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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Adversidade


“Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, fé; a outro, pelo mesmo Espírito, dons de curar; a outro, a operação de maravilhas; a outro, profecia; a outro, dom de discernir espíritos; a outro, variedade de línguas; a outro, interpretação das línguas. Mas, um só, o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” II Cor 12;8 a 11

Encontramos na igreja uma pluralidade singular; diversidade de dons, operações, mas unidade de Espírito.

Um truque do Capeta e sequazes é alterar o lugar das coisas mantendo o rótulo para fazer parecer que algo pervertido tem a aprovação Divina. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Tanto é boa a diversidade de dons distribuídos pelo Espírito Santo, quanto, diversidade de pessoas criadas, cada uma com suas peculiaridades e traços.

Daí, o perverso mor pega isso que é bom, em seu contexto, para fazer parecer bom também, em lugares que não lhe cabe, como a diversidade moral, onde cada um age como quer e Deus tem que aceitar por ser amor; ou, diversidade religiosa; cada um pode crer no que quiser, à sua maneira; sua boa intenção deve ser validada pelo mesmo motivo. Não é assim!

Como vimos acima, eram diversos os dons, mas ímpar a Fonte, a origem; O Espírito Santo. Sendo Ele o Inspirador das Escrituras Sagradas e, essas trazendo a singularidade da Salvação em Cristo, (Ninguém vem ao Pai senão por mim, Jo 14;6 em nenhum outro há salvação... Atos 4;12 etc.) e a necessidade de separação dos salvos, (ver II Cor 6;14 a 18) como todos os credos ou comportamentos seriam aceitáveis perante ao Santo???

Nesses tempos difíceis onde as pessoas gastam mais tempo cuidando dos cabelos ou das unhas que das almas, leem apenas “memes” e textos breves, geralmente com promessas de grandezas incondicionais distribuídas a torto e a direito, como redarguirão aos errados de espírito se, não têm a menor noção do é certo à Luz da Palavra, pois recusam-se a buscar luz?

Uma vez mais, “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6

Sempre ocorre Belsazar o rei da “Cultura Inútil” que sabia da existência e cultuava uma série de deuses alternativos e ignorava ao Ser e ao propósito do Deus Vivo. Ver Daniel 5;23

Transparece o agir do Canhoto; primeiro relativiza tudo; valida todos os comportamentos, ou, credos; depois aglomera tudo sob uma religião global; feito isso, sua máscara cordata e gregária não será mais necessária, então perseguirá à morte os que recusarem-se a dançar conforme sua música.

Invés da unidade com dons diversos como faz O Espírito Santo, a união dos diferentes espíritos; invés da pureza e santificação, o droga psíquica da religião. Invés da Inerrante e Sábia Palavra de Deus, A Rocha Eterna, as frágeis areias movediças das humanas comichões; uma versão remasterizada do descaminho do Éden: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Ora, “Deus não é Deus de mortos”; tampouco deve ser buscado entre mortos; quem não nasceu de novo em Cristo está morto espiritualmente. A vida espiritual não deriva de acordos políticos, uniões religiosas ou inutilidades afins; antes, de se ouvir a Voz do Salvador; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;” Jo 5;25 e 26

Desde sempre escuto sobre o tal “Deus como você concebe”, pouco importa o nome que lhe dás. Alah, Buda, Krishna, Jeová, Jesus, providência, etc.

Ora, se sem Cristo estou morto, desde quando um morto pode conceber de modo a gerar um deus?? Ainda que eu pudesse, seria meu filho, não meu Deus.

O determinismo biológico do Gênesis fada cada ser à reproduzir “conforme sua espécie”; assim, os credos concebidos pelos mortos não passam de mortos também.

Portanto, urge cada um ser de novo concebido pelo Deus Vivo, senão perecerá. “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Se, diversidade é possível em certos aspectos, no que tange à salvação a coisa é precisa, ímpar; “Ele (Cristo) é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4;11 e 12

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Defeito Manada


“Se nos estados puramente emocionais da massa, o “eu” não sente a solidão não é porque se comunique com um “tu”, mas porque perde-se; sua consciência e individualidade são abolidos.” Nicolai Berdiaev

Seguido tomo emprestada essa frase do filósofo ucraniano por me parecer verdadeira. No prisma sociológico impera a pós verdade; narrativas falaciosas buscam se impor aos fatos, o que a maioria berra é tido por verdade mesmo que isso significa que Cuba é democrática, impeachment é “golpe”, Lula é inocente, etc.

