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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Os sem noção e os salvos

“Pois, reconsidera, converte-se de todas transgressões que cometeu; certamente viverá, não morrerá.” Ez 18;28

Recorrentes, textos de pretensiosa justiça humana, insinuando como falsa a salvação de alguém, cujo passado foi tenebroso, mas, arrependido voltou-se a Deus.

“Roubou, matou, adulterou etc. foi para a igreja está salvo; só porque eu... ( citam um de seus pecados favoritos) vou pro inferno?” Mais ou menos isso circula. Vamos a uma breve autópsia para ver a causa da morte.

Ninguém é salvo por ir à igreja. Infelizmente há muitos nela que jamais tiveram contato com O Salvador. Morar numa garagem não transforma ninguém em carro; igualmente, habituar-se à igreja não faz de ninguém um filho de Deus.

As pessoas não vão à igreja para ser salvas; mas, congregam-se nelas para adorar a Deus porque são salvas; lhes faz bem a comunhão dos santos. O encontro com a Salvação pode ser em qualquer lugar; inclusive, na igreja, pois, lá, a Palavra da Salvação é ensinada. Mas, não necessariamente lá.

O perdão Divino não é oferecido de acordo com certo número ou, qualidade de pecados que cometemos; Como se, alguns fossem perdoáveis, outros, não. Para Deus com muitos, ou poucos, “pecadões” ou, pecadinhos, estamos todos no mesmo barco. “Não há um justo sequer.” E “Aquele que não nascer de novo não pode ver O Reino dos Céus.” Sério assim.

Paulo, perseguidor da igreja embrionária, cúmplice do assassinato de Estevão sentia-se o “Príncipe” dos pecadores. Contudo, disse que sua chamada servia também para isso; por em relevo a longanimidade e misericórdia Divinas. “Esta é uma palavra fiel, digna de toda aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer Nele para a vida eterna.” I Tim 1;15 e 16

Um homem estava com as mãos sujas e foi instado a lavar-se para assentar-se à mesa com O Rei; outro estava todo sujo dos pés à cabeça; serviçais o palácio requereram dele um banho antes do banquete. Ciente de sua sujeira aceitou de bom grado; depois foi recebido na mesa Real para o manjar; mas, o de mãos sujas resistia às “imposições“ do Rei achando que, lavar ou não as mãos era problema seu; sentia-se suficientemente limpo. O Rei achou que banir ao tal rebelde de Sua Presença era direito Seu; e baniu.

O de muitos pecados, arrependido e contrito se assentará com O salvador, enquanto o petulante e arrogante cheio de justiça própria terá sua sorte com o mentor da arrogância e petulância, Satanás.

Deus nunca se preocupou com os “danos à auto-estima” que a Verdade poderia fazer; antes, coloca patentes as coisas como são; a estatura da justiça própria dos seres humanos não ajuda muito. “Todos nós somos como o imundo; as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha; nossas iniquidades, como um vento nos arrebatam.” Is 64;6

Os que desprezam às demandas de Cristo para salvação colocando suas próprias visões como alternativas precisam urgente aprender uma coisa: quem faz isso não apenas rejeita Deus; antes, se faz consorte dos ensinos do Diabo. Sim foi ele que disse que os humanos não precisavam levar tão a sério a Divina Vontade; poderiam decidir eles mesmos sobre bem e mal.

Ademais, como disse o Padre Paulo Ricardo; “Queres conhecer a situação espiritual de alguém? Observe contra o quê, o contra quem ele está lutando”. Quem se opõe veemente à Palavra de Deus e Seus servos faz isso por quê?

A Bíblia ensina nos Salmos que a língua do ímpio pode ser suave como manteiga, e, ainda assim, afiada como navalhas. Um salvo exercita antes de tudo os ouvidos, pois, o “negue a si mesmo”, condição indispensável à salvação o faz, ajudado pelo Espírito Santo e orientado pela Palavra de Deus, a lutar na trincheira certa fazendo ao arrogante e sem noção que o habita engolir a própria língua, para não atrapalhar os ouvidos quando O Salvador está falando.

Os três amigos de Jó torturaram ao infeliz, com suas venenosas línguas cheias de razão; quando, Deus resolveu intervir, o desprezado Jó teve que orar por eles para que fossem perdoados. Quem pertence ao Senhor, pois, não precisa provar nada; o próprio Senhor deixa isso patente quando oportuno.

