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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Moleza de Cana

“... Que fostes ver no deserto? uma cana agitada pelo vento?” Mat 11;7

Figura usada pelo Senhor para tipificar pessoas que estão a todo o momento mudando de opinião. Canas agitadas pelo vento.

Será que a firmeza em si é uma qualidade? Oponentes do Senhor, malgrado, centenas de argumentos mostrando-os, hipócritas, desalinhados das Escrituras, não obstante isso, digo, seguiram firmes em suas convicções, tanto Fariseus, quanto, Saduceus.

Então, a firmeza é uma coisa boa tão somente quando, estamos firmados na verdade. “Uma coisa boa não é boa, fora do seu lugar.” (Spurgeon) Davi cantou: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, (pecado, mentiras) pôs os meus pés sobre uma rocha, (Verdade) firmou meus passos.” Sal 40;2

A resiliência no erro é um derivado do fanatismo; longe de ser virtude é apenas um traço indelével de coração endurecido. A força do conhecimento é maleável, flexível na etapa de aquisição; depois, passada à prática, consolida-se. “O homem sábio é forte; o homem de conhecimento consolida a força.” Prov 24;5 Como, “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” nosso “sábio” não carece ser um mestre, mas, um que discerne bem, a qual Mestre seguir.

Daí, a necessidade do ensino; Pois, é justo o conhecimento da verdade que nos aproxima da estatura desejada; “... o aperfeiçoamento dos santos, para obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo; até que todos nós cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus; homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;12 e 13

Será o crescimento espiritual que nos legará firmeza com propósito; afastando da sina de “cana agitada pelo vento.” “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia agem fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” Vs 14 e 15

Paulo equacionou o amor à maturidade espiritual; tanto que, depois de alistar a inutilidade de todos os dons sem amor atribuiu tais lapsos, aos tempos de meninice espiritual; “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” I Cor 13;11

Contudo, o amor também é uma coisa boa que fica mal, fora do seu lugar. Onde a cadeira é do ódio o amor não deve assentar; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais que aos teus companheiros.” Sal 45;7

Entre os muitos predicados desse nobre está dito que, “Não folga com a injustiça, antes, com a verdade.” I Cor 13;6 Entretanto, vivemos dias de aversão à Verdade, que, o simples mencionar porções dela é presto equacionado com “discurso do ódio”; embora, a Palavra ensine que, “Deus é Amor”.

Essa geração psicologicamente mimada, moralmente apodrecida perverte o sentido das palavras ao sabor das suas preferências. Assim, amor passa ser um sentimento amoral; amor ao errado deve fazer vistas grossas ao erro; advertir dos riscos do pecado soa intromissão.

É O Amor Divino que nos adverte dos riscos da perdição; uma vez que O Criador “deu corda” aos relógios e deixou andar; nos fez arbitrários, não pode mais interferir em nossas escolhas, apenas, advertir das consequências.

Primeiro convém pensarmos no logro das aparências; “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12

Cientes disso, optarmos pela direção de Um, que não é vitimado pelas vistas; “Confia no Senhor de todo o teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas.” Prov 3;5 e 6

Se, o que evita de sermos abalados por ventos de doutrinas é a edificação, essa não se dá alheia à nossa participação. Carecemos diligência para ouvir e praticar À Palavra, sob pena de nos tornarmos apenas meninos velhos como se deu com alguns; “... vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das palavras de Deus...” Heb 5;11 e 12

Firmeza é algo bom; tratando-se dos caminhos do Senhor, indispensável. Mas, antes carecemos ser maleáveis, ensináveis, obedientes. Há muitos orgulhosos da própria ignorância, cegos, que se jactam: “sempre fui assim; não vou mudar”.

