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sábado, 9 de fevereiro de 2019

Fora do Script

“A única coisa que interfere com meu aprendizado é a minha educação.” Albert Einstein

Lançados no palco da vida sem “Script” tendemos aos valores que permeiam nosso existenciário; o que vemos, ouvimos e aprendemos molda nosso caráter, e por fim, patrocina nossas escolhas no teatro da existência.

Na linguagem teatral chamam “caco” a uma fala improvisada do ator que, eventualmente esquece o texto que deveria interpretar; como atua ao vivo precisa suprir ao lapso; vira-se como pode.

Nessa geração tecno-lixo, de meios ultramodernos e valores tão baixos, acho que as pessoas de melhores almas são as que saem do “script” globalizante, das imposições “politicamente corretas” e conseguem gerar seus “cacos” de fonte genuína, rebeldes ao sistema sistematizante; ainda capazes de pensar por si mesmas.

A massificação tende à mediocridade. Essa geração das frases feitas, aluguel de ideias, compartilhamento fácil do trabalho alheio acaba atrofiando cérebros, almas, e tolhendo todo fogo criativo que lhes poderia habitar. Muitos pensam se identificar com determinados ditos e reproduzem aquilo sem a menor intimidade vera com a coisa.

Basta ver as músicas do passado e as atuais para ter uma visão bem didática desse estio criativo, existencial e filosófico que nos assola.

O “script” é paupérrimo e faltam “cacos”; atores de bom nível.

Duas correntes filosóficas antagônicas debateram ao longo dos séculos; Racionalistas e Empiristas. Aqueles postulando que nosso saber vinha “impresso” em nossas almas (a razão) ao nascermos; e aflorava no decorrer do tempo; os Empiristas defendiam que nascemos como uma página em branco; com o tempo, através das experiências vividas e o aprendizado moldamos nosso saber.

Uma coisa que, a meu ver, passou de largo nesses pleitos é a questão da dupla natureza humana. Somos corpo alma e espírito. É uma dupla de três? Diria um gaiato. Não.

A alma foi criada para ser serviçal do espírito expressando-se através do corpo. Desde o pecado, a queda, o espírito “morreu” isto é; separou-se do Criador. Aí a alma deixou a condição de serva e assumiu a autonomia proposta pelo inimigo; “vós mesmos sabereis o bem e o mal.” Nada de, em espírito obedecer ao Criador.

Assim, o homem natural ainda tem espírito, dados os rasgos de sentidos daquele que se pode notar. Inda sonha, tem intuição, consciência. Porém, alienado do Criador e da Força que Dele advém torna-se impotente para o comportamento espiritual, para a “mordomia da casa”; essa é sua morte que permite que alma dê vazão aos desejos dela e do corpo que assomam naturalmente.

“... o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” Rom 7;18 e 19 Eis o espírito impotente denunciando o mau governo da alma!

Por isso O Salvador quando veio disse que “Os mortos ouvirão minha voz, e os que ouvirem viverão;” ou, “Aquele que não nascer de novo não pode ver, entrar, no Reino dos Céus.”

Desse modo o que está sob autonomia da alma é dito natural, carnal segundo as Escrituras. Os que nascem de novo são os espirituais; o espírito volta ao comando e força a alma à submissão.

O saber nos dois âmbitos, natural e espiritual demanda aprendizado, experiência, exemplos; de modo que há razão em grande parte no postulado empirista; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6 ou, “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Porém, aquele que nasce de novo e cresce na edificação e comunhão espiritual, eventualmente, “sabe” coisas que jamais aprendeu.

Não sendo derivado do estudo nem do exemplo, mas de uma revelação espiritual; algo supra-aprendizado, inato, como pensavam os racionalistas.

Contudo, mesmo nas coisas espirituais, a indigência, o lugar comum, a ausência de “cacos” nos condena à mediocridade como alguém disse: “Quando todos estão pensando o mesmo, ninguém pensa grande coisa.” Ou, como disse O Salvador, “Quando fizerdes só o que vos foi mandado dizei: Somos inúteis”.

Toda luz que nos vier, das mais variadas fontes possíveis tem seu proveito; mas, façamos do aprendizado nosso bom depósito e quando arder a chama do ensino que seja um fogo oriundo de nossa lenha; não sejamos papagaios repetindo o que ouvimos sem viver, quiçá, sem nem mesmo entender direito.

A maioria não tem “tempo” para um texto longo assim; muito menos pensar por si. Os memes são tão legais... Você foi criado indivíduo, não, massa.

