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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O "ódio das elites"

“A integridade parte da verdade, e a verdade da honestidade, e a honestidade da consciência.” Bruno Cidadão

Integridade trata de inteireza, completude de algo, ou, alguém. No aspecto psíquico todos temos; digo, somos almas plenas, íntegras, indivisíveis; daí, indivíduos. Entretanto, no prisma moral trata-se de jóia rara, difícil de encontrar.

Quantas vezes ouvimos lapsos de integridade em frases como: “Ele é um ótimo sujeito, mas, quando bebe, sai da frente”; ou, “Ele é boa gente, mas, se esquenta a cabeça costuma fazer bobagens”; ainda, “Não costuma fazer isso, mas, as más companhias...” etc. Tudo gente boa, que sempre tem um, mas, que revela sua desintegração moral, comportamental.

Integridade, por sua natureza não pode ser fragmentária; ou o sujeito possui inteira, ou, nada. Como não existe meio virgem, meio grávida, também não, meio íntegro.

Um aspecto que a esquerda brasileira tem desconsiderado são os efeitos colaterais de sua “moral”, tentando reduzir a opção oposta apenas a um viés econômico. Assim, se sou contra a esquerda, sou elitista, coxinha, inimigo dos pobres, defensor dos exploradores da miséria, contra a inclusão social, etc. enquanto, eles seriam isso tudo.

Bem, as muitas fraudes nos programas sociais, o oceano de corrupção pra contraponto aos riachos de distribuição de renda, a tsunami de desemprego derivada da roubalheira e incompetência, os abusivos preços da energia elétrica e combustíveis para compensar a má gestão, etc. insistem em desmentir que eles sejam essa joia toda no prisma econômico.

Entretanto, ainda que fossem o supra-sumo da competência, que a economia sob sua batuta fosse uma harmônica sinfonia, restariam sobejas razões para homens de bem rejeitarem-nos por motivos paralelos.

Eles defendem o aborto que, para a imensa maioria é algo abjeto, detestável; invés de apenas respeitar aos direitos dos homossexuais, como convém, tentam glamurizar, promover; pior, a famigerada exposição do Santander Cultural, com nosso dinheiro, acariciava também à pedofilia; criaram “espetáculos” de “arte” em faculdades cujo talento aplaudido era andarem nus em círculo os “artistas” enfiando um o dedo no ânus do outro, o “nível superior" que forjavam; mais, se tiverem que optar entre disciplina e marginalidade sempre ficam com o plano B, o bandido invés do policial que seria o opressor; a maioria deles é pela liberação das drogas, algo extremamente deletério pra sociedade, por fim, seu engajamento na “desconstrução da moral cristã” nome bonito que dão ao desrespeito para com a fé alheia, ao vilipêndio de símbolos religiosos, ou, objetos de culto.

Com essa amostra toda, sinceramente me surpreende que tenham conseguido vencer quatro eleições majoritárias. Um homem íntegro não pode escolher como representantes pessoas que defendem coisas que afrontam valores que lhe são caros sem se desintegrar; teriam eles recebido uma “ajudinha” das urnas eletrônicas, ou, conseguido arrastar o pleito apenas para o prisma econômico, onde, mesmo tendo falhado grotescamente, via marketing, fraudes de prestações de contas conseguiam ir fingindo que a coisa andava bem?

Outro dia ouvi o Lula dizendo que o crescimento de Jair Bolsonaro em pesquisas é fruto do ódio da direita, das elites; extraordinário como eles são defensores do amor! O aborto é ódio contra a vida; as drogas contra a sanidade, a lucidez; o homossexualismo contra a moral, os bons costumes; a profanação de símbolos religiosos, contra a fé alheia; o vilipêndio da arte, contra a cultura... Quem é pós-graduado na disseminação do ódio?

Ora, eles se comportam de modo tal, que se torna impossível um homem íntegro e coerente escolher suas propostas sem deixar de ser o que é, todavia, o fazemos por ódio? Não senhores, Bolsonaro, ou, qualquer candidato com predicados semelhantes é fruto de nossa coerência entre valores que acreditamos e representantes que comissionamos.

