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sábado, 18 de abril de 2020

Sinfonia Vírus


“... Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” I Sam 17;26


O épico desafio entre Davi e Golias é de conhecimento até mesmo de quem não se ocupa em ler a Bíblia.

Os filisteus estavam tão confiantes em seu campeão que queriam reduzir a batalha a um simples duelo entre ele e quem viesse do outro lado. Um retrato do eterno comodismo humano que, invés da honra busca facilidade. Se, ele pode vencer sozinho por que pelejar?

No entanto, o oponente que surgiu, embora fisicamente causasse desprezo até, não contava com recursos de sua compleição física; antes, se dizia soldado dos “Exércitos do Deus Vivo”.

Esse “detalhe” fez a diferença e decidiu o combate a favor do jovem contra o brutamontes.

Normalmente as pessoas pensam em Deus como uma possibilidade para depois da morte; uma espécie de abstração distante que não se envolve com as “coisas humanas”.

Daniel pensava diferente: “Ele muda os tempos e as estações; Ele remove os reis e estabelece os reis; Ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.” Dn 2;21

O salmista acrescentou que Ele não permite o domínio para sempre dos ímpios sobre os justos, para que esses não desanimem da virtude e abracem a impiedade também; “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda as suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3

Nossa nação vem sendo governada por corruptos, ladrões, quadrilheiros há décadas; O Eterno que remove e estabelece governos decidiu estabelecer, dessa vez, um “ficha limpa”, um justo que, malgrado quase trinta anos em ambiente de corruptos não sujou suas mãos com dinheiro alheio, nem seus lábios com mentiras. Se é meio tosco ao falar é por que se ocupa mais com a verdade, que com polimento cretino no verniz dos mentirosos.

Primeiro, quando viram que a vitória dele era irreversível pagaram um matador de aluguel para remover a ameaça. O Senhor que o escolhera não o abandonara, de modo que o plano do Mecanismo, do sistema, enfim, de Golias, fracassou.

Imaginem, num país que pelejava pela legalização do aborto, das drogas, ideologia de gênero, casamento gay e porcarias afins, surge um louco falando que conheceríamos a verdade e essa nos libertaria; mais, que também era capitão dos “Exércitos do Deus vivo”, “Deus acima de todos”.

No começo Golias até tentou fazer as pazes com o desafeto emulando-o ao que chamou de articulação, nome comum entre os filisteus para a camuflagem do roubo consentido. Davi, digo, Jair recusou.

Então Golias que domina o STF, O Congresso, a Mídia e tem tentáculos em todos os municípios do País partiu para o “Plano B”. B de boicote. Tudo o que o homem faz é errado, criticado, difamado, atacado.

Desfiguraram ao projeto de Moro que endurecia contra o crime;

aprovaram a “Lei do abuso de autoridade” que favorece a vida dos corruptos;

quase todos os projetos do Executivo foram engavetados pelo Filisteu Rodrigo Maia; mais; se Bolsonaro estabelece a um errou; se demite ao mesmo, errou de novo. Se não faz o que a impren$a an$eia idem.

Se eterno erro é não alimentar ao gigantesco gárgula da corrupção com sua dieta favorita, vil metal.

Agora surgiu o famigerado Corona Vírus, o pretexto que O Mecanismo pediu ao Diabo; em nome da “preservação da saúde pública” toda sorte de mentiras se conta, de aquisições emergenciais superfaturadas se faz; e ainda, medidas totalitárias restritivas dos direitos básicos dos cidadãos são adotadas pelos filisteus que sentem que estão com “Davi” nas mãos.

Com o braço dos cargos políticos seguram o violino; com o da mídia tocam a “sinfonia vírus” e o gado marcado, os idiotas úteis, se apressam a partilhar “suas” preocupações. A manipulação é grotesca, mas, o monstro do medo cega os bichinhos.

Não digo que a coisa não existe e não inspire cuidados, apenas que é hipervalorizada, usada a serviço do sistema, não, combatida. Acaso abriram mão do “Fundão” por preocupados com a saúde pública? Não. Nem o farão, quiçá, apresentem um projeto para aumentar ainda mais o mesmo.

Jair é o que o Lula sonhou ser; uma ideia. Ideia de patriotismo e honestidade, que finalmente ocupou o coração do povo e não pode ser morta, mesmo que o Bolsonaro possa.

A contaminação circunstante é tal que formar uma equipe de Governo com uns trinta e poucos homens sem um traidor infiltrado fica impossível. Sempre tem um Bebbiano, um Mandetta na trincheira.

Mas, Davi não está só; Deus não estabelece derrotados, nem abandona a quem escolhe. A pedrada certeira virá, e então o poder dos filisteus se verá frente a frente com o Poder de Deus.

sábado, 28 de março de 2020

O Vírus da Hipocrisia


“E (Jesus) disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. Ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva.” Atos 22;21 e 22

Paulo testificando as razões de sua conversão, pelo que era perseguido.

Ouviram sua defesa até o momento em que disse que O Senhor o enviaria aos gentios. Então concluíram: “... não convém que viva.” Eles foram honestos ao pedir a morte do apóstolo. Não disseram que era culpado de algum crime, mas, que seu ministério era inconveniente ao “establishment” de modo que, sua morte era desejável.

Primeiro, o ódio, o interesse mesquinho decide quem deve morrer; depois a astúcia vil se encarrega de forjar um pretexto “lógico”; com O Salvador foi assim. Pilatos hesitava em condená-lo convencido da Sua Inocência: “Se soltares a este não és amigo de César”. Cretina e mentirosa insinuação que Cristo se levantara contra César, e caberia a Pilatos vingar a ofensa”.

Há algum tempo o establishment tupiniquim, o chamado “Mecanismo” descobriu um “Paulo” que não convém que viva, pelo incômodo que causa. Alugaram um profissional contra a vida de Jair Bolsonaro, mas Deus não permitiu o êxito da empresa.

Tendo falhado a iniciativa violenta partiram para a astúcia, calúnias, perseguição, boicote no Congresso, e uma marcação implacável da mídia, em cada passo, um escrutínio malicioso em cada palavra do Presidente democraticamente eleito.

Como num campo de nudismo o não permitido é que alguém entre vestido, no nosso cenário político alguém recusar as negociatas baixas de sempre, fechar as torneiras da corrupção como ele fez, ofende aos demais que estão pelados.

Então o surgimento do Corona Vírus, invés de uma preocupação coletiva empática que superasse picuinhas politico-ideológicas, com engajamento solidário em defesa do bem maior, a vida, está sendo usado como bandeira política, como aliado do Sistema que quer a todo custo derrubar o presidente, mesmo que, para isso precise derrubar um país inteiro.

Claro que o vírus existe e tem sua letalidade, sobretudo, entre os do grupo de risco; mas, bastaria tratar a coisa com os cuidados básicos e campanhas educativas como sempre se fez, sobre o mosquito da dengue, por exemplo, não colocar cada morte, por duvidosa ou espúria que seja a causa, na conta do dito vírus para incendiar a histeria como tem sido feito.

Fosse mesmo uma ameaça incontrolável, terrível, os políticos esconderiam tanto quanto pudessem, tentariam minimizar; mas, como veem o bicho como um “aliado político” potencializam ao cubo via mídia alarmista e com a cumplicidade do efeito manada de gente bem intencionada que tem mais medo que neurônios e se apressa a opinar sobre o que ignora, compartilhando interesses dos donos do gado.

Ora as duas alternativas são: Ficar em casa de “quarentena” parcial, pois serviços essenciais não podem parar; ou param todos e colapsa de vez; em caso de seguir parcial a consequência inevitável é que logo ali vai colapsar a economia por falta das coisas básicas; ou, voltar a vida ao normal, com os cuidados higiênicos possíveis, mesmo com risco de infecção.

No primeiro caso o colapso econômico é certo; as consequências alarmantes; logo ali teremos saques, violência, desemprego, falências generalizadas, fome, mortes... no segundo sempre correremos riscos de infecção, riscos calculados; em caso de infecção, a maioria dos casos tem cura. Não parece, a um ser com alguma inteligência, qual das alternativas é menos alarmante e deve ser escolhida.

Foi a que o Presidente escolheu sensatamente, para gritaria histérica geral dos que gritariam sempre, qualquer que fosse a escolha; pois, sempre erra, desde que decidiu andar vestido entre a nudez moral em que nos encontramos.