Ora, aos ventos do engano, também recuso mudar; mas, há certo “Vento” Bendito que nos muda de mortos para vivos; “O vento assopra onde quer; ouves a sua voz, mas, não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” Jo 3;8

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Orçamento espiritual

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro fazendo as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, não podendo acabar, todos os que virem comecem escarnecer dele, dizendo: Este homem começou edificar e não pôde acabar.” Luc 14;28 a 30

O contexto é a rejeição, ou, oposição, que os convertidos sofreriam dos próprios familiares; antes de alguém tencionar segui-lo, O Salvador ensinou que deveria calcular os custos da empresa, para não abandoná-la inconclusa, e servir de escárnio aos que vissem.

Apesar de, chamados, em Cristo, à vida eterna, muitos se comportam como se tivessem pouco tempo, com pleitos imediatistas; de modo que, se Deus os não abençoar no tempo que esperam, se afastam, pois, não tinham verdadeira fé, apenas, esperanças em seus próprios devaneios.

Óbvio que, quem busca Deus deve esperar ser abençoado; entretanto, o será no tempo, e, do modo de Deus; por tê-lo buscado, não, por ter buscado bênçãos. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6

Algo que, podemos buscar seguros que é Vontade do Senhor, é edificação. Como a “Torre” da alegoria supra tem seus custos, nossa edificação, também. O conhecimento espiritual não se experimenta no âmbito intelectual; antes, é prático, requer que “encenemos” no teatro da vida segundo o “Script” do Salvador. 

Ele disse que, conhecendo a verdade, ela nos libertaria, mas, também, que isso só seria possível à medida que permanecêssemos em Sua Palavra; outra coisa não é, senão, obediência. “...Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;” Jo 8;31

Assim, a primeira coisa que devo estar disposto a “investir” é minha vontade, pois, ao negar a mim mesmo, indispensável para salvação, devo passar a ter como diretriz, a Vontade Divina.

Não temos mais, como os discípulos de Jesus, oportunidade de aprendermos diretamente do Senhor; antes, devemos fruir a luz espiritual mediante obreiros que foram, por Ele, comissionados. Como, nem tudo o que reluz é ouro, digo, nem todo que empunha a Bíblia é idôneo, um pouco, devemos buscar por nós mesmos, lendo a Palavra; esse pouco permitirá discernirmos se, nossos mestres são bíblicos em seus ensinos, ou, bebem de fonte espúria.

A consequência esperada da edificação é a ortodoxia doutrinária, a firmeza que nos faz rejeitarmos simulacros, por, conhecermos à verdade. “Até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4;13 e 14

Além de ortodoxos, dos maduros se espera postura sóbria quanto aos dons, e comprometida no que tange ao amor. Alguns acham que o ápice do crescimento é exercitarem-se nos dons espirituais, mais, num exibicionismo pessoal, que, eventual edificação do Corpo de Cristo.

Ora, em I Coríntios 13, Paulo colocou como inúteis todos os dons, se, desprovidos do amor. Depois, no mesmo contexto, evocou sua meninice pretérita, para denunciar a presente, de muitos, na igreja de então. “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” V 11

Assim, os meninos que anseiam crescer, antes de aprender, devem buscar obedecer ao que sabem; pois, sabedoria espiritual, antes de burilar ao intelecto, traz brilho ao caráter de quem possui, deveras. “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos.” Prov 2;7 e 8

Como uma planta em fase de crescimento que a cada dia renova seu viço, devemos ser, tanto no aprendizado do que falta-nos, quanto, na prática do que já sabemos ser Vontade de Deus. “...para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;4

Se, nosso crescimento estagnou em determinada estatura deve-se unicamente à nossa postura relapsa, pois, a Vontade do Edificador não cambia. “Tendo por certo isto, que aquele que em vós começou a boa obra, aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

Quantos personagens bíblicos fizeram as coisas parcialmente! Judas se arrependeu, mas, suicidou-se; Saul confessou sua culpa no tocante a Davi, mas, não se arrependeu; Pilatos testificou da inocência de Jesus, mas, não o livrou... enfim muitos começaram bem, e não concluíram. Mas, “quem perseverar até o fim, será salvo.”