A decadência da esquerda não é filha do ódio, é consequência da luz, de ter enfim caído a máscara dos corruptos totalitários e intolerantes transfigurados em democratas defensores dos fracos.

Eles sentem-se justificados diante das denúncias contra Temer e asseclas, ignorando convenientemente que andaram de mãos dadas por mais de uma década. Para eles, desemprego, os preços dos combustíveis e outras mazelas atuais são frutos dos “golpistas”, não, a colheita inevitável de sua semeadura. 

Aliás, a lei sequer permitia que o BNDS investisse fora do país seu fim era fomentar o desenvolvimento nacional, mas, em 2007, Lula assinou um decreto mudando isso e, segundo dados preliminares, mais de seis bilhões tiveram como destino ditaduras de “companheiros” e uma grossa fatia ao PT.

Em suma, rejeitá-los não é nenhuma indiferença com os pobres, fruto de nenhum ódio ou coisa assim; antes, um exercício natural, inevitável, para qualquer cidadão íntegro que preza isso e quer continuar assim.

Enfim, os discursos bonitos da esquerda foram balançados no crivo do tempo e saíram junto com os ciscos.

domingo, 16 de julho de 2017

Reforma trabalhista e manipulação

“Desejar violentamente uma coisa é tornar-se cego para o demais.” Demócrito

A ideia lembra uma tourada; o bicho deseja tanto atingir seu inimigo, o qual busca como se fosse o pano vermelho, que torna-se cego para o esguio toureiro e toda plateia que se diverte com tal esforço vão.

De um animal meramente instintivo é natural que tenha comportamento assim. Agora, quando seres “racionais” cegados pelas paixões agem desse modo parece-me lícito concluir que podem mais.

Desde a ascensão do PT a sociedade foi empacotada em dois moldes; “nós” e “eles”; pobres e elites. Desse modo, se discordo pontualmente de uma proposição do, “nós”, necessariamente sou “deles”; não há espaço intermediário para eventual dissenso.

O tema momentoso é a Reforma Trabalhista. Revisão de alguns direitos, flexibilização de outros. Se, acho-a oportuna, bem vinda uma vez que seus efeitos em médio prazo serão benéficos, no meu apreço, logo sou um “coxinha”, elitista, inimigo dos trabalhadores.

Ora, todo assunto bilateral deve ser visto pelos dois lados. O excesso de direitos torna impraticável para muitos o emprego formal. Trabalhei recentemente por um ano de carteira assinada onde, na mesma constava menos da metade do que eu recebia; pois, era a única maneira que meu empregador supostamente conseguiria honrar seu compromisso. Não pode nem assim; há outras razões, claro!

Mas, o que quero dizer é que, ao aceitarmos constar em nossos contratos valores inferiores aos que, de fato, recebemos, de certo modo fazemos por nossa conta uma reforma pontual, pois, achamos melhor um emprego com menos direitos laterais, que o desemprego pleno de direitos ausentes, como se dá no momento, com 14 milhões.

Os países mais desenvolvidos da Terra têm legislações semelhantes. Está na hora de adequarmos a dança à musica, invés da tola rebeldia que, em nosso desemprego ninguém toca.

Não sou de “nós”, nem de “eles”; antes, pretendo pensar por conta já que dentro do crânio há certos meios. Sou trabalhador braçal, tenho uma empresa registrada pelo Simples para direitos básicos, Previdência; uma formal eu não poderia bancar.

Esse é o ponto, aliás; excesso de direitos acaba patrocinando a informalidade, que, uma vez incrementada enseja necessidade de maior carga tributária sobre os que atuam no modo formal; mais impostos, óbvio, menos empregos, as empresas começam “enxugando” a máquina; sobra para o trabalhador. Desse modo é desinteligente supor que defender a reforma nos moldes da que foi feita seja atuar contra os trabalhadores. Contraria interesses políticos de quem os manipula como se, deles fossem donos.

A esquerda manipula o que pode; se diz defensora de negros, gays, mulheres; mas, ousem os tais não serem canhotos, como Fernando Holiday, negro e gay, Joaquim Barbosa, Ana Amélia, Simone Tebet, etc. para ver como, de fato, usam as bandeiras, mas, defendem apenas quem se lhes revela manipulável, subserviente.

