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domingo, 24 de novembro de 2019

O Triturador Vermelho


Uma frase me fez pensar: "Não se preocupe em deixar um mundo melhor para seus filhos; antes, em deixar filhos melhores para o mundo."

Dois vícios humanos nas entrelinhas. A quimera de tentarmos ingerir no que nos escapa, sendo omissos no que nos pertence fazer; e a cosmovisão utilitarista como se, invés de partículas de um todo, a ele devedoras fôssemos credores, aos quais a vida deve. Nâo o que convém fazer para contribuir com um mundo melhor, mas o que quero usufruir.

Esse é um mal crônico dos esquerdistas que, por avessos ao trabalho, à meritocracia, afirmam que, quem prospera na vida nunca o faz por esforços, empreendedorismo, organização, empenho; sempre trata-se de um "explorador" do trabalho alheio, por isso, seus bens nem são legitimamente seus; devem ser "socializados".

Essa "releitura" própria de vagabundos que recusam a "botar o peito n'água" além de "justificar" ao roubo, o espólio dos alheios bens, traz como efeito colateral o desestímulo aos novos empreendimentos; pois, se tanto faz quem produz ou não, a todos cabem direitos iguais, qual o sentido de trabalhar?

Isso explica a derrocada econômica de todo o leste europeu comunista, parte da Ásia e mais recentemente, Cuba, Venezuela e Bolívia; a "iguladade" pela qual pelejam é de frutos, não de oportunidades; assim, o diligente e o ocioso se tornam "iguais" no maravilhoso paraíso comunista. 

Para Aristóteles, "A maior desigualdade que há é considerar iguais aos que são diferentes". Ele está certo.

Então, o comunista convencido pela própria hipocrisia que rebatiza sua preguiça de justiça social anseia que o mundo mude ao seu favor, invés dele mudar seus conceitos e ajudar a construir um mundo melhor, para si primeiramente, depois as consequências diluem-se no todo.

Desgraçadamente o gado vermelho segue após berrantes tocados por gente rica, tiranos milionários, mas que dizem que as parcas pastagens deles é por culpa das "elites injustas" e do "capitalismo selvagem"; algum deles já dividiu os bens? Já socializou um por cento do que possui? Não. Mas, o gado foi treinado para usar cascos e chifres após o pano vermelho, como nas touradas de Madrid, não os cérebros. Olééé!!

Quais economias mais agonizam na América Latina? As supra citadas Cuba, Bolívia e Venezuela. Qual a mais próspera? O Chile com o maior crescimento e renda per cápita.

O que incomoda aos vermelhinhos? O Chile. Lá açodam seus rebanhos de idiotas úteis; pois, se seus manuais socialistas sempre advogaram que a economia liberal e o capitalismo são maus, como essas coisas se atrevem a dar certo no Chile? É preciso queimar tudo urgentemente. Assim, não são vândalos, desordeiros, marginais; antes, "revolucionários" numa meritória luta política contra a "injustiça social".

Aqui, investimentos estruturais de minimização das consequências do estio, como a dessalinização da água do mar e a perfuração de poços artesianos começa a dar alento ao sofrido povo do nordeste; o que fazem esses bravos "defensores dos pobres"? Alugam um criminoso derramamento de óleo no litoral por lá; se não fosse o alcance das redes sociais eles dariam um jeito de por a coisa na conta do Bolsonaro.

Duas coisas são tão óbvias nesses pleitos que podem ser lidas em Braille! Uma: Nunca os fatos corroboraram a doutrina comunista! Sempre forjam o paraíso nos livros; miséria e opressão totalitária na prática; Outra: Essa gente nunca esteve nem aí para pobres, oprimidos, minorias, justiça e o escambau; Como a Dilma mesmo confessou, "Fazem o Diabo pelo Poder". E o Diabo segundo Jesus veio roubar, matar e destruir.

Se, são mesmo democratas como dizem, o que têm contra a saudável alternância de poder? Mais; se, o Bolsonaro é tão ruim como afirmam, por que não deixem que afunde ainda mais nos três anos que lhe restam de mandato, depois lhe dão uma "lavada" nas urnas?

Eles não estão apavorados porque o Governo do Jair é ruim para a nação; urge que sabotem, pois, os resultados positivos saltam aos olhos; deixam cada vez mais evidente os treze anos perdidos sob o corrupto manto vermelho. O "radicalismo" proposto pelo rei dos ladrões e a "imitação do exemplo do Chile" ainda fará correr sangue inocente por aqui.

