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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Caráter em falta

“O homem sábio é forte; o homem de conhecimento consolida a força.” Prov 24;5

Interessante apreço da força que, uma vez tida sob os auspícios da sabedoria, carece ser consolidada em consórcio com o conhecimento.

Uma coisa pode ser forte sem ser sólida. Por exemplo: O concreto usado na construção civil recém feito; sua constituição é forte capaz de sustentar enorme peso com a devida armação e cura; porém, assim novo é tal, que pode ser furado com as mãos. Sua força carece ser consolidada pela ação do tempo; o propósito há de ser alcançado mediante o conhecimento que projetou algo, e, forjou as ferragens e formas para determinado fim. Eis, uma força consolidada com auxílio do conhecimento. Senão resultará em mera pedra sem propósito, estorvo.

Se nosso apreço mirar no caráter humano, a consolidação de um que reputamos forte no prisma dos valores, constância, lealdade, não é necessariamente a ação do tempo que o testa, mas, as adversidades e até, as facilidades se encarregam de mostrar a “matéria prima” de cada um.

O concurso do tempo geralmente é necessário não pelo tempo em si, mas, para expor o caráter às circunstâncias que, não estão presentes “full time”; daí se diz que, para conhecer deveras, alguém, devemos comer um Kilo de sal juntos. Como o “gado” humano não come sal puro, isso demora um bocado.

Então, quando se diz, como vulgarmente, que a ocasião faz o ladrão, de duas uma: Ou a culpa é da ocasião que se assanhou e seduziu um bom caráter que estava quieto, ou, o sujeito era já mau caráter, e, falta de oportunidades para o testar fazia parecer que era algo diverso.

A Bíblia aquilata ao ser à partir de princípios, dizendo que o fiel no pouco há de ser também no muito. Como Deus pode ver corações, jamais terá por fiel um hipócrita, inda que nós, o possamos ter.

Sim, muitos posam de pessoas honrosas, ilibadas, em contextos de parcas oportunidades; avaliando como melhor uma reputação de homem decente que os frutos possíveis com a indecência; passam por homens de caráter até deparar com uma oportunidade que avaliem melhor que a honra; então seu vero ser assoma, como as unhas do gato que escondidas faziam macio seu toque. A ocasião não o faz; tira sua máscara.

Platão dizia mais ou menos o seguinte: “Quando alguém for tido por justo, honrado, lhe caberão por isso reconhecimentos, encômios, aplausos; nós ficaremos sem saber se é justo por amor à justiça, ou, aos muitos aplausos e louvores que recebe. Convém, pois, tirar-lhe tudo, expondo-o a um ambiente hostil sem o mínimo conforto, ou, favor; se ainda assim seguir sendo justo, por certo, esse, o é, por amor à justiça."

A ideia é que o caráter não se dobra às circunstâncias, quer agradáveis, quer adversas. Atestando a integridade de João Batista Jesus disse: “O que fostes ver? Uma cana agitada pelo vento?” Assim são os hipócritas, e a imensa maioria dos políticos; Inclinam-se sempre ao vento dominante; são o que sua plateia for.

“Como dente quebrado e pé desconjuntado é a confiança no desleal, no tempo da angústia” Prov 25;19 É; onde esperamos caráter, firmeza, probidade, eis um lapso! Muitas vezes a culpa é nossa, pois, esperamos de uma pessoa muito mais que ela é; tendo bom caráter costumamos balizar expectativas pelo que somos não pelo que as pessoas são; invariavelmente nos decepcionamos. “O caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós pensamos dela; a árvore é a coisa real.” Abraham Lincoln

Aos signos de nossa escrita chamamos caracteres; o plural de caráter. Cada tecla traz sobre si sua identidade; o que ele grafará quando premida; com escreveríamos se os resultados fossem variáveis? Assim deveríamos ser. Aquilo que a aparência promete deveria resultar sempre na escrita dos nossos atos, malgrado, a ocasião.

Marquês de Maricá dizia: “Deve-se julgar da opinião e caráter dos povos pelo dos seus eleitos e prediletos.” Estando ele certo, e acredito que está, essa corja que todos os dias testa nossa paciência com notícias sobre corrupção e deslizes de toda sorte é nossa cara; a cara da nação.

Nossos votos foram as sementes, agora que as árvores cresceram estamos furiosos com os frutos. Pior, tem gente que se alegra quando desafetos partidários são flagrados e ignora aos seus.

