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domingo, 27 de outubro de 2019

Seria o domingo a marca da besta?


“Seis dias farás teus trabalhos, mas ao sétimo dia descansarás; para que descanse teu boi, teu jumento; para que tome alento o filho da tua escrava e o estrangeiro.” Ex 23;12

O fim prático do Sábado; descanso de animais e servos entre os hebreus; e, deles próprios.

A palavra Shabbat que foi traduzida por sábado significa, literalmente, descanso. Daí que, o sábado foi criado por causa do homem, não o homem por causa do sábado. Traduzindo: O descanso foi criado por causa do homem, não homem por causa do descanso. O cuidado amoroso do Pai é a finalidade prática, não eventual capricho Divino.

Hoje nem tem tanta relevância assim, um dia semanal de descanso; a maioria descansa dois; mas, naquele contexto, onde eram escravos no Egito, sequer existia a ideia de semanas, trabalhava-se sob servidão contínua todos os dias, se pudessem laborar seis dias e repousar um seria um oásis num deserto de cansaço.

Contudo, além da finalidade prática tinha um componente espiritual; “Em tudo que vos tenho dito, guardai-vos; do nome de outros deuses não vos lembreis, nem se ouça da vossa boca.” V 13

O sinal distintivo entre O Senhor e os deuses das nações seria o sábado; “Também lhes dei meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica.” Ez 20;12

O não cumprimento espiritual desse sinal distintivo entre O Deus Vivo e os deuses de humana feitura estavam entrelaçados; “Porque rejeitaram meus juízos; não andaram nos meus estatutos, profanaram meus sábados; porque o seu coração andava após seus ídolos.” Ez 20;16

A Lei não tinha fito de salvar, mas de, mostrando a pecaminosidade de todos, agir como “aio para conduzir a Cristo”, O Salvador. (Gál 3;24) Tanto que, em dado momento Paulo chamou de “ministério da condenação”. II Cor 3;9

Estávamos presos até à “alforria” da fé em Cristo; “Antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.” Gál 3;23

Quando O Salvador afirmou que nada da lei seria omitido, não pretendia gerar seguidores da Lei; antes, deixar patente que ela é santa, justa e boa, para o propósito que foi estabelecida; nesse continua válida ainda. Se, não havendo lei não há transgressão, como puniria O Senhor aos desobedientes, sem um parâmetro?

Para os que se submetem a Cristo, porém, a justiça da Lei se cumpriu Nele; fomos “mortos” como a Lei determina; “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” Rom 6;3

Nele, nosso arrependimento e confissão nos “matam”, e Seu Perdão nos ressuscita para que, desde então, sejamos Seus; “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;4

A distinção entre O Deus Vivo e os ídolos não mais expressa-se na observância de um dia, antes, de novo modo de vida; “O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” Heb 7;12 O Senhor resumiu Lei e Profetas em dois mandamentos; amar a Deus e ao próximo; encerrou Seus ensinos ordenando que se guardasse o que Ele mandara; “Ensinando-os a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado...” Mat 28;20

Paulo ensinou que a Graça não é tão “graciosa” assim; é compromisso com a Lei de Cristo; “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;2

Portanto, embora seja lícito, quem o desejar, reservar o sábado para culto ao Senhor, isso é uma opção particular, não um sinete de aferição espiritual; “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Rom 14;4 “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, beber, ou por causa dos dias de festa, da lua nova ou dos sábados” Col 2;16

Erram os que superestimam ao sábado numa sociedade onde serviços essenciais não podem parar; nem seria factível sua observância por meio de todos. Erram ainda, os que enchem o mundo virtual com o famigerado “decreto dominical” que, segundo eles será a “Marca da Besta”.

O fim prático do descanso pode ser alcançado qualquer dia; o sinal espiritual é a regeneração que Cristo opera; “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

sábado, 9 de março de 2019

Sistematizados

Há pouco fui ao banco, pois, precisava fazer uns pagamentos. Porém, todos os terminais eletrônicos estavam sem serviço, e assim permaneceram por uns quarenta minutos, tempo em que esperei por atendimento. Como era só pagamento, um caixa exclusivo para esse fim, enfim, voltou a funcionar; os demais que pretendiam saques, ou outra coisas ficaram inda esperando quando saí.

