Mostrando postagens com marcador conhecer a Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador conhecer a Deus. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Amor, esse mal entendido

“Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor...” Ef 3;17

Paulo disse que orava pelos efésios para que fossem fortalecidos para Cristo neles habitar. Por que precisamos disso para Cristo habitar em nós? Porque carecemos despejar todos os dias, certo habitante que insiste em querer para si um trono que é Dele. O eu. Esse tem suas raízes no egoísmo, na indiferença, no excesso de amor próprio, na sugestão do capeta; “vocês sabem o bem e o mal”. Então, enquanto o “negue a si mesmo” não for alcançado não teremos lugar para Cristo. Seremos usurpadores.

Paulo usou duas figuras distintas para propósito semelhante; “arraigados e fundados...” Raízes são a base de uma planta; fundação, de uma construção qualquer. A ideia é que somos algo vivo espiritualmente, porém, em construção. Ouçamos Pedro: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Na parábola dos dois fundamentos o homem prudente careceu cavar fundo para chegar à Rocha. O alvo do apóstolo era o amor; primeiro, fundados em amor, pra depois, “...compreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, altura, profundidade; conhecer o amor de Cristo...” VS 18 e 19

Normalmente as pessoas têm uma ideia simplista do amor; equacionam a mero sentimentalismo. Eu amo fulano, portanto desejo tudo de bom para ele. “Assim sim” como diria o Chaves. O Salvador resumiu toda a Lei em dois mandamentos: Amar a Deus sobre tudo e ao próximo como a si mesmo. Como podemos amar algo ou alguém sem conhecer?

Então, o “cavar fundo” no que tange ao nosso amor por Ele começa em desejarmos a Verdade, e, conhecer mais e mais a Fonte do amor; Deus.

O bendito do salmo primeiro, “Tem seu prazer na Lei do Senhor e na Sua Lei medita dia e noite.”

Porém, a maioria dos crentes, de preguiça de conhecer a Palavra assemelha-se a filhotes de águias no ninho esperando comida. O que ela caçar, rato, serpente, lagarto, estarão sôfregos de bico aberto esperando. Invés de receber o Pão do Céu direto do Senhor recebem cobras e lagartos de aves de rapina; são como outros que, “Foram destruídos por falta de conhecimento.”


A natureza ruma às paixões, mesmo que, essas conflitem com o querer Divino. Invés de buscarem à Verdade as pessoas buscam o cômodo, conveniente. Isso as faz “politicamente corretas”, espiritualmente insanas; presas em potencial do inimigo; seus embustes, e seu representante-mor, o anticristo; “esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” II Tess 2;9 e 10


Óbvio que conhecer a Deus não basta; precisamos obedecer. Isso nos levará fatalmente ao amor pelos nossos semelhantes. “Se não amamos nossos iguais aos quais vemos, como amaremos a Deus O qual não vemos”?

O amor Divino choca nosso intelecto, “excede todo entendimento”, pois, nossa ideia de amor é meio mercantil; uma espécie de troca; “amo a quem me ama, sou bom para quem é bom comigo, bateu levou, que Deus te dê em dobro o que me desejares”; etc.

“Deus prova Seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós sendo nós ainda pecadores”; noutras palavras, adversários.

Portanto, em nossa escavação precisamos remover também o entulho da vingança, inveja, indiferença, sentimento faccioso... “Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam; orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons; a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicano o mesmo? Se, saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;44 a 48

Entretanto, o fato de Deus nos amar não é licença para pecar; “Eu repreendo e castigo todos que amo;” diz O Senhor. Renega paternidade dos que se mostram avessos à disciplina: “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;7 e 8


As pessoas não encontram a Deus, pois, buscam coisas; mas, as que O busca encontram; e, de lambuja, o Pai amoroso nos dá todas as coisas que necessitamos.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A mesmice nova

“Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.” II Ped 1;12
Vocês já sabem; estão confirmados; mesmo assim, seguirei exortando-vos sobre isso. Vulgarmente chamamos isso de chover no molhado.

