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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Com que livro eu vou?

“Um rio de fogo manava de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” D 7;10

No ínterim de uma visão profética de Daniel sobre a sucessão dos poderes humanos, viu também uma cena do Juízo de Deus, e narrou, como vemos acima.
Interessante que não se consultou nenhuma comissão especial, de ética, não se pediu permissão ao Congresso, ou, Senado, para o referido julgamento, tampouco, foram requeridas testemunhas, quer de defesa, quer de acusação. “Assentou-se o juízo e abriram-se os livros”, simples, assim.

Lá, nada valerá a balela de se dizer que é perseguido, como fazem tantos biltres atuais; nem, há cargo algum que se possa oferecer em troca de apoio, pois, Quem Julga, de nada tem necessidade, exceto, fazer justiça.

Que livros são esses? Bem, a Bíblia fala de uma anotação minuciosa feita nos céus referindo aos salvos, diz: “Então aqueles que temem ao Senhor falam frequentemente um ao outro; o Senhor atenta e ouve; há um memorial escrito diante dele, para os que temem o Senhor, para os que se lembram do seu nome. Eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve.” Ml 3;16 e 17

Além do “Livro da Vida” que traz o rol dos servos de Jesus, temos outros livros onde se registra as obras dos ímpios, não, suas falas. “Vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo suas obras.” Apoc 20;12

Um aferidor comum, não há distinção de credos, posses, nacionalidade, classes sociais, fama, beleza, nada; todos miseravelmente nivelados sob a condição de “mortos”. A morte espiritual não equivale à não existência, antes, refere-se à alienação de Deus.

O “Diário Oficial”, pois, é extremamente fidedigno; julga-se segundo o que nele está registrado. Quando, sobre a Terra alguém quer jactar-se de transparência costuma dizer: “Minha vida é um livro aberto”; sabemos que, amiúde, não é bem assim. Tendemos, como o fruticultor, a escolher nossos melhores frutos para usar como amostra; entretanto, no juízo, mesmo tendo as mais nefastas coisas a esconder, quem quer que seja, sua vida será um livro aberto. Tão fiel, que, julgar segundo o livro, será julgar segundo a vida.

Então, “Como escaparemos nós”? Bem, Paulo ensina: “Porque, se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” I Cor 11;31 Quer dizer que devemos ter conhecimento jurídico para o auto julgamento. De certa forma, sim. Em que base será o Juízo? O Salvador ensinou: “Quem me rejeitar, não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa, o há de julgar no último dia.” Jo 12;48 Notemos então, que, o julgamento dos mortos atina aos que rejeitam a Jesus Cristo, e não recebem Suas Palavras.

Os que creem, obedecem, identificam-se com a cruz, já foram “julgados” condenados com Cristo. Ele venceu a morte, ressuscitou, e ressuscita aos que são Seus. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que a ouvirem, viverão.” Jo 5;24 e 25

Outra vez, os mortos que existem, e, ouvindo a Voz de Cristo são espiritualmente ressuscitados. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” Rom 6;3  Claro que isso demanda um novo modo de viver. “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;4

Em suma, nossa escolha, somente ela, definirá se figuraremos no Livro da Vida, ou, no dos mortos. Essas tramas humanas, tipo, direito de ficar calado, ou, mesmo, mentir em juízo, nada valerão ante O Juiz de Toda a Terra.


O tempo para o juízo é agora; digo, para julgarmos a nós mesmos. Se, não o fizermos, O Senhor fará, mas, aí será tarde demais, como disse o poeta Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando queriam, porque não quiseram, quando podiam.” Agora, ainda podemos virar a página, ou, mudar de livro, como exorta A Palavra: “...Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” Heb 3;7 e 8