Mesmo depois de sofrer os venenos da corrupção ainda estão em paz com certos corruptos e irados com outros. 

Falta de informação, ignorância são males menores; mas, falta de caráter, justifica certa frase que achei meio ácida a princípio e começo a repensar, dizia: “Quanto mais conheço os humanos, mais gosto do meu cachorro.”

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Os "maus" samaritanos

"Ele, porém, querendo justificar-se disse a Jesus: Quem é o meu próximo?” Luc 10;29
O Senhor contou a Parábola do Samaritano, que encerra a omissão de socorro a um ferido, por parte de um sacerdote e um levita; por fim, o gracioso favor de um estrangeiro, ajudando ao infeliz. Após, devolveu-lhe a pergunta: “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” v 36 A resposta ficou óbvia: “... O que usou de misericórdia para com ele...” v 37

Na verdade, nós decidimos quem é nosso próximo, à medida que, afetiva, não, fisicamente podemos nos aproximar, ou, distanciar de alguém. Os dois religiosos eram socialmente mais próximos do conterrâneo assaltado; tinham laços de sangue, deveres espirituais, que os impulsionariam a eventual socorro; entretanto, se revelaram distantes, pois, omissos, indiferentes.

Por outro lado, o samaritano tinha barreiras sociais, inimizade racial, que, em tese o distanciariam do homem vulnerado; entretanto, sua compaixão, identificação com as necessidades de um ser humano, independente da crença, raça, o fez próximo, atuante, exemplar.

A sociedade nos moldes que temos, está forjada para competir, não, coexistir. Não raro os “competidores” burlam as regras, pois, o que lhes vale é chegar antes, dane-se o direito do próximo! Assim, furamos fila, passamos sinal fechado, mentimos, omitimos... qualquer coisa que nos permita “vencer” parece justificável a uma geração que tem o egoísmo como centro, vale-tudo como parâmetro, e, pressa como veículo das doentias realizações.

Que dizer dos corruptos de todas as siglas, tão em evidência? Roubam a confiança, a esperança, junto com o dinheiro daqueles para os quais discursaram tanto se dizendo seus representantes.

Muitos são induzidos a crer que a culpa é nossa no sentido de que não sabemos votar, escolher. Como se, entre os preteridos tivesse uma gama de postulantes honestos; nós, masoquistamente tivéssemos optado apenas, pelos piores. Santa ilusão! Muitos dos não eleitos estão por lá, orbitando ao lado dos corruptos, se corrompendo também, em escalões menores, mas, com anelos de um upgrade, tendo seus líderes como parâmetros do querem ser quando crescerem.

Óbvio que a culpa é nossa! Que não sabemos escolher! Porém, não me refiro a representantes; aqueles são o retrato fiel de uma sociedade corrupta e corruptora que não sabe escolher valores como, honestidade, probidade, verdade, decência...

Outro dia deparei com uma frase que diz muito: “Comece sendo a transformação que queres ver no mundo”. Nossa doença mais letal é que somos ciosos das mudanças que queremos alhures, e refratários às que deveriam ocorrer em nós. Facilmente fazemos protestos, passeatas para que a sociedade mude; por outro lado, fugimos como o diabo da cruz, para não abandonarmos os vícios que amamos.

Assim, a terra que está sob nossa administração recusamos cultivar; entretanto, queremos arar alhures, a seara que não nos pertence. O Salvador ensinou diferente: “Por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho; então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.” Mat 7;3 a 5

Assim, o “próximo” que carece nossa atenção, socorro, está tão próximo que se funde conosco. Como o ferido da parábola, só necessitou auxílio de um estrangeiro porque os seus se omitiram ao que lhes seria um dever. De igual modo temos a consciência e as leis, que deveriam ser as primeiras opções de socorro, quando estivermos feridos na capacidade de discernir o que é decente, correto fazer. Na omissão desses “chegados” restará a possibilidade de um “estrangeiro”, alguém que vê nossos maus passos nos corrigir, chamar de volta à sensatez, à razão.

Porém, a febre do egoísmo já mencionada, tolhe qualquer ensino como intromissão. Cheias estão as redes sociais de diretas e indiretas sobre cada um cuidar da sua vida. No fundo, isso é não ser socorrido pelo “próximo” citado, e rejeitar até o auxílio do “estrangeiro”, pois, a ferida moral incomoda menos que eventual processo de cura. Nosso “azeite e vinho” são mandados longe; não raro, o “doente” somos nós.