Não me iludo muito com a cura da esquerdopatia; uma doença quase sem cura que inoculada no sangue nem o antibiótico dos fatos e a sutura da realidade podem tranformar feridas em cicatrizes.

Se, é uma preocupação saudável deixar filhos melhores para o mundo, invés da difusão do conhecimento intentaram a ideologia de gênero, perversão dos infantes.

Essa gente é criminosa, amoral, imoral, perversa. O Comunismo não passa de uma máquina de moer carne para produzir os embutidos que saciam a fome de poder. E há tanta carne pedindo para ser moída...

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O Mérito e a Mina

“Disse aos que estavam com ele: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez. (Disseram-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas.) Pois, eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas, ao que não tiver até o que tem lhe será tirado.” Luc 19;24 a 26

Os que tentam associar o socialismo ao cristianismo com a dita “opção pelos pobres” teriam dificuldade aqui. O Rei lançou ao teatro da vida seus servos em posição inicial de igualdade; uma mina para cada. Porém, julgou-os depois, segundo os frutos do trabalho.

No dia do julgamento, o que nada fizera com a dádiva recebida, até seu dom foi tirado e dado ao mais diligente de todos. Fácil a conclusão, pois, da meritocracia do Reino, da recompensa a cada um conforme suas obras, coisa que, o mesmo Senhor ressurreto reiterou: ... darei a cada um de vós segundo vossas obras.” Apoc 2;23

Claro que isso depois de abraçar à fé, uma vez que a salvação decorre dela, não, das obras. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2;8 e 9

Cheia está a Palavra de Deus de ensinos, conselhos, mandamentos para que sejamos solícitos, misericordiosos com os pobres; isso, porém, em particular; cada um lançando mão dos seus próprios bens. Como resumiu brilhantemente o rabino Israel de Salant: “As necessidades materiais de teu próximo, - disse – são as tuas necessidades espirituais”.

Então, nada mais cristão, nada mais probo perante Deus, que alguém socorrer ao desvalido que encontrar. Como fez o bom samaritano. Porém, reitero; com o que é seu.

Como Davi que recusou o presente de Araúna para oferecer sacrifício ao Senhor, o cristão também não faria “cortesia com chapéu alheio”. “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo te comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.” II Sam 24;24

Então, invadir, saquear propriedades alheias, com pretexto de justiça social, de ajudar pobres pode ter seus defensores políticos, e tem; contudo, tentar harmonizar cristianismo com isso, só perante ignorantes que desconhecem a Palavra de Deus, ou, safados que pervertem-na.

O fato de alguém ser pobre não é defeito; tampouco, mérito, a ponto de ser preferido em um pleito qualquer; pelo menos, perante Deus; “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem, numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem, ao pobre favorecerás na sua demanda.” Êx 23;2 e 3

Mesmo que O Eterno não aprove a exploração do trabalho alheio como fazem que sub-assalariam empregados, isso será tratado por Ele no juízo, não por levantes ímpios, que, a pretexto de combaterem um ilícito cometem dez. “Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram vossas terras, (dos ricos) e que por vós foi diminuído, clama; os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos.” Tg 5;4

Portanto, eventuais correções de rumo nessa área serão, antes, por persuasão que à força. Isso, se, somos servos de Deus mesmo. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamareira no deserto; não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

Se, nossa cidadania terrena implica aqui numa mescla de direitos e deveres, a celestial requer que, mesmo atuando na Terra, o façamos à partir dos valores do Céu; Se, para o mundo a Bíblia parece só um livro antiquado, indigno de crédito, para nós, é a Árvore da Vida, a Fonte Eterna legada por Cristo. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

A maioria não rejeita à Palavra de Deus cabalmente; o que rejeitam são as condições para salvação; a cruz. Anseiam as dádivas prometidas, mas, recusam os Termos de Deus.


Como Ele É Criador, Senhor do Universo, parece natural que tenha direito de escolher qual postura aprova. A nós, seres arbitrários Ele facultou nos adequarmos ou, não; e preveniu das consequências de ambas as posturas.

Para Ele não há pobres, ricos; mas, salvos ou perdidos. Uns herdeiros de tudo, outros, como o relapso com a mina recebida, na iminência de perder até o dom inicial dado a todos, a vida.

“Ter fé é acreditar naquilo que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita.” Agostinho

sábado, 28 de abril de 2018

Os "Teólogos" Comunistas

“No suor do teu rosto comerás o teu pão...” Gên 3;19

Alguns interpretam erroneamente, como se, o trabalho fosse punição por causa do pecado; não. Foi acrescida a dor, espinhos, cardos, consequências da maldição, mas, trabalho havia antes da queda.

