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domingo, 1 de maio de 2016

Um Jeito doentio de amar

“Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos... Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?” Apoc 5;1 e 2 

Livros eram rolos, diferentes dos atuais. Agora, terem as páginas usadas de ambos os lados é usual, então, os rolos, fossem papiros, pergaminhos, tinham um lado liso onde se escrevia, outro mais áspero, que era a “capa”.

Entretanto, o livro em apreça tinha Escrituras por dentro e por fora, um tipo especial. Se era assim no formato, não menos no teor, tanto que, requeria uma dignidade ímpar, para que pudesse ser aberto. “Eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, de o ler, de olhar para ele.” V 4 João desejava tanto que ele fosse aberto, que chorou ante a impossibilidade. “Disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.” V 5

O governo que fora perdido na desobediência de Adão, foi resgatado por Jesus, por isso, apenas Ele é digno de abrir a “Escritura de Posse” e implantar em Sua Propriedade, diretrizes que desejar. No caso, desejava jugar.

Alguns devaneiam com uma distinção dimensional entre coisas materiais e  espirituais, como se, essas fossem assunto de Deus, após a morte, e aquelas, assuntos humanos que nós gerimos alienados do Santo.

Muitos entenderão tardiamente a ligação indissociável, do reino espiritual e o material. O que está escrito por dentro, ( no espírito ) será visível por fora, no teatro das ações, quando O Senhor abrir O Livro.

A dignidade nos padrões humanos é muito doentia, apaixonada. Ante Deus, não vale conchavos, eufemismos, aparências, tão usuais entre nós. Fui acusado por alguém que me lê de não ser digno de me dizer cristão, pois, escrevi que a derrocada do PT era Juízo de Deus, que remove governos conforme Sua Vontade. 

Disse, essa pessoa, que o principal mandamento cristão é amor, e, ao ser “contra os programas sociais” eu não amava aos pobres, ademais, tinha uma questão de justiça, os tais 54 milhões de votos que precisam ser respeitados.

Bem, primeiro temos uma ideia errada do amor, depois, outra, sobre justiça, respeito. Do amor se diz que, “Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas, com a verdade;” I Cor 13;5 e 6

Se pudesse acontecer divorciado da justiça, não seria necessária a Cruz de Cristo, tampouco, a pregação do Evangelho; afinal, Deus ama a todos.

Contudo, nunca ouvi ou li alguém se manifestando contra programas sociais, salvo algum reparo, que até eu fiz, ao constatar que falta critério no cadastro do Bolsa Família, por exemplo, onde uns que, ganham mais de dois mil reais por mês, gente que conheço, recebem. Coisa desonesta.

Assim desviar o foco da irresponsabilidade fiscal, corrupção, que indigna aos brasileiros decentes e apontar para convenientes barreiras ideológicas é um argumento canalha, narrativa falsa, útil para blindagem de ladrões. Mas o Cunha também roubou! Dane-se, pague! Não escrevi nada em sua defesa nem de outro ladrão qualquer, apenas que era útil no processo de impeachment, aliás, já foi. Cadeia para ele também, pois, de um cristão se requer amor à verdade, à justiça, além das pessoas.

Tais, mentem 24 horas por dia, até quando se “defendem” dizendo que o cumprimento da Lei é “Golpe”. Se fosse, ingressariam no Supremo, pois, zelar pela Constituição é o papel do referido Tribunal. Sabem que é mentira, mas, devo amar isso, se sou cristão.

Cristo pensava diverso sobre mentirosos, disse: “Vós tendes por pai ao diabo, quereis satisfazer os desejos do vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, pai da mentira.” Jo 8;44

Sobre respeitar os votos, quem prometeu muitas coisas e fez exatamente o oposto, foi Dilma, de modo que ela desrespeitou seus eleitores.

Assim, quando alguém decidir advogar ímpios usando como argumento o Amor de Deus, por questão de decência, não omita o Ódio também. De Cristo o salmista disse: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais que a teus companheiros.” Sal 45;7 


Não me preocupa se alguém que me lê me acha digno ou não, isso pertence a Deus. O que está escrito dentro de cada um, no juízo estará por fora, aí, como diz o gaúcho, veremos quem tem butiás no bolso.

domingo, 7 de setembro de 2014

Excelsa dignidade



“E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.” Apoc 5; 1

Após seu arrebatamento em espírito, João se depara no céu com um segredo “a sete chaves”, natural que desejasse conhecer seu teor. Uma vasta busca foi feita, em demanda de um que fosse digno de abrir tal livro, e nada. 

Mas, o que é dignidade? “s.f. Característica ou particularidade de quem é digno; atributo moral que incita respeito; autoridade. Maneira de se comportar que incita respeito; majestade. Atributo do que é grande; nobre.
Ofício, trabalho ou cargo de alta graduação: dignidade de juiz. Ação de respeitar os próprios valores; amor-próprio ou decência.”
Ensina o dicionário.

“E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler; nem de olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.” V 3 – 5

 Diferente dos governos da terra, onde são “dignos” os que falam melhor, triunfam em debates, manipulam, a autoridade espiritual se firma sobre atos. “…Digno és de tomar o livro e abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;” V 9  ( Não que eu advogue a salvação pelas obras, mas a necessidade das obras da salvação )

Mas, espere aí, um chegado indicar alguém como digno, se verifica muito entre nós também. Certo. Mas, depois desse “chegado” Ele foi aprovado por uma elite; “…quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és…” V 8 e 9

Contudo, a aprovação pelo “partido” também é comum entre nós; essa dignidade ainda pode ser contestada. Bem, o exame moral do postulante foi mais amplo: “…E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder,…” V 11 e 12 

Mas os eleitores de classes menores também se congratulam com seus eleitos e os acham dignos… É, mas, o Rei dos Reis, foi examinado mais profundamente; “E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.” V 13

Agora sim, contrário ao Usurpador-mor, recebeu aprovação universal, antes de tomar diretrizes universais; de abrir a “escritura” do planeta que Ele redimiu com Seu sangue.

Não nos enganemos, abstraído o açodo das paixões, e, rasgado o véu das ilusões, em pleno domínio do Espírito, mesmo ateus, demônios, hão de reconhecer a dignidade de Nosso Rei. Os demônios já o fazem, aliás; “…Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?” Mc 5; 7

Por enquanto parece chique ser ativista nu, ativista gay, ateu engajado, blasfemar do Santo e atacar aos Seus, cada qual se acha digno, rei de suas idiossincrasias no universo da presunção; mas, como vimos, antes de se dar posse ao Digno Vencedor, foi feito uma busca na terra; candidatem-se, pois, os que se habilitarão para tal momento.

Aliás, Paulo, já lançou o pleito faz tempo; “…Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século?” I Cor 1; 20

O rasgar a máscara presunçosa de seus coevos custou a Jesus Cristo, Sua própria vida; o rasgar as nossas por ocasião de Seu Governo custará a eternidade a muitos, infelizmente; mas, em tempo, Deus fará isso de novo, como vaticinou Isaías: “E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem.” Is 25; 7

Fácil é rejeitar ao Salvador; impossível será deter o Rei dos Reis. Enquanto a beleza de Cristo não nos atrair a ponto de nos transformar, seremos indignos de Sua amizade, e infiéis ao seu amor…

“Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.”  Sócrates