“Diz (o ímpio) em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade.” Sal 10;6
Se, ao justo é aconselhada total dependência de Deus, que, em Cristo o justifica, (“Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7) O ímpio tem como tribunal de apelação psicológica ou, espiritual, seu próprio coração.
Isso lembra algo? Sim. Quando instava pela desobediência no Éden o inimigo disse que ela traria autonomia em relação a Deus; “vós decidireis o bem e o mal”. Portanto, quem se aliena do Eterno e decide por si mesmo, querendo ou não, segue à “Bíblia” do Capiroto.
Embora sistemas como ateísmo, humanismo e similares pareçam coisas estritamente humanas, não são. Não existe neutralidade; a coisa é dual, antagônica e excludente; ou, estamos com Deus, ou, contra Ele; caso da segunda opção, o canhoto será nosso “mentor” estejamos ou não, cientes, ou, de acordo.
Alguns pregadores invés de balizarem a fé na Palavra de Deus, evocam o coração como árbitro; “se sentires no coração creia, se aposse, determine, etc.” Ora, desde quando o coração é aferidor de medida espiritual? Dele disse Jeremias: “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17;9
O Salvador deplorando as frivolidades externas dos Fariseus acusou-as de mero verniz pra hipocrisia dos corações; disse: “... do coração procedem maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem.” Mat 15;19 e 20
Conversão não é redirecionar ímpios anseios, que os desejamos saciar noutras fontes, e, não conseguindo, tentaremos agora, em Deus. A mudança de coração deve ser tão radical como um transplante: “Dar-vos-ei um coração novo, porei dentro de vós um Espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra; vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós Meu Espírito; farei que andeis nos Meus estatutos, guardeis os Meus juízos e os observeis.” Ez 36;26 e 27
Se, o novo coração demanda o Espírito Santo, novos estatutos, juízos, a conclusão óbvia é que seremos capacitados por Deus a essa mudança, que, primeiro será de mentalidade, depois, de atitudes.
Isaías amplia a ideia: “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os Céus são mais altos que a Terra, são meus caminhos mais altos do que os vossos, e, meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;7 a 9
Invés de alinhamento com os mundanos padrões Deus requer dos Seus uma ruptura para que desfrutemos, enfim, Sua Vontade; isso é conversão. “Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;2
Na Parábola do Semeador o Senhor tomou a Palavra por semente, o coração humano por terra; disse que algumas sementes cairiam entre espinhos; depois interpretou ensinando que se trata dos cuidados do mundo, anelos por riquezas que sufocam à Palavra.
Desse modo, quando alguém se empenha de todo coração pela sua vontade, invés da de Deus, antes que, turbinar meios pra atingir seu fim, como pensa, apenas trai a si mesmo.
O senhor não disse que a semente entre espinhos não daria frutos, mas, que não daria com perfeição. Seu preceito foi: “Sede perfeitos como perfeito É Vosso Pai que está nos Céus.”
Nem todos os salvos serão iguais, há hierarquia nos Céus. Se alguém edifica sua vida sobre o Santo Fundamento, Cristo, mesmo que, ainda enferme por coisas da carne, mais que pelas do Céu, poderá ser salvo, mas, sem galardão; como ensina Paulo: “Se a obra de alguém se queimar sofrerá detrimento; mas, tal será salvo, todavia, como que, pelo fogo.” I Cor 3;15
Cantamos emocionados que veremos o “Rosto de Cristo”, contudo, isso não será para todos os salvos; só para os que se santificam. “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual, ninguém verá o Senhor.” Heb;12 14
Se, ansiamos pela graça inaudita de vermos a Face do Bendito Salvador, urge deixarmos a Palavra de Deus limpar nosso poluído coração; pois, ensina-nos Habacuque que Deus É “Tão puro de olhos que não pode contemplar o mal.” Então, “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.” Mat 5;8
Caso alguém tenha esquecido, Jesus Cristo É Deus visível.
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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sábado, 4 de novembro de 2017
sábado, 24 de dezembro de 2016
O Senhor do Natal
“Toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. Entrando ele no barco, voltou.” Luc 8;37
O temor do Senhor é preceito bíblico, mas, o que pede que Ele se afaste é medo, apenas. Se, Jesus menino é bem vindo em todas as casas, como indica a comemoração generalizada do Natal, parece que, Cristo homem, O Senhor, não é tão bem vindo, assim.
