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sábado, 2 de fevereiro de 2019

A fala dos atos

“Chegando, pois, à Galileia, os galileus o receberam, vistas, todas as coisas que fizera em Jerusalém, no dia da festa; porque também eles tinham ido à festa.” Jo 4;45

Os feitos de Jesus foram Seus precursores na chegada à Galileia. Porque O tinham visto agir, inicialmente O receberam bem.

Muitos filosofam sobre a eficácia maior do exemplo, sobre o mero ensino; nosso escrever, falar, filosofar é apenas ensino. O exemplo sempre demandará o palco da vida onde atuamos e a “plateia” de nosso convívio, para que, pela coerência entre discurso e prática nossos ensinos tenham sabor de verdade, invés de hipocrisia. “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato suas obras em mansidão de sabedoria.” Tg 3;13

Paulo denunciou a uns que “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, e reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Sobre coerência entre profissão de fé e atuação Spurgeon disse: “Ninguém é obrigado a se declarar Cristão; mas, se o fizer diga e se garanta.”

Na verdade a presente geração confunde autoridade política, administrativa com espiritual. Aí, não raro, recebem com honras a gente que desonra ao Senhor, e muitas vezes menosprezam aos que Ele Honra. A autoridade política deriva de posição, títulos eclesiásticos alguns duvidosos como tantos “apóstolos” atuais; autoridade espiritual como soa óbvio se verifica nos domínios do Espírito, a despeito de humanas honrarias.

Numa relação diretamente proporcional, tanto quanto, mais obediente alguém é, mais autoridade exerce, pois, os poderes do mundo espiritual conhecem seu agir.

Porque no reino da verdade essa qualidade é indispensável, só os que vivem-na têm direito de cobrar que eventuais migrantes para lá adotem também esse padrão de vida; “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida vossa obediência.” II Cor 10;3 a 6

Tendo tirado o cisco do próprio olho, poder ajudar outrem, para que também veja melhor.

Assim como João Batista veio adiante do Salvador, nosso agir deve ser um arauto anunciando a vida de Cristo em nós; “Vós sois o sal da terra; se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;13 a 16

Não que, nossa coerência e fidelidade nos darão a aceitação, pelo contrário; tendemos a ser mais rejeitados tanto quanto, mais fiéis formos a Deus que esse mundo igualmente rejeita.

Daí que nosso testemunho se faz mais proveitoso; pois, se a rejeição for apenas de ideias, palavras, quem poderá dizer qual parte está certa? Mas, se for de uma vida cujo atuar difunde o “bom cheiro de Cristo” ficará patente que a rejeição é à Luz, não a uma coisa obscura como uma opinião, simplesmente.

A rejeição à Luz não é uma neutralidade como poderia pensar um desavisado qualquer, antes, uma opção pelas trevas, pela condenação; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Alentador quando, alguém que nem cristão é aborda-nos por ocasião de uma angústia que está passando e pede que oremos por ele. É seu testemunho implícito que, de alguma forma viu Cristo em nós.

Nossa atuação nos meios de comunicação, falando, escrevendo é apenas “palco”; nossas relações interpessoais sim demonstram qual espírito que nos anima. Diria que as palavras são um “mal” necessário; ou, como disse “O Pequeno Príncipe” “a linguagem é fonte de mal entendidos.”

O conhecimento da verdade não é posse intelectual, antes, espiritual. Daí que, para atingi-lo não se requer inteligência, mas permanência na Palavra; Obediência. “... Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Casas Noturnas

“Quando edificares uma casa nova, farás parapeito no eirado, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se, alguém de algum modo cair dela.” Deut 22;8

Instruções ao povo, então, peregrino, mas, que chegaria à Terra Prometida e edificaria cidades. Quando fizeres um eirado, ou, terraço, faça o parapeito evitando o risco de queda e culpa. Sintetizando: Não construirás algo que possa expor a risco teu semelhante.

Na Nova aliança nossas vidas são consideradas como casas; logo, devemos ter o mesmo cuidado. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5 Então, se, alguém cair por imprudência nossa, teremos culpa de sangue.