O mau uso da liberdade forja duras prisões; nosso próximo segundo o Senhor é quem usa de misericórdia conosco. Porém, se lemos eventual tentativa de ajuda como intromissão, nossas feridas jamais serão curadas. Não existe engano mais perigoso que um doente terminal acreditar que está vendendo saúde.

Rejeição à virtude não vem sozinha; tem a nefasta assessoria do amor pelo vício. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Temer com a boca na botija

“Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que eu era como tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

O Senhor advertindo ao ímpio que seu tempo de ser julgado chegara; a forma de fazê-lo seria tornando públicas as sujas ações daquele. Isso lembra o que acontece em nosso país, atualmente. Não há novidade na delação que incrimina Temer, ninguém está surpreso pelo fato de ele também estar dormindo em maus lençóis. O fato novo, dessa vez, é que o delator trouxe uma prova cabal, gravando a comprometedora conversa.

Antes, outros delatores disseram do conhecimento e cumplicidade de Lula e Dilma com caixa dois, e toda sorte de corrupção, empréstimos indevidos aos países “companheiros” ao arrepio da Lei, sem aprovação do Congresso, como deveria ser, etc.

Causa asco essa “coerência” dos que diziam que delações eram viciadas, portanto, sem valor, pois, a fim de abrandar suas culpas, os delatores inventariam qualquer coisa. Eram pura invenção dos tais, ou, a culpa seria da “companheira Marisa”, Lula é inocente.
Agora não, a delação é contra Aécio e Temer, agora vale. Antes, impeachment era “golpe”, agora, um clamor por justiça. Tem alguns, inclusive, que acham que, a exposição das entranhas do Temer servem para inocentar a Lula e Dilma.

Esse tipo de eleitor “consciente” é só um cego defensor de ladrões por afinidade ideológica, que merece ser mesmo, roubado. Para certos “cidadãos”, nos tempos do Lula era bom, agora o Temer assumiu, e temos crise, desemprego. Que gente mais obscena!! Dilma era a extensão de Lula; Temer, o vice dela, eleito pelos vermelhinhos, portanto, do mesmo time.

Toda a falência administrativa, o enorme rombo nas contas públicas é fruto dos quatro mandatos do PT que pegou a casa em ordem, reservas, cenário favorável, e roubando, patrocinando toda sorte de roubos, associando-se aos corruptos que jurara combater, deu nisso, falência, desemprego, vergonha. Para mim, a cor da bandeira não faz o caráter de um homem. Ladrão é ladrão, seja do PT, PSDB, PMDB, ou, PQP. Cadeia nele, arresto dos seus bens, até indenizar ao Erário por seus furtos!

É desolador o cenário para os lados de Brasília; é tanta sujeira, tão “normal” a coisa, que quase nem conseguimos mais nos escandalizar com nada. Sequer dá tempo de analisarmos as implicações de um escândalo, e surge outro maior. Agora, o corrupto flagrado da vez garante que não renuncia, e provará no “Supremo” sua inocência, cáspita!!

Outro sem noção que acha que pode mudar fatos com saliva. Mais crise, desgoverno, desgaste inútil ao tão desgastado país. Ah, tive que destacar o Tribunal entre aspas, pois tem se tornado Supremo defensor de bandidos e ladrões, não, das leis, como deveria.

Ora, nossos poderes, eleitos para bem gerirem os rumos da nação, ou, o judiciário que deveria ser baluarte da justiça, se tornaram autofágicos, desviaram-se de suas funções servidoras, para perderem-se indefinidamente em comissões disso ou daquilo, CPIs e negociatas várias, cujo fito é a própria sobrevivência dos envolvidos, não, o bem dos eleitores, da nação. Se fechassem aqueles puteiros, pelo que produzem, o país nada perderia, antes, daria lucro cessando a sangria dos roubos, uma vergonha!!

