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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A Perspectiva Divina

“Te farei uma grande nação, abençoar-te-ei e engrandecerei teu nome; tu serás uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gên 12

A Chamada de Abrão; qualquer coisa que seja dita será exaustivamente repetitiva. Contudo, o alvo não é originalidade, mas, fomento à reflexão, edificação.

Sabemos que Deus capacita seus escolhidos; escolhe as coisas “que não são para aniquilar às que são”, comissiona jovens, como Jeremias; impuros, como Isaías, pesados de boca, como Moisés... Enfim, chama a quem lhe aprouver.

Deixando, pois, o apreço de como, ou, a quem, Ele Chama, vamos nos deter um pouco sobre os alvos, ou, a perspectiva Divina. Dada nossa pequenez, mediocridade, tendemos a ver as coisas como restritas a nós mesmos, e eventuais pessoas com as quais tivermos contato, não mais.

De Abrão disse: “Farei de ti uma grande nação... em ti serão benditas todas as famílias da Terra.” Desde quando, o mais ousado dentre nós teria em perspectiva gerar uma cidade, quanto mais, nação; mais ainda; nação que encerrasse em si uma bênção global? Pois, isso que somente cogitar bastaria para que nos declarassem fora da casinha era o exato propósito que habitava na “casinha” do Senhor.

Há dois tipos de chamado; um, genérico para a salvação que é extensivo à toda criatura: “Vinde a mim todos que estais cansados e eu vos aliviarei...” Mat 11;28 Outro específico, ministerial como foi com Paulo: “...este é para mim um vaso escolhido, para levar meu nome diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel.” Atos 9;15

Outra vez, uma perspectiva muito mais ampla que meros projetos pessoais que orbitariam ao redor de uma morada como a maioria dos cristãos.

“Lato sensu” todos os convertidos são do Senhor; contudo, gozam certa liberdade de escolha quanto ao trabalho, residência e afins; porém, alguém escolhido para fito específico se torna propriedade exclusiva do Senhor; vai pra onde não quer, é levado; suas vontades pessoais não contam; entrega-se a Deus e por ele é conduzido.

Muito diferente dessa geração de “apóstolos” do ar condicionado, gente autônoma que faz suas próprias escolhas e, apenas usa O Nome do Senhor como pretexto aos projetos pessoais de grandeza. Distantes estão esses de uma sina como a de Pedro, aquele sim, Apóstolo; “Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás tuas mãos, outro te cingirá e te levará para onde tu não queiras. Disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus...” Jo 21;18 e 19

Sobre Jeremias também temos algo que vale realçar: “Antes que te formasse no ventre te conheci; antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” Jr 1;5 Longe de ser alguém com vontade livre era um presente Divino às nações.

Hoje com as facilidades tecnológicas todos conseguem “alcançar” todas as nações; porém, quais os frutos desse alcance? Precisamos ainda homens guiados por Deus de tal modo, que, possam como Paulo que tencionava ir para Bitínia, ouvir um, não, do Senhor sendo enviado à Macedônia.

Alguns pensam que Deus não fala mais como antigamente, que as diretrizes estão dadas; nelas podemos nos mover livremente; não, nem todos. Deus ainda fala como sempre, embora, poucos O possam ouvir, dado o barulho das mundanas ocupações e a pouca intimidade com O Santo.

E, carecemos urgentemente de vozes que clamem nesse “deserto” de consagração que vivemos, sobretudo, para desfazer a encenação de um cristianismo hipócrita, superficial, comodista, indiferente que serve as conveniências pessoais, não, a Deus.

Esses causam divisões como Ló o sobrinho que nem deveria ter ido junto com Abrão; ele falhou na instrução de sair dentre os parentes; os “Lós”, digo, resolvem as coisas com a perspectiva natural; olham para as verdejantes campinas de Sodoma e fazem suas escolhas, mesmo que seja para habitar com os réprobos.

Os que se entregam à perspectiva Divina, num primeiro momento podem parecer tolos; abdicam de “vantagens” tão vistosas como as de Ló. Porém, um deserto eventual, se necessário, pode encerrar bênçãos grandiosas depois; como Deus disse dos levitas que seria Seu Escudo e Galardão, assim É com os que se consagram deveras.

Lhes são negadas, muitas vezes, coisas normais da vida, mas, têm uma visão da Divina Obra que os “normais” nem se aproximam. Mais do mesmo nem carece chamada, nasce espontâneo como capim; mas, quando Deus escolhe e prepara alguém, a Igreja e o mundo terão que lidar com um desmancha-prazeres.

O Eterno inda tem em Sua aljava, flechas assim. Que as dispare, pois; nosso cristianismo carece de sal.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Falsidade, heresias, hipocrisia; "necessidades" da Igreja.

“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Natural que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça...” II Cor 11; 13 a 15 Temos duplo disfarce, satânico e humano; duplas vestes: Luz e justiça.