Existe duas formas distintas de dar; uma, tendo minhas conveniências como alvo, a egoísta; outra, que tem as necessidades alheias como motor, a amorosa, altruísta. O Senhor jamais priorizou quantidade, antes, qualidade da doação, do sentimento que a moveu; deixou isso patente, quando afirmou que uma viúva pobre, que dera duas moedas, dera mais, que os ricaços que despejavam suas sobras.
Por isso, disse que seus opositores deveriam aprender o real significado do “Misericórdia quero, não, sacrifício.” Na misericórdia, busco o bem alheio; no sacrifício, recompensa própria. Assim, dar tudo que tenho, mesmo que sejam duas moedas, pode ser mais que centenas de moedas, se, o fim da primeira ação foi ajudar quem precisa, da segunda, ostentar a própria “bondade”.
Deus sempre foi cioso de tempos, datas, no que tange à Sua Obra, tanto que, O Messias só veio, “cumprida a plenitude do tempo” como ensinou Paulo. Vejamos um exemplo mais: “...todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.” Mat 1;17
Assim, se, O Santo quisesse que comemorássemos o Natal, teria deixado registrada sua data precisa, que, certamente, não é dezembro, pois, nesse tempo, cai pesadas nevascas em Israel, auge do inverno, o que faz impossível a presença de pastores no Campo, e, duro a uma grávida, a peregrinação de Nazaré a Belém, como se deu, então.
Sua morte ordenou que fosse rememorada, “fazei isso, em memória de mim.” Deus É Eterno, e, a vida que propõe aos Seus, igualmente; desse modo, pouco contam efemérides, numa dimensão que, de certa forma, o tempo não passa.
O problema que faz infinitamente mais fácil comemorarmos o Natal, que a morte, é que, naquele caso, basta enchermos nossos átrios de luzinhas pisca-pisca, alguns penduricalhos numa árvore, ao som do mantra: “Feliz natal”!
No caso da morte Dele, convém, a quem rememora, uma identificação, e nova vida: “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4
O batismo na morte Dele é figura da renúncia que espera dos Seus, em prol da Divina Vontade, que, A Palavra chama de cruz; dado esse passo, pós arrependimento, lega Seu Bendito Espírito Santo, evento que chamou, “Novo Nascimento”, sem o qual, disse, ninguém pode entrar, sequer, ver, O Reino de Deus.
Se, o juízo começa por nós, como disse mediante Ezequiel, e reiterou por Pedro, os que celebram Sua morte, na Santa Ceia, são exortados a um autojulgamento segundo a “mente de Cristo”, Sua Palavra: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, assim, coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos, doentes, e muitos que dormem. Porque, se julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” I Cor 11;28 a 32
Discernir o Corpo de Cristo, não tem a ver com o pão que comemos, como ensinam alguns; antes, O Corpo de Cristo é a igreja, da qual, somos células, então, ao participar do Santo Ritual, encenamos ser, “um dos tais”; sejamos e participemos, senão, melhor evitar, pois, profanaria ao Santo.
João Batista, o “amigo do Noivo” disse: “Convém que Ele cresça, e eu, diminua.” “Papai Noel”, o fantoche espetaculoso cresce tanto, que atrai todos os holofotes para si, e ofusca ao Senhor.
Se, por um lado somos todos iguais, em direitos, dignidade, todos somos alvos do Amor Divino, nossas ações no que tange a Ele, nos diferenciam. Se, posso e devo abençoar a todos, Ele, “reserva a verdadeira sabedoria para os retos...” Prov 2;7
E enquanto o mundo envia seu “Feliz Natal” a toda sorte de corruptos, ladrões, promíscuos, adúlteros, etc. O Senhor do Natal é mais seletivo em Seus votos: “Felizes os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” at 5;8
O temor do Senhor é preceito bíblico, mas, o que pede que Ele se afaste é medo, apenas. Se, Jesus menino é bem vindo em todas as casas, como indica a comemoração generalizada do Natal, parece que, Cristo homem, O Senhor, não é tão bem vindo, assim.