Administrativo, intelectual; Adão deveria dominar sobre tudo e dera nome a todo ser vivente. Isso, em perfeita comunhão com Deus. A queda derivou de o homem aquiescer à sugestão maligna, dando uma espécie de brado de independência, autonomia.

Assim, disse O Criador, não sou mais responsável pela tua manutenção; peito n’água; faça por ti. “No suor do teu rosto comerás o teu pão.”

Onde há ociosidade concorre o vício também. Como seria se não houvesse trabalho? Na verdade o trabalho é uma bênção, tanto pela dignidade que confere aos seus frutos, quanto, pela têmpera que infunde nas almas.

Uns têm aversão a ele, sabemos; porém, disse Paulo: “Quem não quiser trabalhar, que não coma.”

Quando nos desafia a sermos solícitos com as demandas dos pobres O Senhor nos constrange ao amor; em momento algum Seu Reino autoriza que sejam cometidos ilícitos violando propriedades em favor de socorrer carências.

Essa balela de “justiça social” simplesmente inexiste. Tanto o rico quanto o pobre podem e devem ser justos perante Ele, pois, “a vida de cada um não consiste na abundância do que possui”; Seu conceito de justiça excede ao domínio de determinadas posses.

Quando desafiou ao jovem rico, apenas o ajudou a ver sua incoerência; onde estava seu coração; no entanto, jamais ensinou, ou, corroborou salvação mediante obras. “A Obra de Deus é essa: que creiais naquele que Ele enviou.” Disse.

Quando Tiago pontuou que a fé sem obras é morta ecoou justamente isso; dizemos crer em Deus que nos desafia ao amor; mas, não amamos; nossa fé está morta. Afinal, como disse o rabino Israel de Salant, “As necessidades materiais do teu próximo são tuas necessidades espirituais.”

Entretanto, segue sendo um desafio ao amor, fogo que só posso acender com minha lenha.

Alguns que pretendem defender ao “comunismo cristão” pontuam que no início da Igreja eles tinham tudo em comum. É vero. Vendiam suas propriedades e deitavam a soma aos pés dos apóstolos. Todavia, era espontâneo, nunca foi ordenado.

Ao avarento Ananias que mentiu a Pedro foi dito, de suas posses: Mesmo vendida estava em teu poder. Por que viestes mentir ao Espírito Santo? Era proprietário de seus bens; só, não tinha carta branca para mentir solenemente lançando pernicioso precedente sobre a Igreja iniciante.

Aquilo era precipitação; não derivou de uma geração que amou como nenhuma outra; antes, de um componente emocional que nem sempre é bom conselheiro. Permitiram o esvaziamento das posses pensando que O Senhor voltaria naqueles dias; passado o furor das emoções enganosas estavam apostatando. Numa carta enviada aos Hebreus foram desafiados à perseverança: “Não rejeiteis vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” Heb 10;35 e 36

Se, ao calor inicial das emoções vemos os crentes Hebreus doando seus bens em favor do bem comum, algum tempo adiante encontramos o apóstolo Paulo fazendo coleta nas igrejas da Ásia Menor em favor dos “Crentes pobres da Judeia”. O “liberalismo” daqueles acabou se revelando imprudência, invés de um gesto de amor.

Portanto, estão a anos-luz da Luz, os comunistas profanos que advogam a formação de quadrilha como meio de implementar o Reino de Deus na Terra. Primeiro, embora tenha reflexos sociais é espiritual, pessoal; Deus trata com cada um nos termos da Sua Palavra. Quem toma sua cruz, deveras, volta-se para as riquezas do alto, não comete ilícitos em busca de poder terreno.

Trágico é que tem umas bestas desse calibre que se dizem teólogos. A mula de Balaão sabe mais teologia que essas cavalgaduras do século 21.

Se, O Eterno faz sol e chuva descerem sobre justos e injustos, igualmente, faz frutificar o trabalho de ambos. O devido fruto do labor é a justiça eventual, até do injusto, que, num plano maior não liga para Deus.

Bens terrenos são meios de certo conforto e sobrevivência nesse vale de lágrimas; a reconciliação com O Criador é o alvo, pelo qual Cristo pagou tão alto preço.

Na verdade esses patifes usam o termo “Reino de Deus” como verniz para suas cobiças totalitárias; cordas douradas com as quais manipulam imbecilizados úteis.