Quem por comodismo, preguiça, inércia escolhe o fácil antes que o valioso, de quem reclamará depois, se herdar uma eternidade que não vale nada?

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Vida; o melhor dos "Melhores"

“Melhor é a mágoa que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7;3

Ao principiarmos nossa investigação sobre o melhor, precisamos considerar dois aspectos. Ora, resulta em face das sensações, ora, das consequências. O melhor no aspecto sensorial tem a ver com seu aspecto aprazível, agradável, o gozo que produz. O melhor visando o produto relaciona-se com o resultado a que leva; malgrado, o caminho nem sempre seja aprazível.

Por exemplo: Imaginemos uma criança enferma cuja medicação necessária é uma injeção. Se, alguém lhe perguntasse o que preferiria, uma barra de chocolate, ou, uma injeção, óbvio que seu melhor, sua escolha seria doce, não, dolorida. Contudo, na meta da restauração da saúde, o melhor seria o remédio. Assim, distinguimos o melhor segundo a sensação do outro, segundo as consequências.

Óbvio que é desse último que fala Salomão, pois, a mágoa, o choro não são sensações agradáveis, coisas que buscamos; entretanto, - ensina - isso “faz melhor o coração.” Desse modo, a opção pela coisa certa, malgrado, as sensações envolvidas acaba sendo o fator que adjetiva aos próprios agentes da busca. “O coração dos sábios está na casa do luto, mas, o dos tolos na casa da alegria.” V 4

Isso posto resulta necessária a conclusão que, não devemos aquilatar o valor de um caminho pelo caminho em si; antes, pelo objetivo ao qual leva. 

Falando da salvação que veio trazer, O Salvador apresentou Seu caminho como pior; o mais difícil. Porém, esse conduz à vida, enquanto o alternativo, à perdição. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14
Um filósofo disse: “Para dominar as multidões basta conhecer as paixões humanas, certo talento e uma boa dose de mentira.” Infelizmente ele estava certo.

Uma das paixões humanas mais latentes é o comodismo, o menor esforço, quiçá, nenhum, para conseguir saciar seus desejos desorientados. Pra constatar isso não precisamos de um tratado filosófico, uma análise antropológica profunda e tal; basta olhar nas filas lotéricas, sobretudo, em tempos de prêmios acumulados para ver o crepitar vívido do fogo dessa paixão.

Então, pregadores resolveram dizer à nossa criança do exemplo, que descobriram um chocolate medicinal; que além de servir sua doçura ainda cura o mal que assola a infeliz. Não precisa do medicamento doloroso; pode resgatar sua vida e o prazer ao mesmo tempo. Claro que essa “posologia” é a “boa dose de mentira” prescrita; mas, a “criança” não se importa, uma vez que gosta do “remédio”.

Traduzindo; refiro-me aos pregadores que acenam com salvação sem conversão; perdão sem arrependimento; cristianismo sem Cristo; prosperidade sem frutos, Evangelho sem Cruz. Pujantes estão as filas lotéricas, digo, as “igrejas” onde essas formas doces de assassinato são ministradas.

Watchman Nee disse com acerto que muitos fazem de seus ministérios um meio de ensinar viver melhor, pessoas que necessitam com urgência aprender a morrer melhor. Invés de encorajar a busca pelo fomento das paixões doentias deveriam desafiá-los a negarem-nas, na cruz.

As borboletas, cumprido seu tempo para voar exibem a beleza das asas, não o casulo, esse fica para trás. Mas, as pessoas de visão embaçada pelas paixões materiais gastam suas vidas para ficarem ricas; as que conseguem deixam tudo ao partir; chegam perante O Eterno na mais miserável indigência; descobrem tardiamente a essência do “ouro de tolo”.

Entretanto, as diretrizes para o que tem valor estão ao alcance de todos; “Aceitai minha correção, não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela. Eu amo aos que me amam; os que cedo me buscarem, me acharão. Riquezas e honra estão comigo; assim como bens duráveis e justiça.” Prov 8;10, 11, 17 e 18

O mesmo Salomão disse mais: “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Assim como o conserto do telhado se faz em dias de tempo bom, o homem prudente não deveria precisar de um velório, um ambiente triste para meditar nos objetivos da vida; Poderia fazer sem dor.