Temos nas ruas grupelhos de “indignados” seletivos, que gritam “fora” aos ladrões de outros partidos, sonhando em ver dentro, os seus de estimação. Nossa crise, pois, vai muito além de financeira, ou política. É de valores morais, não em Brasília simplesmente. Lá é o reflexo de nossas casas, nossas vidas. O que se corrompe em coisas pequenas, é até mais corrupto que os grandes. Pois, uma coisa seria eu fraquejar e usurpar dez, ou, cem reais que estejam “dando sopa”; outra, sucumbir moralmente em face de milhões, o apelo, a tentação é muito maior, e seria preciso muito mais têmpera para resistir a isso. Desse modo, um “pequeno” corrupto é mais pervertido que um grande. Aliás, o mero abono ao que rouba, mas, “ajuda aos pobres” é corrupção por cumplicidade.

Algum imbecil inventou que os poderes públicos devem tirar dos ricos e dar aos pobres, e criou a tese do socialismo, mas, em lugar nenhum a coisa deu certo. Ora, de um administrador se espera que seja competente, não onerando a quem gera emprego, nem sendo promotor da “inclusão” de quem não trabalha, mas, é alinhado; isso nos faria uma Venezuela.

Por que será que esses canalhas pregam isso em seus comícios, e em suas vidas se apressam a enriquecer via roubo, se, os ricos são os culpados de todos os males? Apelando à indolência e comodismo de incautos, esses espertalhões locupletam-se às custas de um rebanho sonolento que marcam com saliva. Fora corruptos de todas as siglas!! Apodreçam na cadeia!!

domingo, 1 de maio de 2016

Um Jeito doentio de amar

“Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos... Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?” Apoc 5;1 e 2 

Livros eram rolos, diferentes dos atuais. Agora, terem as páginas usadas de ambos os lados é usual, então, os rolos, fossem papiros, pergaminhos, tinham um lado liso onde se escrevia, outro mais áspero, que era a “capa”.

Entretanto, o livro em apreça tinha Escrituras por dentro e por fora, um tipo especial. Se era assim no formato, não menos no teor, tanto que, requeria uma dignidade ímpar, para que pudesse ser aberto. “Eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, de o ler, de olhar para ele.” V 4 João desejava tanto que ele fosse aberto, que chorou ante a impossibilidade. “Disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.” V 5

O governo que fora perdido na desobediência de Adão, foi resgatado por Jesus, por isso, apenas Ele é digno de abrir a “Escritura de Posse” e implantar em Sua Propriedade, diretrizes que desejar. No caso, desejava jugar.

Alguns devaneiam com uma distinção dimensional entre coisas materiais e  espirituais, como se, essas fossem assunto de Deus, após a morte, e aquelas, assuntos humanos que nós gerimos alienados do Santo.

Muitos entenderão tardiamente a ligação indissociável, do reino espiritual e o material. O que está escrito por dentro, ( no espírito ) será visível por fora, no teatro das ações, quando O Senhor abrir O Livro.

A dignidade nos padrões humanos é muito doentia, apaixonada. Ante Deus, não vale conchavos, eufemismos, aparências, tão usuais entre nós. Fui acusado por alguém que me lê de não ser digno de me dizer cristão, pois, escrevi que a derrocada do PT era Juízo de Deus, que remove governos conforme Sua Vontade. 

Disse, essa pessoa, que o principal mandamento cristão é amor, e, ao ser “contra os programas sociais” eu não amava aos pobres, ademais, tinha uma questão de justiça, os tais 54 milhões de votos que precisam ser respeitados.

Bem, primeiro temos uma ideia errada do amor, depois, outra, sobre justiça, respeito. Do amor se diz que, “Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas, com a verdade;” I Cor 13;5 e 6

Se pudesse acontecer divorciado da justiça, não seria necessária a Cruz de Cristo, tampouco, a pregação do Evangelho; afinal, Deus ama a todos.

Contudo, nunca ouvi ou li alguém se manifestando contra programas sociais, salvo algum reparo, que até eu fiz, ao constatar que falta critério no cadastro do Bolsa Família, por exemplo, onde uns que, ganham mais de dois mil reais por mês, gente que conheço, recebem. Coisa desonesta.

Assim desviar o foco da irresponsabilidade fiscal, corrupção, que indigna aos brasileiros decentes e apontar para convenientes barreiras ideológicas é um argumento canalha, narrativa falsa, útil para blindagem de ladrões. Mas o Cunha também roubou! Dane-se, pague! Não escrevi nada em sua defesa nem de outro ladrão qualquer, apenas que era útil no processo de impeachment, aliás, já foi. Cadeia para ele também, pois, de um cristão se requer amor à verdade, à justiça, além das pessoas.