A cegueira é tal que muitos são “pautados” no pensar e agir, a partir das diretrizes dos gurus. Lula fala mal de Miriam Leitão, no dia seguinte ofendem-na em um voo onde a encontram; ele diz que a culpa é da Veja, Globo; picham, vandalizam como podem os prédios das empresas... que gente incapaz de pensar, de ver!!

Agora estão furiosos porque Temer compra sua permanência no Palácio com liberação de verbas. Acho graça disso. Eles compraram deputados mensalmente, no Mensalão; Lula comprou votos contra o impeachment; com nosso dinheiro, óbvio. Agora estão gritando por ética? Ora, a virtude é uma coisa boa; mas, usá-la seletivamente a serviço do vício é coisa de patifes.

Tô nem aí se o Temer cair não votei nele, nem votaria. Mas, pensando bem, não sei se não é melhor que siga esse mala mesmo, por mais um ano, que a coisa cair no colo do Rodrigo Maia, mais corrupto e incompetente ainda.

Ah, tem os artistas do site 342 pelejando pelo impeachment de Temer; os mesmos que achavam o outro, “Golpe”; não respeito gente assim. Temer tem culpa, claro! Mas, acho um mal menor sua permanência; se cair prometo não chorar.

Enfim, nos regimes socialistas até hoje, só governantes enriqueceram; quanto ao povo teve igualitária participação na miséria; não desejo isso para o Brasil. Precisamos de um Estado mínimo, que incentive a livre iniciativa, empreendedorismo, pois, crescendo a economia, ganham todos.

O que temos agora, desemprego recorde e instituições no vermelho como CEF, BNDS e Petrobrás é efeito do governo do PT. Contudo, os fanáticos pelejam contra a justiça que pesa sobre seu líder imaginando que a cura do câncer venha de quem o causou.

Tiveram quatro mandatos e fizeram isso. Que carta lhes resta na manga? Está mais que na hora de “nós” e “eles” abrirmos os olhos; senão, seguiremos como touro, batendo cabeça contra o pano vermelho.

domingo, 21 de maio de 2017

Prendam Sérgio Moro

Pela enésima vez ouvi a frase Lulástica: “A zelite têm raiva ao ver pobre pegano avião”. Resolvi, finalmente, pensar sobre ela.

Do ponto de vista econômico sou pobre, embora, já fui bem mais, “miorei” um pouco. Mesmo assim, tinha voado umas três vezes antes do PT chegar ao governo. Ninguém me ofendeu, xingou, nada.

Será que não me viram, ou, disfarçaram sua raiva? Na verdade, sem querer, me disfarcei. Imaginando a chiqueza de voar, devaneei que deveria usar as melhores vestes, sapato, calça e camisa sociais, quase usei gravata. Acho que essa ingenuidade disfarçou minha pobreza e me guardou do ódio sem saber; passei por elitista, embora, me faltem os olhos azuis que a esquerda tanto odeia; se fossem vermelhos, cor de suas bandeiras...

Porém, vi muitos passageiros de chinelos, bermudas, a coisa era bem mais informal que eu supunha; pela estampa, se essa valesse como aferidora de status, quase todos, pobres. Será que eram voos clandestinos, sem conhecimento e vigilância da zelite? Vá saber.

As manifestações de raiva em aeroportos de que tenho conhecimento, referem-se a políticos corruptos, que agregam em torno de si, manifestantes espontâneos que gritam: “Fulano (a), ladrão (ladra) seu lugar é na prisão.” Lula, um dos primeiros. Não seria ódio por ver um ex pobre com avião particular, furto de seu “trabalho”, digo, fruto, sei lá, proveniente dos que ainda são pobres, ou, detestam ladrões?

Duas coisas importantes: Uma: não houve incremento real na situação dos pobres; certo assistencialismo facilitação de crédito, pontualmente, em tempos de cenário favorável, só. Os gastos desmedidos com fins populistas e, sobretudo, o rombo da corrupção, lançaram 14 milhões no desemprego; isso dá raiva nos pobres mesmo, as vítimas.