No viés antropológico, temos o pós indivíduo, a era das ideias prontas a compartir, a preguiça mental, o clichê, o lugar comum, enfim, a massa.

Há um espírito manipulador por detrás desse sistema insano que conforme seus interesses dita as regras. Se, trata-se de um muro moral que obstrui ao vício e a degeneração, então, a palavra de ordem é “diversidade”; no entanto, em questões que não demandam valores o negócio é a inclusão, o efeito manada, onde todo o gado segue ao mesmo berrante; o diverso vai ao camarim e o comum ganha o palco.

Não sei que bicho me mordeu e transformou nessa passa rebelde, que se recusa a fazer parte da massa do Pannetone da mediocridade, mas normalmente tomo como parâmetro uma postura advogada pelo teatrólogo Irlandês George Bernard Shaw; “Quando penso nas coisas como elas são pergunto: Por quê; se as analiso como não são, questiono: Por que não?”

Esse “porquê” a ser encontrado excede em muito a arena da curiosidade filosófica; identificá-lo em tempo pode encerrar coisas vitais.

Não é cuidado materno ninar um berço para que durma certo infante num cômodo que está incendiando.

Assim o espírito desse mundo canta seus cantos de ninar, enriquecendo a eufonia da voz que disfarça a soturna mensagem do “Boi da cara preta”.

A Bíblia que recusa teimosamente a avançar para o período atual da pós verdade segue sisuda chamando as coisas ainda pelo antigos nomes. Tipo, pecado de pecado, mundanismo de mundanismo, e mortos espirituais precisamente, do que são.

Invés de ninar cadáveres que respiram Paulo deu um soco na mesa e estragou o sono. “Desperta tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá”. Ef 5;14

Natural que A Bíblia seja rejeitada pelo espírito desse mundo; tenham criado até uma “versão inclusiva” onde certos “Preconceitos” deixam de figurar. No entanto, ela insiste num “Ai” contra essas “inclusões”; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

As multidões pelejam pela dita inclusão; tomam avenidas de diversas metrópoles pelo planeta e deixam patente seu “orgulho”. Invés de reconhecer à “beleza democrática” de tais manifestações, o apreço bíblico é outro: “O aspecto do seu rosto testifica contra eles; publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.” Is 3;9

Sobre multidões, aliás, lembro de uma cena do diálogo de Platão, “O Banquete,” onde, meia dúzia de amantes do saber decidiram discursar, cada um por sua vez sobre o “deus” amor.

Agatão o teatrólogo se disse tímido ante a tarefa, e alguém observou: “Ontem à noite levaste a plateia ao delírio, no teatro, agora temes praticar para uns poucos”? Ele respondeu: “A multidão é ignorante; todo homem ajuizado teme mais o escrutínio de alguns sábios que se expor antes milhares de tolos”. Assino com ele; assim é.

Dentre os muitos que foram manipulados por poucos, para gritar “Crucifica-o!” quantos que, tendo sido abençoados no convívio com Jesus, curados, ensinados, alimentados, se tivessem que falar num tete a tete com o Mestre, invés de berrar no meio da manada corariam de vergonha ante ao que estavam propondo? Desse modo chegamos à verdade das falas de Berdiaev que a multidão é uma praga que leva o “Eu” a perder-se.

No caso de perder-se em relação a Cristo, pode não ser um mero lapso eventual, uma perda pontual; tem muita chance de, ao seguir a manada alguém perder-se eternamente.

Diversidade apraz ao Criador, fato que Sua Obras gritam, e a peculiaridade dos indivíduos testifica, contudo, há um caminho comum por onde tenciona salvar todos, Jesus Cristo. “Ninguém vem ao Pai senão por mim...” Disse.

Nessas arribações de bando de onde me excluo, nem sei se a nostalgia deriva de me sentir barrado no baile, ou, pela impotência de ver tantos mortos bailando de costas para a Vida.

