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sábado, 8 de dezembro de 2018

Quem precisa de guia?

“Porque este Deus É nosso Deus para sempre; Ele será nosso guia até à morte.” Sal 48;14

Onde precisamos de guia para nos movermos? Óbvio que, quando estamos em lugar desconhecido, em terra estranha. Nos meandros do nosso existenciário conhecemos bem os caminhos, não precisamos ajuda para encontrar esse, ou, aquele lugar.

O imaginário popular tem suas “certezas” no que tange à vida terrena, e, teorias, crenças sobre o porvir que são muito difusas, quando não, contraditórias.

A Palavra de Deus não lida com teorias, como se, Deus fosse um filósofo especulando o desconhecido. Ela nos foi dada como revelação plenamente confiável; veta incursões espontâneas onde, ela mesma silencia. “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém, as reveladas pertencem a nós e nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” Deut 29;29

Embora nos suponhamos conhecedores das vicissitudes da vida por aqui, e, faltos de luz maior no além, a Bíblia faz o contrário. Apresenta-nos como ineptos para andar sozinhos, carentes de um guia até a morte, não, depois dela. O império das sensações é muito enganoso, e, enquanto no corpo, por elas regido, tendemos a ser reféns do engano. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12

Quando O Salvador apresentou-se como “A Luz do Mundo” não usou hipérbole, um exagero para acentuar a ideia; antes, o mundo sem Ele (A Palavra) é coberto de trevas mesmo. “Lâmpada para meus pés é tua palavra; luz para meu caminho.” Sal 119;105

A rejeição à Luz que tem pautado o viver de muitos não deriva de algum lapso na Divina Revelação; antes, tem seu óbice nos paladares estragados pelo pecado que acostumaram derivar sensações boas de obras más.

Viciados nelas preferem perder a vida, a deixá-las e andar segundo O Bendito Guia. “... a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas que a luz porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque, são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Muito se especula sobre o “anjo da guarda” de cada um, contudo, uma coisa que passa despercebida é que a palavra anjo significa mensageiro, não, guarda-costas. Livramentos que tentam fazer chegar a nós são, sobretudo, mensagens, ensinos sobre Deus.

Há muitos anjos de carne e osso que Deus usa para nos guiar pelo caminho bom, entre os escuros dessa vida. “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é mensageiro (anjo) do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7

Agora, pois, dada a parcialidade do nosso conhecimento das coisas espirituais precisamos de guias; depois, seremos aperfeiçoados; “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas, então veremos face a face; agora conheço em parte, mas, então conhecerei como também sou conhecido.” I Cor 13;12

A luz espiritual sendo o que é, caminho para Deus, necessariamente aponta para a justiça; não há intelectos privilegiados que conheçam Deus; há almas privilegiadas que O obedecem e recebem mais luz mediante revelação; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos.” Prov 2;7 e 8

A revelação é absorvida paulatinamente, à medida que pautarmos nosso viver pela luz recebida; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Muitos espraiam suas filosofias de botecos; “aparências enganam”, mas, confrontados com a Revelação Segura preferem seguir à sombra do engano, a encetarem o enfrentamento de si mesmos requerido pelo Salvador; a cruz.

Anjos não fazem escolhas por nós; antes, Deus os envia a serviço dos que escolhem obedecer às diretrizes que Ele mesmo legou; “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Heb 1;14

Jamais cantam o refrão; “Diga aonde você vai que eu vou varrendo...” mostram ciscos que precisamos ver e nos dão a vassoura. Não confundamos guias com motoristas particulares; somos pecadores carentes de graça, não, senhores de nada. Não estamos com essa bola toda.

Enfim, por um lado o Amor de Deus disposto a nos guiar até à morte, no sentido da extensão do Cuidado; pelo outro, más inclinações e tentações do traíra nos querendo também guiar até à morte, no sentido de objetivo do caminho a tomar. Qual vai ser?

quinta-feira, 26 de março de 2015

Que dureza!

“Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios e comei carne. Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas, isto, lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz,  eu serei o vosso Deus,  vós sereis o meu povo;  andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem.” Jr 7; 21 a 23 

Eis uma coisa muito mal entendida pelo povo, quando da vigência do Velho Testamento. Uma triste necessidade humana como sinal externo de arrependimento foi tratada como sendo uma espécie de culto, algo cujo fito seria agradar a Deus. Nada poderia estar mais distante da verdade. 

Mediante Davi o Espírito Santo foi preciso: “Porque meu é todo animal da selva,  o gado sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes;  minhas são todas as feras do campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude. Comerei eu carne de touros? ou beberei sangue de bodes?” Sal 50; 10 a 13 

Então, os sacrifícios ofertados com pompa e circunstância, nada tinham de agradáveis a Deus; “ ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios e comei carne...”  Tal “culto” era mera forma rasteira de satisfazer anseios naturais. O anelo Divino era mais alto: “Daí ouvidos à minha voz. Andai em todo o caminho que Eu vos mandar...” 

Assim, os sacrifícios que amenizavam os descaminhos dos israelitas passaram a ser o centro de seu culto, em sua parca visão. 

Na verdade, a função sacerdotal era antes, profilática, que saneadora. Deveria ser um ensinador dos caminhos santos, invés de mero “açougueiro” a serviço de pecadores. “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2; 7 Assim, o povo daria ouvidos à voz de Deus, ouvindo ao sacerdote. 

Embora o Sacerdócio Eterno de Cristo, ensejado pelo Novo Testamento em Seu Sangue elimine a repetição de sacrifícios, a doença de querer apenas o perdão que conserta, não, o ensino que previne segue a mesma. 

Pior, certos cretinos encorajam a “sacrificar” para ser abençoado, como demonstração de fé. Aquilo que era uma triste necessidade no Velho Testamento é vertido na “essência” do Novo, como se, o Deus que rejeitara aquelas coisas, agora, as estivesse requerendo. 

A mensagem é diferente: “Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados... Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro para estabelecer o segundo.” Heb 10; 3, 4 e 9

Não se trata de uma adição, antes, mudança.

Mas, dirão, sabemos que somos justificados pelo sacrifício de Jesus; apenas estamos demonstrando nossa fé para sermos abençoados. Ora, a “fé” que quer algo em troca, assemelha-se à “fezinha” que os apostadores fazem quando jogam em loterias diversas. 

Fé em Jesus demanda compromisso, identificação. “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” Jo 14; 15 Uma vez mais: “Daí ouvidos à minha voz.” 

O Sacrifício que Deus aceita é apenas o De Cristo; quanto a nós, a identificação com Ele requer certa renúncia também; mas, não se trata de oferecer coisas para negociar, antes, uma vida para ser transformada segundo Ele. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12; 1 

Se, a razão, o entendimento são chamados à arena, então, se espera de nós que não deturpemos as coisas. Não basta alguém se dizer sacerdote de Deus, para que, automaticamente, tudo o que ensinar mereça crédito. Antes, além do testemunho coerente deve ter afinidade escriturística tal, que possa dizer com verdade como disse Paulo: “Por que eu recebi do Senhor o que também vos ensinei.” 

Vivemos dias difíceis; todos têm algo a dizer, poucos sabem ouvir. Contrariar eventual erro equivale a ofender; temos o direito de “curtir”; jamais ensinar. 

Pior; vemos um festival de baboseiras sem base bíblica desfilando com status de profecias, enquanto, a Voz de Deus, Sua Palavra é ignorada. 

O preceito do “Sacrifício vivo” nos faz agradáveis a Deus, embora, nem sempre compreendido pelos homens. Os falsos profetas, entretanto, oferecem facilidades mentirosas com as quais agradam ao homem, enquanto são odiados por Deus. 

Ainda que, os mesmos melindrosos “filosofem”: melhor prevenir que remediar, ouse alguém evocar a prevenção segundo Deus; presto será rejeitado, pois, a dureza de muitos corações segue irremediável...