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sábado, 30 de maio de 2020

A Riqueza Desprezada


“... Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” Ez 34;2

Quando distinguia o “Bom Pastor” dos mercenários O Salvador disse que Aquele daria Sua Vida pelas ovelhas; o outro fugiria ante perigos, pois, seu cuidado era consigo mesmo.

O Próprio Senhor ensinou que se deve calcular os gastos antes de se começar algo; “Qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, não podendo acabar, todos os que virem comecem a escarnecer dele Dizendo: Este homem começou edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.” Luc 14;28 a 32

O Mestre deixou explícito qual o custo do serviço a Ele; “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” V 33

Triste quando vemos alguém que perambulou pelos ambientes da salvação, até deu alguns passos, eventualmente, depois volveu ao lixo. Deus o quis e ainda o quer salvar. Dizemos; mas do jeito que vai, o canhoto o matará. Acontece muito, infelizmente. Gente que se dispõe a receber o que Deus oferece, contudo, recusa as condições. Querem o Céu sem o ingresso, a cruz; o único lugar a que se vai sem essa é à perdição.

Ora, se o mero discipulado demanda a renúncia de tudo, o que dizer do pastoreio? Pedro abordou isso também; “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;” I Ped 5;2 Por um lado tolhe a ganância; por outro, exorta ao ânimo voluntário, a entrega.

Dois sintomas de doença espiritual saltam aos olhos dos que “se aproximam de Deus” por interesses materiais. Primeiro: Não creem nas riquezas oferecidas em Cristo; se crescem não estariam fazendo mandingas e esforços vários por coisas meras que o braço do trabalho logra conseguir; segundo: Atuam na contramão dos ensinos sadios como se, Deus fosse manipulável, se impressionasse com religiosidade oca, invés de conversão e caráter transformado; como políticos corruptos se impressionam com povo. Portam-se como cegos ao próprio cinismo.

Ora a riqueza à qual o traidor mor nos quer fechar os olhos, não é material, mas aquela eterna, que acena com O Ser Bendito do Rei dos Reis, não as coisas que Ele dá; “... o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é A Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Notemos que a cegueira é de entendimento, a visão no âmbito espiritual que, deixa patente o Projeto Divino.

O labor do Salvador é de regeneração; originalmente o homem também fora À Imagem de Deus, restaurar isso é a riqueza buscada pelo Eterno; bens, e até mesmo a falta deles, devidamente suprida por uma fé inabalável, são meios em direção a esse bendito fim. Escritos sapienciais antigos já advertem: “No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

Paulo ensinou a lidar com os dois lados da moeda no que tange às circunstâncias, posses ou falta delas, e até, saúde; “... aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e também ter abundância; em toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade.” Fp 4;11 e 12

Se, lapsos eventuais não lhe abalavam a fé, faltas espirituais dos discípulos deixados onde passara incomodavam; “Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?” II Cor 11;29
Enfim, verdadeiros pastores sofrem o “vitupério de Cristo” por amor ao rebanho. Os outros vendem feijões mágicos, fogueiras santas, curas, etc. por amor ao dinheiro. Quem escolhe aos falsos também tem sua culpa, a identificação.

“Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Essa é a riqueza lícita que poucos buscam; “Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Prov 8;11

domingo, 9 de setembro de 2018

A mentira; preto no branco

“Vós, porém, sois inventores de mentiras; vós todos, médicos que não valem nada. Quem dera que vos calásseis de todo, pois, isso seria vossa sabedoria.” Jó 13;4 e 5

A mentira em apreço: “não vale nada”; a mera ausência dela, mesmo em silêncio, já com predicado valioso; sabedoria. Salomão disse algo semelhante; “Até o tolo, quando se cala é reputado por sábio; o que cerra seus lábios é tido por entendido.” Pro 17;28

Se, o tal não se faz sábio estritamente, por silenciar, mas, atua como tal, como entendido optando por não se exercitar no que ignora.

Porém, com o advento das redes sociais, a ignorância perdeu a modéstia; a postura silenciosa do aprendiz, daquele que observa, lê, ouve em silêncio, inteira-se das coisas antes de falar é rara.

Mas, volvamos à mentira. O Senhor sentenciou no Apocalipse: “Ficarão de fora (do Reino) os cães, os feiticeiros, os que se prostituem, os homicidas, os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” Apoc 22;15

Espere! Diria alguém; o cara mente para escapar de uma “saia justa”, não por amar; acontece que, diferente da ideia vulgar do amor, não é um sentimento que o aquilata, antes, uma forma de agir; “Se me amais guardai meus mandamentos.” Assim, aquele que vê na mentira um refúgio, sempre que busca alguma conveniência pontual, ama-a, admitindo, ou, não.