Tais, mentem 24 horas por dia, até quando se “defendem” dizendo que o cumprimento da Lei é “Golpe”. Se fosse, ingressariam no Supremo, pois, zelar pela Constituição é o papel do referido Tribunal. Sabem que é mentira, mas, devo amar isso, se sou cristão.

Cristo pensava diverso sobre mentirosos, disse: “Vós tendes por pai ao diabo, quereis satisfazer os desejos do vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, pai da mentira.” Jo 8;44

Sobre respeitar os votos, quem prometeu muitas coisas e fez exatamente o oposto, foi Dilma, de modo que ela desrespeitou seus eleitores.

Assim, quando alguém decidir advogar ímpios usando como argumento o Amor de Deus, por questão de decência, não omita o Ódio também. De Cristo o salmista disse: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais que a teus companheiros.” Sal 45;7 


Não me preocupa se alguém que me lê me acha digno ou não, isso pertence a Deus. O que está escrito dentro de cada um, no juízo estará por fora, aí, como diz o gaúcho, veremos quem tem butiás no bolso.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

As prostitutas de Brasília

Por isso foram retiradas as chuvas, não houve chuva serôdia; mas, tu tens a fronte de prostituta, não queres ter vergonha.” Jr 3; 3

A privação do povo de Israel das chuvas na devida estação deveria ser entendida como sinal da contrariedade de Deus; a investigação dos motivos fatalmente culminaria na admissão da culpa, contrição, vergonha. Contudo,- disse o profeta – eles tinham fronte de prostituta, incapazes de sentir vergonha.

O que nos torna capazes disso? Não é o, não atingir, determinada meta, estritamente, antes, a certeza que atingi-la é nosso dever. Precisamos estar impregnados, mediante costumes, valores, de determinado modo de agir, que, nos seja espontâneo, natural. Qualquer estágio aquém enseja certo pejo, sentimento de culpa, por termos menosprezado coisas que mereceriam melhor apreço.

A prostituta foi tomada como exemplo de sem vergonha, porque, as demandas de sua “profissão” não combinam com a postura socialmente estabelecida, no que tange à figura da mulher. De tanto praticar certos atos, a coisa se lhe torna corriqueira, normal.

Se, esse apreço vale no prisma das ações, não é diferente nos valores que as motivam. Um homem de bom princípios, se, apanhado num momento de fraqueza defendendo coisas que não se coadunam à sua linha de caráter geral, seu primeiro sentimento, uma vez flagrado, será a vergonha. Digamos que, inadvertidamente contou uma mentira, circunstancialmente conveniente; descoberto, corará a face, pedirá perdão, assumirá seu erro.

Um mentiroso contumaz, porém, digo, que faz da mentira seu modo de vida, estará livre de todos esses incômodos psicológicos provenientes de eventual flagra. Com a maior naturalidade contará outra mentira para se “justificar” quando não, atacará a honra de quem o flagrou, usando calúnias, mentiras, que, mais que atentarem contra fatos o fazem contra a moral, a probidade de alguém.

Se alguém está pensando no PT, leu meus pensamentos. Eles têm o poder como meta, discursos e fisiologismo corrupto como meio, a mentira como advogada de defesa. Podemos elencar uma centena de mentiras gerada por eles, coisa bem fácil, aliás, invés de gerar vergonha, “mea culpa”, contrição, com a galhardia de um príncipe inglês em desfile oficial, contarão novas patranhas para se justificarem, ou, atribuirão nossa diatribe a pretensos laços com partidos de oposição, “direita” “elites” “burguesia” e outros demônios menores que povoam seu inferno ideológico.

A coisa é de tal monta que, chega a dar preguiça. Basta pegar uma frase qualquer que um deles disser, e, estará lá, seu bebê favorito, umbigo cortado, amarrado, e devidamente amamentado, a mentira.

Pessoas de destaque, como Luís Fernando Veríssimo, Chico Buarque, Gilberto Gil, Frei Beto, etc. também, quando deixam os afazeres e se ocupam de defender o “socialismo” da riqueza alheia, descomprometem-se com decoro, verdade, e naturalmente mostram a bunda ao colocarem as cabeças no “devido” nível, ao rés do chão.

A favorita da vez, além do “golpe”, claro, é fazer parecer que o impeachment é um desejo do Eduardo Cunha, que, estando em cagados lençóis, não tem moral nenhuma. A verdade é que recusara mais de trinta pedidos antes, pois, havia um acordo mútuo de sobrevivência onde defenderia Dilma e seria defendido pelos Petistas no Conselho de Ética.