Chegando em casa minha Internet estava off; ainda está enquanto escrevo; esses dois incidentes me fizeram pensar em, quão dependentes de sistemas que não controlamos, estamos.

Como seria se, de repente, por ocasião de alguma anomalia solar, por exemplo, toda a “nuvem” virtual se desfizesse; e, o terminal “Hard” que a sustenta implodisse também?

Provavelmente teríamos que reaprender a viver; para os mais novos, dependentes disso, seria quase uma questão de sobrevivência; seria uma geração “walking Dead” com existência zumbiforme, cujo “espírito” lhes teria sido roubado.

Todavia, vendo o outro lado, onde “tudo” funciona as inquietações deveriam ser inda maiores. Funciona para quê? O quê produz efetivamente? Estarão nossas vidas sendo facilitadas pela tecnologia ou, vampirizadas?

As redes sociais são em sua imensa maioria para inchaço dos egos, na ostentação das virtudes, saberes e aparências falsas; caiamos na estultice de não elogiar mesmo discordando e choverão meteoritos em nossas cabeças. Sabendo disso depois de muitas pedradas resolvi usar o capacete do silêncio. Quem não suporta a verdade não será alvo de cantos de ninar mentirosos, pelo menos, oriundos dos meus lábios.

Por discordâncias políticas com gente sem noção que defende ladrões, sofri duras ofensas a ponto de ter que excluir contatos que se revelaram piores do que eu pensava. Culpa minha; quem mandou pensar que as pessoas respeitavam fatos, lógica, e agiriam com honestidade intelectual enfrentando apenas ideias sem ofender pessoas?

À vera estamos todos prontos para sermos aplaudidos, embora meros autômatos; somos avessos ao ensino, ou, correção.

Pior que ser refém de sistemas é ser servo do próprio ego sem noção; partilhar a torto e a direito, ofensas genéricas só porque o sabor ferino do veneno excita ao ímpio paladar.

Assim, a mesma pessoa fala do amor de Deus que nos considera, os Seus Servos “Um Corpo”, mas, se calhar por um melindre qualquer mando-nos cuidar de nossas vidas e ficar a distancia. Da mesma fonte dois tipos de água.

A máquina destreina de como pensar racionalmente e nos oferece maldades, ironias, agressões para todos os gostos... Eventualmente, navalhas são enroladas em panos piedosos para que os “guerreiros” das aparências e das falácias se presumam melhores que são.

Estarei acima disso? Não. Corro risco de incorrer nesses mesmos erros. Porém, geralmente escrevo o que penso não, o que outro pensou; nem partilho para ofender apenas.


Quando escrevo à partir da Palavra de Deus as mesmas coisas que ensino servem para mim; estou sob o mesmo jugo dos que me leem.

Nos dias do Anticristo, que se aproximam, todos os Servos de Deus estarão “off” do sistema. “Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” Apoc 13;16 e 17

Nesse caso sim, será questão de sobrevivência literal. Sem a senha do Capeta estaremos fora. Presentemente somos desafiados a “não ser do mundo” nos valores, crenças, “modus operandi”. Então, não seremos mais, em nada.

Nossa cidadania terrena será castrada; teremos que optar entre perder a celeste para por um pouco inda usufruirmos a daqui, ou, levar nossa confiança em Cristo às últimas consequências, mesmo que essas sejam terminais.

Por isso é oportuno lembrar que devemos perseverar, “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;2 a 4

Pergunto-me: Como uma geração sem têmpera, vitimista, incapaz de pensar, pelejar por valores, não interesses, colocará sem reservas suas vidas nas mãos de Deus, que desconhece, dando uma banana ao sistema?

