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segunda-feira, 15 de maio de 2017

O pão, A Palavra

“Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se seu coração, por isso, esqueceram de mim.” Os 13;5 e 6

Não obstante, vermos as coisas mudarem várias vezes, tendemos a ser circunstanciais; isto é: Influenciados pelas coisas que nos cercam, mais, que pelas convicções internas. Acima temos O Senhor lembrando Sua fidelidade a Israel, em pleno deserto, onde Ele proveu água e pão. Porém, entrando na Terra da Promessa, encontraram fartura; fartos esqueceram de Deus.

Quantas vezes, algo assim acontece conosco. Se, estamos em momentos de privações materiais, de saúde, emocionais, etc. somos fervorosos em buscar ao Senhor, orar; mas, saciadas essas carências, tendemos ao comodismo indiferente, a infidelidade.

No fundo, se buscamos Deus quando nossas necessidades são mais intensas, não é a Ele, estritamente, que buscamos, antes, Nele, a satisfação egoísta de nossas próprias vontades. Inda que eventualmente, por Sua Graça, O Eterno supra, petições de infiéis, Seu Galardão, Sua bênção se reservam aos que buscam a Ele, não, ao que Ele dá. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e, é galardoador dos que o buscam” Heb 11;6

Embora sejam palpáveis, visíveis, tanto, as fartas, quanto, de privações, circunstâncias são, como o nome sugere, coisas que nos circundam, estão ao redor de nós; Deus, de quem O ama, está dentro. Se dependesse apenas do que o cercava, o primeiro casal não teria pecado, pois, estava num jardim de delícias, fartura, mas, o inimigo achou uma brecha interna, negligência para com a Palavra de Deus; nesse lapso, a semente do orgulho lançada, deu azo ao surgimento do ego, um deus caído que separou a humanidade do Criador.

Orações que querem coisas, não, relacionamento, inda são traços do ego no comando, donde vem o termo, egoísta. Se, Deus faz concessões nesses casos, isso deriva de Sua graça geral, Seu amor pelo mundo que faz sol e chuva descerem sobre justos e injustos. Porém, anseia mais que isso; deseja regenerar filhos espirituais mediante Jesus Cristo; não, meramente, alimentar, criaturas.

Esses, que recebem a ventura de voltar ao relacionamento com Ele, são testados no deserto, nas privações, para, não cometerem o mesmo erro de nossos antepassados, menosprezar à Palavra da Vida. “Te humilhou, te deixou ter fome, te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas, de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.” Deut 8;3

Se, vivemos mediante A Palavra, coisas devem ocupar lugar secundário, enquanto, a Justiça do Reino deve ser prioridade, segundo ensinou O Salvador. "Buscai primeiro o reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si. Basta a cada dia seu mal.” Mat 6;33 e 34

Aliás, Ele, Jesus Cristo, “O Segundo Adão”, não esteve num paraíso como aquele, antes, lutou contra o inimigo e venceu, em pleno deserto; onde, após jejum prolongado, foi tentado a verter pedras em pães. Justo aquele trecho da Palavra foi Sua arma de defesa: “Nem só de pão viverá o homem, mas, de toda a palavra que procede da boca de Deus.”

Claro que é lícito pedirmos coisas que nos faltam; porém, seja nossa prioridade o relacionamento sadio com O Pai, pois, logrado isso, Ele, que É Fiel, com Sua Sabedoria e Bondade, cuidará de nós. Ele ensina que quem é fiel no pouco, o será igualmente, no muito. Então, carência ou fartura são coisas circunstanciais; fidelidade é ponto, o valor que deve nortear nossos passos; estejamos, com muito, ou, pouco.

A vida abundante que O Senhor prometeu tem sido convenientemente pervertida por mercenários para que o texto pareça dizer vida farta. Abundância de vida num cenário de morte espiritual, como o que O Senhor encontrou, atina à conversão, nascimento de muitas vidas; e à eternidade legada aos renascidos, abundância de dias.

Fartura e privação de bens não têm peso espiritual, em alguns casos, como vimos, carência serve para ensinar a dependermos da Palavra.

Para O Senhor, multiplicar o pão é mui fácil; contudo, a vida depende de nossa participação; espiritualmente não existe o ingrato: “Não pedi para nascer”. Precisamos desejar isso, nos arrependermos de ter errado o alvo, para que sejamos, enfim, regenerados por Cristo.