A falta de noção é tal que até o condenado que deveria estar preso se atreve a fazer “lives” ensinando governar. Quando lá esteve roubou e desperdiçou bilhões com o circo, não com infraestrutura. Pior é ver asnos comentando: “Volta meu presidente”, para a cadeia, acrescento.

Se, Paulo deixara os interesses do Sinédrio, do judaísmo, e atraído por Cristo estava disposto a abençoar aos gentios, Bolsonaro, conhecedor do sistema podre de Brasília se elegeu prometendo fazer diferente do que sempre se fez. Mais que isso: Uma vez eleito tem se esforçado em manter a palavra empenhada. Para o “Sinédrio”, não convém que viva; que permaneça no poder.

Retirem a febre do ódio gratuito e das calúnias; se atenham à frieza dos fatos; qual o desabona ao ponto de se falar em impeachment como muitos têm falado?

A economia começava se recuperar, o povo o apoia majoritariamente e sente-se representado por ele; há sério risco de que seja reeleito em 2022; então, tira urgente! Não convém que viva; a facada falhou? Viva o vírus!

quinta-feira, 28 de junho de 2018

A Riqueza e o Dinheiro

“Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.” Ecl 5;10
Houve um período em que o valor do dinheiro estava em si mesmo; isto é, no quanto de metal, ouro/prata continha a própria moeda. Assim, o mesmo dinheiro servia como lastro garantidor do seu valor.

Porém, com a chegada do papel moeda, o valor passou a repousar na fé, (fide em latim) na garantia dos órgãos emitentes; o sistema fiduciário; sendo, presumidas reservas econômicas do Governo e uma aferição honesta do PIB, Produto Interno Bruto, a garantia do valor expresso nas cédulas.

Quando governantes inconsequentes emitem mais papéis que as riquezas existentes, presto o dinheiro perde seu valor; porém, de uma forma “honesta,” Isto é; a cédula na qual o Governo emitiu a garantia de cem reais, ainda vale os mesmo cem; porém, agora ela compra bem menos que antes, pois, preservado o nome “fantasia” foi desvalorizada em relação aos bens e serviços, que, pode avaliar, transformar, ou, conservar.

Dinheiro não é um mal, como pensam alguns; apenas, o amor a ele que é um sentimento insano, pois, mesmo prosperando reiteradamente, o amante seguirá ávido atrás de mais; doido correndo atrás da sombra. Paulo ensina: “Os que querem ser ricos caem em tentação, laço; em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram com muitas dores.” I Tim 6;9 e 10

A imensa maioria dos corruptos que tanto mal fazem ao nosso país é de pessoas idosas; sexagenários, com, no máximo, uns quinze anos de vida ainda. Os bens patrimoniais que possuem derivados de altos salários e vantagens com as quais cuidaram de si seriam suficientes para viver seus últimos dias em lugares aprazíveis cercados de natureza, de nada tendo falta. No entanto, a maioria esconde colossais fortunas em contas secretas, “paraísos fiscais”. Farão o quê, com isso? Não é a necessidade, que patrocina tais atos, mas, o insano sentimento de amar ao dinheiro.

Lembrei a pergunta de Jesus: “Louco! Essa noite será pedida a tua alma. O que tens preparado para quem será?”

Ora, esse dinheiro injusto é sujo de sangue; toda vida que se perdeu por omissão dos Governos, na saúde, segurança, manutenção de estradas, etc. por falta de verbas, pinga uma gota de seu sangue sobre as fortunas fáceis da corrupção. Eis alguns traços das “concupiscências loucas e nocivas que submergem os homens na perdição e ruína”! “Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: riquezas que seus donos guardam para seu próprio dano”. Ecl 5;13

Se, boas obras dos salvos são aquilatadas como “Tesouros no Céu”, esses tesouros indignos serão avaliados como?

É nossa índole natural querer prosperar; por meios honestos é justo que consigam os diligentes. Todavia, sem perdermos ciência que o dinheiro é uma ferramenta, um meio, não, um fim. Andamos céleres para o dinheiro digital, onde o sistema mundial do Anticristo terá total domínio e teremos apenas o dinheiro que eles disserem que temos; se alguém lhes for desafeto, ao sistema, poderá ser “punido” virtualmente; reclamará contra quem?

Enfim, quem confiou em Deus, não a confiança oca de muitos que O tratam como estepe, ao qual só se recorre em emergências; “Deus me defende quando preciso”; antes, confiança tal, que toma Sua Palavra como diretriz da vida, aprendendo por ela, a Amá-lo a despeito das circunstâncias, esses, nada terão a temer. “Eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3;17 e 18

Seu “Tesouro Celeste” será lembrado; o socorro do Santo será sua riqueza; “Porque sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Mas, os que usam a Bíblia para ganhar dinheiro pregando mentiras e manipulando incautos? Além de pecarem, iguais aos corruptos, acrescentam “valor” aos seus pecados com a profanação do Nome do Senhor. Dos ensinadores consta: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” Tg 3;1

Enfim, prosperemos na Terra se, a Vontade Divina assim o permitir; senão, não deixemos que a miséria do dinheiro sujo manche as vestes com as quais compareceremos perante O Eterno.

“Engana-se quem pensa que cofres bancários guardam riquezas; lá só tem dinheiro.” Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

MST; Bois e Jumentos

“Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22;10

Não havia restrição para ambos os animais em serviço, apenas, que se não fizesse uma junta “híbrida”, dada a desproporcionalidade de força dos mesmos. Não requerer de um animal nada além das suas forças, nem expô-lo a uma parceria desproporcional nos soa coerente, natural, lógico, justo.

Entretanto, não pretendo, por ora, analisar a formação de juntas de animais; antes, um aspecto do comportamento humano que, faz “juntas” extremamente díspares, insanas até. Palavras e ações.

O que são os hipócritas, tão desprezados pelo Senhor, senão, os que dizem, aparentam, uma coisa e fazem outra? Suas pretensiosas palavras ostentam a força de um mamute, mas, pelos maus caracteres, nas ações não chegam a um pônei.

Ensinando que tanto as palavras quanto, os atos devem ter a mesma força O Salvador prescreveu: “Seja o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mat 5;37

O Salmista dissera algo semelhante descrevendo o “Cidadão dos Céus”: “... aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.” Salm 15;4

Na política, sobretudo, vemos a incoerência no superlativo. Candidato em campanha é acessível, cordato, popular, pródigo... depois de eleito, enclausurado, hermético, distante, olvidado do que prometeu.

Piores ainda em coerência, os ditos socialistas que vociferam contra o capitalismo liberal defendendo utópica igualdade; pois, usufruem as benesses todas que o dinheiro pode comprar. Roupas e eletrônicos de griffe, viagens aos States, carros de luxo, etc.

Sua ideologia “igualitária” e seu modo de vida destoam tanto que teríamos que formar uma junta de elefante com pulga para figurar devidamente; e há quem abrace suas baboseiras sentindo-se superior, politizado.

Ora, deveriam começar validando o que dizem acreditar dando o exemplo; demonstrando em atos a veracidade das teorias; aí, concordando ou não teríamos que os respeitar, dada sua justiça, coerência.

Cristo propôs exatamente isso, aliás; que nosso agir seja nossa mensagem; primeiro por questão de iluminar, convencer pelo exemplo ao próximo, e, amor a Deus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16 Depois, pelo necessário vínculo com a justiça que Deus tanto ama; “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também, porque esta é a lei e os profetas.”

Recentemente, os “Socialistas” do MST destruíram plantações de mamão, laranja, milho e uma estação de energia elétrica. São os “libertários” de um “sistema opressor” que insiste em plantar alimentos e comercializar pelo devido preço, ou, gerar energia em suprimento a certas demandas. Qual alternativa propõem?

Ah, querem reforma agrária com terra para todos? Estiveram com o poder e a caneta durante quatro mandatos, não fizeram isso por quê? Conheci em Candiota RS um “assentamento” fantasma. Cada “agricultor” ganhou 25 hectares de terra para trabalhar; um apenas ficou e estava próspero, produzindo frutas, legumes, mel, galináceos...

Aquele “infeliz” desafinou da causa e pensou que era para trabalhar mesmo; não o vi mais, mas, por certo tornou-se um péssimo exemplo do que essa doentia mania de trabalhar costuma produzir. O negócio é apenas quebrar, incendiar, destruir. 