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Entendimento, a luz que falta

“O bom entendimento favorece, mas, o caminho dos prevaricadores é áspero.” Prov 13;15

Muitos se perdem na diferença entre conhecer algo, e entender o que significa. Saber citar textos bíblicos, quase todos sabem, alguns, até os não convertidos conhecem, entretanto, entender o significado é algo que requer um pouco mais, que, mero decorar textos.

Quantas vezes O Salvador censurou escribas, fariseus, saduceus, com palavras que sugerem fata de entendimento? “Nunca lestes...?” “Examinais as Escrituras porque cuidais ter nelas, vida eterna, e são elas que de mim testificam.” “Ide e aprendei o que significa: ‘misericórdia quero, não sacrifício’” etc.
Se, até os líderes religiosos estavam sem entendimento, o que dizer do povo comum?

Em nossos dias, mesmo algo elementar, como o contexto, já se torna pedra de tropeço para os que se arvoram em intérpretes Bíblicos, sem o devido entendimento. Quantas vezes ouvi pregadores citando a torto e a direito, “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa”. Mas, isso não é bíblico? Sim e não. Digo, sim, o texto está na Bíblia, mas, diz respeito unicamente ao carcereiro de Filipos, a quem foi feita a promessa, que se cumpriu logo depois, sendo batizado ele, e sua família.

Se, a Palavra dissesse: “Aquele que crer será salvo, ele e sua casa” aí sim, seria uma promessa que abrange todos os sujeitos que exibirem aqueles predicados. Mas, Jesus disse que veio trazer divisão, pai contra filho, sogra contra nora, de modo que, os inimigos do homem seriam seus familiares; pois, uns creriam, outros não; isso diz respeito a todos.

Assim, mesmo existindo o texto aquele, não deve ser pregado como promessa do Senhor, pois, contradiz algo que o Senhor disse expressamente. Estar na Bíblia é uma coisa, dizer respeito a nós, ou, a quem nos ouve, outra, bem diferente. Com a frase, “O Senhor é contigo, varão valoroso” dita a Gideão, muitos fazem o mesmo; com centenas de textos mais, pela mesma razão, falta de entendimento.

Salomão ensinou: “São justas todas as palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa, nem, pervertida. Todas elas são retas para aquele que as entende bem, justas para os que acham o conhecimento.” Prov 8;8 e 9

Muitos sem chamada ministerial, se apressam a ir onde O Senhor os não mandou; além de não fazerem nada produtivo, ainda estragam o trabalho alheio. Foi assim desde o princípio; há registro desses apressadinhos sem luz, atrapalhando a obra feita por Paulo e Barnabé. “...alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos, guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento”. Atos 15;24

Em seus escritos, Paulo denunciou uns que estavam “inchados em sua carnal compreensão”, e alegou que seus irmãos de sangue, os judeus, tinham zelo sem entendimento, o que, no fundo é o mesmo.

Falando nisso, não poucas vezes ouvi pregadores desse calibre baixando a lenha na vaidade, como se fosse pecado. Ora, a mesma palavra, bem como, o contexto de Eclesiastes, onde aparece mais, se encarregam de ensinar que trata-se de algo vão, sem fruto, que, “não infrói nem diminói” como diria o gaiato. Por exemplo: Posso repartir meu cabelo de um lado, outro, cortar espetado pentear para trás, etc. isso não me melhora nada diante de Deus, nem, piora. Ainda posso escolher usar uma camisa branca, verde, azul, dá no mesmo, são minhas vaidades.

O que me faz ter um bom depósito no Céu é a obediência à Palavra, a prática das melhores obras, a identidade moral com Deus, como mostra o salmo 15, ensinando que o “cidadão dos Céus” despreza ao réprobo, mas, trata com respeito a quem teme a Deus.