Aquilo que aprendi no colégio, eventualmente me serve conforme circunstâncias da vida; aprendi de uma vez por todas, ou, não, mas, a coisa deixou de ser-me ensinada em dada ocasião. Por que no âmbito espiritual não é assim? O sujeito aprende gradua-se sai da escola e usufrui ao longo da vida?

Bem, algumas razões a considerar; Primeiro, o conhecimento espiritual é muito mais que mera propriedade intelectual; é necessário para exercício diário, pois, as tentações não são um teste de 
conhecimento estritamente, antes, o conhecimento da Vontade Divina requer o alinhamento submisso da nossa vontade, para que sejamos aprovados.

Primeiro deparamos com Sua Vontade negativa, o quê devemos evitar; feito isso, nos conduzirá ao aspecto positivo, como devemos proceder. “...apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Contudo, caso sejamos aprovados nalgum teste, isso não encerra o assunto, como se o inimigo dissesse: Esse é servo de Deus, vou deixá-lo em paz. Antes, quanto mais perto de Deus estamos, mais esforça-se em sutilezas, ardis, para achar alguma brecha. Como suas tentações ocorrem o tempo todo através desse ímpio sistema que ele domina, a meditação, o aprendizado, e prática da Palavra de Deus deve ser contínua; uma espécie de “tentação” do bem como contraponto, aos muitos apelos do maligno. Alguém disse: “A verdade deve ser repetida em palavras todos os dias, porque o mal repete-se em ações.”

O salmo primeiro segue caminho semelhante: Adverte contra o conselho dos ímpios, o caminho dos pecadores a roda dos escarnecedores, depois, acresce: “Antes, tem seu prazer na lei do Senhor; na sua lei medita dia e noite.” V 2

Entretanto, além dos testes diários para preservação da vida espiritual, a graduação que O Eterno tem em mente é mui excelsa. Os ensinadores foram dados mesmo sendo os próprios, ainda aprendizes, estando mui aquém do alvo. “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros, evangelistas, outros, pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;11 a 13

Assim, se alguém já atingiu essa estatura pode parar de aprender; onde está o abençoado?

Desgraçadamente, o labor de grande parte da “igreja” atual não está nem aí para vida eterna; seu alvo é que os ímpios prosperem nessa vida, invés de renunciarem à impiedade pelo conhecimento do Santo, para adentrarem àquela.

Quem mira no alvo errado, mesmo acertando “na mosca” seu disparo acaba inútil. Noutras palavras: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” Mat 16;26

Se, mirarmos a salvação, o conhecimento espiritual e a prática do que conhecemos acaba inevitável. “A vida eterna é esta: que conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17;3

Shakespeare colocou nos lábios de uma personagem: “Há muito mais entre o Céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia”. Pois, poderíamos dizer que há infinitamente mais do sabe e vive o mais sábio dos santos, ao alcance dos que desejam de fato, conhecer a Deus. O preceito é: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...” Os 6;3

Assim, as “mesmas coisas” de Pedro, ou, outro qualquer, se revestem de novidades sempre, uma vez que, O Espírito Santo que habita nos salvos forja uma compreensão progressiva; não raro, aquilo que pensávamos saber já, de repente, sem mais nem menos se nos abre muito mais amplo e precioso que supúnhamos. As mesmas coisas se tornam novas.

Enfim, o conhecimento é arma poderosa, pois, não estamos numa faculdade, antes, num campo de batalha. O mundo é um deserto moral, espiritual; nele somos desafiados a lutar pela sobrevivência. Nesse cenário, vindo a sede o soldado bebe sempre do mesmo cantil; cada vez que o faz, preserva suas condições básicas de vida.

O risco não é que bebamos sempre do mesmo; mas, que alguém traga-nos “água” diferente; “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado seja anátema.” Gál 1;8

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Objetivo da fé

Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, a figueira, que amaldiçoaste, secou. Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus.” Mc 11;21 e 22

Embora a maioria dos que leem essa passagem aplicam sua ênfase em, remover montes, o ensino que deveria saltar aos olhos é que Deus remove o que lhe desagrada; assim fez, com a figueira sem frutos, secando-a.

Porém, caso reste alguma dúvida sobre o alvo da fé, recorramos a uma testemunha mais: “Sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e, é galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6 Se, a meta da fé é agradar a Deus, não suponhamos que, de posse dela, venhamos a remover montes que Deus não quer que sejam removidos. Sua Obra como Criador, “viu que era muito bom”. Portanto, deixemos os montes em seus lugares.