Os atrevidos que muito batem com a língua nos dentes é porque ainda não bateram com os joelhos no chão. Todos terão que fazer isso um dia. Felizes os que fizerem em tempo, voluntariamente.

“... como Eu Vivo, diz o Senhor, que todo joelho se dobrará a mim...” Rom 14;11

domingo, 3 de março de 2019

A Dor do Próximo

“Os insensatos zombam do pecado, mas entre os retos há benevolência.” Prov 14;9

Sendo o pecado um feitor letal como é (o salário do pecado é a morte) por que as pessoas zombam dele, invés de temer seus caminhos? Bem, para ser preciso, quem zomba são os insensatos, segundo o texto.

Mesmo esses não zombariam da morte face a face, se, vissem-na; porém, como a longanimidade Divina lhes dá certo tempo antes do juízo usam contra si essa dádiva, invés de o fazerem para reencontrar o rumo para Deus. A morte camuflada de festa nas bebedeiras e orgias do carnaval tem um apelo infinitamente maior que, ambientes onde os Caminhos Divinos são ensinados.

Salomão sentenciou: “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11

Esse tempo que lhes parece sobejo e feito para que “curtam a vida” como dizem, não raro, é tolhido pelas consequências dos maus caminhos escolhidos; sem essa de fatalismo grego. As pessoas não morrem novas por que “chegou sua hora”, “estava escrito” ou, coisa assim. A imensa maioria das mortes é consequência de escolhas humanas, não da Vontade Divina.

Interferindo Deus retardaria a nossa morte, sobretudo, daqueles que ainda não se reconciliaram com Ele, invés de apressá-la.

Pois, o curso normal de uma vida terrena, normalmente, é o intento do Santo a cada um, para que nesse período, invés de “curtirmos” a morte, finalmente reencontremos Nele, a vida.

“De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Atos 17;26 e 27

Não sem motivo se lhes adjetiva de insensatos, pois; estando a morte mascarada, camuflada com vestes de alegria e prazer todos bailam despudoradamente com ela. Porém, se ela resolve fazer seu strip tease, desfilar nua, aí, até os loucos se revestem de uma “humanidade” hipócrita, cínica, eventual, como se, a morte literal canonizasse aos ímpios, ou, por falar mais baixo por um momento, até os insensatos se fizessem sábios.

Morreu o jornalista ateu num acidente; presto se apressaram a evidenciar seus méritos; alguns diziam que fez obras melhores que muitos crentes; não sei. Sei que há muitos vídeos onde blasfemava de Deus com palavras chulas. Quando alguém morre não fica santo; finda seu tempo para reencontrar-se com Deus, apenas.

Agora morreu um menino de sete anos que era neto da finada esposa do Lula. Uns, sem noção, humanidade, paspalhos ao extremo comemoraram isso como se fosse uma vitória política; para vergonha alheia das pessoas decentes que, não gostam dos feitos do preso famoso.

Outros se apressaram a postar mensagens de identificação com a “dor do próximo” como se, o famigerado corrupto de repente tivesse algum mérito porque teve uma perda assim na família. Ora, todos têm mais dia menos dia e isso não muda quem somos.

Infelizmente, invés de aprender algo com essas dolorosas visitas da morte, o tal faz sempre seus comícios e juras de inocência como se, a presença da dor, da morte fosse uma testemunha ao seu favor, não é.

Então, embora respeite a dor, sobretudo, dos pais enlutados, invés de uma cretina e oportuna solidariedade “para inglês ver” em horas assim, procuro ensinar o Caminho da Vida “full time” para que, quando a morte visitar alguém, tal esteja devidamente preparado para esse encontro.

Frasesinhas oportunas tipo: “Se a dor do próximo não te incomoda quem precisa de ajuda é você” qualquer um partilha como, também, escreve “meus pêsames” ou, “Parabéns,” conforme ordens do sistema que lhe domina. Isso não significa nada.

Num dia faz seu “mise en scène” humanista, solidário; e no dia seguinte sai de braços com o algoz da morte, o pecado; “Alá laóh oh oooh”... Insensatos e mortos, mas presumindo-se mais vivos que quem fica próximo de Deus.

