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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Deus me Representa

“O que anda com os sábios ficará sábio, mas, o companheiro dos tolos será destruído.” Prov 13;20

Sempre fomos advertidos quanto aos riscos das más companhias. A diferença entre caminhar com sábios ou, tolos temos expressa nas consequências; no primeiro caso, ficar sábio; no segundo, ser destruído.

O que nos levaria a desejar caminhar junto com alguém? Amós perguntou: “Porventura andarão dois juntos, se, não estiverem de acordo?” Am 3;3

Esse “estar de acordo” a ponto de convergirem caminhos se pode definir como, identificação. Os valores que alguém abraça seu modo de viver, de alguma forma me representam, e, por identificação desejo andar junto como esse alguém.

Claro que, não herdamos qualidades ou, defeitos meramente por estar perto de quem os possui; mas, ao nos identificarmos com os mesmos tendemos a imitá-los; essa “clonagem” gradativa engendrará em nós os mesmos valores, bons, ou, maus que apreciamos.

A Sabedoria no prisma espiritual nada tem a ver com intelectos robustos, antes, com escolhas espirituais que fazemos, às quais, Deus recompensa com Sua a dádiva preciosa. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento...” Prov 1;7 “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os ‘retos’...” 2;7 “A vereda ‘dos justos’ é como a luz da aurora, que, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” 4;18 etc.

Os “dois” em questão que não andariam junto sem estar de acordo eram O Senhor e Israel, no texto de Amós. No nosso contexto, o homem e Deus.

Sem estar de acordo com Ele, não andaremos pelos Seus Caminhos; para estar, carecemos abdicar de nossos conceitos; “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;8 Então, “não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

Antes de uma escolha positiva temos algumas negativas para andarmos com Deus num mundo que “jaz no maligno”. O Salmo primeiro chama bem aventurado o homem que, “... não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” V 1

Após recusar a essas três alternativas ele coloca seu x na alternativa “D”. “Antes, tem seu prazer na lei do Senhor; na sua lei medita de dia e de noite.” V 2

“Andar com os sábios”, nesse caso é espiritual, não, uma escolha imanente; ao meditarmos, pautarmos nosso viver pela Lei do Senhor, andamos com reis, sacerdotes, profetas, gente que nos precedeu no Senhor, e, por seus ensinos, ou, exemplo, desafiam-nos ao mesmo caminho.

Essa caminhada pode ser feita nas botinas da meditação espiritual que abre-nos o entendimento, e capacita a atuarmos segundo os valores do Eterno. “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque, os teus testemunhos são minha meditação. Entendo mais do que os antigos; porque guardo teus preceitos.” Sal 119;99 e 100

Embora muitos dos pregadores da atualidade acoroçoem incautos à busca das “demais coisas”, façam do dinheiro um fim, a Palavra sempre faz da vida, o alvo, não, nuances de conforto eventual enquanto se ruma à destruição, à morte. “Porque a sabedoria serve de sombra, como, de sombra serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Diverso das coisas materiais, as verdadeiras riquezas são modestas, “ostensivas” ao avesso, invés de exaltar na Terra seus hospedeiros; “A estultícia está posta em grandes alturas, mas, os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;6 e 7

Esses príncipes “peões” que, se assentam em lugares baixos, de bom grado desprezam aos aplausos da Terra em busca da aceitação do Céu.

A vida terrena segue “muito bem”, até que, uma enfermidade, uma morte acontece; então, os renegados que não tinham vez, passam a ter voz; “Encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada; as suas palavras não foram ouvidas.” Ecl 9;15 e 16

Assim como consertamos o telhado em dias de sol, não, durante a chuva, os prudentes buscam fazer o bom depósito quando tudo está bem; fazem de seu andar com os sábios um caminho natural; quando a força do braço achar seu termo, os que confiam no Senhor nem farão força; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança e estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33

sexta-feira, 2 de março de 2018

Com quem andas?