A batalha espiritual se dá nas mentes; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Mentes que “pensam” com um mouse, ou, touch screen, quando carecerem de neurônios, infelizmente, estarão off.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

A marca e os bestas

“Em todo o tempo sejam alvas tuas roupas e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.” Ecl 9;8

Oportunismo é inerente aos pecadores; presumem que a esperteza pode suprir lacunas onde se demanda obediência, santidade.

Tivemos “cristãos” eventuais nas datas redondas; primeiro e segundo milênios; muitos que creram nas datas marcadas por Adventistas e Testemunhas de Jeová que pegaram carona no afã; malograda a expectativa volveram às suas vidas pecaminosas.

Nesse viés, outros investigam o que seria a “Marca da Besta”, pois, matada a charada, talvez, muitos espertos escapariam “nos acréscimos”; será?

Não sei. Mas, temo que os “espertos” que olham para o desenrolar da história invés de olharem para a cruz erram o foco se, de fato desejam a salvação.

Independente de qual será a marca e como será implantada, há uma receita segura na Palavra de como evadir-se a ela.
“Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5

Então, mais que investigações de conspiratas globais urge aprendermos obediência À Palavra.

Claro que é próprio do homem prudente estar atento a tudo que acontece.

A polêmica atual é se a coisa seria o chip intra-dérmico ou não. Muitos pastores de renome debocham, dizem ser apenas o curso da ciência e avisam que muitos já usam em países mais avançados; os Adventistas dizem que virá o “Decreto Dominical” que marcará seus praticantes; outros ainda, que a coisa não é literal; mas, mera anuência aos “valores” do mundo amoral e apóstata governado pelo Anticristo; por fim os que dizem que a coisa se deu no pretérito; que João escreveu para seus coevos apenas e que, o tal, foi Nero.

Os mestres de hermenêutica ensinam que a interpretação mais confiável deriva do bom encaixe das peças; a que não faz contorcionismos, nem sobram parafusos ao montar seu motor.

Então olhemos um pouco essas posições; as cartas de João às sete igrejas de então têm nome e endereço; nenhum texto autoriza a dizer que todo escrito era para elas, apenas; Daniel e Habacuque, por exemplo, escreveram coisas para não serem entendidas em seu tempo. E João, depois de falar às igrejas da época recebeu nova ordem: “... Importa que profetizes outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis.” Apoc 10;11

Quanto a sábados ideia fixa de alguns A Palavra é categórica: “... ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados...” Col 2;16 “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Rom 14;5

Os que advogam que a marca é espiritual dizem que o inimigo é imitador, e como O “Selo de Deus” é O Espírito Santo nos Seus, igualmente, a marca da besta seria a submissão ao seu espírito. Parece lógico, só que não.

Havia duas árvores no Éden; da Vida e da Ciência. Aquela da comunhão com Deus era franca; essa, vetada num teste de submissão. Deus por Ser Onipresente basta viver em Seus servos; estarão “Selados”. O inimigo é mera criatura; precisará da muleta da ciência para poder controlar todos. A imitação que consegue é limitada como vimos nos truques dos magos de Faraó.

O texto bíblico ensina qual o objetivo da marca; controle total. Sem ela não se compra nem se vende, algo impossível sendo o domingo; impensável nos dias de Nero; impraticável sendo meramente espiritual, pois, como os centros comerciais identificariam espíritos? Entendimentos?

Peritos em grego dizem que o texto original ensina que a marca será “sobre” e não intra. Pois é; mas já está sendo desenvolvido um chip-tatuagem com uma película ultra-aderente que passaria a fazer parte da pessoa na qual fosse colocada. Isso resolveria o impasse e facilitaria para os que temem agulhas.

Argumentos de que muitos já estão usando e quase tudo é chipado atualmente; que é apenas o progresso da ciência não dizem absolutamente nada. Quando caçava de arapuca colocava muitos grãos de milho fora para atrair as presas à morte. Esses muitos chips que por aí estão inda não são “O Chip”. Apenas “grãos soltos” que pacificarão o caminho quando vier o mortal.

Impressiona-me, deveras, ver gente estudada, teólogos de formação num assunto tão sério como esse usando o deboche, a galhofa como argumento invés de porções bíblicas. Que vergonha alheia! Que decepção!