Contudo, se o fizer mesmo num evento assim, poderá, como fez O Senhor na Cruz, da morte tirar vida. “...quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida.” Jo 5;24

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Coragem de saber-se fraco

“Eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés, e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas, lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva.” Mc 5;22 e 23

A rejeição ao Salvador era ácida nos meios religiosos de então. Corriam risco de ser expulsos das sinagogas os de posição que confessassem crer Nele. Segui-lo era coisa para a gentalha, não para os de elevada posição. Entretanto, no texto acima, temos um dos principais, prostrado diante de Jesus. O que o fez romper barreiras das convenções sociais e se aproximar assim, de alguém, oficialmente, “persona non grata?”

O texto mostra que Jairo se humilhava suplicando graça, em favor de uma filha moribunda. Um bem maior, a vida estava em jogo, e isso bastou para que ele mandasse às favas a opinião da torcida, e fosse à luta pelos seus anseios mais caros.

Não que a vida em sociedade seja danosa, ruim, mas, quando invade as plagas de nossas consciências, deixa de ser convívio de indivíduos para ser abolição dos mesmos, aos ditames das conveniências comuns, massificação.

Isso vige como nunca com as lupas xeretas e sempre ciosas do “politicamente correto” tentando impor ao ímpar, o “establishment” social, em detrimento das convicções individuais de cada.

A maioria se deixa persuadir pelas pressões temendo as pechas de radical, fundamentalista, fanático, etc. Acontece que a massa, tanto no prisma intelectual, quanto, moral, espiritual, nunca foi grande coisa. “A multidão é ignorante”, diziam os gregos. Todavia, os berrantes tocam para que sigamos a ignorância, invés de deixarmos viçar a beleza ímpar que Deus implantou em cada um de nós.

Somos psiquicamente drogados e nem percebemos o que está em jogo; nossas vidas. O Chamamento do Salvador é à ruptura, mesmo expondo-se à pecha de “soldadinho-do-passo-certo” por não marchar no ritmo da galera. Disse O Senhor: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14

Bastou para Jairo, a questão ser de vida ou, morte, para que rompesse com os ditames de uma sociedade religiosa e hipócrita, como, então. Mas, só pode ver a gravidade do que estava em jogo, porque sua filha estava morrendo. Senão, O Príncipe da Vida passaria, e ele olharia de longe, apenas.

Na verdade, salva alguma variação em atenção ao tempo, bem se aplica a cada um de nós, a mensagem que Isaías, o profeta entregou ao rei Ezequias, certa vez; disse: “...Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás. Is 38;1

Esse tempo que nos resta após termos certo conhecimento dos caminhos de Deus, é para que bem ordenemos nossas casas; nossas vidas, pois, a morte nos espera logo ali, onde, individualmente, não, em massa, seremos julgados. Nossas escolhas contarão, não, o aplauso da turma. “...cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Há casos, como o de enfermidades graves, em que a morte inda vem lenta dando certo tempo para arrependimento; outros tantos, em que vidas são ceifadas de repente, onde, as escolhas feitas não podem ser mais mudadas. Por isso, o apelo do Amor de Deus sempre nos é apresentado como urgente, um desafio presente, não, uma possibilidade futura, diz: “Enquanto se diz, hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3;15

Às vezes as pessoas mascaram sua obstinação de ceticismo, ignorância, quando, no fundo, é apenas opção pelo comodismo. Jairo não se prostraria ante Jesus rogando pela vida da filha, se, não soubesse que O Senhor poderia curá-la; se sabia, por que não iria após O Salvador mesmo sem essa urgência? Porque seria bem mais cômodo não se indispor com seus confrades de hipocrisia.

Assimilemos uma coisa, pois: Salvação e comodismo são excludentes. Quem ousa negar a si mesmo e tomar sua cruz, terá oposição dos familiares, da sociedade, e ódio do inimigo. Entretanto, terá um “Contraponto” Majestoso; a assessoria Bendita do Espírito Santo de Deus, que o fará passar vitorioso a tudo isso, se, tão somente obedecer à Voz Dele.

Se, é vero que Deus amou o mundo ao dar Seu Filho, também o é, que salvará uma minoria apenas; não por Sua Vontade, mas, por nossas inclinações serem mais para o pecado que para a justiça. 

A coragem de Jairo para romper com os seus derivou do medo de perder a filha; que a nossa derive do amor próprio, do temor de alienar-se eternamente, da Fonte da Vida, Jesus Cristo.

terça-feira, 21 de março de 2017

A ameaçadora verdade

“Muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas, tudo quanto disse, deste, era verdade.” Jo 10;41

Se tivermos que escolher entre o milagreiro e o verdadeiro, o último perderá extraviado, infelizmente. Mesmo a Bíblia alertando contra os “Prodígios da mentira” fartos nos últimos dias, as pessoas tendem a render-se ao sobrenatural, mentiroso, invés da hígida verdade, natural.