Gerar pão, energia, riquezas é um tremendo desserviço à causa, pois, acaba fortalecendo os postulados dos “inimigos”; sim, socialistas não têm adversários políticos; têm inimigos. Se discordarmos deles não temos uma opinião diferente, apenas; antes, somos a escória política, social, moral, da humanidade. Presto nos rotulam: “Elitista, fascista, nazista...

Ora, usamos apenas argumentos e exemplos em defesa do que acreditamos, essa é nossa força. Concordem com nossa posição, ou não, quaisquer que, forem intelectualmente honestos terão de convir que a junta é de bois; digo; coerente. Trabalho mais méritos igual a frutos a quem de direito. Há discrepâncias, injustiças? Há. Devem ser minimizadas, corrigidas; mas, não solver injustiças pontuais com um sistema inteiro injusto no lugar.

Na verdade, o Estado democrático de direito tem monopólio no uso da força; o faz, pelo menos deveria, pela preservação da ordem, do direito; contudo, tem sido escandalosamente omisso em coibir, restringir, ou mesmo, punir os crimes desses marginais que, não vivem de brisa; alguém com dinheiro grosso os financia, usam caravanas de ônibus, tratores, carros de luxo; basta seguir o curso para se chegar à fonte.

Para alguma coisa deve servir tanto dinheiro que tem sido roubado e segue sendo “diuturna e noturnamente” como diria a “Mulher Sapiens” Dilma Roussef.

Logo ali, eleições; cabe-nos formar um Governo que seja uma junção equilibrada entre impostos e serviços; melhorando esses e minorando aqueles com melhor administração; fim da corrupção. Senão, será nossa ainda a dura e longa sina de sermos bois na hora de trabalhar, e jumentos na de usufruir.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Por que o Temer não cai?

“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger

Há muito nossa política deixou de ser gládio de ideias e se tornou caso de polícia. Invés do saudável debate pela aprovação de projetos de interesse social, o que vemos é uma eterna luta por sobrevivência de criminosos apanhados nas mais flagrantes falcatruas; mesmo assim seguem impunes, graças aos conchavos políticos, e a um STF abaixo da linha de pobreza moral que é célere em libertar corruptos, e sonolento em aplicar as devidas punições.

Duas denúncias graves pesam sobre o Presidente Temer; a primeira já foi arquivada e a segunda certamente será também. Aí as pessoas se perguntam: “Se Dilma caiu por que não ele?”

Bem, duas coisas são vitais para um processo bem sucedido de impeachment; uma causa necessária e outra, suficiente. A causa necessária para a denúncia é que algum crime tenha sido cometido; a causa suficiente é o julgamento político onde o apoio de dois terços do Congresso basta para “blindar” e arquivar uma denúncia, ou, confirmá-la, como foi com Dilma.
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No caso da Presidente houve flagrante crime de responsabilidade, bem como caixa dois, amplamente confirmado por robustas provas, que o suspeito Gilmar Mendes se ocupou em fazer vistas grossas. Além da denúncia do Palocci de que a coisa era bem pior que parecia; contudo, seu impedimento derivou apenas do crime de responsabilidade que era o que continha a denúncia.

Os números de seu governo desastrado, desemprego, aumento de tarifas, inflação, etc. minaram sua “base”; e na hora do processo, sequer um terço da casa estava com ela, de modo que, o concurso da causa necessária, o crime, e a suficiente, dois terços contra, culminou com sua queda.

Mesmo sendo enlameado por toda sorte de interesses mesquinhos, a coisa passa longe de ser golpe como dizem os petistas, pois, é prevista em Lei. Foi presidida pelo presidente do STF. Assim, justo, ou, injusto, sujo, ou, limpo, é processo legal.

Agora Temer, enlameado em denúncias de corrupção, porém, com a caneta na mão, leia-se cofre, e uma súcia de safados loucos para trocar “apoio” por liberação verbas para que façam bonito em suas bases, ( ano que vem tem eleição ) mesmo havendo sobejas causas reais para a denúncia, parece não haver a suficiente, a maioria no Congresso está à venda; com nosso dinheiro ele pode comprar.

Pior é que os esquerdistas, hoje oposição, gritam pelo impeachment do Temer não porque sejam contra à corrupção; basta ver como defendem o Lula, mas, porque são contra Temer, pelo qual sentem-se traídos afinal, era um dos deles.

Aliás, o desvio no fundo de pensão da Petros chega a 18 bilhões, no BNDS a coisa é daí para pior; mas, outro dia a Presidente do PT Gleisi Hoffmann comemorou a quebra do “porquinho” do Geddel dizendo que o PT não é o partido das malas de dinheiro.

Ora, dezoito bi são exatamente 360 montinhos daqueles que foram aprendidos na Bahia. Mas, parece que a ética que ela defende é que se os olhos não veem o bolso não sente. Que gente sem caráter, que nojo!!
Claro que, comprovadas as denúncias contra Temer sobram motivos para sua queda; contudo, duvido.

Malgrado seja um humor que nos dá prejuízo, chego a achar graça do esperneio dos petistas; acusaram ao Temer de comprar apoio para engavetar a denúncia; têm razão, ele comprou mesmo.

Porém, nos dias do mensalão nem era com liberação de emendas, mas, com uma mesada aos deputados corruptos que o Governo Lula os comprava e aprovavam o que ele quisesse; até, isenções de tributos às montadoras, leis vendidas, como denunciou o Palocci.

Provas pipocaram, mas, o Lula disse que foi traído, não sabia de nada; o Congresso e$clarecido “acreditou”; fez então o que o Temer faz agora.

Parece que Deus está julgando ao mesmo tempo os petistas que usaram dinheiro público pra comprar apoio, (agora esperneando enfraquecidos alienados dos cofres) e o país de modo geral; tanto o Temer, quanto, essa corja de safados venais estão lá porque foram votados.

Estamos entre a cruz e a espada; se ficar,como tudo indica, seguiremos roubados mais um ano; caso o processo seja aceito, a coisa arrasta-se uns seis meses ainda, a novela policial monopolizando o País, e a alternativa a ele é o porcaria do Rodrigo Maia, farinha da mesma espiga.

Isso durará por um ano ainda, acho; ano que vem haverá eleições, contudo, muitos dos “indignados” atuais são apenas indignos, pois, não veem a hora de votar outra vez nos corruptos de estimação. Não aprenderam nada.

Para mim, candidato sem ficha limpa, seja da PQP que for, está fora. Meu dinheiro não é capim.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A corrupção que balança o berço

“... Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.” Jo 5;7

Sem entrar no mérito se as águas de Betesda eram medicinais, se, havia ali um poder milagroso, ou, era superstição, o que chama atenção desse verso é um mal que assola a humanidade: Competição. “enquanto vou, desce outro antes de mim...”

Diz certo ditado, “Quem chega primeiro bebe água limpa”, nossa meta parece ser essa: Chegar antes. Ora, se nas competições esportivas é um aspecto normal, desejável, uma vez que corroboraria a excelência do trabalho bem feito, do exercício dos dons naturais, numa visão filosófica, espiritual, da vida, é insano.

Anteontem, 02 de agosto de 2017, o treinador Abel Braga que perdera seu filho há menos de uma semana, num acidente doméstico, foi aplaudido de pé por toda a torcida adversária, do Sport Recife, que recebia para enfrentar o seu time, o Fluminense.

Uma forma de dizer: Nas questões esportivas queremos vencer você; tudo faremos dentro das regras do jogo para isso; mas, em assuntos de vida, lhes somos solidários, receba nosso apoio. Foi um gesto emocionante, lindo. Deveríamos aprender algo com ele.

Contudo, o mal fadado egoísmo tem dado as cartas, infelizmente, no doentio jogo da vida. O que é a famigerada corrupção, senão, o meio ilícito mais comum de chegar antes, de uma visão egoísta, perversa, da vida, onde um dever para com todos acaba vencido por um “direito” bastardo de usufruir do Erário em causa própria?

Quantos milhões de vítimas nas intermináveis filas de parco atendimento hospitalar por falta de meios, recursos, poderiam dizer como o aleijado aquele. Há muito espero ser atendido, mas, quando vou, vai outro antes de mim, o corrupto.