“O que anda com os sábios ficará sábio, mas, o companheiro dos tolos será destruído.” Prov 13;20

Dois tipos de companhia para a estrada da vida; sábios e tolos. Duas consequências atreladas às escolhas possíveis; sabedoria, ou, destruição.

Embora “sábios” seja plural a verdadeira sabedoria não é vulgar; que se ache por aí em qualquer esquina; sua antítese sim é bem numerosa; os tolos. As coisas ordinárias são mais encontráveis que as preciosas; normalmente é por sua incidência rara, que, seu valor se torna mais relevante. Como versa certo dito; vidro brilha ao sol; diamantes, em cofres.

Quando se referiu ao caminho dos salvos, O Senhor também colocou como mais difícil a sua saga, que a dos demais; “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14

Por sermos gregários tendemos preferir a companhia de vários, à de um só. Não que isso seja um erro em si; mas, é proverbial a supremacia da qualidade sobre a quantidade. Como, além de gregários somos influenciáveis acabamos haurindo características daqueles com os quais andamos.

A sabedoria é muito mais prática que um deleite intelectual de quem a possui; na verdade é uma ferramenta de trabalho pesado, como disse quem mais militou nela, Salomão; “Porque na muita sabedoria há muito enfado; o que aumenta em conhecimento aumenta em dor.” Ecl 1;18

Por isso seu produto é apresentado como algo pragmático, eficaz para preservação da vida, sobretudo; “A doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte.” Prov 13;14

A Palavra de Deus faz necessária distinção entre a Sabedoria segundo Deus, e, desse mundo, que, em última análise não passa de mera astúcia. “Falamos sabedoria entre os perfeitos; não, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo que se aniquilam; mas, falamos Sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.” I Cor 2;6 a 8

Requer submeter-se ao Senhor, invés de lhe fazer violência; não é aprendida em bancos universitários, livros filosóficos, nem destila dos conselhos de um guru qualquer; antes, é Dom de Deus. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; o conhecimento do Santo é entendimento.” Prov 9;10 “Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem conhecimento e discernimento.” Prov 2;6

Infelizmente, a maioria dos ensinos universitários tem produzido ateus; sendo a Doutrina do Senhor, tal qual é, fonte de vida, os “sábios” do mundo preferem o espaçoso e fácil caminho da destruição. O sujeito pode ser brilhante em Física, Química, Matemática, ou, outro campo afim, e, ainda assim ser um tolo nas questões espirituais.

Saber muito do que vale pouco facilmente é suplantado por outrem que sabe um pouco, do que vale muito; noutras palavras, um analfabeto que teme ao Senhor acerta com a vereda da vida, enquanto, um PHD ateu, malgrado todo verniz de seu cabedal termina na perdição.

Claro que a sabedoria demanda o exercício de quem a usufrui; não é uma tese de doutorado, antes, um modo de vida. “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato, suas obras, em mansidão de sabedoria.” Tg 3;13

Enfim, será nossa escala de valores que aprendemos desde cedo que nos instigará. Seja, a escolher a companhia dos sábios, seja, dos tolos. Tendemos a optar pelas coisas mais fáceis; entretanto, para obtermos bens preciosos precisamos esforço.

Os de espírito aventureiro fazem trilhas, rapel, escalada, caminhos difíceis, tendo a excitação, a adrenalina como prêmio; pois, a sabedoria também nos desafia em suas íngremes e acidentadas veredas, tendo a salvação como alvo; a eternidade como bônus.

Quem lograr sucesso “cravará a bandeira” no topo da escalada; O Santo Monte de Deus. “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos.” Prov 2;6 a 8

De qualquer forma, não basta andarmos com os sábios; boas companhias por si só não nos moldam, se, nossa índole for perversa; Judas teve a Melhor possível, nem por isso, se tornou sábio.

Para fruirmos as qualidades de quem convivemos carecemos admirá-las primeiro; seja nossa, pois, a oração de Moisés: “Ensina-nos a contar nossos dias, de tal maneira, que alcancemos corações sábios.” Sal 90;12