Pois O Eterno não julgará à massa; mas, às partículas. “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

sábado, 28 de dezembro de 2019

Inversão Letal


“Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem, mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; do amargo doce, do doce amargo!” Is 5;20


A “autonomia” proposta por Satanás! “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”. O fato de que minha percepção ou valoração sobre algo foi mudada, não muda em absoluto, aquilo que percebo. As paixões infames seguem assim, ainda que eu as repute de boa fama.

Narrativas não criam os fatos; esses se impõem para validar ou não, a leitura de quem os reporta.

Se, posso chamar ao bem de mal, e vice-versa, então já existe uma definição prévia antes de meu “chamado” que faz a coisa ser o que é, independente de meu apreço particular. O que me está reservado é agir com sensatez ou estupidez, não, mudar a essência das coisas.

Todo ensino que circula tem uma origem espiritual por trás, e “o mundo jaz no maligno”; ensinos desse sistema não são meros desvios, antes, fazem oposição ao Eterno. Tiago foi categórico: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4;4

A inversão de valores não pretende ser uma escolha fortuita de um ou outro “invertido” por aí; antes, tenciona ser uma doutrina global, onde, escudadas por “cabeçalhos” como, “tolerância, inclusão, diversidade, coexistência...” novas leis se estabelecerão em detrimento da “Aliança Eterna”; quem ousar se opor terá tudo para sofrer prisão, martírio, assim que o reino global sonhado pelo Papa Francisco, comunistas vários e, o Capeta, se estabelecer.

Seguido deparo com postagens de cristãos até, falando com o mesmo sotaque dos ímpios; frases arrogantes, ofensivas, egocêntricas enchendo de ossos quem se atrever a pensar diverso deles.

Ainda: “Seja a melhor versão de si mesmo”. Si mesmo? Desde quando alguém vai a algum lugar na dimensão espiritual escudado em si mesmo? Bem disse certo gaiato: “Não me siga que também estou perdido.” Quando for possível alguém puxar os próprios cabelos e com isso levitar, tirar os pés do chão, será possível também algum ganho veraz, espiritual, escudado em si mesmo.

O Salvador disse: “Sem mim nada podeis fazer.” Ele não se acha nos que preferem estar mortos em delitos e pecados, mas nos que mudam de vida deixando ao “si mesmo” sem noção mortificado na cruz. “Por que buscais o vivente entre os mortos?”

A inclinação natural é perversa; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;7 o chamado do Evangelho é de reconciliação; “Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse... reconcilieis com Deus.” II Cor 5;18 a 20

Quem, nesse sistema ímpio de valores invertidos for convencido pelo chamado de Cristo e decidir mudar, não são poucas as coisas que deve sacrificar na cruz, para, finalmente ter meu viver alinhado à Divina Vontade.

Paulo chamou de “Sacrifício Vivo”; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Diferente da pecha que a fé é cega, vemos que o culto é racional, demanda entendimentos renovados segundo Deus; os valores que esse sistema inverte e perverte, então, nos termos Divinos outra vez.

A Vontade de Deus é boa perfeita e agradável, abençoa; sua perversão resulta em maldição; “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Desgraçadamente, apregoando mais direitos, liberdades, Satanás vai tangendo um vasto rebanho de incautos, rumo ao totalitarismo opressor, onde o único “direito” reservado será de obedecer cegamente ao “Big Brother” que a tudo vigiará mediante tecnologia.

A imagem da besta já fala; dá-se-lhe uma ordem e ela “obedece” porém, no seu tempo ela dará as ordens. “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos que não adorassem a imagem da besta.” Apoc 13;15

Quem não se importa agora com valores invertidos, no fim do túnel será forçado a adorar Satã como Deus; de certa forma já o faz.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Espelho, espelho meu...