Nosso pais mercê desses larápios pluripartidários tornou-se como o deficiente aquele, que, se a letra do seu Hino diz, “Deitado eternamente em berço esplêndido”, a realidade insiste em mostrar deitado mendicante em catre pútrido, pelo grassar do intenso estio de valores que acentua, cada dia, nosso deserto moral.

A cada quatro anos as águas são agitadas; digo, surge a oportunidade de um impulso que levantaria o Gigante; quiçá, ao menos a cabeça, apoiando-se nos cotovelos para olhar de outro plano a dura realidade circunstante. Mas, o bichão segue deitado, pilotado por biltres manipuladores, que se apressam a mergulhar servindo-se, invés, do nobre fim de servir.

Infelizmente a formação de bons valores, desde a base, a família, sistema educacional, entretenimento social, a programação televisiva, sobretudo, tem sido relapso no ensino dos deveres, e pródigo no fomento dos direitos. Aí, quando vemos um Congresso Nacional, Executivo, e Judiciário apodrecidos, salvas, raríssimas exceções, infelizmente, vemos o retrato fiel de nossa sociedade; nós os colocamos lá; tem gente que inda é viúva de defenestrados eventuais, de bandidos de estimação.

Aí vem um grupelho de artistas, também corruptos, pois, querem mamar no Erário pelas tetas fartas da fatídica Lei Rouanet, querendo cooptar a sociedade e exigir novo impeachment, achando que são nossos mentores, estrelas plenas de luz própria capazes de nos dizer o que pensar, vão se catar!

Sua “arte” na imensa maioria não passa de glamurização do vício, normatização da pornografia em horário nobre, portanto ativos agentes deletérios de bons valores, que agora se presumem agentes de uma assepsia na ferida de Brasília? Não têm espelho? Curem-se primeiro de seus egoísmos, depois, ajudem na cura do país, hipócritas.

Sempre foi assim como o crápula do Temer está fazendo; quem tem a caneta e as chaves do cofre compra os venais de plantão com nosso dinheiro. Os que ontem compraram, no Mensalão, Petrolão, no anti impeachment, posam de éticos da vez atacando a vício, não por amor à virtude, mas, por inveja; por desejar alimentar o vício próprio invés de ver outro alimentando o dele. Que nojo dessa gente!

Trocas lá em cima seria o famoso seis por meia dúzia; eleições agora seria contra a lei; o jeito é sofrer um ano ainda; até lá tratarmos nossos neurônios, deixarmos de ser torcedores de quem nos rouba para sermos cidadãos conscientes, empregadores de servidores públicos, não reféns de carismáticos sem caráter.

A parcela minoritária de cidadãos valorosos tipifica aquela punção impotente do deficiente que queria ir buscar cura ao agito das águas, mas, a maioria, os apaixonados por siglas, bandeiras, vai antes, busca seu fomento egoísta e o doente segue esquecido, impotente.

Um dia, espero, chegaremos a um nível de consciência tal, que possamos dizer como O Senhor: “Levanta, toma teu leito e anda.” Por enquanto, não crescemos o bastante; malgrado o gigantismo, inda estamos no “berço”, e o interesse egoísta e amoral tem sido a mão que o balança.

terça-feira, 6 de junho de 2017

O Efeito PT

“Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”. - Fernando Sabino

Essa frase, aparentemente sábia traz em seu bojo uma contradição dialética, um cabo-de-guerra que, desde sempre tem sido puxado pelos ditos, liberais, de um lado, e, os “socialistas” do outro.

O mesmo ponto de partida, nivelamento das condições sócio-econômicas, tentado em países como Polônia, Romênia; extintas, Tchecoslováquia, União Soviética, Alemanha Oriental e demais nações do leste europeu, é o postulado da “justiça” comunista.

Já, a chegada dependendo de cada um, atenta ao prêmio pelo mérito, pelo trabalho, que é justo, a defesa dos que adotam a postura liberal como conceito econômico e político.

Acontece que o Estado “Socialista” não se contenta em nivelar a partida dos cavalos, deixando livremente cada um, desenvolver seu galope; antes, restringe, limita se faz tutor de tudo; do que se pode fazer, dizer, pensar, crer... Não se trata, pois, como dizem seus mentores, de oportunidades iguais, antes, de subserviência ao deus-estado, que, embora, eventualmente use o termo democracia, não tolera dissenso, oposição. Persegue, prende, mata, pois, a única igualdade que perdura é que todos são coagidos a pensar o que o Estado autoriza, não mais.

Aí, vem a censura à imprensa eufemisticamente batizada de “controle social da mídia”, discriminação ideológica premiando com altos postos os alinhados, e deixando os demais no esquecimento, e a consequência inevitável: Uma vez que o mérito, o trabalho, já não contam como estímulo, as nações que adotam esse sistema, inevitavelmente empobrecem, como se viu nos países citados, bem como, Cuba, Bolívia, Venezuela, exemplos mais recentes.Quando deparo com pessoas presumidamente inteligentes defendendo isso, duvido da minha inteligência, ou, da delas...

É falacioso esse discurso que, alguém é a favor dos pobres, ou, dos ricos, como se essa dualidade abarcasse todo arcabouço ideológico possível. E, não existe mais ponto de partida; temos de “pegar o barco andando” afinal, não inventamos a sociedade agora. Chegamos atrasados pra inauguração e temos que lidar com ela como está; uma mescla de ricos remediados e pobres.

Ora, com a carga de impostos que pagamos, temos recursos sobejos para sermos um país desenvolvido, com excelentes estradas, escolas, professores, médicos, policiais, serviços de primeira relevância, bem assalariados. Por que não é assim? Por causa da corrupção.

Esse monstrengo é mui versátil e se amolda a qualquer sistema; viveu bem com a turma do Renan, Sarney, Barbalho et caterva, e logrou colossal upgrade com o advento da Esquerda no poder, os governos do PT. Aí, deprecio e abomino isso, eu, que acreditei e votei no PT um dia, e, invés de ser acusado de ter despertado, após cometer um erro, sou taxado de elitista, coxinha, reacionário, conservador, burguês, o cacete.

Ora, lidemos com fatos, não palavras. Certas frases circulam nas redes e são bem didáticas: “Votei no Aécio, você no Lula, dois ladrões; a diferença que quero o Aécio preso; você quer Lula presidente novamente.” Ou, “Aécio foi delatado na Lava Jato, perdeu a presidência do PSDB; Gleisi foi delatada também, foi eleita presidente do PT.” Dois fatos venéreos como diria, certo humorista. Como lidamos com eles?

Será a esquerda algo tão bom, que, mesmo ladra, amoral e imoral, inda é melhor que uma visão mais liberal? Mas, diria alguém, os da “direita” se corromperam também. Sim, mas, são apenas corruptos por conta própria, paguem pelo que fizeram, não foram canonizados como “guerreiros do povo brasileiro.”

A recém eleita Gleisi disse que seu partido não fará autocrítica, pois, não é uma organização religiosa. Assim, danem-se os fatos; vivam os discursos obscurantistas!

Todavia, mantendo-me no foco dos fatos, porém externos, comparemos o “status quo” de países liberais: Onde os pobres são mais pobres, nos países “socialistas” citados, ( muitos faliram ) ou, em países de economia de mercado, liberais, como Suécia, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, ou, os malditos Estados Unidos?

Aliás, alguém já deparou com jovens estudantes desses países de “coxinhas” querendo intercambiar com Cuba, Venezuela, Bolívia, ou, Coréia do Norte? Lidemos com fatos, reitero. Eles insistem em gritar contra a falácia comunista.

Ora, o ponto de partida comum, possível, é a igualdade de oportunidade de trabalho para todos, com salários decentes, mas, até isso nosso governo “Socialista” estragou legando 14 milhões de desempregados ao cenário atual.

Se, queremos deveras, mudar isso, limpemos a bunda com bandeiras, e escolhamos para gerir a nação, ano que vem, gente com ficha limpa, sem traços de corrupção, e com competência; basta da estultícia romântica de achar bonito uma sociedade que deveria luzir conhecimento, ser gerida por analfabetos.