Existe duas formas distintas de dar; uma, tendo minhas conveniências como alvo, a egoísta; outra, que tem as necessidades alheias como motor, a amorosa, altruísta. O Senhor jamais priorizou quantidade, antes, qualidade da doação, do sentimento que a moveu; deixou isso patente, quando afirmou que uma viúva pobre, que dera duas moedas, dera mais, que os ricaços que despejavam suas sobras.
Por isso, disse que seus opositores deveriam aprender o real significado do “Misericórdia quero, não, sacrifício.” Na misericórdia, busco o bem alheio; no sacrifício, recompensa própria. Assim, dar tudo que tenho, mesmo que sejam duas moedas, pode ser mais que centenas de moedas, se, o fim da primeira ação foi ajudar quem precisa, da segunda, ostentar a própria “bondade”.
Deus sempre foi cioso de tempos, datas, no que tange à Sua Obra, tanto que, O Messias só veio, “cumprida a plenitude do tempo” como ensinou Paulo. Vejamos um exemplo mais: “...todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.” Mat 1;17
Assim, se, O Santo quisesse que comemorássemos o Natal, teria deixado registrada sua data precisa, que, certamente, não é dezembro, pois, nesse tempo, cai pesadas nevascas em Israel, auge do inverno, o que faz impossível a presença de pastores no Campo, e, duro a uma grávida, a peregrinação de Nazaré a Belém, como se deu, então.
Sua morte ordenou que fosse rememorada, “fazei isso, em memória de mim.” Deus É Eterno, e, a vida que propõe aos Seus, igualmente; desse modo, pouco contam efemérides, numa dimensão que, de certa forma, o tempo não passa.
O problema que faz infinitamente mais fácil comemorarmos o Natal, que a morte, é que, naquele caso, basta enchermos nossos átrios de luzinhas pisca-pisca, alguns penduricalhos numa árvore, ao som do mantra: “Feliz natal”!
No caso da morte Dele, convém, a quem rememora, uma identificação, e nova vida: “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4
O batismo na morte Dele é figura da renúncia que espera dos Seus, em prol da Divina Vontade, que, A Palavra chama de cruz; dado esse passo, pós arrependimento, lega Seu Bendito Espírito Santo, evento que chamou, “Novo Nascimento”, sem o qual, disse, ninguém pode entrar, sequer, ver, O Reino de Deus.
Se, o juízo começa por nós, como disse mediante Ezequiel, e reiterou por Pedro, os que celebram Sua morte, na Santa Ceia, são exortados a um autojulgamento segundo a “mente de Cristo”, Sua Palavra: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, assim, coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos, doentes, e muitos que dormem. Porque, se julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” I Cor 11;28 a 32
Discernir o Corpo de Cristo, não tem a ver com o pão que comemos, como ensinam alguns; antes, O Corpo de Cristo é a igreja, da qual, somos células, então, ao participar do Santo Ritual, encenamos ser, “um dos tais”; sejamos e participemos, senão, melhor evitar, pois, profanaria ao Santo.
João Batista, o “amigo do Noivo” disse: “Convém que Ele cresça, e eu, diminua.” “Papai Noel”, o fantoche espetaculoso cresce tanto, que atrai todos os holofotes para si, e ofusca ao Senhor.
Se, por um lado somos todos iguais, em direitos, dignidade, todos somos alvos do Amor Divino, nossas ações no que tange a Ele, nos diferenciam. Se, posso e devo abençoar a todos, Ele, “reserva a verdadeira sabedoria para os retos...” Prov 2;7
E enquanto o mundo envia seu “Feliz Natal” a toda sorte de corruptos, ladrões, promíscuos, adúlteros, etc. O Senhor do Natal é mais seletivo em Seus votos: “Felizes os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” at 5;8
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Divina empatia
“Em toda a
angústia deles ele foi angustiado; o anjo da sua presença os salvou; pelo seu
amor, pela sua compaixão ele os remiu; os tomou, os conduziu todos os dias da
antiguidade.” Is 63;9
Isaías, recapitulando a relação de Deus com Israel
apresenta um quadro maravilhoso. O Eterno identificando-se com as angústias
humanas, compadecendo-se dos seus amados e enviando Seu livramento.