Com Deus, mesmo o deserto se faz habitável; Ele verte água da rocha, faz cair o pão do céu; sem Ele, até um faustoso jardim, é lugar de queda, do triunfo da serpente traidora.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Medo da chuva

“Até que se derrame sobre nós o Espírito do alto; então o deserto se tornará campo fértil, o campo fértil será reputado bosque. O juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32; 15 a 17

Isaías apresentara um cenário de desolação, que perduraria por muitos dias, até, o advento Bendito do Espírito Santo, que ensejaria as transformações supra alistadas. Haveria um “upgrade” em ambas as paisagens; o deserto tornar-se-ia campo fértil, o campo fértil, bosque.

Embora as imagens sejam da flora, trata-se de uma linguagem poética, figurando a mudança nas pessoas, pois, Seu Agente, O Espírito Santo, sobre elas desceria, não sobre o deserto estritamente.

Adiante, o mesmo profeta, mostrando efeitos da Obra de Cristo usa de novo árvores como tipos humanos, diz: “Porque com alegria saireis, em paz sereis guiados; os montes e outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro crescerá a faia, em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o Senhor por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará.” Is 55; 12 e 13

Mas, o que faria determinado pecador ser um deserto, outro, um campo fértil, inda antes da ação do Espírito Santo? Bem, para efeito de juízo estamos todos no mesmo nível, sem Cristo: Mortos. Contudo, há diferentes índoles, corações, mesmo no âmbito natural. O senhor ilustrou isso como sendo, uns, terrenos duros, espinhosos, pedregosos, outros, boa terra. Os primeiros tipos de relevo assemelham-se ao deserto.

Contudo, a Semente da Palavra é lançada sobre todos; os que a receberem e frutificarem, não importando as condições pretéritas, serão reputados férteis. A Epístola aos Hebreus lança mão também, desse figura, vejamos: “Porque a terra que embebe chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas, a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada; perto está da maldição; seu fim é ser queimada.” Heb 6; 7 e 8

Uma vez mais, o objeto em apreço é o coração humano e sua resposta à Palavra de Deus, usando a terra como figura. Então, a mensagem de Isaías é que, os corações de boa índole seriam ampliados e frutificariam muito em consórcio com O Espírito Santo; mesmo os maus, que tivessem a graça de se arrependerem, seriam mudados em suas inclinações, e se tornariam espiritualmente produtivos.

Entretanto, mesmo após esse derramamento bendito, o deserto seguiria existindo, notemos: “O juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil.” Juízo é um julgamento estrito; justiça uma maneira de agir.

Quem crê no Evangelho entende o Juízo de Deus sobre o pecado, sai de sob ele, mediante Cristo; deixa o deserto, se torna fértil, passa a ter compromisso com a justiça em seu modo de agir. Quem resiste, duvida, segue desértico, morto, debaixo do juízo, que habita no ermo.

A consequência de receber O Espírito Santo mediante aceitação da Palavra, é paz. Não, horizontal; depois do Evangelho muito sangue se derramou, perseguindo-se seus signatários, ou, falsos cristãos usando Deus como pretexto. A paz aludida é a reconciliação com Deus, não obstantes, os efeitos colaterais.

Tendo meditado sobre consequências da obra Bendita de Jesus Cristo e do Espírito Santo, os dois substantivos em realce são: Juízo e justiça. Muitos devaneiam com facilidades inexistentes, malversando a Graça de Deus. O fato de Ser Amor, não O faz permissivo com o pecado, como pai omisso que faz vistas grossas aos descaminhos de filhos rebeldes.

“A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus. Também o Senhor dará o que é bom, a nossa terra dará o seu fruto. A justiça irá adiante dele, e nos porá no caminho das suas pisadas.” Sal 85; 10 a 13

Se, nossa incapacidade pra salvação demanda o prefácio da misericórdia, habitados pelo Espírito Santo somos desafiados a andar no campo fértil da justiça; “A justiça irá adiante dele, nos porá no caminho das suas pisadas.”

Quem se ocupa deveras disso, tem tantos maus hábitos pra deixar, que não lhe resta tempo, tampouco, insanidade pra sair determinando, ordenando, tomando posse, da prosperidade, como está na moda.