“O Senhor olhou desde os Céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos, juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, sequer um. Não terão conhecimento os que praticam a iniquidade, que comem meu povo, como se comessem pão e não invocam ao Senhor?” Sal 14;2 a 4

Lembramos que Deus tudo vê, quando sofremos uma injustiça qualquer; Deus ta vendo! Mas, agimos como se Ele nada visse; trombeteamos nossas obras como se a recompensa viesse dos homens;

Filosofamos que as aparências enganam, que o que vale é a essência; mas, gastamos tempo e esforços para melhorar aquilo que engana, não nos importamos com o que afirmamos ter mais valor, o caráter; gasta-se mais tempo com músculos, cabelos, pele, unhas, vestes, que com as demandas da alma;

Lembramos ainda que da vida nada levaremos; mas, muitas vezes cometemos injustiças, omissões no afã de aumentar uma bagagem que será perdida no final; damos volume ao nosso nada;

Dizemos-nos cristãos, aqueles que “negaram a si mesmos” por amor a Cristo; mas, em qualquer discrepância de opiniões afirmamos: Sou mais eu, não levo desaforos pra casa; pra cima de mim? Nossa humilde renúncia é da boca pra fora; a casa da alma ainda é dirigida pelo orgulho; não conseguimos ser imitadores de Cristo;

Cantamos loas à diversidade, mas ofendemos ao que é diferente; se, torce por outro time, professa uma fé diversa da nossa, ou, se sua pele tem outra cor;

Usamos o altruísmo para discursos políticos ou religiosos, onde, nos voluntariamos como defensores dos direitos dos fracos, oprimidos; uma vez nos delegada essa nobre tarefa, pisamos nossas promessas sedutoras e buscamos as sombras para desempenhar nossa “função pública” em proveito mesquinho, particular; discursamos como sóis, e agimos como pântanos;

Em busca de aceitação ao defendermos o indefensável sofisticamos com eufemismos nomes virtuosos para camuflagem de motivos vis; não somos amparo de criminosos, mas zelosos de “direitos humanos”;

Enfim, sabemos do ensino do Mestre sobre ajuntarmos tesouros no Céu; de colocarmos nisso nossos corações; contudo, amontoamos trastes na Terra agindo como quem não tem a menor ideia de onde o Céu fica, ou, por qual Caminho se chega lá... Como dizia uma antiga canção: “A gente somos inútil”.

Gosto de assistir vídeos de sobrevivência tipo “Menu Selvagem” onde dois homens aventuram-se em lugares remotos, inóspitos apenas com coisas básicas e tentam sobreviver de caça, pesca, coleta de alimentos naturais vivendo ao relento ou, forjando toscos abrigos.

Febres como conforto, ostentação, prazeres, vaidade são “curadas” pela própria situação extrema onde o que conta mesmo é a sobrevivência.

Tivéssemos uma visão mais apurada sobre o cenário no qual estamos inseridos e um monte de febres assim também seriam sanadas; quaisquer circunstâncias, de privação ou fartura, cuidaríamos de guardar a fé, o bem mais precioso, que nos “encaixa” no sustentáculo das nossas vidas, Cristo.

Diríamos como Paulo: “... porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto a ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13

Infelizmente nossa fé é mais “virtual” que virtuosa; nos importamos demais com a humana aceitação, e apreciação, de modo que, nem temos tempo ou, vontade para buscar a Divina aprovação.

Estamos sendo manipulados pela “Imagem da besta” que fala e nem percebemos. As redes sociais não têm culpa de nada; assim como um espelho apenas reflete o que está diante de si, também as mídias sociais dão asas ao que somos, e por falta de noção nos atrevemos a expor.

Se, o homem original era “Imagem e Semelhança de Deus” pela perfeição de atributos com os quais foi criado, após a queda se tornou imagem e semelhança do seu novo mentor; não satisfeito em nos desfigurar, o traidor fez uso dos ramos da Árvore da Ciência e forjou meios para fazer onipresente sua imagem com o vício e o pecado, através de nós.

Nos faz acreditar que o bom é se enturmar, encaixar nas vitrines pecaminosas da vaidade, ostentar.

Quem, deveras, pertence ao Senhor já não é do mundo; logo, não é chamado para se encaixar nesse sistema insano e suicida, antes, deve ser uma voz a denunciar os descaminhos mortais de quem jaz no maligno.

Se, um dia O Senhor olhou e não viu nenhum justo, alguns séculos depois olhou de novo, viu e comemorou: “Este é Meu Filho Amado no Qual tenho prazer”! Jesus Cristo. Quem aprender a imitá-lo terá por certo, seu tesouro.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A "Arte Moderna" e o Príncipe Oculto

“Mefibosete, filho de Saul desceu encontrar-se com o rei; não tinha lavado os pés, feito a barba, nem lavado suas vestes desde o dia em que o rei tinha saído até ao dia em que voltou em paz.” II Sam 19;24

Embora, do ponto-de-vista higiênico seja questionável a atitude do filho de Saul, no prisma da lealdade com o rei foi um gesto nobre. Sabendo que seu pai o odiava, pois, várias vezes tentara matar Davi; invés de ter se tornado herdeiro da inimizade, na hora de dificuldade do rei, quando poderia ter tripudiado se mostrou triste, solidário.

