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sábado, 28 de dezembro de 2019

Inversão Letal


“Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem, mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; do amargo doce, do doce amargo!” Is 5;20


A “autonomia” proposta por Satanás! “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”. O fato de que minha percepção ou valoração sobre algo foi mudada, não muda em absoluto, aquilo que percebo. As paixões infames seguem assim, ainda que eu as repute de boa fama.

Narrativas não criam os fatos; esses se impõem para validar ou não, a leitura de quem os reporta.

Se, posso chamar ao bem de mal, e vice-versa, então já existe uma definição prévia antes de meu “chamado” que faz a coisa ser o que é, independente de meu apreço particular. O que me está reservado é agir com sensatez ou estupidez, não, mudar a essência das coisas.

Todo ensino que circula tem uma origem espiritual por trás, e “o mundo jaz no maligno”; ensinos desse sistema não são meros desvios, antes, fazem oposição ao Eterno. Tiago foi categórico: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4;4

A inversão de valores não pretende ser uma escolha fortuita de um ou outro “invertido” por aí; antes, tenciona ser uma doutrina global, onde, escudadas por “cabeçalhos” como, “tolerância, inclusão, diversidade, coexistência...” novas leis se estabelecerão em detrimento da “Aliança Eterna”; quem ousar se opor terá tudo para sofrer prisão, martírio, assim que o reino global sonhado pelo Papa Francisco, comunistas vários e, o Capeta, se estabelecer.

Seguido deparo com postagens de cristãos até, falando com o mesmo sotaque dos ímpios; frases arrogantes, ofensivas, egocêntricas enchendo de ossos quem se atrever a pensar diverso deles.

Ainda: “Seja a melhor versão de si mesmo”. Si mesmo? Desde quando alguém vai a algum lugar na dimensão espiritual escudado em si mesmo? Bem disse certo gaiato: “Não me siga que também estou perdido.” Quando for possível alguém puxar os próprios cabelos e com isso levitar, tirar os pés do chão, será possível também algum ganho veraz, espiritual, escudado em si mesmo.

O Salvador disse: “Sem mim nada podeis fazer.” Ele não se acha nos que preferem estar mortos em delitos e pecados, mas nos que mudam de vida deixando ao “si mesmo” sem noção mortificado na cruz. “Por que buscais o vivente entre os mortos?”

A inclinação natural é perversa; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;7 o chamado do Evangelho é de reconciliação; “Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse... reconcilieis com Deus.” II Cor 5;18 a 20

Quem, nesse sistema ímpio de valores invertidos for convencido pelo chamado de Cristo e decidir mudar, não são poucas as coisas que deve sacrificar na cruz, para, finalmente ter meu viver alinhado à Divina Vontade.

Paulo chamou de “Sacrifício Vivo”; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Diferente da pecha que a fé é cega, vemos que o culto é racional, demanda entendimentos renovados segundo Deus; os valores que esse sistema inverte e perverte, então, nos termos Divinos outra vez.

A Vontade de Deus é boa perfeita e agradável, abençoa; sua perversão resulta em maldição; “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Desgraçadamente, apregoando mais direitos, liberdades, Satanás vai tangendo um vasto rebanho de incautos, rumo ao totalitarismo opressor, onde o único “direito” reservado será de obedecer cegamente ao “Big Brother” que a tudo vigiará mediante tecnologia.

A imagem da besta já fala; dá-se-lhe uma ordem e ela “obedece” porém, no seu tempo ela dará as ordens. “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos que não adorassem a imagem da besta.” Apoc 13;15

Quem não se importa agora com valores invertidos, no fim do túnel será forçado a adorar Satã como Deus; de certa forma já o faz.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Morrendo na praia

"O prudente procede com conhecimento, mas, o insensato espraia sua loucura.” Prov 13;16

O prudente oposto ao insensato; os predicados de ambos, também; àquele, conhecimento; a esse, loucura.

Uma característica amalgamada à prudência é o recato, pois, sendo a “ciência do santo”, muitas vezes o faz ciente de que certos pleitos não valem à pena; prefere silenciar a entrar num litígio inglório. Entretanto, o insensato “espraia sua loucura.” Isto é; espalha-a de modo amplo como a vastidão da praia.

