Mostrando postagens com marcador irmãos de José. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador irmãos de José. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Inimigos Íntimos

“Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” Miq 7;6

A Bíblia é recorrente em apresentar casos de inimigos oriundos do mesmo sangue; Caim matou seu irmão Abel; Esaú odiava ao gêmeo Jacó; os irmãos de José fizeram o mesmo, etc.

Embora, nosso senso lógico tenda a ver em estranhos, ameaças, e na família, o porto seguro, muitas vezes as coisas não são assim.

Infelizmente, até na família da fé, a igreja, são os de dentro que nos fazem dano. Os de fora, embora haja escarnecedores também, a maioria nos respeita, sobretudo, se tivermos bom testemunho ante eles.

Aliás, essa é a ideia quando Cristo diz que somos “O sal da Terra e a luz do mundo”, pois, amplia: “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;15 e 16

Muitos textos acabam sendo necessários, para correção das heresias que são compartilhas por gente que se diz, cristã. Pior, não só heresias, há os “memes” essas zombarias virtuais que fazem sobre os nossos problemas, que existem, coisa para consumo de todos, mesmo sendo a maioria dos nossos contatos de gente não convertida.

Ora, A Palavra ensina: “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo o propósito debaixo do céu... Tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;” Ecl 3;1 e 7

Se, há um tempo em que o cristão maduro deve estar calado sobres assuntos internos da Igreja é quando está perante aqueles que não compartilham de sua fé; Não que deva ser hipócrita fingindo não haver problemas onde há; mas, deve ser prudente e perante aqueles que deveria apresentar a Luz de Cristo, jamais acenar com as baixarias da carne.

Um exemplo: Muitos compartilham um chiste que diz que certos crentes precisarão dois caixões quando morrerem; um para o corpo, outro, para a língua; dado, serem muito fofoqueiros. Mas, esse “irmão” que lança esse lixo numa rede social que pode ser acessada pelo mundo inteiro é o quê? Não existe língua maior que essa, que demandará um contêiner para ser enterrada. Mas, o sem noção se sente “espiritual” fazendo isso.

Outros mostram o culto do “Show Gospel” hiperlotado, e o de estudo da Palavra de bancos vazios. A conclusão que meu cavalo chega, ele usa certa lógica, é que o irmão que posta isso deprecia o oba-oba na Igreja e ama estudar a Palavra; mas, se é mesmo assim, por que não aprende e pára de postar estrume e começa a mostrar seu conhecimento escrevendo, ou, partilhando coisas que sirvam para edificação, salvação? Meu cavalinho rumina até agora sem entender.

Nunca vivemos um analfabetismo Bíblico tão engajado como o atual. É tanta porcaria escrita, ou, compartilhada, que o diabo poderia tirar férias; esses “crentes” se encarregam de dar trabalho e envergonhar aos que amam a Obra e labutam com seriedade. Por que não aprendem a calar a boca já que não sabem o que falam?

Crescimento físico é algo espontâneo, quase imperceptível; o corpo alimentado, hidratado, certo curso de tempo e logo, um que era infante assoma como adulto no palco da vida.

Entretanto, o crescimento espiritual não é assim. Depende de quanto nos alimentamos da Palavra. Ou seja: Ouvir com diligência, e pautarmos nosso ser, nosso agir, pelo que aprendemos. 

Senão, o tempo passará e não seremos mais que meninos velhos. Alguns Hebreus padeceram esse mal, vejamos: “... vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça; é menino.” Heb 5;11 a 13

Ser menino é uma coisa boa, no prisma espiritual; se, meninice significar pureza, inocência, dependência do Pai, humildade; agora, pretender falar como mestre e se portar como menino que é problemático. Paulo sintetiza: “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas, sede meninos na malícia e adultos no entendimento.” I Cor 14;20

Ele, no início com zelo sem entendimento servia ao inimigo pensando servir a Deus; esses fazem o mesmo. Uma hora O Senhor os chamará e perguntará: Fulano, por que me persegues?