Claro que nossos cuidados serão insuficientes para isso; dependeremos necessariamente do auxílio Divino; “Se, o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” Sal 127;1

Do ponto-de-vista Divino a certeza de que não faltará material; “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

Contudo, como O Eterno respeita nossas escolhas permite que optemos pelo material, que, nos parece melhor para erigir sobre O Santo Fundamento; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Se, alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um.” I Cor 3;11 a 13

Além do risco de escolhermos materiais de má qualidade tendo os excelentes ao dispor, pode concorrer nosso erro de cálculo quanto à “mão-de-obra” (renúncia) necessária. “Qualquer que não levar sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois, qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, não podendo acabar, todos os que virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.” Luc 14;27 a 30

Assim, minha influência será negativa, exporá meu semelhante ao perigo, tanto, se, eu edificar algo de má qualidade, quanto, se deixar a obra pela metade abandonando a construção, desviando-me.

Na parábola dos dois fundamentos, a diferença entre o que fundara na areia e o que, na rocha, residia no fato de um, apenas ouvir a Palavra; outro, ouvir e praticá-la.

Se, deveras Cristo vive em nossa “casa” nosso modo de agir testificará dessa ventura; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Falando aos discípulos, um conjunto de “casas” a figura evoluiu para cidade; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” v 14

O Salvador estava sobre o Monte Tabor; então, se pode parafrasear assim: Não ficareis escondidos, imperceptíveis se, praticardes o que aqui ensinei.

O eirado além de terraço servia para secar, debulhar produtos da terra; “Porém ela os tinha feito subir ao eirado, tinha-os escondido entre as canas do linho, que pusera em ordem sobre o eirado.” Js 2;6

Assim, um lugar que servia de espaço de incremento à provisão, não deveria oferecer riscos aos que nele estivessem; logo, a ordem de fazer o anteparo.

Quando um líder espiritual escandaliza corre risco de derrubar todos que frequentam ao seu “eirado”. Falo de quem prega o Evangelho, não dos “Joões de Deus” da vida, pois, os que iam a ele não o faziam por alimento espiritual, antes, curandeirismo; se fossem servos de Deus mesmo as vítimas não chegariam às centenas como chegam. A primeira teria posto a boca no mundo; desmascarado ao falsário.

Mas, há pastores que... eu sei. As “ovelhas” que prestam-se a isso também enganam a si mesmas, presumindo-se servas de Deus.

Ora, ministros probos devem ser “casas” edificadas com prudência tal, que, dela não se corra o risco de cair; não, escuras cavernas que tolham à luz de entrar.

Inda tem mais lixo para vir à tona; O Senhor está soprando sobre o eirado para remover o que convém à Sua Casa. “... os ímpios... são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem, pecadores na congregação dos justos.” Sal 1;4 e 5

Ao que chama à salvação, como Zaqueu O Senhor diz: “Hoje me convém pousar em tua casa...” porém, aos falsos imiscuídos entre salvos, em tempo oportuno indaga: “Como entraste aqui...?”

domingo, 17 de abril de 2016

Aflições, o preço da vida

“Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate, aflições.” Heb 10;32

Interessante teor dessa exortação feita aos hebreus. Apresenta os combates, aflições, como consequência de terem sido iluminados. O labor inicial do inimigo é preservar seus cativos na cegueira. “Mas, se ainda nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4; 3 e 4

Contudo, aos que que têm olhos abertos pelo Senhor, esses, persegue, aflige. Diz-se, vulgarmente: “O que os olhos não vêm, o coração não sente.” Em parte isso é verdadeiro. Em parte, pois, saudade, por exemplo, sentimos de algo que escapa às nossas vistas. Mas, a ignorância espiritual pode ensejar sensação de segurança a alguém morto.

Lembro o comercial de certo detergente que dizia: “Porque se sujar faz bem”. A ideia era que, é salutar crianças brincarem livremente nessa idade de tantas descobertas, o que acaba sujando-as, mas, que fossem felizes, o dito sabão cuidaria da sujeira.