Prudência é uma virtude sapiente, não, moral; digo, deve tributos mais à experiência que aos valores. Assim, mesmo tendo razão, eventualmente, mas, sabendo os inconvenientes de uma disputa e os pífios resultados possíveis, o prudente prefere ignorar afrontas e ficar em paz.

No aspecto da doutrina cristã, porém, quando uma heresia é posta em relevo, só um pusilânime optaria pelo silêncio, quando, seu zelo de Deus deveria ser um impulso ao combate.

No Velho Testamento, onde, o contexto era de inserção do povo na Terra Prometida muitas guerras foram necessárias e, quem se omitisse em um combate era amaldiçoado; “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; maldito aquele que retém sua espada do sangue.” Jr 48;10

Então, embora seja prudente não atirarmos pérolas aos porcos, omissão quando deveríamos falar não é prudência, antes, covardia. Com pretexto de tolerância, inclusão, paz, muitas cobras e lagartos têm sido lançados entre os cristãos, que, para “não polemizar” permitem um mosaico de ensinos e posturas espúrias, onde deveria viger apenas a Palavra de Deus.

Um truque diabólico é fundir tolerância com aquiescência, como se fossem a mesma coisa. Tolerar é coexistir em paz, isso é fácil; mesmo discordando coexistimos com qualquer credo; aquiescer seria concordar, aí depende. Se, no Pacto Antigo maldito era quem evitasse a luta, no Novo, é quem falsifica a doutrina: “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gál 1;9

Circula um texto atribuído ao Frei Beto, onde ele equaciona a preconceito dizer que são erros os sacrifícios de macumba oferecidos nas encruzilhadas. Deus sendo amor aceitaria qualquer um que expresse do seu jeito sua fé. Para quem se dispôs a discursar em defesa de um condenado com uma faixa advogando o aborto adiante, não consigo imaginar que autoridade ele tem.

Para início de conversa a Palavra de Deus não é nenhum um pouco inclusiva, doutrinariamente. Se, a mensagem é para todos; “pregai o Evangelho a toda a criatura”, a forma de entrada é única, terminante, radical; “Ninguém vem a Pai senão, por mim”.

Quanto a oferendas para orixás, ou, velas para imagens a Palavra é categórica: “Portanto meus amados fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão, um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão. Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas, que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, sacrificam aos demônios, não a Deus. E não quero que sejais participantes com demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da dos demônios.” I Cor 10;14 a 21

O Senhor chamou aos hipócritas, sepulcros caiados, assassinos, todos pelo nome. Quem disse que amor condescende com mentira, hipocrisia, ou, sacrifica a verdade? Se, estou prestes a pisar no poço de areia movediça e outrem que sabe e vê não me avisa para me salvar é um filho da mãe, não, alguém que ama.

Há enorme diferença entre ser incluído na Igreja, e ingressar no Reino de Deus. Se a coisa toda se resume à Terra apenas, quem precisa de Igreja? Agora, se há um juízo com recompensas além, quem autorizou-nos a adulterar os termos Divinos?

Não são pendores “politicamente corretos” nem comichões por aplausos humanos que encontraremos lá; antes, “... a palavra que tenho pregado; essa o há de julgar...” Jo 12;48

Em suma, uma banana pro cantado em prosa e verso, ecumenismo; outra aos falsificadores da Palavra que espraiam sua loucura ante ouvidos incautos; o servo prudente é remédio amargo, uma vez que se mantém fiel à Palavra, todavia, é medicinal.

Os “inclusivos” não passam de encantadores de serpentes; suas flautas não tocarão lá; é lugar de ovelhas; a essas basta a voz do Bom Pastor.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A Unidade e o Mosaico Ecumênico

“Mas, um só, o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” I Cor 12;11

“Essas coisas” em apreço era a diversidade de dons distribuídos aos salvos, procedentes do mesmo Espírito. Assim, se as características do desempenho espiritual são múltiplas, o objetivo é ímpar; a Glória de Deus.

O mundo canta em prosa e verso loas à diversidade como se fosse uma coisa boa em si; não é. Depende do seu conteúdo. Se, a diversidade é funcional, cultural, mas, o alvo ímpar, então esse é o espectro Bíblico. Múltiplas formas e dons para o cumprimento da Vontade de Deus.