Contudo, vivemos dias nos quais sequer respeita-se o direito de quem pensa diferente; empatia com a dor alheia então, chega a ser um “albinismo” moral; difícil de encontrar.

Os mantras da tolerância e diversidade são exaustivamente repetidos por aqueles que não suportam a presença, muito menos, a opinião de quem diverge.

De um lado os ditos conservadores que toleram o convívio pacífico com os que se opõem, concedem direitos iguais aos que atuam de modo frontalmente avesso aos seus valores; mesmo sendo ampla maioria e podendo se impor, se quisessem, concedem direitos como a união homo-afetiva, por exemplo.

De outro lado, os de esquerda; esses são os que mais tocam na teclas da tolerância e diversidade; mas, não toleram que sejamos cristãos, tenhamos nossos valores e desejemos ainda os moldes da família tradicional.

Seu projeto de vida é a “Desconstrução dos padrões hetero-normativos da família;" apresentado como Programa de Governo pela Dilma. Então, para eles, tolerância, inclusão, diversidade; para os outros, achincalhe, afronta, destruição, mesmo sendo minoria fazem muito barulho. 

Cometem sacrilégios contra a fé alheia; promovem incentivo ao homossexualismo e à pedofilia como na exposição do Santander; e, a pretexto de “Arte Moderna” obscenidades maiores como a ciranda do peladão do MAM de mãos dadas com crianças.

Assim, deixam patente que seu engajamento não é pelos seus direitos; a constituição já resguarda; mas, contra os nossos, que a mesma Carta também contempla.

Já há uma trupe de artistas canhotos apoiando a nojeira com o velho bordão da censura como se isso fosse o maior dos pecados. É duro entender como os agricultores matam ervas daninhas com pesticidas impedindo a “liberdade de expressão” das mesmas. Abaixo à censura!

Cultura deriva de cultivar algo; quando o fazemos miramos certo alvo, fim; a colheita. “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Qual seria a colheita de um “plantio” assim, senão, o estímulo à pedofilia, prostituição, destruição da família? Mas, para esses bravos libertários somos nós que devemos nos envergonhar por usarmos ainda os “pesticidas” do pudor, decência, recato...

Todos os gays devem suas vidas a uma relação heterossexual; nenhum nasceu em tubo de ensaio; contudo, odeiam a fonte da qual verteram; tudo fazem para escandalizar, ofender, perverter, sem deixar de falar sempre em tolerância, claro!

Está mais que na hora da sociedade lhes cortar as asas; nossa omissão, o “silêncio dos bons” como definiu Luther King, tem sido o adubo que fomenta o crescimento da devassidão dessa gente que desconhece valores e limites.

Mesmo discordando de seu comportamento, não há nenhum movimento de “direita” visando a “desconstrução” do homossexualismo. Se nossa fé em seus códigos desaprova seu agir ensinamos isso por amor às almas, sem nada impor, todavia.

Porém, o mero desbloqueio de uma restrição burra aos psicólogos que gente mal intencionada chamou de “Cura Gay” já bastou para uma tsunami de protestos dos gayzistas.

Se for para virar gay, por seus padrões uma criança pode decidir mudar de sexo com custeio público da cirurgia; agora alguém, eventualmente desconfortável, não poderia nem falar disso com um psicólogo; eis a “igualdade” que esposam!

Embora em seu ódio não identifiquem que são meras marionetes de Satanás, pois, a destruição do cristianismo e seus valores é “Programa de Governo” dele; sua postura em parte os iguala a Mefibosete que vimos no princípio; a diferença é que aquele atuou com nobreza; esses o fazem com vileza.

O Filho de Saul ficou sujo, temporariamente, por solidariedade, identificação com a angústia do rei; esses se portam de modo sujo indefinidamente sem saber que manipulados por um indigno rei. Se, conseguirem seu intento de destruir famílias e valores chegarão onde? Qual é sua “Luz no fim do túnel”?