Há uma progressão natural na vida de quem trabalha e gere bem os frutos, que independe de governo. Esse atrapalha com os altos impostos que cobra e depois, malversa. Eu progredi em dias de FHC, e de PT, sem favor algum, com seriedade e trabalho; muitos o fizeram, igualmente.

Outra: É falácia que a classe rica se incomode com eventual melhoria econômica dos pobres; aliás, muitos deles vendem produtos e serviços que, teriam seu upgrade, em face de um salto econômico dos menos aquinhoados. Todos ganhariam, se acontecesse. Mas, como falei, não aconteceu.

Dizem que a praia aumenta muito na iminência de um Tsunami, pois, o mar recua na formação da super onda, antes de avançar. Assim, benesses pontuais antes do super desemprego que temos. Para os incautos, Lula aumentou a Praia, e Temer arrasou tudo, cérebros de galinha!!

Mas, de um homem que, por um lado gaba-se que ninguém combateu à corrupção como o PT, por outro, onde ela é combatida deveras, como a Lava-Jato, invés de comemorar eventuais louros da justiça, acusa a operação pelo desemprego, o que esperar?

Pior, acusou ao juiz Moro de gerar 600 milhões de desempregados pelo seu trabalho???????

Nossa população pouco excede aos duzentos milhões, mas, os economicamente ativos, os que precisam trabalho beiram aos cem milhões, ou, menos. Desse modo, segundo Lula, todos estão desempregados por culpa da Lava-Jato; cada um tem no mínimo, seis desempregos para si. Isso é o cúmulo!! Moro deveria ser preso!

Honestamente não sei o que é pior; termos sido governados direta, ou, indiretamente por quatro mandatos por um mentecapto cachaceiro, amoral, desses, ou, identificar que inda há muitas viúvas chorando, e o desejando de novo, para 2018. “A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.” (Paul Valery) Parecem desse calibre, seus eleitores.

Do ponto de vista didático seria, até, interessante que ele assumisse o poder num cenário como esse, de dívida astronômica, milhões de desempregados, desconfiança externa como nunca elevando o “Risco Brasil” à estratosfera, aí veriam os mentecaptos seguidores, o real potencial do seu herói.

Pegou a casa em ordem, reservas abundantes, cenário externo favorável e transitou o tempo todo sem oposição de verdade. Agora, o furo seria mais embaixo.

“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas, se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” Disse Abraham Lincoln; o caráter de Lula, ou, falta dele foi demonstrada à exaustão, de modo que, sua inadimplência com a justiça é demasiado ampla, para que possa concorrer uma vez mais.

Disse não saber quanto ganha; não sabe o número de nossa população, nem de desempregados; não soube quando Marisa comprou um triplex; não soube do Mensalão do Petrolão, mas, garante que sabe tirar o país da crise. E pensar que muitos pobres morais e intelectuais embarcam num avião desses... dá raiva mesmo!

sexta-feira, 31 de março de 2017

O gado da preguiça

“Se, estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas, a sabedoria é excelente para dirigir.” Ecles 10;10

Não precisamos muito esforço, para, encontrando a sabedoria em antítese ao “ferro embotado”, concluirmos que, “afiar o corte” equivale, a usarmos a inteligência, nos prepararmos para isso, pelo menos.

Infelizmente, a maioria da nossa população foi doutrinada, não iluminada, de modo que fosse capaz de pensar. Vige em nosso meio um reducionismo imbecil, dual, mentiroso, onde, ou sou uma coisa, ou, o oposto; como se, duas opções, apenas, abarcassem todo universo, da política, filosofia, ética, civilidade, espiritualidade, moral, etc.

Assim, ou sou dos “movimentos populares” o que quer que signifique isso, ou, sou das elites dominantes. Mortadela, ou, coxinha. Se, denuncio um erro do Lula, Dilma, presto alguém me acena com outro do Aécio, FHC, como se, isso, fosse o “meu erro”, me fizesse ilegítimo denunciante de falcatruas, francamente.