Como os três deputados canhotos, de repente, tiveram uma crise ética e “traíram” Lula, ( meu cavalo sabe que ele fingiu defender Dilma porque ela sabe demais, mas quer que caia para sobrevivência do PT e sua sonhada candidatura; assim, manipula-a, bem como, os imbecis úteis do PT; ele e a cúpula traem toda a gama de filiados ) então, o Cunha se viu abandonado e abandonou o trato feito; pelas razões tortas fez a coisa certa, simples assim.

Porém, a cereja na torta dos mentirosos profissionais saiu dos lábios da “presidenta”; Ela disse que querem derrubar seu governo porque implantou o maior programa habitacional da história. Cáspita!

Queremos sua saída por causa do maior estelionato eleitoral da história; por causa das “pedaladas” que gestaram o maior rombo de todos os tempos, por causa do dinheiro de origem corrupta em sua campanha, etc. Quando esses canalhas terão o menor compromisso com a verdade?

A efetivação do impedimento demanda a aprovação de dois terços dos congressistas, e lá é o foro devido para se defender ou acusar conforme a motivação de cada um. Provem, pois, mediante defesa consistente que o pedido não faz sentido, e certamente terão votos suficientes para se manterem no poder; senão, assumam as consequências de sua malversação, incompetência, corrupção.

Essa gente é demasiado obscena, mas, falta-lhes noção do quê, seja isso; cobrar-lhes decência, coerência, lógica, verdade, seria como demandar pudor em campo de nudismo. Estão todos pelados e riem de nossa acusação, embora, achariam certo se nos despíssemos também. Como tanta gente adormeceu por tanto tempo??

terça-feira, 21 de abril de 2015

Naturalmente mortos

“Mas, estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem perecerão na sua corrupção.” II Ped 2; 12

Depois de adjetivar alguns como falsos, dissolutos, avarentos, irreverentes, blasfemos, em sua dura diatribe Pedro os coloca no vale da irracionalidade; como animais, simplesmente; por fim, corruptos.

Antes de maior escrutínio cabe lembrar que, tais, circulam no meio cristão, como sendo dos tais, invés de uma postura de indiferença, oposição. Pode parecer insensato apreciar como mau, o domínio natural; afinal, acostumamos com expressões tipo: “A ordem natural das coisas”; “essa é a natureza do fulano”; “ Faz aquilo naturalmente”, etc. de modo que, seguir o curso da natureza parece ser a coisa certa. 

Entretanto, houve um “acidente” que trouxe  o homem, então, espiritual, ao domínio natural. Embora a primeira negociata corrupta feita no Éden prometera a divinização da espécie, na hora da “entrega” do que o homem comprara recebeu mera estatura animal, desprovido da vida espiritual, que tivera inicialmente, quando inda era “imagem e semelhança” de Deus. 

Salomão cogitou  do homem alienado de Deus, e chegou a conclusão semelhante; “Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, também sucede aos animais, a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro;  todos têm o mesmo fôlego; a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.” Ecl 3; 18 e 19 

Desse modo, agir “naturalmente” preserva o “status quo” pós queda, que não é o objetivo Divino, antes, regeneração. A “carne” forma que a Bíblia usa para descrever a inclinação natural tende sempre ao seu curso, que, naturalmente, se opõe a Deus. “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas, os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz.” Rom 8; 5 e 6 

Vemos que, em oposição aos que são segundo a carne há outros,  segundo o Espírito. De onde vieram tais? “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 5 e 6 

Só o novo nascimento faculta a vida espiritual; essa demanda submissão a Cristo para que sejamos guindados ao sobrenatural de Deus. Claro que andar contra a corrente requer uma constituição diversa da natural. Precisamente aí o Senhor começa o suprimento dos Seus. Digo, capacita-os a andarem segundo inclinação espiritual. “Mas, a todos quantos o receberam deu-lhes  poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, de Deus.” Jo 1; 12 e 13 

Claro que nova natureza requer igualmente nova, mentalidade. “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” I Cor 2; 16 Uma mentalidade de cunho espiritual, advinda de dimensão superior, necessariamente há de se opor à do mundo natural. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 2 

Vemos que o alvo dessa mente transformada pelo Espírito não mais é a “ordem natural das coisas,” antes, a Vontade de Deus.  Nele carecemos renovação de entendimento por que o jeito desse mundo entender as coisas está obsoleto, ultrapassado. 