Se não conseguem tratar com a devida seriedade o epílogo do drama Divino-humano poderiam pelo menos, refugiarem-se numa dica do mais sábio dos homens: “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; o que cerra seus lábios é tido por entendido.” Prov 17;28

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O Outro Lado da Moeda

“Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; entregou-a a uns guardas; cada um lhe trazia pelo seu fruto mil peças de prata... as mil peças de prata são para ti, ó Salomão, e duzentas para os que guardam seu fruto.” Ct 8;11 e 12

Temos dois tipos de barganha aqui; o arrendamento da vinha por mil “reais”; e o salário dos que nela trabalhavam; 200.
Num caso o dinheiro comprava frutos; noutro, trabalho.

Pois bem, o dinheiro, esse fugitivo tão perseguido, muitas vezes não é devidamente entendido. Em si mesmo seria inerte; mas, nas funções que lhe atribuímos faz três coisas: Avalia, transforma e conserva, bens e serviços.

Mas, não compra coisas? Sim. Há pouco passou a “Kombi dos ovos vermelhos” oferecendo uma bandeja com 30 unidades por dez reais. Os que compraram transformaram dez reais em trinta ovos.

Suponhamos que alguém me pergunte quanto quero por dia para trabalhar e, eu diga: Cem reais. Estarei, com isso, avaliando um dia de labor, às custas do dinheiro. Sigamos; eu trabalho um dia e recebo o valor acordado; aqueles cem reais são mais que um reles papel; equivalem a um dia de vida, no qual, trabalhei cujo valor o tenho comigo, conservado. Assim, dinheiro não é uma coisa inócua como querem fazer parecer os corruptos e seus defensores.

Os milhões roubados trazem pedaços de vidas neles; um grande corrupto é assassino de muitos, não, um transgressor de menor monta.

A Bíblia nada tem contra o dinheiro, apenas, desaconselha o amor a ele, o apego exagerado, avareza; “Os que querem ser ricos caem em tentação, laço, e muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e transpassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;9 e 10

Contudo, há muitos mercenários fazendo contorcionismos teológicos tencionando fazer parecer que Deus é um comerciante querendo “lucrar” às nossas custas. Ele disse que não. “Se Eu tivesse fome, não te diria, pois, meu é o mundo e toda sua plenitude.” Sal 50;12

Porém, há dois componentes que O Santo aprecia quando somos fiéis; um, moral que honra ao Senhor reconhecendo-o como fonte dos meus ganhos; “Honra ao Senhor com os teus bens, com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros; transbordarão de vinho teus lagares.” Prov 3; 9 e 10 A bênção aqui é em contrapartida à honra, não, ao dinheiro em si.

Outro, emocional, que nos faz partícipes da Obra de Deus, à medida que nos alegramos em poder contribuir com ela, inda que seja com recursos módicos; “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” II Cor 9;7

Assim, do ponto-de-vista prático nossa fidelidade é necessária para manutenção e expansão da Obra; o “efeito colateral” espiritual honra e alegra ao Senhor que, nos abençoa, tanto mais, quanto, mais desprendidos formos. Nunca vi um avarento abençoado por Deus.

As relações comerciais começaram pelo escambo; a troca de bens; depois foram cunhadas moedas em ouro e prata, cujos valores eram proporcionais à quantidade de metal de cada moeda; por fim, o método fiduciário, como temos atualmente, onde, o governo imprime determinado valor numa cédula e garante que ela tenha o valor que traz impresso. Porém, o sistema vigente está com dias contados, dado o advento do chamado dinheiro virtual.

Deixarão de existir cédulas; serão apenas números num sistema global que teremos que confiar, mesmo desconfiando. Invés de transformar bens e serviços em algo físico, o dinheiro verterá nossas coisas em números, cujo controle será alheio.