Ou, abraço ideias estatizantes e protecionistas das esquerdas, ou, sou adepto do “capitalismo selvagem”. Se, ouso divergir dos “neons” canhotos, não o faço por meus neurônios, antes, porque fui “manipulado pela Globo, Veja, Isto É”, e outros veículos, da, ”mídia golpista”. Desse modo, ou o bicho se deixa marcar a ferro em brasa, e berra o que eles querem ouvir, ou, é um mentecapto. Puta que pariu, posso pensar por mim mesmo, dá licença? Faço fogo com minha lenha; mesmo que insignificante em meu alcance, sou parte da “mídia alternativa” que se tornaram as redes sociais, simples assim.

Claro que, mesmo entre as tais, está cheio de manipuladores, gente contratada com metal sujo para disseminar nuances da “revolução Gramsciana” cooptando idiotas úteis, tantos, quantos, possíveis.

Minha saga pessoal foi mui dura, conheci desemprego, fome, morei de favor; hoje, melhorei, graças a Deus; casa própria, meio de transporte, utilitário para laborar, um trabalho, enfim. 

Isso, ao longo de vários governos, para os quais, nada devo, antes, paguei caríssimos impostos sem a devida contrapartida em serviços. Ademais, um Governo não gera empregos, é mentira! 

Quando uma obra pública sai do chão, como os desperdícios monumentais para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, uma vez que, os fins foram fúteis, os gastos imensos, a corrupção, colossal, os postos de trabalho gerados durante a fermentação do tal chorume, fizeram mais mal ao país, que bem, posta a devida equalização entre custos e benefícios.

Muito do assustador desemprego que grassa, deriva daquele festival de empregos artificiais, que, não eram fruto de hígido desenvolvimento, antes, de interesses mesquinhos escudados na omissão e temperado com as paixões populares.

Assim, não desejo um governo que gere empregos, antes, outro, que desonere a inciativa privada, incentive os livres empreendedores, pois, esses, sim, geram postos de trabalho, riquezas ao país. 

É Balela ideologizada isso de que, para os pobres melhorarem os ricos precisam repartir dos seus bens. Tratam a coisa como um jogo de cartas onde cinco pessoas assentam-se à mesa com mil reais cada uma. Uns precisam perder para outros ganharem. Em economia não é assim. Se gera riqueza a partir do trabalho, e se, a faz crescer, mediante administração competente, onde, os pobres podem ter ganhos dignos, sem precisarem favores dos ricos, como é, aliás, nos países desenvolvidos.

Não quero favores governamentais, apenas, probidade, competência. Sou meritocrata, isto é: defendo que cada um receba segundo merecer por seus esforços, sem dar colo a vagabundos omissos. Salvos casos de extrema necessidade, onde só algum assistencialismo pode amenizar, no mais, peito n’água, cada um faça por si.

Seguido aparece certo “desempregado” em meu trabalho, sempre pelas dez da manhã, com uma latinha de cerveja à mão, tatuado da cabeça aos pés entra sem convite e vai se apresentando: E “Aee meeu? Trampando? Se tivé uma boquinha tamo no pedaço”... Você que está lendo agora, contrataria um bosta assim? Eu, não, mesmo que tenha vaga.

Desse tipo são, muitos “excluídos” que gostariam de receber favores oficiais, graças à ojeriza que têm de colocar mãos no trabalho. Falando nisso, alguém sabe dizer por que o MST ficou o tempo todo sem terras, se, seu partido esteve no Governo por treze anos? Parece que trabalhar dá muito trabalho, além disso, as verbas oficiais faziam a coisa, desnecessária.

Urge que despertemos para o que está em jogo, e nos cientifiquemos de vez, que somos empregadores dos políticos, não, torcedores. E, qualquer um deles, de qualquer sigla, que malversar o erário, nos rouba. Sem essa que rouba, mas, faz; um cacete!! Quem rouba faz dano, é indigno de confiança e fica muito bem, na cadeia.

Pena que nossas mentes é que estejam presas sob a ferrugem das paixões omissas... cantamos “vida de gado”, ruminando nossa estupidez...

sábado, 31 de dezembro de 2016

O Tempo e a vontade

Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado.” (Provérbio chinês)

Interessante dito, pois, grosso modo parece contraditório; o sujeito gastaria mais tempo, para gastar menos tempo. Entretanto, a ideia central é que deve investir mais no preparo, quem deseja êxito em algo.