O ódio não precisa alvos, se basta. Urge que todo país se mobilize, reaja a tais abusos, pois, essa gente precisa ser restrita ao seu espaço.

Escolheram o soberano errado, e, como disseram certos ímpios do Rei dos Reis, dizemos do Príncipe do mundo: “Não queremos que esse reine sobre nós.”

domingo, 9 de abril de 2017

O Uno e o diverso

“Mas, a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4;7

O fato do texto começar com, “mas”, o contrapõe, em parte, ao que vem antes. E antes vem a afirmação da unidade dos salvos, em um só corpo, um Senhor, um espirito, um batismo, uma fé, uma esperança...

Assim, fica posto o que é único, e, o que pode ser diverso. Após, estarmos no indivisível Corpo de Cristo, os salvos em qualquer denominação, temos a particularidade de sermos usados “segundo a medida do dom de Cristo”, o que, mesmo em essência sendo iguais a todos, nos diferencia.

Paulo versando sobre a diversidade dos dons espirituais disse que, O Espírito Santo, reparte a cada um conforme lhe parecer útil. Assim, um só Espírito, mas, com diversidade funcional dos salvos.

Posto isso, somos desafiados a mantermos a paz com os que são do mesmo Espírito, mesmo que, funcionem para Ele, diferente de nós. “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Ef 4;3

Infelizmente, cristãos, em grande parte, acostumaram a ter usos e costumes como doutrina; Aí, um que se veste diferente, ou, não usa os cacoetes de determinado ramo do cristianismo, se lhes torna um “herege” algo a ser denunciado, evitado. 

Precisamos aprender a diferença entre fatores culturais, do essencial. Por exemplo: A Bíblia aconselha: “Saudai uns aos outros com ósculo santo.” Ora, nós ocidentais não temos esse hábito; isso fazem os orientais. Nós costumamos apertar a mão ao saudar alguém. Quem está certo? Ambos. A intenção, a essência, é que se cumprimente afetivamente. O modo de expressar isso difere de uma cultura para outra. Ambos os gestos são válidos.

Quando esses cristãos falam dos desvios do cristianismo, sempre se referem a casca, vestes, aparência. Erros teológicos graves, como a “Teologia da prosperidade”, o fetichismo, o legalismo, arianismo etc. passam desapercebidos aos olhos desses vigilantes da fé alheia. Nem sabem o que significam aquelas palavras, pois, aprenderam a maldizer a pretenciosa teologia, que também não sabem bem do que trata, mas, como discorda em parte de suas percepções, deve ser algo ruim.

Usam o bordão de que na igreja deve reinar decência e ordem, e isso está mesmo na Palavra. “Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem.” I Cor 14;40 Basta ler o contexto para ver que se trata de uso disciplinado do dom de línguas na igreja. Falarem todos em línguas estranhas, e ao mesmo tempo, pior, não tendo intérprete, soará indecente, aos olhos de um visitante qualquer. “Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” v 23

Mas, para esses, as gritarias e desordens tipo reteté, são os “cultos de fogo”; eu, um maldito consumidor de “tiologia” querendo minar sua fé. Ser espiritual não equivale a ser barulhento, antes, humilde, bom ouvinte, discípulo, obediente... “Porque Deus não é Deus de confusão, senão, de paz, como em todas as igrejas dos santos. Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.” Vs 33 e 37

Não que a igreja seja local para desfile de vestes indecorosas, mas, o bom porte dos servos do Senhor, por si, e o testemunho do Espírito Santo nas consciências, vai incomodar eventual descuidado, para que reveja posturas, sem carecer do julgamento de outro pecador que senta ao seu lado.

O hipócrita costuma confiar nas coisas certas que faz, ignorando os reclames da consciência que pesam sobre os lapsos, do que não faz. Muitas vezes seu orgulho disfarça-se de humildade. Quem precisa chamar atenção para seus “acertos” ainda ignora cabalmente seus erros. Veste bem o seu corpo, mas, sua presunção e soberba ainda desfilam nuas.

Aos disputantes de igreja em Roma Paulo perguntou: “Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. Mas, estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.” Rom 14;4 E olha que, o contexto era sobre alimentação, nem se falava sobre vestes.