Quem é O Criador tem direito de desejar que Sua criação o agrade. Por exemplo: Quando escrevo poemas, no universo da arte, sou criador também. Sem consultar ninguém, ao meu gosto, removo palavras que me desagradam estrofes, segundo meu apreço. Se, outros vão gostar, concordar, ou não, é irrelevante, uma vez que, a criação é minha.

Os antigos mestres ensinavam que a fé é feita de três coisas: Conhecimento; concordância e confiança. Ora, a necessidade de conhecimento é óbvia; “... como crerão naquele de quem não ouviram? ...” Rom 10; 14 Contudo, isso requer aprofundamento, essência; mais que decorar textos, recitar palavras. Os que rejeitaram ao Salvador o fizeram “com base” nas Escrituras que O anunciavam, tal, a superficialidade de seu “conhecimento”. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas, vida eterna, e, são elas que de mim testificam;” Jo 5;39

Igualmente, hoje, deparamos com textos bíblicos nos lábios de quem desconhece Deus, Sua Palavra. Textos cuidadosamente escolhidos lançam promessas fáceis, incondicionais, entregam chaves, vitórias, a gente alienada, descompromissada, consumidora de drogas psíquicas, vítimas de autoenganos.

Entre outras maravilhas que emergem do mundo virtual está a ilusão que se pode matar elefantes com bodoque; digo, alcançar salvação sem cruz, apenas ingerindo algumas “drágeas” ao gosto de cada um. Falta de conhecimento das Escrituras não é mero lapso cultural, antes, erro fatal, custa vidas. “Meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6
Depois de conhecer, se requer que concordemos com Deus. Isso de questionar os caminhos Dele se dá por orgulho. “Farás tu, vão, meu juízo, para justificar-te?” Questionou a Jó. Sim, quem discorda o faz porque sente-se atingido, em parte, e, falta humildade para assumir, então, questiona a autenticidade da Bíblia, validade de determinados textos, atribui a ela, imprecisões, contradições, etc. 

Quem se converte deveras, quando não entende algo, pensa que o erro está em si, jamais, em Deus, como disse Paulo: “Seja Deus verdadeiro, e mentiroso todo homem.” O Senhor Onisciente não precisa ensaiar, aprender, nada. O Velho Testamento, que foi substituído pelo Novo, não era um rascunho que foi melhorado, antes, cumpriu cabalmente o alvo de mostrar a pecaminosidade da raça caída, fazendo todos condenáveis, para que reconhecessem a necessidade do Salvador. A Lei serviu de “Aio para nos conduzir a Cristo”; era seu fim.

Entretanto, conhecer e concordar não basta; precisamos confiar em Deus, no que diz Sua Palavra. Ele diz que a salvação é pela fé, independe das obras, então, assim é; porém, que a fé sem obras é morta, portanto, devemos atuar em conformidade com o que cremos; uma fé viva confia, e confiança moldam o agir dos servos. Mediante Isaías O Senhor denunciou aos que O “honravam” de lábios, com o coração distante; Jesus reiterou o dito.

Enfim, se o alvo da fé é que agrademos a Deus, devemos produzir o que Ele espera, frutos de justiça. Pois, assim como, no exemplo da figueira, extinguiu a planta sem frutos, no nosso caso, figura-nos como varas enxertadas em Cristo, para o mesmo fim. “Eu sou a videira verdadeira, meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.” Jo 15;1 e 2

Todavia, a “fé” moderna tenciona colher o que não plantou, invés de frutificar de modo a agradar a Deus. Claro que O Santo não é egoísta, antes, nos ama; portanto, se O agradarmos em nosso modo de vida, também nos agradará concedendo-nos Suas bênção. “Agrada-te do Senhor, Ele te concederá os desejos do teu coração.” Sal 37;4

De novo, a mesma ordem: “Galardoador dos que O buscam...” não, dos que buscam coisas... Afinal, os que se agradam de Deus, não acalentarão no coração, desejos de coisas avessas ao Seu caráter Santo.