Porém, o amor ágape, preceituado aos servos de Deus, entre outras coisas, “não folga com a injustiça, (mentira) mas, folga com a verdade;” I Cor 13;6

Nessas épocas de campanha política, sobretudo, a verdade tem passado fome, enquanto, a patranha exibe-se “sarada” como o Rambo.

Há uma intenção na mentira que a mensura; algumas mentiras verbais não o são no espectro dos fatos. Por exemplo: Um médico que sonega a gravidade de uma doença ao paciente, pois, o choque de saber seria danoso ao seu estado de ânimo e saúde. Agir assim não o faz mentiroso antes, zeloso de sua profissão; da vida a ele entregue; ou, um investigador disfarçado que, mercê do seu trabalho finge ser outra coisa, para não prejudicar seu objetivo de produzir justiça, etc.

Contudo, nem toda a mentira tem a pachorra de ousar diretamente contra a verdade. Às vezes usa meios oblíquos como hipocrisia, cinismo, incoerência, parcialidade...

O hipócrita tem a verdade conceitual nos lábios, mas, em seu modo de agir destoa; falta coração. “Este povo se aproxima de mim com sua boca; me honra com os seus lábios, mas, seu coração está longe de mim.” Mat 15;8

O cínico finge indiferença, desprezo pela moral vigente, se faz se sonso como Caim quando perguntado pelo seu irmão a quem matara; “Acaso sou guardador de meu irmão?”

A incoerência é o que mais se vê. Por exemplo; o cara se diz cristão; ao cristianismo a vida é sagrada, intocável; contudo, por paixões políticas, o sujeito apóia a um que defende o aborto, ou, outras pautas anticristãs. Sua mentira incoerente em determinado momento o fará mau cristão, ou, mau partidário.

A parcialidade também pode dizer como o Ratinho: “Sou feia, mas, tô na moda”. Nossa imprensa corrompida é o espelho mais amplo onde a parcialidade se maquia a cada dia. Basta ver duas entrevistas de “presidenciáveis”; Um que seja desafeto do veículo de imprensa, outro, protegido.

Àquele escrutinarão seu passado remoto, frases da infância, gestos cômicos, sua vida se tornará um sítio arqueológico onde escavarão qualquer “osso” possível; tudo será motivo para apertá-lo de todos os lados. Quem pensou em Bolsonaro pensou bem.

Porém, caso o entrevistado seja um dócil aos entrevistadores, mesmo que seu presente seja cheio de ossos, seus feitos recentes e suas propostas indignas de um gestor nacional, escolherão a dedo perguntas inofensivas e o tratarão como “invertebrado”; quem tem estômago assista a esses mentirosos; a mim causam náuseas.

Ora, se, alguém for perguntado sobre uma frase pretérita infeliz, e, invés de tergiversar, negar, assumir que a disse, de fato, mas, em determinado contexto, e hoje, mais maduro não a repetiria, a bem da verdade aquele “osso” está enterrado. Não para os “jornalistas” militantes. Seu atuar não visa informar, ser verdadeiro, antes, enlamear, mentir, desqualificar.

Alguns, não da imprensa oficial, mas, dos ignorantes sem modéstia disseram que o atentado sofrido por Bolsonaro era uma armação mentirosa em busca de apoio, como se, ele precisasse. Agora que circulam as fotos de seu abdômen todo aberto, nenhum se retrata e diz que sua insinuação era mentirosa.

Enfim, mesmo a mentira não valendo nada e sendo obreira da perdição, ocupa os lugares mais altos, numa nação das mais baixas do mundo nos quesitos decência, vergonha, honradez.

“As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha.” Hitler

sábado, 10 de junho de 2017

O bezerro de carne

“Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a Moisés, homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” Ex 32;1

Alguns aspectos da natureza humana evidentes.

Primeiro: Pressa. Quarenta dias se revelaram um tempo demasiado longo para esperarem, aqueles, que esperaram livramento após centenas de anos. Tendemos a achar que, pelo fato de que Ele pode Deus “deve” atender nossos pleitos no tempo que desejamos. Ele podia ter abreviado o cativeiro também, se desejasse, mas, não fez; O Senhor É Soberano.

