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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Estás em paz com Deus?

“Em toda a angústia deles Ele (Deus) foi angustiado; o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e sua compaixão, os remiu; os tomou e conduziu todos os dias da antiguidade. Mas, eles foram rebeldes, contristaram seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo; Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;9 e 10

Dois aspectos interessantes: O Eterno, graciosamente se identificando com as necessidades do povo escolhido; e, esse, por sua rebeldia entristecendo ao Santo e ensejando a inimizade.

A relação afetiva com O Senhor, onde há, é sempre intensa; seja, nas provisões graciosas do Seu amor, seja, na oposição ferrenha que arde em Seu zelo, ao ser desprezado. Simplificando: Ou, somos amigos de Deus, ou, inimigos, não há meio termo.

Um pouco antes, mediante o mesmo profeta O Senhor dissera que, as aparentes restrições de Sua Força, eram, na verdade, traços da inimizade gerada pelas transgressões. “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem, agravado Seu ouvido, para não poder ouvir. Mas, vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Cap 59;1 e 2

Por isso, o Evangelho é, antes de tudo, uma mensagem de reconciliação. A inimizade se estabelecera e estacionara; o amor Divino deu o primeiro passo; e que passo! “Eu vim para que tenham vida...”Jo 10;10 disse O Salvador.

A contrapartida esperada dos reconciliandos é que também eles, reconhecendo suas culpas, abdiquem da autonomia sugerida e caminhem em direção ao Salvador; tomem consigo Seu Jugo; “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;28 e 29

Podemos inferir, sem forçar, pois, que a situação de inimizade com Deus traz cansaço psicológico aos seus agentes. Quantas doenças psicossomáticas, (que começam na alma e atingem ao corpo) tipo, estresse, pânico, depressão, podem ser oriundas de uma alma assim, cansada de navegar contra as ondas?

A Carta aos hebreus também sugere um descanso espiritual aos salvos; “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.” Heb 4;9 e 10

Embora pareça contraditório, uma vez que Jesus nos desafia a tomarmos Seu Jugo, a conversão nos livra de um peso esmagador; as consequências letais do pecado, no fim, e, temporalmente, à medida que tolhem a leveza das almas que teriam paz, se, alinhadas ao querer Divino. “Porque o meu fardo é leve, e o meu jugo suave”. Mat 11;30

Em suma, a rebelião gera inimizade com Deus; entristece-O, no caso daqueles que tinham um compromisso firmado; e a pretensa autonomia de definirmos por nós mesmo as noções de bem e mal nos coloca compulsoriamente a serviço do mal, da carne, do mundo, e do príncipe do mundo; a liberdade prometida se mostrou escravidão.

Sob o Jugo de Cristo, a cruz, a amizade se restabelece mediante os Méritos Dele; a paz outra vez nos é legada trazendo junto a leveza do descanso espiritual.

Assim, qualquer Evangelho cujo foco não priorize a reconciliação Divino-humana, por bonito, instigante que pareça é uma fraude. Jesus Cristo, O Senhor, não é Mediador entre emprego e desemprego; entre miséria e posses; entre subalterno e chefe, nem, entre cônjuges em desalinho; Sua Bendita presença pode fazer diferença nas soluções de muitas coisas como essas, mas, Sua Mediação que custou Seu Sangue, é entre o homem pecador e O Deus Santíssimo; “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Tim 2;5

O Evangelho sadio não é um apelo para melhorar de vida; antes, um desafio à reconciliação, para, enfim, ter vida. “Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. Somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos da parte de Cristo que reconcilieis com Deus.” II Cor 5;18 a 20

Fazendo isso, o Amor Divino se identificará com nossas necessidades e angústias; passará conosco pela água e pelo fogo; senão, estaremos por nossa conta, mercê do assassino príncipe do mundo, em inimizade com O Santo.