Enfim, o acesso ao Reino não se oculta sob bandeiras, sejam do matiz que for; o Único Bem Alheio que somos instados a auferir é a Bendita Justiça de Cristo, que Ele imputa aos que tomam a cruz e submetem-se ao Seu Governo. Os demais servem a outro deus...

domingo, 15 de abril de 2018

Os homens livres

“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Dado existirem outras pessoas igualmente livres, minha liberdade nunca será absoluta. Sempre achará seu termo na fronteira da liberdade alheia. Se, sou livre para fazer o quero, não o sou para fazer a outrem o que ele não quer; assim, sou livre para agir como devo, não, como quero.

O Senhor condicionou a vera liberdade ao conhecimento da verdade; crer Nele, permanecer em Sua Palavra, (praticar) para, enfim, ser livre. Embora, superficialmente pareça irônico que a escravidão humana tenha começado na ”Árvore do Conhecimento” e a libertação também derive do conhecimento, assim é.

A dita Árvore, invés de um ganho, como prometera Satanás, “sereis como Deus conhecendo o bem e o mal”, o que ela trouxe foi o conhecimento do mal. Vivendo no Paraíso, com pureza tal, que, falava com Deus todos os dias, ao bem, o homem já conhecia.

Porém, não permaneceu na Palavra do Criador; conheceu à mentira, o pecado e sua consequência letal, a morte.

Pior que isso, o homem se tornou seu escravo; viu dentro de si a habitação de um intruso mais forte que ele; mesmo tendo vontade, eventualmente, de agir em justiça, não tinha poder para atuar assim. “Se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas, o pecado que habita em mim.” Rom 7;20 O “eu” sem autonomia, servo do pecado.

Por isso, embora se diga alhures, “também sou filho de Deus”, quem não nasce de novo não pode ser; é apenas criatura. Mesmo querendo agir como filho é escravo do pecado e submete-se a ele. Então, a primeira providência do Senhor aos que O recebem é prover forças para que, doravante, possam portar-se como filhos. “A todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; que não nasceram do sangue, da vontade da carne, nem, do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Se, Adão aquiesceu com a mentira para a morte, Cristo, o “Segundo Adão” nos chama ao conhecimento da Verdade para regeneração da vida.

No mesmo capítulo de João temos uma multidão com pedras nas mãos para apedrejar uma mulher adúltera, esperando a aprovação do Mestre; Ele disse: “Quem dentre vós estiver sem pecados seja o primeiro a atirar pedra nela.” Diz-nos o relato que acusados pela consciência, nenhum ousou.

Essa é a verdade que O Senhor quer que entendamos; que “conheça cada um a chaga do seu coração” como dissera Salomão, invés de apontar falhas alheias. Embora esteja na moda, a culpa do outro, da sociedade, do sistema, das elites, da direita, da casa grande, etc. e os padrecos comunistas digam que isso é Evangelho, tais, passam a anos-luz da verdade.

O cuidado com os pobres que O Senhor deseja e abona, sempre será com as minhas posses, não, usurpando às alheias; rebatizado o roubo ou a violência de “justiça social”. Os que fazem isso inda são escravos da mentira, da inveja, do pecado.

Esquecem que o amor ao próximo é o segundo mandamento; o primeiro é amor incondicional à Verdade, a Deus. Quando certa mulher mostrava seu amor por Jesus derramando perfume nos Seus pés Judas tentou inverter a ordem achando desperdício; deveriam “vender e dar aos pobres”. Ladrões usando pobres como pretexto é um vício bem antigo.

A expressão “justiça social” é um termo ausente na Bíblia. Embora as injustiças todas incomodem ao Santo, trata com o indivíduo, não, com a massa. “Cada um dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Não salva sistemas, sociedades; mas, almas, pessoas. Os que tomam Seu Santo Nome em vão para abonar suas impiedades com verniz religioso profanam; acrescentam pecado a pecado como disse Isaías.

Se, a sede de autonomia buscou a fonte corrupta da “Árvore da Ciência” pela sugestão do traidor, somos, mediante a Verdade, chamados ao conhecimento de Cristo, “Árvore da Vida”, para sermos livres do domínio do pecado, mas, servos de Deus.