Se recebeu a Ditosa chuva do Espírito entende que o fim é dar frutos, não, colher. Semear pra que outro colha, a bem do Reino.

O que move-se ao aguilhão da avareza, egoísmo, malgrado o que o cerca em seu existenciário, inda jaz no deserto. Prefere a máscara da imitação rasteira pra disfarçar o medo da chuva.

domingo, 22 de novembro de 2015

O que farta e o que falta

“Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim.” Os 13; 5 e 6

Olhando esse texto não fica difícil concluir que, a soberba é um pecado dos que estão fartos. No “deserto” nas provações, não raro, somos humildes e aceitamos a aproximação de qualquer ajuda, até de Deus. Por quê, “até” de Deus? Porque a relação com Ele é responsabilizadora, requer obediência, coisa que assusta à maioria de nós.

Se nos desse o que pedimos pela módica oferenda de um despacho nas esquinas, como fazem certas crenças, seria muito mais fácil. Entretanto, em Seu amor Paternal, O Eterno nos dá o que precisamos, não, o que pedimos.

Isso, de não estar mais no controle assusta à maioria dos que fogem da cruz. Ela equivale à negação do “Eu”, que conduz automaticamente à dependência de Deus, no deserto, ou, na fartura.

Ouso dizer que, no primeiro caso é mais fácil, que no segundo. Por quê? Porque nas privações o alvo é a sobrevivência, qualquer auxílio é bem-vindo com esse fito; na fartura tendemos a nos entediar das bênçãos que possuímos e rumar às aventuras; uma vez que a sobrevivência parece garantida, devaneamos com a sombra dos prazeres.

Foi o caso do Filho Pródigo que, cansado da monotonia abençoada da casa paterna decidiu por novas experiências. Claro que, em princípio, soa muito mais leve a boa vida comparada à sina de um mordomo responsável. Acontece que a boa mordomia preserva a fonte que garante o conforto para viver, enquanto a dissolução dos prazeres apenas a consome, como a peste dos gafanhotos sobre uma seara.

Uma vez dilapidados os bens, e faminto entre os porcos, “no deserto” teve enfim, um “insight” um lampejo de luz sobre a situação. Os empregados de seu pai eram mais felizes que ele.

Aquilo que lhe parecera um tédio, então, havia se tornado uma bênção demasiado alta, pois, cogitou ser apenas empregado, não, retornar à posição de onde saíra.

Não é sábio atrelar nossas vidas às circunstâncias, pois, essas mudam rapidamente. Se, as adversas podem conduzir ao Pai, como vimos, as de fartura podem nos inflar em orgulho e afastar Dele.

O ideal seria que fôssemos como Jó; fiel, tanto na fartura, quanto, na humilhação. Salomão apresenta-as, as variáveis circunstanciais como fontes de experiências derivadas de Deus. “No dia da prosperidade goza do bem, mas, no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7; 14

O Salvador abordou isso também, com outras palavras, disse: “Acautelai-vos da avareza, pois, a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui.” Afinal, se os servos de Deus dependem Dele, são ricos já, embora, ao Pai possa parecer oportuno discipliná-los em meio a certas adversidades visando crescimento em experiência, maturidade.

Mesmo o Senhor foi consagrado mediante as privações; vejamos: “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.” Heb 2; 10

Se nosso Mestre e Senhor foi “homem de dores” mesmo inocente, por que, nós, culpados, seríamos prósperos e intocáveis ante as adversidades? Sim, sei o que os da “Prosperidade” pregam; mas, derivo minhas conclusões da Palavra de Deus, não das comichões vis dos mercenários.

Os bens são meros meios; nem tocam na questão essencial, a vida. Num cemitério, por exemplo, vemos desde meras covas, aos mais requintados e decorados jazigos. Mas, o fato comum é que, tanto a pompa quanto a singeleza contêm um morto, o resto é vaidade de quem pode se dar a ela.