No entanto, se a diversidade for de credos, doutrinas, valores, aí, deixaremos a submissão ao Único, e tomaremos como diretriz a sugestão do traíra; “Vós mesmos sabereis o bem e o mal.” Sim essa diversidade deixa de ser de meios, e passa a ser, de fins. Invés de muitas formas de exaltarmos ao Único Deus, muitos deuses, cada um endeusando suas opiniões, preferências. Isso é blasfemo.

Não poucos confundem unidade com união. Ora, basta lembrarmos os primeiros passos na matemática para sabermos o que ambas são. A unidade é única, ímpar; união, diversa, plural. 

Se, cultural, intelectual, e funcionalmente podemos ser, e somos diferentes, os fundamentos doutrinários, a base de nossa fé deve ser a mesma, se, somos de fato, servos de Cristo. “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus, Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós. Mas, a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4;4 a 7

Quando diz que Deus é Pai de todos está falando todos os convertidos, pois, “quem não nascer de novo não pode ver O Reino de Deus.” Aos mentirosos e hipócritas O Senhor disse: “Vós tendes por pai ao diabo...” Aí, os que recusam rever rumos quando deparam com uma mensagem que os desafia presto se escondem atrás do biombo favorito: “Deus é um só.” Certo. Mas, também a fé Bíblica é uma só e quem não a segue conforme revelada, mas, prefere anexar dogmas espúrios ou tradições, deixa a devida obediência ao Único Deus e passa a decidir por si mesmo, ou, seus gurus favoritos as noções de bem e de mal.

Assim, é lícita a multiplicidade de denominações, Batistas, Metodistas, Presbiterianos, Assembleianos, Menonitas, etc. com suas diferenças administrativas e até rituais; todos têm o mesmo Senhor, o mesmo Espírito, a mesma fé, fazem parte do mesmo corpo; a Igreja de Cristo. E, se assim não for, há razões para duvidar da salvação.

Para tais, a unidade necessária está preservada, e a diversidade possível não é um fator de dissenso. O Senhor escreveu a sete igrejas diferentes no Apocalipse e não desafiou nenhuma a ser como a outra, senão, a corrigir eventuais erros doutrinários ou, comportamentais.

No entanto, a união que o mundo busca através de seu proponente maior, (Francisco) é o ecumenismo; uma só religião mundial com seu vasto mosaico de deuses e credos todos sob o governo romano. Fala bem dos de Alá, dos animistas, dos hinduístas, budistas, etc. todos estariam certos, “buscando a Deus”; será?

Eis a diferença entre Cristo e as religiões! Essas são homens inventando rituais para buscarem a Deus do seu jeito; O Salvador é Deus buscando o que se havia perdido e ensinando o Único Caminho possível para se chegar a Ele: “Ninguém vem ao Pai senão, por mim”, disse. A diversidade doutrinária sugere que todas as religiões são boas, todos os caminhos levam a Deus. Pode ser; mas, como salvo, só Um; Cristo.

O mundo sempre foi cheio de religiões, porém, se o alvo do Evangelho fosse a mera união de credos opostos, qual sentido de o pregarmos ainda? O “Evangelho” do mundo prega a tolerância com o diferente, “inclusão”; o de Cristo chama os errados de espírito ao arrependimento, mudança, conversão, enfim, à cruz.

Os que isso defendem, a união, acham que a igreja deve ser um sucesso de público; os que preservam a sã Doutrina sabem que será um fracasso nesse quesito; “Muitos são convidados, poucos os escolhidos.” Todavia, esses poucos que negam-se e se santificam, cada um deles, para Deus vale mais que o mundo perdido.

Uma coisa é tolerância em questões de convívio; devemos sê-lo para com todos. Porém aquiescência em se tratando de ensinos nocivos não é o que O Senhor espera de nós. Ele nos chamou para vivermos e apregoarmos uma mensagem de vida; não, para sermos cúmplices de assassinato.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Todos iguais; só que não

“Eles foram rebeldes, contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo; Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10

O Espírito Santo não era conhecido no Velho Testamento; Isaías O Apresenta como Condutor de Israel que foi entristecido por sua rebeldia e tornou-se adversário.