“Muitos homens, como as crianças, querem uma coisa, mas não as suas consequências.” José Ortega Y Gasset

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A volta do Rei

"Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste a teu servo entre os que comem à tua mesa; que mais direito tenho eu de clamar ao rei?” II Sam 19;28

Mefibosete, o filho aleijado de Saul, com muito mais noção de justiça que tivera seu pai. O contexto era a volta de Davi, após a traição de Absalão. Não fora com o rei nos dias de sua fuga, segundo ele, por causa da deficiência. Mas, não mais fizera a barba, lavara-se, nem lavara suas roupas, em sinal de tristeza pela angústia de Davi.

Caso pensasse como seu pai, teria no filho de Jessé um usurpador do trono, um inimigo. Entretanto, conhecedor dos feitos de Davi e de Saul, concluiu com acerto, que os seus eram dignos de morte, portanto, estar, ele, na mesa real, era já uma honra imerecida.

Diferente de Mefibosete, a maioria das pessoas tem mais facilidade para presumir direitos, imaginar méritos, que aquilatar culpas, e encontrar para elas, o devido juízo.

Observando a humanidade em seu agir, nem de longe porta-se como raça caída que, deveria, temendo o juízo por vir, buscar reconciliação com O Criador. A vida lhes parece um convite para festa, paraíso dos direitos sem deveres, quase tudo deveria ser franco, o Estado, um Deus provedor, o cidadão, um filho pródigo a esbaldar-se nos meretrícios da vida fácil.

Entretanto, pior que a alienação do mundo, é a que tem sido ensinada nos suntuosos templos modernos. As prédicas, invés de situar devidamente os coxos espirituais, de que, andando cada um do seu jeito, não passam de dignos de morte, e, que é mínima a exigência para salvação, desafia aos incautos para que porfiem com Deus, exigido riquezas, pois, esse seria um direito dos filhos do Reino.

O trabalho sempre foi uma bênção, que o digam os que, por alguma privação física não podem executá-lo. Por certo trocariam seu monótono ócio, pelo labor. O que veio anexo ao juízo pela queda foi a fadiga, “espinhos e cardos” que a Terra passou a produzir.

Entretanto, o “sonho de consumo” da maioria é evadir-se a ele, seja, via corrupção, roubo, loterias, um golpe de sorte qualquer, que lhes faculte vida fácil. E, se algumas “igrejas” acenam com riquezas rápidas, fazendo, o “fiel” certas mandingas, por que, não tentar?

Essa insanidade da alma ímpia travestida de cristã tem feito a fortuna de uma corja de mercenários que, comete toda sorte de obscenidades espirituais, fazendo os mais rasteiros jogos; danem-se os incautos, desde que eles, os “ungidos” tenham mesas de reis.

Para um salvo, deveras, o simples assentar-se com O Rei dos Reis, é uma honra inaudita, e, mesmo não carecendo abortar legítimos anelos de prosperar na Terra, não deve ter abalada sua confiança, se, as coisas se revelarem mais duras que seus anseios. O inimigo, a carne e o mundo obram para matá-lo, e, preservar a nova vida em cenário assim, adverso, é já uma grande conquista.

Na verdade, nossa saga, não se trata de celebração, onde somos chamados a opinar sobre decoração, música, cardápio; antes, é questão de sobrevivência, vida ou morte, onde, a cada um é dado o mesmo conselho que a Ló, quando da destruição de Sodoma e Gomorra; “escapa por tua vida”.

Cheio está o mundo de conhecimento inútil, crenças e crendices que não passam de entorpecentes das almas, enquanto, aquilo que é vital, Jesus Cristo, quando muito, se profana Seu Nome, mas, ninguém submete-se ao Seu Senhorio, Sua Palavra. Faz lembrar o trêmulo e embriagado Belsazar, quando, Daniel interpretou a sentença Divina sobre ele. “...destes louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas, a Deus, em cuja mão está a tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.” Dn 5;23

As alternativas a Deus, na época, eram deuses de esculturas; as de hoje são mais vastas. Ainda temos idolatria, infelizmente, mas, concorrem o hedonismo, misticismo, espiritismo, ateísmo, islamismo, outros “ismos” mais, além de muitas filosofias que presumem legar ao homem aquilo que, somente a Bendita Palavra de Deus pode dar. E essa, muitos mencionam apenas como um rótulo, pois, pervertem a interpretação, ou, omitem o que é vital.

Não importa quão boas pareçam as obras de alguém, ninguém se converte deveras, sem ver, como Mefibosete, que é digno de morte diante do Rei. Só assim, encontrará o necessário arrependimento, e entenderá agradecido a justiça de cruz, vendo-a como graça, não, sacrifício. 

O Rei perseguido voltará, convidará à Sua Mesa somente os que O recebem agora, e se alimentam da Sua Palavra.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Somos todos corruptos?

“Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido faz-se também, servo.” II Ped 2;19

A corrupção, seja no âmbito espiritual, seja, no político, social, é um vício, sobremodo, deletério, devastador.

A igreja evangélica brasileira sofre profundas chagas mercê de ministros corruptos, cuja motivação é mesquinha, pessoal, material, hedonista, imediata. 


De nosso cenário político, sequer preciso falar, pois, a corrupção é a palavra mais evidente; seus males, facilmente identificáveis numa sociedade pródiga em pagar tributos, e, módica em desfrutar o retorno desses impostos, com devidos serviços, graças à comilança desmedida da bocarra devassa da corrupção.

Alguns procuram diluir dizendo tratar-se de um mal social amplamente difundido, pois, quem avança o sinal, fura uma fila, mente para tirar certa vantagem, falsifica um atestado médico, etc. é também corrupto, portanto, não poderia reclamar dos figurões de Brasília.

Se, o fito for uma análise filosófica, espiritual, faz sentido, porém, o aspecto prático é diferente. Deus, em Sua Sabedoria trata de extirpar as causas, mais, que punir às consequências. Assim, no tocante ao adultério, à fornicação, veta a causa, a cobiça; no que tange à violência, ensina destronarmos o ódio do coração...Para Ele, apenas os fiéis no pouco, são aptos para gestão do muito.

Entretanto, mesmo O Senhor faz diferença entre pecados, uns, que são para morte, outros, não; também, na dosimetria do juízo, pois, quem recebe dons mais altos receberá, igualmente, julgamento mais rigoroso. “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, tal, é perfeito, poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3;1 e 2

Assim, quem viu Deus mais de perto, será tido por mais culpado, caso O rejeite, como ensinou O Salvador: “Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fez, há muito se teriam arrependido, com saco e cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, que para vós.” Mat 11;21 e 22

No prisma espiritual, pois, quem possui mais luz, é mais culpado pela escolha das trevas. Diferente da “justiça” dos homens, onde, quem possui formação superior, tende a ter, eventual castigo, amenizado, em prisão especial, com certas mordomias negadas aos presos comuns. Coisa de se esperar, uma vez que, são candidatos a presidiários que fazem as leis. Fosse a justiça, simplesmente, deveriam receber mais duro castigo, pois, de posse do conhecimento, e das implicações sociais de seus atos, pulam cercas bem mais altas, que os ladrões da raia miúda.

Tais, usam sua luz para fins escusos, sua influência sobre a plebe, para ascenderem aos lugares altos de onde alvejam melhor seus fins. Jesus falou desses também: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;22 e 23

Então, não venham os defensores de corruptos, nem, os “filósofos” de ocasião tentando diluir a culpa dizendo que pertence a todos nós, quando, meia dúzia de canalhas dissimulados estão bilionários com o produto do roubo, e a nação com dívidas astronômicas e desemprego recorde.
Incautos manipulados fazem a greve A, o protesto B, por causa do atraso de pagamentos devido a falência do Estado, e, mais facilmente pedem o impeachment de quem governa, que a punição a quem nos levou a isso dando rédeas soltas à corrupção. Não estou defendendo político nenhum, corrupto de qualquer sigla deve pagar por seus feitos; não me interessa o pelo da raposa, mas, a proteção das galinhas.

Essa discrepância entre “representantes” e “representados” onde, o povo sai às ruas e pede uma coisa, políticos dão seu jeitinho para fazer outra, pode acabar mal. Essa oligarquia de coronéis travestida de democracia associada à cumplicidade de um Supremo conivente, mais político que jurídico, como deveria, enfim, as raízes profundas do câncer da corrupção, poderão levar Seu Brasil à necessidade de amputar algum membro, um tratamento de choque supra-institucional, uma vez que, as instituições se recusam a funcionar como deveriam.