Segundo: A presunção. Dada a “demora” de Moisés quem disse que a solução seria confeccionar uma imagem semelhante às que viram no Egito? Justo, do domínio de tais deuses, O Senhor os resgatara com forte mão, como fariam algo frágil, derrotado para sua adoração? Preocuparam-se com suas comichões em ver “Deus”; não se deram ao trabalho de meditar, como isso pareceria ante O Eterno. Uma filha da presunção é a cegueira. “Façamos deuses que vão adiante de nós.” Ora, se, seria produção deles, tais deuses, óbvio que seriam inanimados, seriam carregados, invés de ir “adiante de nós” como disseram.

Terceiro: Cinismo. Depois de decidirem presunçosamente o que deveria ser feito, cinicamente atribuíram a Moisés o livramento, para fingirem-se descompromissados com Deus. “Moisés, homem que nos tirou da Terra do Egito...” Até hoje, pessoas de corações duros, insubmissas, invés de assumirem que se portam assim perante O Senhor fazem parecer que A Palavra de Deus é uma ideia do pregador; que desobedecendo-a, afrontam um homem, não, Deus.

Quarto: Loucura. Sim, apenas loucos tomariam decisões que podem custar vidas, baseados na ignorância, no que não sabem. “Não sabemos o que lhe sucedeu.” Não sabiam, sequer, de Moisés, mas, tencionavam agir como deuses.

Esses mesmos traços manifestos, então, vicejam, em nosso tempo; alguns, com maior pujança ainda. A pressa é notória nas “campanhas” de sete sextas-feiras disso, sete domingos daquilo, onde, “fiéis” estabelecem prazo para serem abençoados. Ensinos tipo, “Tomar posse da bênção,” oração atrevidas que dão ordens a Deus são rebentos da arrogância e da pressa gestados em ímpios ventres. Todavia, O Senhor tem um tempo pelo qual, Ele mesmo espera; e requer igual postura dos Seus: “Por isso, o Senhor esperará, para ter misericórdia de vós; por isso se levantará, para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de equidade; bem-aventurados todos que nele esperam.” Is 30;18

A presunção permite que crenças que afrontam Às Escrituras Sagradas sejam a ela equiparadas. O Advento do Espírito Santo que ensinaria a Lembrar os ensinos do Mestre é equacionado com espiritismo, doutrina espúria que prega reencarnação invés de ressurreição; salvação por obras, invés do Sangue de Cristo. Pior: Se dizem cristãos. Outros nivelam tudo tendo por base suas paixões; dizem, todas as religiões são boas, como se, Cristo fosse uma; mascaram sua obstinação com drogas psíquicas com as quais traem a si mesmos, e a quem lhes escuta. Paulo foi categórico a respeito das heresias: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1;8

Os cínicos que recusam negarem a si mesmos, tomarem a cruz, invés de assumirem abertamente sua rebelião armam-se de maus exemplos, de obreiros mercenários, ( há tantos ) pra se justificarem dizendo que não se convertem por causa do testemunho de fulano, beltrano; contudo, os de bom testemunho ( também há ) são ignorados, pois, a postura desses não patrocina os falazes discursos dos cínicos.

Razões para conversão, ou, obstinação são internas, derivam do íntimo. “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” Mat 15;19
Por fim, os loucos. Tomam decisões vitais baseados no que não sabem. Afirmam algumas porções fora do contexto, como se partes da Palavra fossem boas, outras, ruins. A loucura espiritual não é igual à demência que conhecemos; é a obstinação que recusa a ser instruído. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Prov 1;7 

Quando Paulo diz que, quem quiser ser sábio faça-se louco, está cotejando ironicamente as visões do mundo e a espiritual; não preceituando a loucura, estritamente.

Assim, apressados, presunçosos, cínicos, loucos modernos, também fazem seu bezerro particular, que invés de trazer Deus mais pra perto, apenas desperdiçam seu tempo, seu ouro. 

Agora, é o retorno de Cristo que se espera, não de Moisés; os que partem para “alternativas” deixam patente sua descrença. Tais, quando O Senhor voltar, terão ira, juízo, invés de refrigério. Esperemos no Senhor sem inventar.

domingo, 10 de abril de 2016

O PT e o "Perfume Francês"

Dizem historiadores que em certas residências da França na Idade média, usavam encher potes de pétalas e algumas outras ervas cheirosas para perfumar ambientes. Claro que, sendo de coisas biodegradáveis, tinha “vida” curta. Em pouco tempo a mistura apodrecia. Daí, o que fora um “bom ar” tornava-se um “Pot-pourri”, pote podre em francês.

Na Espanha, o mesmo objeto era nomeado “Olla podrida”, folha podre. O que, dados os efeitos da semântica, como tratava-se de mistura múltipla, passou a ser usado como nome de uma espécie de sopa que faziam por lá.