Após Cristo, Ele, que fora prometido foi derramado sobre os arrependidos que herdaram a ditosa condição de salvos.
Foi Ele que concebeu o corpo para O Salvador; “... Sacrifício e oferta não quiseste, mas, corpo me preparaste;” Heb 10;5

Se, há um Espírito de Natal autêntico esse É O Espírito Santo. Todavia, Sua pessoa combina com as ações humanas atribuídas a Ele?

As comemorações natalinas podem ser vistas por dois aspectos; horizontal e vertical. No interpessoal, que mal há darmos presentes, enfeitarmos casas e praças e desejarmos coisas boas a todos? Nenhum. Somos ensinados a orar até pelos inimigos; logo, fazer o bem é lícito o tempo todo.

Porém, no aspecto vertical, do relacionamento com Deus, será que bebedices e comilanças agradam ao Santo? Temo que não; “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas, justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Rom 14;17

Se, como vimos foi a rebeldia que entristeceu ao Espírito Santo, lícito é concluir que é seu oposto, a obediência que enseja Sua alegria. Mas, obediência ao quê? À Doutrina de Cristo. “...fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado...” Mat 28;19 e 20

As pessoas podem ser divididas em dois tipos; as que obedecem e as que não. Umas alegram, outras entristecem ao Espírito Santo. Para as primeiras todo o cenário natalino não é necessário; para as demais, não é suficiente. Noutra forma: Quem é de Deus não precisa disso; para quem não é não adianta.

Embora o ecumenismo, tolerância e inclusão, sejam palavras da moda, o cristianismo autêntico não é, nem coexiste com um hibridismo doutrinário, um jardim de aclimação de credos discrepantes; de outro modo: Seu fito é a preservação da unidade; não, a promoção da união.

A manutenção da pureza que lhe é peculiar requer ruptura com uma série de coisas, vejamos: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem, luz com trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e Eu vos receberei;” II Cor 6;14 a 17

O Natal como vemos é já um ensaio ecumênico, dado que, por “inofensivo” serve a todos. Até os praticantes de religiões afro enfeitam seus terreiros com luzes multicoloridas. Que mal tem? Nenhum, já disse. Mas, se serve para todos, que bem faz a nós que somos desafiados à separação do que O Pai abomina?

Tenho uns vizinhos que estão já há 24 horas poluindo o ar em volta com pornofunk e adjacências; com danças comidas e bebedices; está difícil de escrever, pensar, digo, ouvindo isso; mas, é seu “Espírito de Natal”.

A ditadura do politicamente correto tem sido outra ferramenta de massificação; mas, a mensagem de Cristo é para o indivíduo, não, para a massa. No incidente da conversão de Saulo, apenas ele ouviu a Voz de Cristo; ao seu entorno, ninguém mais. Precisamos a coragem de reagir quando O Senhor nos fala em particular, malgrado, as tendências fáceis da massa.

Às vezes aí está a “porta estreita” nos desafiando a deixarmos a perdição. Uma coisa que entendemos mal, ou, superficialmente é um preceito de Paulo que diz que devemos ter, “calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz.”

Preparação, não pregação; em nossos passos. Nosso andar diverso do mundo deve causar estranheza; uma hora, curiosos hão de querer saber a razão; aí, quando a preparação fez sua parte entra em cena a pregação. Como disse Pedro: “... estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.” I Ped 3;15

A separação, pois, enseja certa curiosidade; a imitação faz supor falsa igualdade. Como dizia Aristóteles, “A pior forma de desigualdade é considerar iguais, coisas que são diferentes.”

No juízo isso estará patente; “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3;18

domingo, 22 de outubro de 2017

O Laço ou a Fonte?

“A doutrina do sábio é uma fonte de vida para desviar dos laços da morte.” Prov 14;13

Quem já usou laços de caça sabe que, se pode evitar seu “abraço” fatal tomando um caminho alternativo, desviando-se deles. No entanto, invés de um caminho B, temos como fuga, uma fonte; que laços são esses dos quais se foge por uma fonte?