Assim, o pretenso homem espiritual que transita  sem contradições, com “bom encaixe” entre os naturais, não passa de  fraude, engodo; longe está de ter renascido. Num prisma oposto à criação a teoria de Darwin é engano; mas, esses semoventes que gravitam no éter das paixões naturais não passam de “animais evoluídos”, alienados da regeneração anelada por Jesus Cristo. 

Em suma: Se, em face aos animais são “evoluídos”, ante O Espírito não passam de ignorantes. Pedro os apresenta “blasfemando do que não entendem.” 

Um bom entendimento do caminho Excelso, forçosamente há de ensejar um novo modo de ser, como ensinou Paulo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17 

Não que um renascido não peque, não caia. Mas, quando isso acontecer, como o pródigo saberá a diferença de estar entre os porcos e a casa do Pai.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Votos em branco



“Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.” Prov 26; 2 

O entrelaçamento de causa e consequência vem desde a criação. O Senhor advertiu a Adão que, se fizesse certa escolha, que lhe fora vetada, morreria. Ele pagou para ver, viu. Se, é natural  do trabalho, o devido fruto, também, a maldição, o juízo Divino, seguem à rebelião que afronta Sua vontade. 

Desse modo, O Salvador aconselhou que semeássemos boas sementes apenas. “Portanto, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-lho também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7; 12 Paulo disse o mesmo, porém, com uma linguagem poética; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6; 7 

Não raro, somos demasiado superficiais para buscarmos sentido nas palavras; aliás, nem lhes impomos que transportem o sentido algum; antes, podem trafegar vazias, desde que encenem nossas conveniências; descansamos como tendo recebido o “frete”.  A futilidade como modo de ser espera que os convivas sejam igualmente fúteis, senão, eventual gravidade pode nos desalojar do conforto da manada.

Nessa época de fim de ano, as felicitações voam para todos os lados, buscando endereços certos e errados indiscriminadamente. Eu não quero que o desonesto, corrupto, ladrão mentiroso contumaz, tenha um feliz ano novo; antes, que colha as devidas consequências de seus atos aos olhos da Justiça. 

Se, uma vez corrigido aprender a lição, terá uma herança maravilhosa. “O juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32; 16 e 17 Contudo, se persistir, depois de punido, que seja infeliz por sua própria escolha. 

Por soturno e desmancha prazeres que pareça, a melhor maneira de desejar a outrem um ano de paz, é ensinando amar e praticar a justiça. Isso é tão precioso aos olhos Divinos que fará tais mestres, depositários de bênção eterna. “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento;  os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre, eternamente.” Dn 12; 3

Acontece que a posse da alegria baseada em valores adversos à justiça, embora possa ser a colheita de frutos do engano, também a ceifa é enganosa;  no fundo, o reiterar de um plantio que, no fim, redundará em maldição.  A prosperidade dos ímpios é circunstancial como a provação dos justos; um dia o Eterno atua. “O justo é libertado da angústia e vem o ímpio para  seu lugar.” Prov 11; 8   

Claro que entendo a boa intenção, a civilidade dos votos de pessoas que nos consideram; mas, estou tratando palavras como estudantes de medicina que esmiúçam  corpos mortos, para aprender como cuidar, depois, dos vivos. Não sou contra a civilidade, cordialidade; mas, a superfície das águas é mero reflexo, os peixes nadam mais fundo.  Assim, embora gostando de ver a superfície, às vezes ouso um mergulho. 

O “ponto fraco” das consequências é o tempo. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8; 11 

Então, se, aos olhos Divinos dar tempo é manifestar paciência, longanimidade esperando que nos arrependamos; aos  de muitos insanos, a falta de juízo significa aprovação, ou, indiferença de Deus. Porém, Ele adverte que não é assim; “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, tomar a minha aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, lanças as minhas palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele, tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, a tua língua compõe o engano.  Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas, te argüirei, as porei por ordem diante dos teus olhos; ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que eu vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.” Sal 50; 16 a 22 Diatribe Divina contra um que toma Seu Nome, Sua aliança nos lábios, mas, age em oposição ao que diz.  Deus diz: Eu me calei, mas, agora estou denunciando. 