Então, ao que culturalmente é diferente de nós, ou, recebeu do Senhor dons diversos dos nossos, bem pode ser um de nós, se serve ao Mesmo Senhor, no Mesmo Espírito; Deus o recebeu. Onde homens usam saias, penachos de índios ou, pigmeus, ou, belos ternos com gravatas, em todos esses cenários, há servos de Deus genuínos, e hipócritas misturados. A vera doutrina bíblica é universal, aplica-se a todas as culturas; é capaz de transformar em santos, aos mais profanos, independente do cenário e do caldeirão cultural que viva.

Se alguém julga-se espiritual, reconheça que isso deriva da Palavra de Deus.

domingo, 7 de setembro de 2014

O novo Adão; sem noção

“E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.” Gen 3; 10
 
Nessa estreia do mal na vida de Adão se pode vislumbrar algo bom ainda. Mesmo tendo se feito indigno de Deus, tinha ciência disso. Ao invés de sair em passeata com sua consorte exigindo seu direito à diversidade moral, ciente de seu erro, tentou evadir-se da face de Deus.

Não pode ser diferente disso; a presença do Santo, ante um ser pecador, necessariamente gerará temor, insegurança, contrição. Aqui, aliás, pecam gravemente os “animadores” de plateia que tomam os púlpitos modernos. Buscam gerar entretenimento, diversão, bem estar. 

Ora, se são de fato, expoentes de Deus, suas mensagens deveriam nos deixar mal, uma vez que somos pecadores, ao invés de fazer nos sentirmos melhor.

A Palavra pregada nunca divertiu ninguém; ou produziu temor e arrependimento, ou, violenta oposição. Afinal, ela é invasiva, ousada. Labora para destronar um rei falso, falido, chamado ego, e entronizar ao Rei dos Reis. Isso não é divertido, antes, crítico.

Vejamos alguns exemplos de reação à Palavra: “E, ouvindo eles isto compungiram-se em seus corações, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?” Atos 2; 37 “E, ouvindo eles isto, se enfureciam, e deliberaram matá-los.” Atos 5; 33 “E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele.” Atos 7; 54
 
Paulo, por sua vez, enviou uma carta com dura reprimenda à igreja de Corinto que estava acobertando pecados, e isso fez um “estrago”, dada a tristeza que causou, mas, sarou a igreja.

Sabedor disso, ele escreveu: “Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo. Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.” II Cor 7; 8 a 10

Grande parcela da igreja moderna teme a crítica, quando deveria estar preparada até para a perseguição. De minha parte, não estou preocupado em adequar a mensagem à linguagem da moda, ao “politicamente correto”. 

O Evangelho é parcial? É. Vem da parte de Deus. É fundamentalista? É. Recusa terminantemente outro fundamento que não seja Cristo e Sua Palavra. É radical? Totalmente; coloca-se como único caminho para Deus, o que torna qualquer pretensa alternativa, uma fraude. É intolerante? Com o pecado, é.

Afinal, labora para apresentar o pecador ante um Ser que é “… tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar…” Hab 1; 13
 
Portanto não estranho à rejeição violenta de certos setores; estranharia, aliás, se O Santo passeasse pelo jardim e o Adão culpado lhe desse boas vindas. 

Claro que meu anelo é que todos os pecadores se deixem persuadir pelo Espírito e pela Palavra, reconciliando com Deus. Mas, a grande maioria, infelizmente, prefere pelejar pela implantação do nudismo, a reconhecer-se em falta para com o Criador.

As alternativas são simples: Ou andamos segundo Deus, em temor reverente, o “princípio da sabedoria”, ou, endeusamos nossas opiniões e preferências, que Salomão chamou de “sábio aos próprios olhos”. E destes, aliás, não falou de forma elogiosa. “Tens visto o homem que é sábio aos próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele.” Prov 26; 12
 
Laboremos, pois, com fidelidade, mesmo que sejamos “desmancha-prazeres” com nossa mensagem; afinal, os que forem sanados por ela, com tristeza em princípio, se alegrarão depois, na Paz de Deus. “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12; 11

Pecadores “plantarão” seu arrependimento com lágrimas, e ceifarão a salvação com gozo. “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.” Sal 126; 6