Denunciando apostasia Jeremias usou a mesma figura; “Porque ímpios se acham entre meu povo; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas e prendem os homens. Como uma gaiola está cheia de pássaros, assim suas casas cheias de engano; por isso se engrandeceram, enriqueceram; Cap 5;26 e 27

Adiante disse que tais vozes era desejo do próprio povo. “Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra. Os profetas profetizam falsamente; os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e meu, povo assim deseja; que fareis ao fim disto?” VS 30 e 31

A própria maldade, obreira da perdição é uma fonte; pois, “Como a fonte produz suas águas, assim ela produz a sua malícia; violência e estrago se ouvem nela;” Cap 6;7

Depois, mudou a figura para flecha mortal, os ensinos dos sacerdotes mercenários e os vaticínios dos falsos profetas. “Uma flecha mortífera é a língua deles; fala engano; com a sua boca fala cada um de paz com o seu próximo, mas, no seu coração arma-lhe ciladas.” Cap 9;8

Assim, os falsos ensinos são uma fonte fatal; a doutrina do sábio, fonte vida.

Há enganos sem maiores consequências; brincadeiras com fins pueris como as ditas “pegadinhas” cujo alvo é rir da ilusão alheia; porém, enganos no tocante à vida não têm graça nenhuma. Na verdade são instrumentos assassinos.

Se bem que, à luz espiritual até as “pegadinhas” são detestáveis, pois, muitas vezes assustam de modo tal que podem tirar a vida de alguém que seja cardíaco, por exemplo. “Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades, assim é o homem que engana seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.” Prov 26;18 e 19

Claro que, sempre as armadilhas são bem disfarçadas, camufladas nos caminhos, não raro se atrai a presa a elas usando uma isca; posando de alimento eventual, pois. Nenhuma se coloca visível, ostensiva como se trouxesse uma alerta multilíngüe; danger, peligro, perigo, etc. Seu cenário é artificialmente travestido de normal, para que os incautos e descuidados vão normalmente ao encontro da morte.

Desde o início foi assim; o “passarinheiro mor” a serpente, disse ao incauto casal que desobedecer não tinha perigo; que o risco de morte em última análise, era só uma “pegadinha” Divina; deu no que deu. A morte, consequência do pecado, como uma semente vastamente produtiva encheu todos os celeiros da Terra.

Sempre tem uma armadilha logo ali, toda camuflada com “gravetos” de palavras belas, aguardando sua vítima. Ora é “arte”, outra, “liberdade”, “modernismo”, “inclusão”, “tolerância” etc. sempre um valor pacífico é invocado como disfarce; uma geração de incautos vem sendo ceifada, e como os malogrados dos dias de Jeremias, assim o desejam.

Sendo espiritual, inicialmente, a morte, a existência continua ainda por certo tempo; pois, são treinados pra confundir existência com vida; quando, o mero temer e esconder-se de Deus, como Adão é já a certeza interior de que estão em laços de morte. Acene alguém com a Água da Vida, a Doutrina de Cristo, e, outra vez escarnecerão, como fizeram no dias do Salvador.

Suas mortes camufladas os fazendo presumirem-se vivos ensejam sensação de segurança, de modo a desprezarem ao Único que, “...te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com suas penas; debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.” Sal 91;3 e 4

Esse é o “problema” do Senhor; essa mania de amar a verdade. Para o mundo, a “verdade traz confusão” como diz numa canção. Porém, confundindo ou não, os, hoje mortos em delitos e pecados quando estiverem duplamente mortos lamentarão eternamente terem desprezado à Fonte da Vida, a Verdade.

Aliás, os ensinadores mercenários reféns da mentira, eram tão sem esperança de salvação, que, mesmo existindo ainda, foram aquilatados como duplamente mortos; “...são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;” Jd v 12

Porém, por um pouco ainda, Aquele que é A Fonte da Vida está clamando: “O Espírito e a esposa dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; e, quem quiser, tome de graça da água da vida.” Apoc 22;17

Zombar é muito mais fácil que se arrepender; para isso preciso enfrentar a mim mesmo; pra zombar basta desfazer de outrem. Por isso a cruz de Cristo é para valentes. Os covardes traem a si mesmos preferindo o laço.