do ano” e demais estrumes do tipo, como se, suas comichões adoecidas tivessem que ser nossas também; ou, se, o chorume que escoa de seus monturos nos fosse aquilatado como água mineral; que gente sem noção!

Carecemos muito da sobriedade espiritual, não só para manutenção de nossas almas salvas, como, da produtividade de nossos ministérios. “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” I Tim 4;16

Esse cuidado implicava também a manutenção da digna postura, mesmo que, fossem necessários sofrimentos. “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo... Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também nos negará;” Cap 2;3 e 12 dissera ainda, Paulo.

O drama dos mensageiros probos do Senhor é lidar com uma geração de drogados espirituais, que de tanto consumirem facilidades falsas acenadas pelos mercenários da praça não conseguem mais atingir a devida contrição ao ouvirem uma mensagem sadia que aponta para a cruz como Único meio, e arrependimento como indispensável se, alguém pretende ser de Cristo. “feriram-me, mas, não doeu...” como o ébrio.

Esses pastores de si mesmos precisam números, não importa se, de bodes, ovelhas, ou, qualquer monstrengo que for. Seus “rebanhos” lembram a Arca de Noé, têm espaço para todos os tipos de animais. Digo, não importa quais sejam as paixões, os desejos de cada um, venha que Deus vai te dar isso, “realizar seus sonhos em Nome de Jesus.”

Alguns safados lançam mão da saga de José, como se, ele tivesse sonhado alto e Deus realizado. Ora, o infeliz sequer cogitava o sentido daquilo; Deus o fez soberanamente. Mas, somos desafiados a sonhar coisas grandes que O Pai as fará. Como desintoxicar tais viciados, com a pura Água da Vida” depois de tantos goles de “pura” assim?

Somos instados ao, “negue a si mesmo” “deixe os seus pensamentos e se converta”, “transformai-vos pela renovação da vossa mente”, onde entram no projeto os meus sonhos, por bem intencionados que possam ser?

Ironicamente no dia de Pentecostes, quando do derramar do Espírito Santo sobre a Igreja, os apóstolos e discípulos pareceram bêbados aos que estavam de fora; hoje, o gospelismo sem noção e o acariciar as mesmas comichões dos ímpios faz esses “crentes” parecerem “legais” aos ímpios. Afinal, conseguem alargar tanto à porta que qualquer um pode entrar.

Ninguém gosta de sofrer, de modo que, evadir-se à dor é nossa inclinação natural; entretanto, se for pra escapar de uma privação eventual em troca de outra eterna, a perdição, invés de fugir da dor, o ébrio acaba indo ao encontro. Tais fugitivos parecem espertos em princípio, mas, é no fim que se revela o sentido do caminho. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, no fim, são caminhos de morte”.