“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver.” Bertrand Russel

domingo, 28 de maio de 2017

Deus é por nós?

“... Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Rom 8;31

Muitos tomam esse texto como refúgio, certeza da Divina proteção, na qual, podem descansar. E, não é assim? Depende de quem sejam os “nós” em questão. Todo o contexto imediato atina aos que rejeitam apelos da carne, e andam em espírito. Genuínos convertidos, pelos quais, certamente, O Santo peleja.

Entretanto, há muitos “utilitaristas” da Palavra, que quando dizem, “O Senhor é o meu pastor”, no fundo, dizem: “Nada me faltará”. Digo, pensam apenas em si, suas necessidades, preferências; o Senhorio do Eterno é um governo que serve, não, que Governa segundo lhe apraz. Esses facilmente dizem também o texto acima, numa presunção rasteira, que nada nem ninguém se lhes oporá, sem deparar com o Escudo do Senhor.

Alguns equívocos precisam ser desfeitos, pois. A relação com O Senhor requer fidelidade, porque, Ele é Fiel. “Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele...” II Cron 16;9 Ou, “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da Terra, para que se assentem comigo; quem anda num caminho reto, esse, me servirá.” Sal 101;6

Quando questiona: “Quem será contra nós”? Não deve ser entendido como ausência de oposição, antes, como a certeza de que, Quem está conosco é Superior.

Pois, o inimigo de contínuo é contra os servos de Deus; não raro, manifesta essa contrariedade usando os de perto, do próprio sangue, quando, pode contar com a impiedade dos tais, como acessório aos seus planos destrutivos. “Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, nora contra sogra, os inimigos do homem são os da própria casa.” Miq 7;6 “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas, espada; porque, vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; assim, os inimigos do homem serão os seus familiares.” Mat 10;34 a 36 Daí a importância de amarmos nossos inimigos; no fundo, não são; estão sob influência do maligno, que, por ódio a Deus, sempre é contra nós, Seus servos.

Notemos que o fator de dissensão, discórdia, ensinado pelo Salvador, é; justo, Sua Pessoa Bendita. Sua presença na vida dos salvos, desafia, desconforta aos que ainda não são. “Como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é agora.” Gál 4;29

Caim teve ciúmes de Abel, porque Deus se agradara dele, não de si; os irmãos de José o odiaram, pois, seu pai o amava mais que a eles. Desse modo, os que nascem de novo, atraem a emulação, a rivalidade de outros que recusam trilhar o mesmo caminho, contudo, almejam a mesma posição. Assim, muitos cabritos com pretensões ovinas também dizem que Deus é por eles.

Mediante Isaías, O Todo Poderosos cogita, quem poderia ousar frontalmente contra Ele; “Não há indignação em mim? Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força, e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Is 27;4 e 5

O melhor que poderíamos, num embate assim seria lançar espinhos ao fogo; o resultado seria cinza. Aliás, evocando o pretérito ímpio dos cristãos romanos, Paulo pergunta pelo saldo, pelo que sobrou: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” Rom 6;20 e 21

Entretanto, se após a conversão, um bom começo, abandonarmos o primeiro amor, esfriarmos; pior, cairmos em rebeldia; nem se trata de ficarmos de novo, ao alcance do inimigo, pois, teremos no Santo, um adversário: Isaías disse que os israelitas, “...foram rebeldes, contristaram seu Espírito Santo; por isso, se lhes tornou inimigo, Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10 O mesmo vai acontecer conosco, se, abraçarmos a desobediência.

Não caiamos na estupidez de pensar que usar um versículo na geladeira, no carro, fará com que Deus seja por nós. Na verdade, Ele veta o uso de Sua Palavra aos ímpios; “Ao ímpio diz Deus: Que fazes tu que recitar os meus estatutos, e tomar a minha aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, lanças as minhas palavras para detrás de ti?” Sal 50;16 e 17

É nosso modo de andar que testifica em qual caminho estamos, não, eventuais placas que colocamos. “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19