No fundo, um sintoma de nosso doentio comodismo. Afinal, o milagre seria um esforço “de Deus” para aparecer ante nós; verdade, requereria um desnudar nosso, para que aparecêssemos como somos; cientes de nossa feiura espiritual, não queremos.

Nos meandros da política, sobretudo, a mentira tem sido mais pujante. Determinado delator assume que doou por interesses escusos, alguns milhões a certa agremiação; presto, um dirigente da mesma publica uma nota onde afirma que tudo o que o partido recebeu foi estritamente dentro da Lei, devidamente declarado. Concomitante, aquele e os demais partidos esforçam-se em conjunto, pela anistia do caixa dois, o que é uma confissão coletiva, de que, todos são mentirosos.

O Fato de parecer, eventualmente, que a verdade nos prejudica, ou, que dela não carecemos, nos leva a avaliarmos como de pouca, ou, nenhuma importância, mas, é vital.

Suponhamos que, alguém esteja preso graças a uma acusação infundada; embora certos indícios pareçam apontar um crime relacionado ao tal, ele é inocente. Está preso de forma indevida, malgrado, não possa demonstrar. O que daria alguém assim, pela luz da verdade? Agora, a verdade seria devidamente aquilatada, pois, ao obrar livramento, salvação, perceberiam, enfim, o quão medicinal, é.

Ao considerarmos a vida meramente no teatro do humano, o verossímil basta; digo, parecermos verdadeiros soa suficiente. Entretanto, mesmo ao optarem pelo milagreiro em detrimento do verdadeiro, como afirmei acima, até dessa forma doentia, antropocêntrica, demonstram crer na existência de Deus. Isso não equivale, infelizmente, a crer em Sua Palavra, obedecer.

Num cenário de mentiras, enganos, a verdade soa como intrusa, a “Kriptonita” do espaço que pode matar ao “Super-homem”. Tanto é assim, que O Salvador denunciou: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

A ética utilitarista a serviço da vida ímpia. Amaram mais as trevas porque suas obras eram más. Ou seja: Amaram a si mesmo, ao comodismo de se manterem no escuro. A insistência de Cristo em acender a Luz, O fez indesejável, pois, o que Ele é, necessariamente revela o que somos. Da samaritana revelou sua promiscuidade; ela disse: “Vejo que és profeta.”

Assim, a verdade incomoda, pois, ao recebermos a mesma, vasculha nossas casas, expõe trastes que tínhamos escondidos. Porém, como um médico que nos toma o pulso, ausculta, examina demais sintomas, diagnostica nosso mal, prescreve a cura.

Cada vez que deparamos com um feixe dessa luz, somos desafiados a uma escolha simples entre o conforto de morrermos como estamos, e o confronto de mudarmos para sermos salvos. Infelizmente, a imensa maioria de nossa geração padece a “Síndrome de Estocolmo”, onde, os sequestrados desenvolvem simpatia pelo sequestrador. Os que estão aprisionados pela mentira, defendem-na, malgrado, essa seja obreira de seu cárcere, e no final, condenará à morte.

É fácil até, citarmos o clássico: “A verdade vos libertará”; mas, o vos, foi dito pelo Senhor. Devemos dizer, antes, “nos libertará”. Pois, se não reconhecermos nossa prisão em seus domínios, nunca apelaremos ao Senhor que liberta.

Por fim, os que preferem prodígios invés da verdade, os terão em fartura, como o juízo dos que pediram carne desprezando ao Maná. Recusam sistematicamente a verdade, aliada de Deus, receberão então, o enviado do pai da mentira. “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” II Tess 2;9 e 10

A mais de dois milênios a Verdade tem sido pregada, a custo de sangue, mortes, perseguições; chegará a hora, breve vem, que a Santa Paciência Divina esgotará, e dará aos homens o produto de suas escolhas.

Afinal, se, traz certo desconforto à natureza, o advento da verdade, uma vez que rasga-nos as vestes. Mas, aos convertidos que a confessam, O Eterno reveste de Cristo. Os que se contentam com engano, infelizmente associam sua sorte à do enganador, pois, “...de fora ficarão os mentirosos...”