Não gosto do “Natal” sem Deus, nem, penso que devamos ponderar nossos passos a cada ano. A escalada do tempo por degraus é mero arranjo; as coisas dignas de levarmos  transcendem datas, agendas. Vigiai em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de ... estar em pé diante do Filho do homem.” Luc 21; 36

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cartões de Natal de Jesus



“E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles; como abrira aos gentios a porta da fé.” Atos 14; 27

 Embora parecesse estranho num primeiro momento, para Judeus convictos, se, Deus estava abrindo a porta da fé aos povos, eles andavam alegremente após, sem questionar os atos Divinos. 

A graça e o amor de Deus podem ser usados indevidamente tanto pelos exclusivistas quanto pelos libertinos. Os primeiros, sentindo-se únicos alvos do amor do Eterno; os segundos, tentando fundir amor universal com aceitação incondicional. Que o amor Divino é supra-racial, nacional, cultural é amplamente demonstrável desde a chamada de Abrão. “Em ti serão benditas todas as famílias da Terra”; depois: “Vinde a mim, todos...” “Pregai o Evangelho a toda criatura”; etc.  

Os Judeus eram os exclusivistas da época; espantaram-se de O Senhor estar conversando com uma samaritana; disseram que certo centurião era digno de ser abençoado porque ajudara a construir uma sinagoga e amava Israel, etc. Tanto que, para romper essa barreira, O Espírito Santo teve que mostrar uma visão a Pedro, onde se ordenava que ele matasse e comesse animais “impuros”; ele recusou claro! Então, veio a advertência Celeste: “Não chames comum ou impuro ao que Deus purificou”. Uma vez mais, a porta da fé aberta aos gentios; No caso, ao centurião Cornélio e sua casa. Se, hoje, o exclusivismo nacional arrefeceu um pouco, temos o denominacional, ideológico, cultural. 

O mau uso do amor Divino pelos amorais não é menos complexo que o outro caso. Esses, não raro, tacham de preconceito aos que se atem ao rigor da Palavra do Eterno. Radicais, fundamentalistas, são pechas que desfilam de mãos dadas com, preconceituosos. Deus ama a todos, não importa suas opções, dizem. Meia verdade apenas. Deus ama a todos, ponto. As escolhas, porém, são determinantes quanto ao que, o amor do Criador pode fazer por nós. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz,  achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, o prolongamento dos teus dias;...” Dt 30; 19 e 20 A escolha da vida, enfim, é mesmo meio “preconceituosa” uma vez que demanda dar ouvidos à voz de Deus. 

Assim, os libertinos modernos ousam ficar longe dos preceitos, sem, contudo, prescindirem devanear com a sombra da aceitação incondicional. Ora, se Deus não conta para dizer como devemos andar, igualmente, não conta para nos abençoar. “Entretanto, porque eu clamei e recusastes; estendi a minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo o meu conselho, não quisestes minha repreensão, também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo vosso temor.” Prov 1; 24 a 26 Em suma: Quem escolhe ignorar a Deus, junto, escolhe ser ignorado. Adiante, diz: “Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” V 33 
 A bênção de Deus é maciça; digo, não se transmite via palavras ocas, antes, via observância de Sua Palavra. 

Nas épocas natalinas, por exemplo, corruptos, adúlteros, mentirosos, fornicadores, ladrões, etc. trocarão cartões de Natal, desejando, entre outras coisas, que “tudo se realize, sonhos, metas, objetivos sejam alcançados. Deus ilumine caminhos abra ricas oportunidades, etc.” Mas, ouse O Santo iluminar um pouquinho numa mensagem carrancuda como essa, e presto darão às costas por desabituados à luz. Ele mesmo disse: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3; 19 

O Salvador quando enviou seus “cartões” de felicitações foi seletivo, malgrado Seu amor universal. Disse: “Felizes os pobres de espírito...  os que choram...  os mansos... os que têm fome e sede de justiça... os misericordiosos... os limpos de coração... os pacificadores... os perseguidos...”  

Enfim, duas coisas precisam ficar patentes: Deus não tem favoritos “à priori”, ainda que, os tenha em face às escolhas destes. “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.” Sal 101; 6 Outra: O amor universal derramado não ignora nem tolhe nossas escolhas; antes, peleja conosco no sentido de que façamos a coisa certa. 

Afinal nossa perdição, desdita, não faz bem nenhum ao Santo. “...Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis...” Ez 33; 11