“Homens restringem a verdade. Eles a escondem, eles não querem entendê-la por causa de sua inimizade contra Deus e seus desejos de viver livre de Sua regra.” Paul Washer

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O Ministério do Espírito

“Mas, eles foram rebeldes, contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo; Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10

Depois das muitas demonstrações de amor, cuidado, provisão, livramento, o resumo da relação de Israel com Deus, é que se tornaram rebeldes, entristeceram Seu Espirito, que, se lhes fez, enfim, Adversário. Como é ter O Bendito Espírito nos consolando, amparando, iluminando, sabem os abençoados que receberam Excelso Dom; agora, tê-lo como Adversário, deve ser uma experiência terrível.

Na verdade, tinham deixado de confiar no Eterno, devaneado com socorro humano, justo, do Egito, de onde, em dias passados foram resgatados com Poderosa mão. Deus denunciou, mediante o profeta: “Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas, não de mim; que se cobrem, com uma cobertura, mas, não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado; que descem ao Egito, sem pedirem meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, confiarem na sombra do Egito.” Cap 30;1 e 2

Quer dizer que ir para o Egito é pecado? Não. Contrariar a voz do Espírito Santo; pior, buscar alhures uma “alternativa” a Ele, sim, é mais que pecado, insensatez, loucura. Certa vez, quando houve grave fome em Canaã, os filhos de Israel, sabendo que havia trigo no Egito, migraram pra lá, fizeram, justo, a Vontade de Deus. O Espírito estava atuando mediante José; irem, seus irmãos para lá, então, era a coisa certa a fazer.

Ocorre-me de passagem a diferença entre legalismo, que é rígido, dogmático, intransigente, e Ministério do Espírito, flexível, inovador, criativo, vivificante. Não há Leis específicas como os Dez Mandamentos, no Novo Testamento; apenas dois, atinentes ao amor a Deus e ao próximo. Mesmo naqueles dias, os de Isaías, O Ministério do Espírito, que viria após o Pentecostes, fora vaticinado já. “Teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para direita nem para esquerda.” Is 30;21

Dois exemplos sobre a diferença entre o legalismo e a Lei do Espírito. Deus ordenou que Abraão sacrificasse seu filho em Moriá. Quando o patriarca estava prestes a fazê-lo, deu outra ordem dizendo: “Não faças isso”. Um fanático legalista diria que Deus não se contradiz; que o inimigo estava tentando-o, querendo impedi-lo de fazer a “Vontade do Criador.” Teria matado Isaque. Deus tem liberdade de testar nossa fé, reformar o que disse, mudar seu juízo ante mudança humana, como fez com Nínive. Ele É O Senhor.

Paulo estava indo a determinada cidade pregar, mas, durante a noite, em sonho, alguém dizia-lhe: “Passa a Macedônia e ajuda-nos”; ele entendeu que era uma ordem do Espírito Santo. Poderia ignorar, reputar, mero sonho, seguir o rumo. Seria pecado ir a outra cidade pregar o Evangelho? Em princípio, não; mas, ao ignorar uma ordem expressa do Espírito, pecaria, sim, por desobediência. Desse modo, O Espírito Santo, Dádiva do Novo Testamento, não lida com dogmas, mandamentos escritos, antes, com servos submissos, sensíveis à Sua Voz, que se deixam, por ela conduzir.

Eis, a essência do Novo Testamento! Um Dom, Uma Unção, que nos faculta conhecermos Deus, cada qual numa medida, mas, todos na medida necessária para entenderem Sua Vontade. “(Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.” Heb 7;19 “Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei minhas leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, de seus pecados e suas prevaricações não me lembrarei mais.” Heb 8;10 a 12

Em suma, a fé, me faz descansar firmado naquilo que O Mestre ensinou; a consciência é a tela onde O Espírito pode escrever coisas novas, se quiser; essas duas faculdades, bem nutridas me guardarão em parceria com O Santo, invés de Tê-lo como adversário; o barco da minha salvação estará seguro, aludindo a uma figura de Paulo que disse: “Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.” I Tim 1;19

A “Nova Lei” livra convertidos da outra, que foi infinitas vezes transgredida. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2