Por que não se disfarçam, de ladrões, mentirosos, profanos, assassinos??? Ou, por que meninos que brincam com bola fantasiam, eventualmente, com nomes de grandes craques, invés de cabeças de bagre? Pela razão simples, óbvia, que não se falsifica bijuterias, já são falsas, antes, se costuma imitar o que é precioso, de valor.

É que deparei com um comentário em defesa do espiritismo onde, a pessoa se disse egressa evangélica, pois, frequentou várias igrejas, nelas conviveu com disputas, divisões, coisas que a magoaram; não mais acontece no arraial onde, convive.

Certamente, nunca se converteu, tampouco, entendeu em quê, consiste o Evangelho. Primeiro: Saí porque não me sentia bem; ora, o vero convertido abdica do “eu”; idiossincrasias, preferencias, na cruz, no “negue a si mesmo”. Segundo: Entende que a igreja está em pleno combate, cheia de infiltrações inimigas. Mesmo assim, no meio disso deve triunfar, se, deveras, ama a Cristo. Mente quem diz que entrou pra igreja por causa de Cristo e saiu por causa dos homens. Cristo trabalha com “material de construção” ruim, pecadores.

Num cemitério não há disputas, barulho, contendas; antes, silêncio, paz, calmaria, e, mortos. Eventuais divisões no seio de doutrinas totalmente anti-bíblicas podem ocorrer, mas, serão de origem carnal, humana, o inimigo não costuma trabalhar onde não precisa.

Contudo, na igreja, infiltra-se, infiltra ministros, cria ministérios com rótulo certo e produto errado, etc. é o seu trabalho. “Porque eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;” Atos 20; 29

Como lidar com isso? Paulo viu nessas contradições a pedra de toque onde assomaria o caráter dos verdadeiros servos de Deus. “Até importa que haja heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” I Cor 11; 19

Sim, ao menor sinal de desvio da sã doutrina são chamados à peleja os sinceros, os defensores da verdade, pois, diverso do que devaneiam alguns sonsos, a igreja não é um aglomerado de perfeitos, ambiente dedetizado livre de insetos, antes, “... é a igreja do Deus vivo, coluna e firmeza da verdade.” I Tim 3; 15 Vemos, pois, que a harmonia, paz, não são os primeiros valores no seio da igreja, antes, A Verdade.

Quando, os que olham de fora identificam divisões, obreiros mercenários, hipocrisia, e decidem, em vista disso, fazer uma terra arrasada, afastando-se de onde se anuncia à Palavra de Deus, em parte se fazem suicidas espirituais, coautores do sucesso parcial do inimigo.

Claro que têm os espíritas direito de crer no que lhes aprouver, indiscutível. Agora, usar partes da Bíblia que lhes convém, e descartar as demais como se fossem indignas de crédito, isso não! O mesmo Senhor ensina: “Não só de pão viverá o homem, mas, de TODA a Palavra que procede da Boca de Deus”. E, Jesus autenticou as Escrituras então existentes, depois, selou a revelação no Apocalipse, vetando acréscimos ou, omissões. Assim, ou tomamos a Bíblia na íntegra, ou, podemos descartá-la totalmente, pois, não é fracionável.

Sabemos que, há regras de interpretação, hermenêutica, exegese, variáveis culturais, contextuais, que um intérprete honesto considerará, antes de apontar “contradições”. Ademais, nada mais contraditório que comer porções de um bolo inteiro, e evitar outras, pois estariam “envenenadas”.

Por fim, uma coisinha elementar, que até meu cavalinho sabe: Quem acredita em Deus, de fato, deve dar credito à Sua Palavra; lá, adverte da existência e dos ardis do diabo. Na doutrina espírita não há Salvador, Cristo vira apenas Mestre; as pessoas se salvam purgando karmas com boas obras, tampouco se aponta para ações traiçoeiras do inimigo, e pecado; no máximo, ignorância, primitivismo espiritual. Então, são livres pra crer nisso, reitero, mas, nem de longe são cristãos, tampouco, bíblicos.

A igreja é uma mistura disforme de adúlteros, hipócritas, ladrões, mercenários, com pecadores arrependidos, outros dúbios ainda, e alguns íntegros, sinceros, verazes. No meio disso tudo, O Mestre, Senhor e Salvador, que não veio para os sãos, mas, para os doentes, executa Sua Obra.

Os que saem, preferindo calmaria ao bom combate, não passam de covardes, e por suave que pareça, o ”Anjo de Luz” que os guia, no devido tempo se revelará um assassino.

Num campo de batalha não se aponta armas para mortos, quem, nesse mundo tenebroso se sente seguro, livre de ameaças, deveria, no mínimo, cogitar que está no lugar errado. Pois, O Mestre afirmou: “No mundo, tereis aflições...”