A Doutrina de Cristo, outra coisa não é, senão, que gastemos o tempo de nossa terrena peregrinação, “afiando o machado”, para que, após, tenhamos todo o tempo do mundo. “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.” Mc 8;35

Salomão, em temática semelhante acresceu a necessidade de esforço maior, a quem prepara menos sua “ferramenta”. “Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então, se deve redobrar a força; mas, a sabedoria é excelente para dirigir.” Ecl 10;10

Dentre as muitas coisas com as quais lidamos mal, uma das mais importantes é o tempo. Muitas vezes usamos a longanimidade Divina, Sua Santa Paciência, contra nós. Salomão, outra vez: “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11

Isto é, não consideramos a possibilidade do juízo sobre o mal, pois, quiçá, ao longo do tempo se possa remediar o erro, ou, seja esquecido. Ora, quando O Eterno perdoa, lança no “mar do esquecimento”, mas, pecados não confessados, mesmo velhos, inda são feridas vivas perante Ele, e, eventual Silêncio, não significa conivência. “Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas, eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

Temos certa fixação com datas “redondas” e na virada do milênio grande histeria tomou a humanidade; agora, no câmbio de ano, muitas queimas de fogos estão preparadas, de modo que, por alguns momentos, a crise profunda, inflação, desemprego, parecerão inexistir. Muitos enganam a si mesmos marcando como certas para o ano novo, coisas que deveriam ter feito há muito, e não fizeram; pelo hábito de procrastinar, não farão de novo.

Quantas vidas se perdem no trânsito, infelizmente, pois, muitos, saem em direção às suas festas com muita pressa, para “ganhar tempo.” Vimos há pouco a Corrida de São Silvestre em São Paulo, onde, o tempo foi usado como aferidor do desempenho dos atletas, o que, serve de figura para nossas vidas. A relevância não está em viver mais tempo, antes, em viver, de maneira tal, que qualquer que seja a duração de nossa vida, ela faça sentido, justifique-se, influencie, ilumine a quem nos contemplar na “maratona”. Ocorre-me uma frase de Demócrito: “Viver mal, não refletida, justa e piedosamente, disse, não é viver mal, mas, ir morrendo por muito tempo.”

Alguns se contradizem ao afirmar que creem em Deus e Sua Palavra, porém, quando morre alguém inesperadamente, “filosofam”: “Quando chega a hora de alguém morrer, não adianta, vai mesmo.” Ora, isso de ter uma hora marcada, um destino inelutável deriva do fatalismo grego, não, da Bíblia, que nos apresenta como arbitrários, consequentes.

Uma pessoa imprudente no trânsito não morre porque “chegou sua hora”, antes, porque chegou a colheita de sua semeadura, quiçá, “herdou” consequências de alheia culpa. Sabedor dessas variáveis, A Palavra de Deus nos exorta a tomarmos rumo num eterno presente, não deixando para um porvir que, nem sempre virá. “...Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” Heb 3;7 e 8

O Tempo de Deus para cada um de nós basicamente está em nossa expectativa de vida normal, livre de acidentes, violência, enfermidades graves, coisas que são consequências de escolhas, geralmente, não uma Divina imposição. Dentro desse tempo, O Santo insta conosco no desejo que voltemos à comunhão consigo mediante O Salvador. “De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós.” Atos 17;26 e 27

A rebeldia do egoísmo humano costuma mascarar a falta de vontade como se, falta de tempo. Muitos desses, quando constatarem, finalmente, a seriedade do que está em jogo, terão vontade, quando o tempo tiver passado, como nos dias de Jeremias: “Passou a sega, findou o verão, e não estamos salvos.” Jr 8;20

Dizemos que querer é poder, e, em certo sentido, é, mesmo; digo, não posso, nem irei, em busca do que não quero. “Conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram quando podiam.” (François Rabelais)

sábado, 10 de dezembro de 2016

Somos todos corruptos?

“Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido faz-se também, servo.” II Ped 2;19

A corrupção, seja no âmbito espiritual, seja, no político, social, é um vício, sobremodo, deletério, devastador.