Sei que é bonito filosofar dizendo: “Não devemos afundar o navio para apagar o incêndio”, mas, há “navios” cuja carga é tão ordinária, que se perde quase nada, se afundarem. A ignorância dos eleitores, e a safadeza dos elegíveis são a matéria prima de nosso subdesenvolvimento.

“Políticos no Brasil não são eleitos pelas pessoas que leem jornais, mas, pelas quais se limpam com ele.” (Conde Von Noble)

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Viva a República de Curitiba!

“A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.” Shakespeare

Resumindo: A culpa enseja, medo. Isso foi versado por Salomão em seus dias, disse: “Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas, os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Assim, resulta natural, medo, suspeita, ao culpado; confiança, ousadia, ao justo.

Soubéssemos tão somente ler as reações das pessoas, e chegaríamos, por dedução lógica, às suas ações. Um inocente, invés de se dizer perseguido disponibilizaria suas coisas todas à polícia, certo de que, nada de comprometedor seria encontrado.

Porém, ao deslocarem elementos da polícia legislativa, quatro senadores, para que fizessem contra a lei, “varreduras” em suas residências, tais, deixam claro seus medos, e por conseguinte, que tinham algo a esconder. A primeira forma de esconder, pois, a de não mostrar, atua nos conchavos que fazem oculto; vazando esses, vão para a segunda, a de “mostrar” não; digo, negar em discursos o que as pistas insistem em apontar.

Outra falácia que implodiu foi a balela petista que as investigações são uma perseguição da direita contra seu partido, pelo ódio das elites por serem eles tão bons para os pobres, e outros vômitos mais. A Lava Jato caça criminosos de todas as siglas, Cunha, Sarney, Renan, Lobão, e claro, petistas também, tantos, quantos, tiverem culpa no cartório.

Lula, o presidiário adiado, prisão que é sonho de consumo de dez entre dez brasileiros decentes, insiste na cantilena que é um perseguido político e, são suas qualidades não suas culpas que lhe pesam. Então, tudo não passaria de uma armação para tirá-lo da peleja em 2018. Assim sendo, seria necessário concluir que temos um Estado policial, como têm as ditaduras, que, invés do império das leis, labora contra desafetos políticos.

Contudo, se as garras da polícia começam arranhar as paredes do Senado, quiçá, do Palácio Presidencial, qual político estaria por detrás da polícia?

Claro que corrupção sempre houve em todos os partidos, mas, o “mérito” do PT foi elevá-la ao superlativo de modo a se tornar insuportável; isso deu azo às famosas dez medidas, à Lava Jato, e, não venham as viúvas de plantão dizendo que o número de Petistas envolvidos é menor que o PP e PMDB, por exemplo, como se, o loteamento da Petrobrás e subsidiárias entre esses, não tivesse sido obra do PT. Eles, que quando na oposição eram os da “ética na política”, no governo a incrementaram, expandiram, terceirizaram.

Agora, descobrimos que pagamos policiais para protegerem aos senadores que “nos representam”, e outros policiais, para prender àqueles, que foram corrompidos pelo sistema, para blindar a quem, de fato, nos rouba.

O descalabro moral, ausência de valores é tal, que alguém faria um navio colando fósforos um no outro, antes de fazermos um país decente com gentalha dessa estirpe. Ah, e não venham as viúvas apressadas a dizer, e do FHC e Aécio não falas? Falo. Se tiverem culpa no cartório, e mesmo tratamento que aos outros, a eles, simples assim. Nenhum ladrão me representa.

As palavras, arte dos parlamentares, os discursos, o esmero dessa arte, deveriam ser usadas como suportes de argumentos, defesas de valores, ideias para construção de um país; não raro, têm se prestado a artifícios vis, como se alguém diante do monturo da corrupção, invés de remover tal incômodo resolvesse cobrir com a grama das falácias e adornar com as flores carnívoras, da retórica. Há muita bosta adubando os jardins de Brasília.

A maioria deles, quando fala, invés de nos estimular ao raciocínio acompanhando o que dizem, nos faz pensar em panelas e instrumentos de bater, os saquinhos dos neurônios gritando que não aguentam mais.

Todo apoio, pois, a Sérgio Moro e equipe, Ministério Público, Polícia Federal, gente em ínfima minora, caluniados por indecentes, trabalhando com riscos ao enfrentarem os grandes, por um país melhor.

Chega de doutrinação ideológica nos colégios! Que professores se limitem a formar cidadãos capazes de pensar, não, de serem “chipados” com pensamentos tendenciosos de mestres sem escrúpulos.

Chega de impunidade para baderneiros, atendam pela alcunha de UNE, MST, MTST, Black Blocs, ou o cacete. Lei igual para todos, descumpriu, pague.

Vergonha uma nação com potencial para ascender ao primeiro mundo, dar vez à “vanguarda do atraso”, empreender toda sorte de ilícitos rumo ao totalitarismo monocromático de ladrões.

Reações violentas são previsíveis ao se tocar pela primeira vez nos “intocáveis”; como não têm escrúpulos, as mortes de Celso Daniel e recentemente, do sobrinho do Lula, mostram isso, coisas piores, digo, podem acontecer.


Que aconteçam! Qualquer preço há de ser menor que uma nação sofrida seguir bancando as sanhas megalomaníacas dessas sanguessugas. Viva à República de Curitiba!! Abaixo à Republiqueta de Propinópolis!

domingo, 10 de abril de 2016

O PT e o "Perfume Francês"

Dizem historiadores que em certas residências da França na Idade média, usavam encher potes de pétalas e algumas outras ervas cheirosas para perfumar ambientes. Claro que, sendo de coisas biodegradáveis, tinha “vida” curta. Em pouco tempo a mistura apodrecia. Daí, o que fora um “bom ar” tornava-se um “Pot-pourri”, pote podre em francês.

Na Espanha, o mesmo objeto era nomeado “Olla podrida”, folha podre. O que, dados os efeitos da semântica, como tratava-se de mistura múltipla, passou a ser usado como nome de uma espécie de sopa que faziam por lá.

A palavra correta é pot-pourri, de pot (pote ou panela) + pourri (podre). Segundo o Trésor de la Langue Française, surgiu em 1564 com o sentido de ragu, ensopado de carne com legumes, numa tradução literal do espanhol olla podrida, de significado idêntico.” ( Sérgio Rodrigues )

Assim, o que originalmente nomeara um perfume artesanal, passou a nominar também, um prato. Alguns anos mais tarde, migrou para a música;O termo pot-pourri é aplicado desde o início do século XVIII; o primeiro registo conhecido da aplicação desta expressão data de 1711, ano em que Christophe Ballard (16411715), um editor de música francês, a utilizou numa coletânea de peças que editou.( Wikipédia)

Nesse campo é conhecido até hoje, embora, a maioria use de modo incorreto: Pout Pourri, pois, segundo o mesmo autor, a palavra “Pout”, sequer existe no idioma francês.

Desse modo, pot-pourri que nasceu perfume, tornou-se alimento, depois, música. Entretanto, a ideia central, miscelânea, foi preservada nos três “ambientes” distintos. Seja a serviço do olfato, do palato, ou, por fim, da audição, nomeava uma mistura ampla.

Então, se a linguagem é algo vivo, dinâmico, sujeito a variações conforme o ambiente, tempo, cultura, ainda assim, tende a conservar traços lógicos; não ruma ao antagonismo mesmo que queiramos.

Entretanto, como “nunca antes na história deste país”, as pessoas comuns não sabem mais o que é legalismo, o que é golpismo; o que ditatorial, o que é democrático. “Contribuição cultural” inestimável que os Petralhas estão dando à presente geração. Deve ser uma nuance a mais da “Pátria Educadora” formando consciências politizadas.

Ora, contra isso ou, aquilo, mesmo, a favor, cada um tem direito de ser, uma vez que usufruímos, “ainda” livre arbítrio. Mas, só canalhas, teimam que dois mais dois são cinco; que misturando azul com amarelo resulta vermelho, ou, no caso, que cumprimento da Constituição é golpe.

Desisti há algum tempo de discutir com Petralhas pela simples razão que abomino do primeiro ao quinto, desonestidade intelectual. Uma mente honesta, considera o contraditório, a lógica, os fatos, a lei, o sentido das palavras. Nada disso faz sentido pra eles. Fazem sopa de folhas podres, música com legumes. São os democratas de plantão, detentores do monopólio da justiça social; apeá-los de poder mesmo por veredas constitucionais, é “golpe”.