A primeira consequência emotiva da traição de Adão foi o medo; a plena correspondência ao amor Divino, além da mentira livra-nos desse intruso também; “No amor não há medo, antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena; o que teme não é perfeito em amor.” I Jo 4;18

Assim, somos desafiados a transcender a natureza corrupta e pautar nossas vidas pelo Espírito para corresponder ao amor Divino. “... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” Jo 4;23

sábado, 10 de março de 2018

À Nossa Imagem e Semelhança

"... todas as minhas fontes estão em ti.” Sal 87;7

O determinismo biológico é realidade visível, comprovável no campo do fenômeno, ou, no ser, das coisas com a descoberta do DNA.

Amiúde, não há transformação nenhuma que faça uma espécie tornar-se outra. Pequenas variações dentro da mesma espécie. Pois, a ordem foi precisa: “... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie; assim foi.” Gên 1;24

O homem foi criado dotado de razão, espírito, e, dele Deus disse: “Façamos o homem à Nossa imagem...” A Pluralidade Singular do Deus Trino e Seus Atributos comunicáveis como parâmetro. O ser criado era perfeito, gerado para ter comunhão com O Criador.

Mas, por ter aceitado a sugestão da oposição caiu; a morte espiritual foi consequência imediata; enfermidades, decrepitude, e, por fim, morte física, um processo mais lento.

O modelo original veio com airbag, digo, itens de segurança necessários em caso de acidente. (tentação) Para estar seguro bastava seguir fiel à Palavra de Deus; não tocar onde Ele vetou. Mas, não foi assim.

Desde então, há um vazio existencial no homem que, nada pode preencher, exceto, Aquele que o criou assim, reservando no intimo da criatura um lugar para Si. Ciente disso, mas, alienado de Quem o preenche, o homem cria credos alternativos, camufla angústias com drogas, promiscuidade, fama, dinheiro, mas, no fundo, nada resolve; o vazio segue lá.

Todos têm fé; fomos criados para ter; até o ateísmo é uma fé, embora, pervertida; uma forma de crença, não, algo que se possa demonstrar. E, nasce dessa fé desorientada um mosaico de credos, mesmo, perversões da Palavra de Deus, onde a sede espiritual humana é enganada com simulacros que não conseguem saciar.

Tudo o que verte de fonte humana, ou, maligna, trará necessariamente essas imagens. Do homem caído, ou, de seu mentor. Aí, os que ousam manusear A Palavra do Santo sem ter passado pela cruz, invés da regeneração à Imagem Divina, reduzem O Criador à sua imagem perversa.

O que tem um viés meritocrata acha que Deus aceita propina para abençoar; aí planta suas “sementes de fé” nome bonito que dá à ganância, e espera a contrapartida da sua “fé”. Outros pensam que O Eterno seja comunista; de modo que, ama tanto a “justiça social” que não se importaria de cometer injustiças pontuais, contra o mérito ou, a propriedade, para o implemento do “Seu Reino”.

Os que se inclinam às comichões homossexuais enfatizam o Amor Divino, em detrimento da justiça; omitem certos textos que vetam isso como abominável, paixão infame, erro, e tocam suas vidas de modo alheio a Deus fazendo tudo tendo “Jesus” por guia. Seus argumentos é que “nasceram assim;” portanto, se Deus os criou assim, assim, os aceita.

Ora, o ser que resultou após a queda está morto, “conforme sua espécie”; a coisa é tão cabal no prisma espiritual, que, malgrado a maior boa vontade possível, nada de vivo pode resultar de sua fonte. Tiago ensina algo sobre a fidelidade das fontes: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, água doce e água amargosa?” Tg 3;11

Então, sabedor de nossa sede e compadecido de nossas misérias O Eterno enviou Seu Filho, trazendo a Água da Vida. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

Todos nós nascemos assim, inclinados ao pecado, cuja inclinação varia de um para outro no varejo, mas, no atacado é a mesma. Não sem razão, pois, Aquele que veio regenerar colocou o novo nascimento como indispensável. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;3 e 5

Novo nascimento requer a mortificação do velho homem para que outro seja criado; “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos também, em novidade de vida.” Rom 6;4

Quem se diz cristão, regenerado, mas, invés de refletir o caráter Santo de Cristo, inda exibe o fermento da velha natureza sequer chegou perto do Salvador, pois, “...se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Todos nós nascemos mortos; mas, se renascemos, seremos de novo, paulatinamente, regenerados conforme a Imagem Dele. Senão, tanto faz. Ativismo religioso, cultos aqui, acolá; boas obras. Deus não é Deus de mortos. Ou, nossas fontes estão Nele, Sua Palavra, integralmente, ou, serão nossas, apenas.