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sábado, 7 de outubro de 2017

Palavra e Edificação

“Agora meu filho... prospera; edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Crôn 22;11

Davi dando instruções a Salomão. Um exemplo de como as coisas são feitas pela Palavra. Deus diz quem e como; (Davi desejou O Santo não permitiu, pois, fora homem de guerra; derramara muito sangue.) ao escolhido cabe obedecer, cooperar, e, tudo é feito pela Palavra de Deus.

Assim, na Criação quando o Eterno dava as coordenadas aos anjos: Haja isso, aquilo; eles produziam, depois, O Arquiteto supervisionava: “Viu Deus que era bom”. A exceção foi o homem, que O Próprio Criador fez com Suas mãos. Falando a Jó da fundação da Terra apresentou um júbilo coletivo, fruto de trabalho em equipe; “Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam e todos os filhos de Deus jubilavam?” Jó 38;7

Quando deixa patente a eficácia da Sua Palavra o faz baseado em no poder dela, e na Sua Onisciência, que, conhece qual será a exata resposta de cada um; por isso, afirmou: “Assim como desce chuva e neve dos céus e para lá não tornam, mas, regam a terra; a fazem produzir e brotar; dar semente ao semeador e pão ao que come; assim será a minha palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, prosperará naquilo para que a enviei.” Is 55;10 e 11

Não quer dizer que muito da Palavra não se perca, como ilustrou Cristo, na Parábola do Semeador. Parte da semente (palavra) foi comida pelas aves dos céus; (furtada a influência por ação de maus espíritos) parte caiu sobre pedras;(os emotivos superficiais) outra, entre espinhos (os materialistas amantes das riquezas) finalmente, uma porção em boa terra; (os fiéis). Essa última cumpre o Propósito Amoroso do Pai, levando-lhe os frutos que deseja.

Apesar de poderosa em si, O Eterno condicionou a eficácia da Palavra a uma resposta nossa, dado que, nos fez arbitrários. “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas, a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que ouviram.” Heb 4;2

Portanto, sair por aí vociferando que A Palavra tem poder pode não ser bem assim; digo; quem não a pode obedecer, também não pode ver em sua vida a operação do poder que ela possui. “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” Ef 3;20

Muitos a usam como amuleto. Conheci uma pessoa que vivia um caso público de adultério, todos sabiam; entretanto, tinha ao lado da cabeceira uma Bíblia aberta no Salmo 91; aquilo de, “mil cairão ao teu lado; dez mil a tua direita, mas, tu não serás atingido”.

Estava ferida de morte espiritualmente; a Palavra é categórica: “Ficarão de fora... os adúlteros”, mas, a doidivanas sentia-se “protegida pela Palavra”. Ora, a Palavra é uma diretriz que demanda nossa cooperação; em si apenas revela a Vontade de Deus; nossa reação ativa sua eficácia, ou, não.

Ainda que o Senhor tencione as melhores coisas para nós, se, invés de cooperação, submissão, obediência, divisar rebeldia, O Eterno refaz Seus Planos, como foi no caso de Eli; “...Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, mas, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2;30

Davi preparara os materiais necessários quando disse: “Edifica a casa do Senhor como Ele disse de ti”. Agora, o “Filho de Davi” ensinou que Deus é Espírito; nós somos os templos que devem ser edificados para Sua habitação; legou todos os “materiais” (dons) e O Mestre de Obras, Espírito Santo.

Cumpre-nos sermos partícipes na edificação, para que O Poder Santificador da Palavra opere em nós. “Chegando-vos para ele, (Cristo) pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo...” I Ped 2;4 e 5

A Palavra não depende de nós para ser o que é; poderosa. Mas, nós dependemos dela para sermos o que O Eterno deseja; regenerados.

“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. Mais desejáveis são que o ouro, sim, que muito ouro fino; mais doces do que o mel, o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; em guardá-los há grande recompensa.” Sal 19;8, 10 e 11

O Senhor seja contigo; edifica a casa, como Ele espera de ti.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A Necessária Separação

Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.” Jo 10;19

Embora para muitos o sonho de Deus seja a união dos povos, sobretudo, os ditos cristãos, em momento algum a Palavra de Deus menciona tal alvo. Antes, na Oração Sacerdotal, nosso Sumo Sacerdote orou pela unidade dos salvos. Isso equivale à coesão dos que creem e obedecem ao Senhor, não uma mescla de diversos, no estilo de um mosaico.

No texto acima vemos que as Palavras de Jesus causavam divisão. Por quê? Porque seus ouvintes formavam uma dualidade, crentes e incrédulos, invés de uma unidade. Os primeiros O reconheciam, os demais, atribuíam seus poderes a outra fonte. “Muitos deles diziam: Tem demônio, está fora de si; por que o ouvis? Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado. Pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos?” Vs 20 e 21

O Salvador advertiu que Sua entrada à humanidade ensejaria mesmo, conflitos, invés de união; ouçamos: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas, espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; assim, os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz, e segue após mim, não é digno de mim.” Mat 10;34 a 38

Usou uma forma ampliada de reiterar o mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas, inclusive, sobre nossos familiares.

Assim, gostando nós, ou não, não existe neutralidade espiritual; estamos com Deus, ou, contra ele. A melhor maneira de aquilatarmos de que lado estamos, é nossa reação à Sua Palavra. Ela sempre nos desnuda, sejamos convertidos ou, não.

O crente, corrigido se arrepende, muda de postura, recomeça; os demais, revoltam-se, descreem, acusam os mensageiros pela seriedade da mensagem, quiçá, como aqueles acima, atribuem ao inimigo eventuais atos de Deus mediante Seus Servos.

A própria Palavra apregoa Sua eficácia: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, penetra até à divisão da alma e do espírito, juntas e medulas; é apta para discernir pensamentos, intenções do coração. Não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas, patentes, aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;12 e 13

Na verdade, nesse vasto “campo de nudismo” moral que estamos inseridos, as pessoas não se importam de estarem nuas, desde que, todos estejam “trajados a rigor”.

Entretanto, se ousar entrar no meio um que esteja revestido de Cristo, presto causará divisões; sua postura “não alinhada” destoará do lugar comum. É bem idoso o conflito entre agradar a Deus, ou, aos homens.

Paulo, o apóstolo causou uma revolução quando atuou na cidade de Corinto. Porém, missionário que era, foi adiante. Em dado momento ficou sabendo que os crentes de lá estavam capitulando às pressões de familiares incrédulos, de modo que sua fé, tão vistosa no início, estava sendo mantida a “boca pequena”, como se fosse motivo de constrangimento, invés de alegria.

Ao saber disso apressou-se a dizer-se inocente do “estreitamento” então, vigente; “Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas, estais estreitados nos vossos próprios afetos.” II Cor 6;11 e 12 Noutras palavras: Eu falo de vossa fé com alegria, coração dilatado; se estais estreitos nisso, é por dardes ouvidos a ímpios, o que não deveis.

Aliás, o preceito foi uma divisão cabal, com todas as letras e detalhes necessários. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel?
Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, eu vos receberei; serei para vós Pai, vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” Vs 14 a 18


Que os indigentes espirituais que nos acusam de fanatismo religioso prestem atenção: Nosso tribunal de apelação argumentativo é A Palavra de Deus, não uma religião, que pode ser mera invenção humana. Aliás, tais acusações são já, parte da divisão necessária, reflexo das escolhas de cada um.