Muitos levam seus rebentos ao carnaval infantil para, desde já ir inserindo-os no delicioso mundo da morte. A Bíblia preceitua que se ensine o caminho do dever, mas, esses o fazem no do prazer que disfarça o pecado; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Mais que a dor eventual do semelhante, me incomoda que ele passe alheio a Deus seu tempo de vida, ignorando os apelos da Sabedoria para Salvação; pois, no final sua dor será eterna, não eventual. E se essa dor não incomoda você, infelizmente estás muito mais morto do que pensas.

sábado, 31 de dezembro de 2016

O Tempo e a vontade

Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado.” (Provérbio chinês)

Interessante dito, pois, grosso modo parece contraditório; o sujeito gastaria mais tempo, para gastar menos tempo. Entretanto, a ideia central é que deve investir mais no preparo, quem deseja êxito em algo.

A Doutrina de Cristo, outra coisa não é, senão, que gastemos o tempo de nossa terrena peregrinação, “afiando o machado”, para que, após, tenhamos todo o tempo do mundo. “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.” Mc 8;35

Salomão, em temática semelhante acresceu a necessidade de esforço maior, a quem prepara menos sua “ferramenta”. “Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então, se deve redobrar a força; mas, a sabedoria é excelente para dirigir.” Ecl 10;10

Dentre as muitas coisas com as quais lidamos mal, uma das mais importantes é o tempo. Muitas vezes usamos a longanimidade Divina, Sua Santa Paciência, contra nós. Salomão, outra vez: “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11

Isto é, não consideramos a possibilidade do juízo sobre o mal, pois, quiçá, ao longo do tempo se possa remediar o erro, ou, seja esquecido. Ora, quando O Eterno perdoa, lança no “mar do esquecimento”, mas, pecados não confessados, mesmo velhos, inda são feridas vivas perante Ele, e, eventual Silêncio, não significa conivência. “Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas, eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

Temos certa fixação com datas “redondas” e na virada do milênio grande histeria tomou a humanidade; agora, no câmbio de ano, muitas queimas de fogos estão preparadas, de modo que, por alguns momentos, a crise profunda, inflação, desemprego, parecerão inexistir. Muitos enganam a si mesmos marcando como certas para o ano novo, coisas que deveriam ter feito há muito, e não fizeram; pelo hábito de procrastinar, não farão de novo.

Quantas vidas se perdem no trânsito, infelizmente, pois, muitos, saem em direção às suas festas com muita pressa, para “ganhar tempo.” Vimos há pouco a Corrida de São Silvestre em São Paulo, onde, o tempo foi usado como aferidor do desempenho dos atletas, o que, serve de figura para nossas vidas. A relevância não está em viver mais tempo, antes, em viver, de maneira tal, que qualquer que seja a duração de nossa vida, ela faça sentido, justifique-se, influencie, ilumine a quem nos contemplar na “maratona”. Ocorre-me uma frase de Demócrito: “Viver mal, não refletida, justa e piedosamente, disse, não é viver mal, mas, ir morrendo por muito tempo.”

Alguns se contradizem ao afirmar que creem em Deus e Sua Palavra, porém, quando morre alguém inesperadamente, “filosofam”: “Quando chega a hora de alguém morrer, não adianta, vai mesmo.” Ora, isso de ter uma hora marcada, um destino inelutável deriva do fatalismo grego, não, da Bíblia, que nos apresenta como arbitrários, consequentes.

Uma pessoa imprudente no trânsito não morre porque “chegou sua hora”, antes, porque chegou a colheita de sua semeadura, quiçá, “herdou” consequências de alheia culpa. Sabedor dessas variáveis, A Palavra de Deus nos exorta a tomarmos rumo num eterno presente, não deixando para um porvir que, nem sempre virá. “...Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” Heb 3;7 e 8

O Tempo de Deus para cada um de nós basicamente está em nossa expectativa de vida normal, livre de acidentes, violência, enfermidades graves, coisas que são consequências de escolhas, geralmente, não uma Divina imposição. Dentro desse tempo, O Santo insta conosco no desejo que voltemos à comunhão consigo mediante O Salvador. “De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós.” Atos 17;26 e 27

A rebeldia do egoísmo humano costuma mascarar a falta de vontade como se, falta de tempo. Muitos desses, quando constatarem, finalmente, a seriedade do que está em jogo, terão vontade, quando o tempo tiver passado, como nos dias de Jeremias: “Passou a sega, findou o verão, e não estamos salvos.” Jr 8;20

Dizemos que querer é poder, e, em certo sentido, é, mesmo; digo, não posso, nem irei, em busca do que não quero. “Conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” (François Rabelais)