Lula denuncia que não se chega ao poder sem voto, e exerce fisiológica e descaradamente o terceiro mandato, sem ter nenhum, negociando apoios no meretrício político de seu quarto de hotel.

A luta do Brasil decente é contra a roubalheira, a corrupção, o cinismo, o estelionato, a incompetência, a mentira... contudo, fazem parecer ante incautos que lutamos contra eventuais melhorias sociais, que somos traidores da pátria a serviço dos americanos, elite golpista, mesmo sendo 90% da população que os abomina. Elite, pela própria essência, sempre será uma minoria. Privilegiada, mas, minoritária.

Ora, um debate político, filosófico, requer regras equânimes, não é como meninos jogando bolinhas de gude, onde “livra-se do perigo” quem falar primeiro o que concede, ou, o que veta ao adversário.

Na verdade, pelo menos para o consumo externo o PT começou perfumado, mas, como o pot-pourri, apodreceu. Afinal, o assassinato de Celso Daniel se deu lá no início 2002; agora vem à luz que as motivações eram corruptas, os agentes, políticos. As pétalas eram podres desde o início.

Não queremos agentes políticos que matam eventuais opositores, antes, gente que resolve problemas por métodos civilizados. Só naquele caso são oito mortes. Isso de modo direto, imediato, sem falar noutras milhares, fruto da corrupção, que enseja abandono de estradas, hospitais, segurança... Não queremos agentes assim, de partido nenhum. O PT é a bola da vez, mas, se outros o imitarem, igualmente abominaremos, combateremos.

Claro que o impeachment não resolve por si as coisas, mas, melhora um pouco o cenário, restabelece certa confiança no empresariado, e plasma um mínimo de justiça ante aqueles que começam a duvidar que a honestidade compensa. 

Sair do fundo do poço será penoso, lento; sobretudo, com os vermelhos fazendo o que melhor sabem, oposição, vai ser difícil. Mas, com eles no comando, é impossível.

A coisa apodreceu, fede, e eles insistem que é perfume francês.

quarta-feira, 16 de março de 2016

PT, minha vergonha alheia

Existe uma palavra grega, Aselgeia, que no Novo Testamento é traduzida por dissolução. O Professor William Barclay tentando facilitar a compreensão, disse que isso seria como se alguém não se envergonhasse de não ter vergonha. Como assim? Simples, uma pessoa de fracos valores pode furtar, mentir, adulterar, etc. mas, se possível, em oculto, pois, sendo conhecidos seus atos, se envergonharia.

Assim, não tendo barreiras internas suficientes, restam as sociais, lampejos de vergonha residuais. Contudo, quando chega ao estado em que os gregos nomeavam Aselgeia, aí, não tem vergonha  de não ter vergonha. Como a prostituta seminua na rua: Sou eu mesmo e daí?

Certa vez vi um famoso costureiro Gay enfrentar à “Máquina da Verdade” na TV e gabar-se de que seu “consumo” excedia a cinco mil parceiros diferentes, confirmado pela dita máquina. Foi grandemente aplaudido; mesmo abstraindo-se a polêmica da opção sexual, resta a prostituição, a promiscuidade exacerbada. Coisa que assumiu rindo.

Claro que os motivos feitores de pejo não se restringem à área sexual; em alguns países da Ásia, políticos flagrados em corrupção se suicidam de vergonha, quando, não desceram à masmorra da dissolução total, ainda.

Claro que a essa altura, as pessoas estão pensando em Lula, Dilma, Mercadante et caterva,  fazem bem; esses escroques públicos, indigentes morais fazem as coisas mais esdrúxulas, rindo de nossa cara, zombando de quem paga seus salários e ainda é vítima de seus roubos estratosféricos.

O País decente foi às ruas farto de roubalheira, desfaçatez, incompetência clamando por um basta. Qual a providência? Lula foi guindado a Ministro para fugir da justiça. Dizia Cícero, se não me engano, que, “quando os deuses quer punir alguém começam tirando seu juízo”; é o caso presente.

A revolta social emergente vai fermentar, e os políticos do Congresso, se, não por virtude, mas, por medo, se apressarão a fazer o que o País deseja. Além dos gravíssimos fatos que foram denunciados na delação de Delcídio, ( nem venham com a balela que tem gente de outros partidos; investiguem todos, provados os crimes, cadeia enroladas na bandeira que for.)  coisas vergonhosas vieram à luz; muitos carentes de comprovação; mas, a tentativa do “Ministro da Educação” Aloísio Mercadante de comprar o silêncio do potencial delator, está gravada; todo o país pode ouvir.

Invés de renunciar e se esconder como faria um homem com restantes dez por cento de decência, quiçá, fazer um favor ao país e se suicidar, o sem vergonha diz que continuará no seu cargo, enquanto contar coma confiança de Dilma, o país que se dane!

Entre as “Pérolas” que falou se pode ouvir que, “em política se pode tudo”; claro que sou autorizado a pensar que se pode matar pela causa; Celso Daniel e Toninho do PT foram mortos e as testemunhas potenciais, também.

Até o crime organizado tem certas regras, limites; o PT as desconhece. Eles pretendem o quê? Governar para os 5% de vermelhinhos alugados que os apoiam? Se antes disso não podiam falar em público, nem ela nem o molusco, como será de agora em diante? Darão suas diretrizes desde um bunker em cadeia de TV? O Panelaço será tal, que até as paredes blindadas acusarão.

A represa rompeu expondo todo lixo, como a da Samarco; o rio Doce está morto, mas, eles espalham peixinhos de plástico e tentam convencer à nação que pode pescar outra vez.

Acho saudável, medicinal que toda sua sujeira assome logo. A Política sempre foi corrupta por essas terras, mas, no reinado Petralha assumiu proporções superlativas, a ponto de José Dirceu considerar 120.000 mensais, “dinheiro de pinga” e do Luladrão ridicularizar um Tríplex de 215 metros na praia do Guarujá. Mas, eles são os defensores dos pobres, claro.

Não sei definir meu sentimento atual; misto de nojo com vergonha alheia, indignação. Sei que algo semelhante arde no peito dos brasileiros decentes cansados desse lamaçal. Já que o PT apodreceu, que afunde, quanto mais melhor, de modo que não seja possível um marqueteiro futuro envernizar os velhos cagalhões e de novo tentar vender por ouro.

Faz tempo, muito tempo, que a coisa deixou de ser mera divergência ideológica. É Caso de polícia, que leve junto Cunha, Renan, Aloísio, Chicugunya, Zica, Lula, Dilma e a peste mais estiver pela frente.


Não digo que estou com vergonha de ser brasileiro, pois, os que são empunharam o lábaro verde amarelo dia treze, esses orgulham. 

Além do emaranhado de ascos que me assalta ainda tento entender os motivos de gente humilde que defende essa escumalha. O PT não é um partido, é daquelas gangrenas incuráveis cujo única maneira é amputar o membro. O Brasil se prepara para amputar o seu braço esquerdo; a anestesia já começou a fazer efeito.

domingo, 18 de outubro de 2015

Hábitos noturnos

“Ele ( Deus ) reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade” Prov 2 ; 7

Interessante definição da sabedoria como arma de defesa, um escudo. Mas, quem atacaria uma dama assim, tão nobre? Alguns predicados podem nos oferecer certos indícios. Seus hospedeiros, os retos; a qualidade em relevo, verdadeira. Desse modo, parece lógico inferir que, há uma “sabedoria” falsa nos depósitos de pessoas da caráter tortuoso.

Já nos diálogos de Platão encontramos vários gládios entre filósofos e sofistas; aqueles, garimpeiros da verdade; esses, meros manipuladores de homens, via retórica persuasiva, produtora de verossimilhança. Sócrates os acusava de produzirem crença sem ciência; adesão sem entendimento.

Qualquer semelhança com os políticos corruptos de hoje não é coincidência, antes, o superlativo da arte, em plena atuação.

O exemplo clássico de sofisma é partir de premissas verdadeiras para induzir à conclusões falsas. Assim: “O cão tem quatro pernas; o cão anda. A mesa também tem quatro pernas, logo...” Percebem a malícia?