Infelizmente os ministérios para edificação, parece que têm surtido pouco efeito, ou, nenhum. A meninice espiritual ainda é grande, por isso, uns sequer sabem a diferença entre usos e costumes, e doutrina; outros, acercam-se a líderes hereges, sem menor discernimento que estão patrocinando a quem os rouba.

O alvo Divino não alcançado, pois, “ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros, evangelistas, outros, pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. Ef 4;11 a 13

Se, pois, falta-nos entendimento, por que não atentarmos ao convite da Sabedoria? “Deixai os insensatos e vivei; andai pelo caminho do entendimento.” Prov 9;6

Salomão foi feito o mais sábio porque reconheceu sua carência, e pediu a coisa certa; bem que poderíamos fazer o mesmo, se, ao menos pudermos identificar nossa carência de entendimento.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Salvos pela morte... pela vida

  “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” Rom 5; 10 

Duas coisas chamam atenção na afirmação de Paulo: Apresenta a reconciliação dos cristãos com obra concluída; “... fomos reconciliados...” a salvação, como algo a ser feito; “... seremos salvos...”. Mais: A reconciliação se deu pela morte de Cristo; a salvação se dará pela vida. 

Normalmente acostumamos a ver a coisa como única. Aceitei ao Sacrifício de Cristo em meu favor, me arrependi, confessei, estou salvo. Tudo se encerraria com a morte do Salvador. Entretanto, os reconciliados são chamados à vida de, e, em Cristo, para, enfim, gozarem a salvação. 

Assim, se para reconciliação se nos requer identificação com a morte, a salvação demanda identidade de vida. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Cap 6; 3 e 4

Viver a vida de Cristo só por imitação, claro! Como dissera Jó sobre sua relação com Deus: “Nas suas pisadas os meus pés se firmaram; guardei seu caminho, não me desviei dele.” Jó 23; 11 

O que nos pode encerrar no erro do simplismo irresponsável é a ideia de tratarmos a vida eterna pela duração, não pela essência; então, seria mera existência sem fim que herdaríamos após o sono do corpo. Contudo, vai mui além disso. Tem mais a ver com o caráter de quem a lega, do quê, com extensão. Algo em que podemos e devemos ingressar ainda em nossa peregrinação terrena. “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” I Tim 6; 12 Essa é a Vida de Cristo que somos instados a viver. 

Vários textos apresentam a conversão como “passar da morte para a vida”; ou, “nascer de novo”. Se, no âmbito natural é considerado um ser vivo aquele que nasce, cresce, vive, reproduz e morre, no espiritual, a última parte deixa de existir, a morte. 

Pedro preceitua a alimentação dos renascidos: “Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, fingimentos, invejas, as murmurações desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2; 1 e 2 Algumas coisas bem “adultas” precisamos deixar, concomitante ao recebimento da alimentação infantil. 

Feito isso virá o crescimento espiritual, como asseverou Paulo. “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” I Cor 13; 11 

Todavia, o negligenciar essa faceta prioritária da vida em Cristo atrofia, paralisa, como se deu com certos hebreus. “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas, o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5; 12 a 14 Então, um traço visível de maturidade espiritual é discernimento. 

Em suma: A reconciliação mediante o Sangue de Jesus Cristo é papel nosso, dos cristãos promover entre os que se mantêm em inimizade com o Pai. “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5; 20

Entretanto, a vida do reconciliado é de responsabilidade sua; não lhe é tolhido o arbítrio por ocasião da conversão; apenas é facultado pelo Espirito Santo escolher as coisas que agradam ao Pai, desde então. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Jo 1; 12 

Desse modo, nossa salvação é “provisória”; “Porque em esperança fomos salvos...” Rom 8; 24 coisa que requer perseverança e desenvolvimento para gerar certeza. “Mas, desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;” Heb 6; 11 

Infelizmente, a negligência na edificação enseja vermos clamando pelo Sangue de Jesus pessoas que recusam viver Sua vida. Se a Obra da salvação é completa, perfeita aos olhos de Deus, de nós se requer tomar a cruz todos os dias.