A palavra correta é pot-pourri, de pot (pote ou panela) + pourri (podre). Segundo o Trésor de la Langue Française, surgiu em 1564 com o sentido de ragu, ensopado de carne com legumes, numa tradução literal do espanhol olla podrida, de significado idêntico.” ( Sérgio Rodrigues )

Assim, o que originalmente nomeara um perfume artesanal, passou a nominar também, um prato. Alguns anos mais tarde, migrou para a música;O termo pot-pourri é aplicado desde o início do século XVIII; o primeiro registo conhecido da aplicação desta expressão data de 1711, ano em que Christophe Ballard (16411715), um editor de música francês, a utilizou numa coletânea de peças que editou.( Wikipédia)

Nesse campo é conhecido até hoje, embora, a maioria use de modo incorreto: Pout Pourri, pois, segundo o mesmo autor, a palavra “Pout”, sequer existe no idioma francês.

Desse modo, pot-pourri que nasceu perfume, tornou-se alimento, depois, música. Entretanto, a ideia central, miscelânea, foi preservada nos três “ambientes” distintos. Seja a serviço do olfato, do palato, ou, por fim, da audição, nomeava uma mistura ampla.

Então, se a linguagem é algo vivo, dinâmico, sujeito a variações conforme o ambiente, tempo, cultura, ainda assim, tende a conservar traços lógicos; não ruma ao antagonismo mesmo que queiramos.

Entretanto, como “nunca antes na história deste país”, as pessoas comuns não sabem mais o que é legalismo, o que é golpismo; o que ditatorial, o que é democrático. “Contribuição cultural” inestimável que os Petralhas estão dando à presente geração. Deve ser uma nuance a mais da “Pátria Educadora” formando consciências politizadas.

Ora, contra isso ou, aquilo, mesmo, a favor, cada um tem direito de ser, uma vez que usufruímos, “ainda” livre arbítrio. Mas, só canalhas, teimam que dois mais dois são cinco; que misturando azul com amarelo resulta vermelho, ou, no caso, que cumprimento da Constituição é golpe.

Desisti há algum tempo de discutir com Petralhas pela simples razão que abomino do primeiro ao quinto, desonestidade intelectual. Uma mente honesta, considera o contraditório, a lógica, os fatos, a lei, o sentido das palavras. Nada disso faz sentido pra eles. Fazem sopa de folhas podres, música com legumes. São os democratas de plantão, detentores do monopólio da justiça social; apeá-los de poder mesmo por veredas constitucionais, é “golpe”.

Lula denuncia que não se chega ao poder sem voto, e exerce fisiológica e descaradamente o terceiro mandato, sem ter nenhum, negociando apoios no meretrício político de seu quarto de hotel.

A luta do Brasil decente é contra a roubalheira, a corrupção, o cinismo, o estelionato, a incompetência, a mentira... contudo, fazem parecer ante incautos que lutamos contra eventuais melhorias sociais, que somos traidores da pátria a serviço dos americanos, elite golpista, mesmo sendo 90% da população que os abomina. Elite, pela própria essência, sempre será uma minoria. Privilegiada, mas, minoritária.

Ora, um debate político, filosófico, requer regras equânimes, não é como meninos jogando bolinhas de gude, onde “livra-se do perigo” quem falar primeiro o que concede, ou, o que veta ao adversário.

Na verdade, pelo menos para o consumo externo o PT começou perfumado, mas, como o pot-pourri, apodreceu. Afinal, o assassinato de Celso Daniel se deu lá no início 2002; agora vem à luz que as motivações eram corruptas, os agentes, políticos. As pétalas eram podres desde o início.

Não queremos agentes políticos que matam eventuais opositores, antes, gente que resolve problemas por métodos civilizados. Só naquele caso são oito mortes. Isso de modo direto, imediato, sem falar noutras milhares, fruto da corrupção, que enseja abandono de estradas, hospitais, segurança... Não queremos agentes assim, de partido nenhum. O PT é a bola da vez, mas, se outros o imitarem, igualmente abominaremos, combateremos.

Claro que o impeachment não resolve por si as coisas, mas, melhora um pouco o cenário, restabelece certa confiança no empresariado, e plasma um mínimo de justiça ante aqueles que começam a duvidar que a honestidade compensa. 

Sair do fundo do poço será penoso, lento; sobretudo, com os vermelhos fazendo o que melhor sabem, oposição, vai ser difícil. Mas, com eles no comando, é impossível.

A coisa apodreceu, fede, e eles insistem que é perfume francês.