Seguido ouvimos: “O PT está no poder há treze anos; corrupção sempre existiu; o PT não inventou a corrupção...” E aí, cacete? Também não inventei o adultério, isso não me autoriza a “cantar” minha vizinha!

Que sensação horrível ser governado por gente muito pior que a gente! Pessoas que não receberia em minha casa são pagas, também por mim, para viver num palácio.

Outro dia, a Presidente desafiou a quem teria moral para atacar sua honra. Não bastasse terem acanalhado palavras como, república, democracia, agora apatifam mais duas, moral e honra. Ora, a desonra é tal, em face às mentiras usadas na sua campanha, sem falar na roubalheira, que só se atreve bravatear assim ante plateias amestradas, escolhidas a dedo para gritarem em forma de mantra, mais um crasso sofisma: “Não vai ter golpe”!

Ora, golpe seria o uso da força e meios inconstitucionais pra chegar ao poder; impeachment é um instrumento da lei para punir autoridades que descumprem-na. Por que não testa sua honra ante plateias normais num estádio de futebol, por exemplo?

Outro sofisma gasto pela choldra é: O único meio legítimo de chegar ao poder é via urnas, voto; a cantilena do tal “terceiro turno”. Ora, mas, não é verdadeiro isso? É. Mas, verdade fora do lugar presta serviço à mentira. O que está em jogo não é a chegada de alguém ao poder, sequer sabemos quem chegaria; antes, a punição de quem chegou lá por meios escusos, ilícitos.

Agora cobram célere punição de Eduardo Cunha, que estaria envolvido em corrupção também. Pois é, se está, seja exemplarmente punido; mas, Aloísio Mercadante, Edinho Silva, a Presidente com seu estelionato, o Molusco que amealhou fortuna pra si e seus filhos ficam de fora? Vale só conta Cunha que tem autoridade pra deflagrar o processo de impeachment? Esse é o senso de moral e de honra dessa gentalha que instrumentalizou ao STF com “ministros” vermelhos, e colocou na PGR Rodrigo Janot a serviço do partido, não, da justiça.

Minha decepção vai à estratosfera quando deparo com textos de gente de bem que foi cooptada pelo discurso fajuto desses párias, e não consegue se libertar mais. Os defende, roubem quanto roubarem. Se, a vera sabedoria citada no princípio é uma dádiva que Deus reserva aos retos, algo ainda está torto em tais mentalidades; talvez, a escala de valores.

Tiago também dissocia a astúcia, esperteza, da veraz sabedoria, diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.” Tg 3; 13 a 16

Sentimento faccioso contra a verdade; eis o “espírito” que anima aos gritadores de mantra sofísticos!

A armadura espiritual, aliás, é prescrita, justo, para tais desvios do sofista mor e seus sequazes. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus...” II Cor 10; 4 e 5

Contudo, diria alguém, religião e política não se discute; seu texto funde ambas. Eis aí um sofisma mais, de gente que, por falta de argumento, “promove a paz” tentando silenciar no outro, as vozes da própria consciência.

Não há assuntos proibidos quando o escopo é a verdade. A luz é proveitosa para os retos, como as trevas o são, para os ladrões. O sol não tem culpa dos hábitos noturnos de certos bichos.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Meus castanhos olhos azuis

“Todo prudente procede com conhecimento, mas, o insensato espraia a sua loucura.” Prov 13; 16 

Nesse breve provérbio antitético temos dois sujeitos e seus predicados. Prudente x insensato; conhecimento x loucura. 

Embora a loucura, vulgarmente conhecida atine à privação das faculdades mentais, psíquicas, de sua vítima, temos outro exemplar que esposa a defesa apaixonada de algo, privado de conhecimento. Faceta, aliás, própria da paixão. Essa, como o nome sugere faz seu hospedeiro passivo, paciente, invés de ativo,  como seria o racional  que orbitasse fora de seus domínios voando na nave do conhecimento. 

O exemplo mais clássico dos danos da paixão se verifica nos torcedores de futebol; o mesmo lance que seria pênalty a favor é repudiado como roubo, se igualmente aquilatado quando, contra. Certas cores, uma bandeira, um nome, fomentaram a paixão num hospedeiro qualquer, e nessas coisas, a razão foi defenestrada. 

Igualmente ocorre nos meandros da política. Primeiro, que é um erro nela se engajar com uma doentia paixão por uma sigla e defendê-la a todo custo, contra fatos cristalinos usar a fumaça dos sofismas. Entretanto, isso ocorre a não mais poder. 

Se determinado prócer do partido A foi flagrado em roubo, corrupção presto, seus defensores querem achar acusação semelhante no signatário do B. Ora, não quero nem defendo corruptos de sigla nenhuma, pois, malgrado sua ideologia, discurso, bandeira, se, rouba, rouba a mim, e aos meus semelhantes, trabalhadores, pagadores de impostos como eu. 

Portanto, não me venham torrar o saco “limpando” um corrupto com outro; comprovada a culpa de ambos, cadeia neles! Sequestro de bens, banimento da política.  Sejam de quais partidos forem. 

Não torço por uma sigla, antes, pleiteio um país decente, será que é muito entender isso? Claro que a roubalheira escandalosa da vez é a do Petrolão. O quê têm feito seus “defensores” a respeito? Têm espalhado que os protestos do povo são por ódio ao PT; mais, que esse ódio deriva de vermos negros em aeroportos, pobres tomando avião, filhos de pobres estudando nos Estados Unidos, etc.

Gozado, mas, nas muitas faixas que li na última manifestação, nenhuma aludia contra presumidos méritos do PT; antes, todas bradavam contra a corrupção. 

Embora haja eventuais resquícios de racismo ainda no país, são coisas pontuais, não, de partidos quaisquer que sejam. Pobres tomam aviões, não por que o PT possibilitou; antes, o sistema capitalista que os “bolivarianos” odeiam enseja a competição entre as empresas aéreas, barateando o custo dos vôos, a ponte de, alguns, serem mais em conta que tomarmos ônibus. O sonho socialista do PT tolheria a competição e entregaria os céus do país a uma “Aerobrás da vida, sob a tutela do Estado.

Filhos dos pobres indo para os States? Por causa do PT? Não deveriam ir para Cuba, invés dos domínios dos “malditos imperialistas”. Isso não deve ser contado como vantagem, antes, desvio de rota.

Vemos que tais argumentos fracos não passam de marketing de sobrevivência, praticado por um partido “Walkin dead” que não “zumbizou” por culpa da oposição, tampouco, da “zelite”, mas apodreceu por seus próprios “méritos”.

Ademais, suponhamos que, aumentar o Bolsa Família fosse um “upgrade” invés de sinal de falência desenvolvimentista como é; mais, que os presumidos méritos econômicos do partido fossem verazes, invés de falácia, como eu deveria ler tal defesa? “O PT fez muito bem à economia, aos pobres, avançou nas conquistas sociais, portanto, dever ter carta branca, apoio, mesmo que perpetre mediante suas mãos, a maior roubalheira da história.” Essa é a leitura esperada? 

Ora, cara pálida, essa lógica tipo: “Rouba mas faz”, pra cima de mim, não! Tenho procurado gente que, como eu, abandonou o barco quando viu a infiltração das águas da mentira, engano, corrupção; mas, tenho me deparado com defesas apaixonadas, cegas, diatribes ocas, como se eu fosse um capitalista de “olhos azuis” que gratuitamente odeia aos pobres.

Meus olhos são castanhos sou trabalhador braçal, meus “defeitos”, pois, não são aqueles, antes, ouso pensar, tenho vergonha na cara, coragem de dizer o que penso, simples assim. 

Sei que sou bem incisivo, talvez até magoe pessoas em minha ousadia; Mas, as patranhas repetidas há mais de uma década pelo PT me magoaram muito também, pois, um dia acreditei neles. Então, não venham sofismar pra cima de mim. Apresentem argumentos verossímeis, defesas plausíveis, ou, recolham-se ao silêncio. 

Não tentem rebaixar a grave senhora razão aos porões úmidos e doentios da escura paixão. Se sua sede de se manter no poder é tão ávida que produz miragens, a minha pela verdade é sisuda, estoica, capaz de suportar o deserto da decência que passamos, sem lançar mão ao cantil da mentira. Ou encontro o sonhado oásis, ou, morro seco, mas, disso não abro mão, preciso desenhar?