Claro que
isso não autoriza uma conclusão leviana do tipo que pensa que Deus se
identifica com o homem em tudo, a despeito dos valores em jogo. Tem muita gente
que se angustia anelando coisas profanas, iníquas, desnecessárias, viciosas,
etc. de modo que, “todas” as nossas angústias nas quais podemos esperar a
Identificação Divina excluem as de motivação egoísta, carnal, supérflua.
Contudo, as que são necessárias ao nosso bem viver, se, honramos a Deus como
Senhor, podemos sim, contar com Sua identificação, e com Seu Socorro.
A relação
preceituada pelo Evangelho, resume todos os mandamentos a uma palavra: Amor. Dois
alvos: Deus e o próximo. Sabendo que, esse, o amor, devidamente entendido e
vivenciado é via de mão dupla. Digo, requer correspondência. Simplificando:
Deus, que me ama, identifica-se com minhas angústias, esperando que eu, O ame
também e me identifique com o Seu caráter manifesto em Cristo.
Esse é o “Sabão
do Lavandeiro” que profetizou Malaquias, o qual, atuando em nós, pode fazer os
“limpos de coração”, que estarão aptos para verem a Deus.
A dupla natureza dos
convertidos, não raro, enseja uma duplicidade de ações, que, deriva de uma
entrega superficial, um anseio de obter as benesses do reino, sem o custo pra
nele ingressar; Evangelho sem cruz; quiçá, uma “cruz” com anestesia dos
prazeres insanos.
O tema central de toda a Epístola de Tiago é precisamente
esse; duplicidade de gente que não abraça a fé de um modo cabal, antes, vive um
misto de obediência e rebelião. Essa impureza acalentada no íntimo tolhe que
Deus se identifique com nossos problemas, dado que, não ousamos nos identificar
com Sua Santidade. “Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos,
pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações.” Tg 4; 8
A bondade de
Deus é levada a extremos por alguns que supõem que Sua graça seja amoral,
barata, desprovida de valores espirituais.
Voltemos ao começo. Digo, ao verso inicial
onde Deus se identificou com as angústias de um povo que se revelou rebelde, e
vejamos as consequências. “Mas, eles foram rebeldes, contristaram o seu
Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, ele mesmo pelejou contra
eles.” V 10 Assim, querendo ou não, nossas ações definem se teremos Deus como
protetor, ou, inimigo.
O mesmo profeta apresentara um quadro da Ira Divina
onde, o Eterno suspira como que desejando um adversário à altura, para
exercitar um pouco Sua Força; “Não há indignação em mim, quem poria sarças e
espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os
queimaria.” Is 27; 4 Dada a impossibilidade de o homem lutar contra Ele,
aconselha arrependimento, para obtenção da paz. “Ou que se apodere da minha
força; faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” V 5
O Salvador
desenvolveu a mesma ideia com outras palavras. “Ou qual é o rei que, indo à
guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho
sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede
condições de paz.” Luc 14; 31 e 32
A ideia central é: Posso vencer, ou, me
submeto. Quem recusa submeter-se a Deus e Sua vontade, indiretamente imagina
que O pode vencer. Não admitirá isso jamais; contudo, é a implicação de suas
escolhas.
Muitos, como Nicodemos, têm dificuldade para entender, deveras, o
Novo Nascimento. Aí imaginam vitória espiritual nas conquistas de grandezas
materiais. Ora, a escada dos vencedores espirituais, desce, invés de subir como
a dos que auferem grandezas efêmeras, ilusórias.
Um vencedor de Deus pode estar
enfermo, desempregado, humilhado por adversidades; se, não capitulou às más
escolhas malgrado isso, se segue fiel, é mais que vencedor, como disse o
apóstolo.
A Maior de todas as vitórias, foi lograda por um homem nu,
vilipendiado, humilhado, pendurado numa cruz. Afinal a luta espiritual é contra
o pecado que obra a morte; não, contra a morte estritamente, pois, mesmo essa,
Jesus venceu. “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o
pecado.” Heb 12; 4
Essa liça é o “bom combate” aludido por Paulo. Quem nele
vence identifica-se com Deus e O tem consigo, na hora das suas angústias. Os
demais, ainda não O conhecem de fato.
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