O mundo é, após a queda, um imenso cemitério com cadáveres adiados, cada um com o sepulcro que pode; chamamos de casas... Aos tais mortos, que podem ouvir, O Salvador prometeu ressuscitar se, eles quiserem. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que a ouvirem viverão.” Jo 5; 24 e 25

Talvez, a presunção de estarem vivos seja a “fartura” que tolhe a muitos de receberem a Vida mediante o Salvador. Ele foi categórico quanto a isso: “...Na verdade, na verdade te digo; aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Jo 3; 3

sábado, 29 de novembro de 2014

A saudade de Deus



Sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; no lugar onde a nuvem parava, ali, os filhos de Israel acampavam.” Núm 9; 17  

Charles Spurgeon disse: “Deus nos abençoa muitas vezes, cada vez que nos abençoa”. Eis um exemplo!  A marcha dos israelitas  precedida por uma “nuvem guia”, que, além de mostrar a direção, trazia efeitos colaterais; Cobria protegendo da calma no deserto; à noite resplandecia como que, em fogo, iluminando o caminho; além de direção, a nuvem trazia refrigerio e luz. Mais; servia como sinal para a marcha determinando ocasiões, de acampar, ou,  partir. Desse modo, a bênção se vertia em muitas. 

Como seriam nossas vidas se; chegadas, saídas, pausas e partidas fossem segundo a Vontade do Senhor? Dado o exemplo em apreço teríamos luz, refrigerio, direção.

Entretanto, essa “lua de mel” com O Senhor durou pouco. Mediante Jeremias, O Eterno falou saudoso aqueles dias; “Vai, clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, do amor do teu noivado, quando me seguias no deserto, numa terra que não se semeava. Então Israel era santidade para o Senhor, as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o Senhor.” Jr 2; 2 e 3 

Parece que havia algumas bênçãos mais; provisão de pão e proteção contra quem afrontasse Seu povo. 

Todavia, como nas relações humanas baseadas em anseios carnais, simplesmente, invés do vero amor, passada a lua de mel, os olhos infiéis começam a buscar “alternativas”; o mesmo Jeremias foi portador da denúncia de adultério. “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim deixaram o manancial de águas vivas, cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas. Acaso é Israel um servo? É ele um escravo nascido em casa? Porque veio a ser presa?”  cap 2; 13 e 14 Aqui temos a causa: Infidelidade; a consequência: Escravidão. Mediante Moisés o Eterno dissera que seria assim; se fossem fiéis, bênçãos, proteção; senão, servidão. 

O mesmo Senhor considerou como seriam as coisas pelo prisma da obediência: “Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, a tua justiça como as ondas do mar! Também a tua descendência seria como a areia; os que procedem das tuas entranhas como os seus grãos; o seu nome nunca seria cortado nem destruído de diante de mim.” Is 48; 18 e 19

Naqueles dias, porém, o Criador tratava com uma nação específica; hoje, com todas as nações, em Uma pessoa específica; Jesus Cristo; descendente de Abraão, no qual serião benditas todas as famílias da Terra. 

Dessa vez, a direção não deriva de uma nuvem, antes, Sua palavra. Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz,  eu conheço-as, elas me seguem;” Jo 10; 26 e 27 Orbitavam ao Salvador dois tipos de pessoas; umas criam e obedeciam; outras duvidavam.  Dessas disse não serem suas ovelhas. 

Não há pré-escolha em Cristo, as pessoas escolhem crer ou não. As que creem se fazem ovelhas Dele. Em Sua bendita Palavra temos muito mais que na nuvem tinham os antigos; além de luz, refrigerio, direção; sabedoria espiritual, conhecimento de Deus, vida eterna, dons espirituais, segurança, etc.

Também Ele manifestou sentir saudades de um bom começo de relação que estava dando sinais de desgaste. “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te; pratica as primeiras obras;...” Apoc 2; 4 e 5  

Parece que fidelidade ao curso do tempo é nossa maior dificuldade. O Salmista evoca essa fragilidade como razão da misericórdia Divina. Assim como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se que somos pó.” Sal 103; 13 e 14 

Então, compensa nossa fragilidade dando aos que Lhe obedecem, a assessoria do Espírito Santo; uma “nuvem” interior que dirige aos sensíveis e obedientes; “Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes para a direita nem para a esquerda.” Is 30; 21 

Os rebeldes, então, acabavam escravos do midianitas, assírios, caldeus, persas... Os de hoje, inspirados por satanás acabam reféns de si mesmos; recusam o resgate de Cristo. 

Se uma nuvem como a mão de um homem prenunciou o fim da seca nos dias de Elias, a mão do homem rebelde fecha sobre si os céus da graça Divina. Para aqueles houve provisão no deserto; esses, fazem seu deserto particular em pleno jardim.