A igreja evangélica brasileira sofre profundas chagas mercê de ministros corruptos, cuja motivação é mesquinha, pessoal, material, hedonista, imediata. 


De nosso cenário político, sequer preciso falar, pois, a corrupção é a palavra mais evidente; seus males, facilmente identificáveis numa sociedade pródiga em pagar tributos, e, módica em desfrutar o retorno desses impostos, com devidos serviços, graças à comilança desmedida da bocarra devassa da corrupção.

Alguns procuram diluir dizendo tratar-se de um mal social amplamente difundido, pois, quem avança o sinal, fura uma fila, mente para tirar certa vantagem, falsifica um atestado médico, etc. é também corrupto, portanto, não poderia reclamar dos figurões de Brasília.

Se, o fito for uma análise filosófica, espiritual, faz sentido, porém, o aspecto prático é diferente. Deus, em Sua Sabedoria trata de extirpar as causas, mais, que punir às consequências. Assim, no tocante ao adultério, à fornicação, veta a causa, a cobiça; no que tange à violência, ensina destronarmos o ódio do coração...Para Ele, apenas os fiéis no pouco, são aptos para gestão do muito.

Entretanto, mesmo O Senhor faz diferença entre pecados, uns, que são para morte, outros, não; também, na dosimetria do juízo, pois, quem recebe dons mais altos receberá, igualmente, julgamento mais rigoroso. “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, tal, é perfeito, poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3;1 e 2

Assim, quem viu Deus mais de perto, será tido por mais culpado, caso O rejeite, como ensinou O Salvador: “Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fez, há muito se teriam arrependido, com saco e cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, que para vós.” Mat 11;21 e 22

No prisma espiritual, pois, quem possui mais luz, é mais culpado pela escolha das trevas. Diferente da “justiça” dos homens, onde, quem possui formação superior, tende a ter, eventual castigo, amenizado, em prisão especial, com certas mordomias negadas aos presos comuns. Coisa de se esperar, uma vez que, são candidatos a presidiários que fazem as leis. Fosse a justiça, simplesmente, deveriam receber mais duro castigo, pois, de posse do conhecimento, e das implicações sociais de seus atos, pulam cercas bem mais altas, que os ladrões da raia miúda.

Tais, usam sua luz para fins escusos, sua influência sobre a plebe, para ascenderem aos lugares altos de onde alvejam melhor seus fins. Jesus falou desses também: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;22 e 23

Então, não venham os defensores de corruptos, nem, os “filósofos” de ocasião tentando diluir a culpa dizendo que pertence a todos nós, quando, meia dúzia de canalhas dissimulados estão bilionários com o produto do roubo, e a nação com dívidas astronômicas e desemprego recorde.
Incautos manipulados fazem a greve A, o protesto B, por causa do atraso de pagamentos devido a falência do Estado, e, mais facilmente pedem o impeachment de quem governa, que a punição a quem nos levou a isso dando rédeas soltas à corrupção. Não estou defendendo político nenhum, corrupto de qualquer sigla deve pagar por seus feitos; não me interessa o pelo da raposa, mas, a proteção das galinhas.

Essa discrepância entre “representantes” e “representados” onde, o povo sai às ruas e pede uma coisa, políticos dão seu jeitinho para fazer outra, pode acabar mal. Essa oligarquia de coronéis travestida de democracia associada à cumplicidade de um Supremo conivente, mais político que jurídico, como deveria, enfim, as raízes profundas do câncer da corrupção, poderão levar Seu Brasil à necessidade de amputar algum membro, um tratamento de choque supra-institucional, uma vez que, as instituições se recusam a funcionar como deveriam.

Sei que é bonito filosofar dizendo: “Não devemos afundar o navio para apagar o incêndio”, mas, há “navios” cuja carga é tão ordinária, que se perde quase nada, se afundarem. A ignorância dos eleitores, e a safadeza dos elegíveis são a matéria prima de nosso subdesenvolvimento.

“Políticos no Brasil não são eleitos pelas pessoas que leem jornais, mas, pelas quais se limpam com ele.” (Conde Von Noble)