Um cadastramento global, onde o Anticristo marcará todos; os que se recusarem serão alijados do sistema. “faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita, ou, nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão, aquele que tiver o sinal, o nome da besta, ou, o número do seu nome.” Apoc 13;16 e 17

Quem se apega demais ao dinheiro pegará na mão do capeta. Dinheiro é uma necessidade; um direito de quem, trabalhando faz por merecê-lo. Mas, não redime vidas. “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir seu irmão...” Sal 49;6 e 7

Aqueles que, invés de amontoar metais finitos ajuntam tesouros no Céu, quando bens terrenos lhes forem negados, as riquezas celestes mostrarão para quê servem...

“Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre.” Henry Ford

sábado, 17 de março de 2018

Os Dias Maus

“Quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido... Fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.” Luc 2;21 e 26

Dois textos que realçam a presciência Divina. O Nome do Senhor, posto, antes de ser concebido, e, revelado ao velho Simeão que não morreria sem ver o menino.

A Onisciência de Deus lhe faculta saber tudo; a Presciência saber antes. Por isso, Sua Palavra Profética, invés dos chutes dos “videntes” da praça é, antes de tudo, informação antecipada do que, inevitavelmente ocorrerá. Os adivinhos de plantão tão incensados pelos incautos atiram pra todo lado com “previsões” genéricas, imprecisas, facilmente acomodáveis como as platitudes dos políticos. Deus É Preciso, cirúrgico, inerrante.

Quando há ruídos decorrem sempre da ignorância humana, como há pouco se viu muitos “intérpretes” dando à atual crise na Síria uma roupagem Bíblica; nesse caso, o erro deriva dos precipitados e superficiais, não da Palavra, que, registra um fato já ocorrido e não menciona os incidentes atuais.

Fale-se, por exemplo, do Anticristo, ou, da Marca da Besta, e teremos um mosaico de interpretações contraditórias; candidatos ao “cargo,” vários, conforme as predileções de cada um. Ora, O Senhor que “Chama as coisas que não são como se já fossem” disse que os escolhidos não serão enganados na hora desses eventos. Para mim basta.

O risco de nossa inclinação exagerada a detetives é empreendermos esforços para saber quem, e negligenciarmos, como, devemos nos preparar para esse tempo. A coisa residindo apenas no intelecto, não tangendo o coração se faz inútil, ainda que, verdadeira.

Quando os sábios foram a Jerusalém e disseram que um Rei havia nascido, pois, viram a Sua Estrela, os mestres do templo disseram que o local previsto era Belém. Os peregrinos rumaram para lá; entretanto, os que “esperavam” O Messias não deram nenhum passo. Tinham informação correta e sentimento de indiferença. Seu intelecto privilegiado em nada ajudou no encontro com O Salvador; faltava-lhes coração.

O Eterno que sabe de tudo antes facultou que também soubéssemos o que nos convém, antecipadamente. “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus; não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme; farei toda a minha vontade.” Is 46;9 e 10

Seu Conselho e Vontade estão expressos em Sua Palavra, antes mesmo, que se cumpram. Ele jamais folgou com o pecado, antes, o deprecia acima de tudo. Entretanto, permite-o para que as medidas da impiedade se encham até o Juízo.

A derrocada moral que vivemos, a sensação que a humanidade apodreceu cem anos em dez é justo o que devemos esperar, infelizmente, pois, A Palavra nos informa que seria assim. “...nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas, negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” II Tim 3;1 a 5

Aí, quando vemos o “topa tudo por dinheiro” da política, e, muitas “igrejas”; quando diferenças se resolvem à bala, ou, “cidadãos” bradam pedindo o fim da polícia, quem conhece os vaticínios sente-se tristemente “em casa”.

Embora a polícia tenha lá suas “laranjas podres” ainda é um arrimo aos homens de bem; só deseja sua extinção quem se identifica com o mal, como a mesma Palavra versa: “Porque as autoridades não são terror para as boas obras, mas, para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem; terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois, não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar quem faz o mal.” Rom 13;3 e 4

Não entro no mérito da triste execução da vereadora Marieli Franco; há muito a ser esclarecido ainda. Mas, usar o incidente como plataforma político-ideológica como tem sido feito é de uma abjeção sem precedentes. Um desrespeito.

No mundo, a certeza que as ovelhas são governadas por lobos. Mas, em Cristo, têm elas, pastos verdejantes e águas tranquilas.


As coisas vão apodrecer ainda mais; não há conserto para a sociedade. A situação dela é como a das, então, julgadas e condenadas, Sodoma e Gomorra; a mensagem pertinente é a mesma que foi entregue a Ló; “Escapa por tua vida; não olhes para trás!”

domingo, 13 de novembro de 2016

A marca da heresia

“No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” Ef 1;13 e 4;30

Estudos adventistas sobre a “Marca da Besta” que estão na NET defendem que, a tal, é a observância do domingo. Seria uma contrafação do inimigo ao “Selo de Deus” que, segundo eles, é o sábado. Citam: “Ata o testemunho, sela a lei entre meus discípulos.” Is 8;16, ou: “Demais lhes dei também meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que sou o Senhor que os santifica.” Ez 20;12 etc. Baseados nisso concluem que o sábado é o selo de Deus.

A mudança sacrifical do Velho para o Novo testamento é pacífica, todos entendem. Saímos dos sacrifícios imperfeitos, tipos proféticos, para o Perfeito Cordeiro de Deus. Contudo, a transição da Lei para a Graça ainda segue sob um véu, para muitos.

Não significa, isso, que a graça seja sem lei. Antes, que sendo a Lei, espiritual, como ensinou Paulo, e na era da Graça sendo-nos, dado, O Espírito Santo, podemos transcender à superficialidade e chegar ao seu Espírito.

Os superficiais se contentavam em não matar; o Espírito da Lei tolhe, odiar; os superficiais ensinavam não adulterar, o Espírito requer, nem desejar; etc. Assim, a graça não é sem Lei, é sem legalismo. Quanto ao sábado, O Senhor disse que é lícito fazer o bem, nele. Mal, aliás, é ilícito todos os dias.

O selo de Deus, como mostram os dois versos iniciais, é O Espírito Santo. Paulo O contrapõe à Lei, como sendo, aquela, agente da morte, Esse, da vida. “O qual, também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas, do espírito; porque a letra mata, mas, o espírito vivifica.” II Cor 3;6

Invés de alianças, a Lei, “Aio para nos conduzir a Cristo” trazia espada, sua ameaça realçou, sobremodo, nossa carência do Salvador. Ele sela aos que creem, com Seu Bendito Espírito Santo, que, por Sua vez, “Sela a Lei” nos entendimentos dos discípulos, promessa dada a Jeremias, reiterada em Hebreus. “Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto. Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para tirar da terra do Egito; pois, não permaneceram naquele pacto, e, para eles não atentei, diz o Senhor. Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei minhas leis no seu entendimento, em seu coração escreverei; eu serei seu Deus, e eles serão meu povo; não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, de seus pecados não me lembrarei mais. Dizendo: Novo pacto, tornou antiquado o primeiro. O que se torna antiquado, envelhece, perto está de desaparecer.” Heb 8;8 a 13

Assim, os do Velho Pacto ainda têm dez mandamentos, os do Novo, pelo Espírito, condensam em dois, como ensinou O Mestre: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo teu coração, toda a tua alma, e todo teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Mat 22;37 a 40
Ou, abstraídos os alvos, podemos resumir mais: “O amor não faz mal ao próximo. De modo que, amor, é o cumprimento da lei.” Rom 13;10
Segundo sua hermenêutica, a passagem de Apocalipse onde os anjos são ordenados a deterem os quatro ventos até que sejam selados os servos de Deus, significa que não haverá calamidades naturais antes que os escolhidos guardem o sábado?? O Espírito Santo vem sendo dado desde o pentecostes, e, ventos tem feito estragos concomitantemente. Então, é provável que a interpretação seja outra.

A “Estatura de Cristo” que O Espírito Santo tenta nos dar, entre outras coisas, protege contra “ventos de doutrina”.

Paulo ensinou: “Pois, todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” Gál 3;10
“Mas, agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, não, na velhice da letra.” Rom 7;6