Tanto quanto, crianças tendem a se sujar de modo divertido, assim, nossa natureza. É muito mais fácil o pecado, mais confortável o escuro. Paulo escrevendo aos romanos lembrou-os de como era tranquila a vida deles, antes do advento da luz, disse: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.” Rom 6;20 Ou seja: Não tínheis compromisso com obras justas, podíeis fazer o que quisésseis. Porém, restava uma questão: “Que fruto tínheis então, das coisas que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” V 21

Vemos que as facilidades de se viver “no escuro” alienados da justiça, são, no fim das contas, contraproducentes, pois, induzem à morte. Salomão dissera: “Há um caminho que parece direito ao homem, mas, seu fim são os caminhos da morte.” Prov 16;25

Assim, a Luz de Deus não incide sobre nós para que tenhamos facilidades, antes, vida. Aliás, o pretenso convertido que puder se gabar que vai tudo de vento em popa, sem problemas, “só vitória” como jactam-se alguns, tem boas razões par duvidar de sua regeneração. Combates, aflições, são inerentes à vida cristã.

Pedro expressou isso: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas, alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas, quanto a vós, é glorificado.” I Ped 4;12 a 14

Vemos que nossa firmeza, mesmo entre aflições, resulta na Glória de Deus. Nem toda aflição, porém, deriva de ataques do inimigo por causa de nossa fidelidade. A maioria delas, aliás, se dá pela infidelidade, por ficarmos aquém das Santas demandas do Espírito de Deus em nós. Há justos que sofrem sem causa própria, como Jó, Jesus Cristo, e, eventualmente, qualquer de nós; mas, geralmente arde o fogo das aflições com nossa própria lenha.

Se nos afligimos por que falhamos é a correção de Deus nos buscando; “Porque o Senhor corrige o que ama; açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija?” Heb 12;6 e 7

Também aqui deriva de termos sido iluminados, pois, como saberíamos que afrontamos Deus, se, desconhecêssemos Sua Vontade? Assim, nossa “conta de luz” espiritual requer que andemos segundo o que sabemos, para que a eficácia do Sangue de Cristo incida sobre nós. “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

Porém, se, fazendo tudo certo formos afligidos, aí será o inimigo “pagando recibo” que, Cristo em nós está visível como uma cidade edificada sobre um monte. Não descansemos até chegarmos a isso.

Pois, os hebreus, alvos da exortação inicial entraram à fé com bravura, suportando combates, mas, pouco a pouco começaram fraquejar; por isso, a evocação de seu bom início, e mais: “Não rejeiteis vossa confiança, que tem grande, avultado galardão. Porque necessitais paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa... Mas, o justo viverá da fé; se recuar, minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para perdição, mas, daqueles que creem para conservação da alma.

” Vs 35, 36, 38 e 39

domingo, 30 de agosto de 2015

Matadores de crianças

“Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção...” II Ped 2; 18 e 19

Em sua dura diatribe contra os falsos mestres, Pedro expõe o “modus operandi” dos tais. Seu campo de trabalho, invés de um pioneirismo junto aos povos não alcançados pelo Evangelho, ou, quiçá, ateus, eles “engodam...aqueles que estavam se afastando dos que andam em erro.”

Um traço de conversão, e lá vão tais “mestres” “edificar” ao novo convertido. Como o Faraó assassino, que, mandou jogar no Nilo os recém nascidos, esses são igualmente, infanticidas.

Seu método; engodo. O mais conhecido de todos é o usado pelos pescadores. O anzol, mensageiro da morte, reveste-se de alimento para atrair suas vítimas. Esses, segundo o apóstolo usavam as “concupiscências da carne e dissoluções;”

Não são dois tipos de isca, antes, qualidades complementares da armadilha. Sendo a mensagem evangélica, “espírito e vida” como ensinou O Salvador, demanda, sua aceitação, a crucificação da carne. Simplificando: A abstinência das naturais inclinações, em prol da escolha resoluta da Vontade de Deus.

Assim, qualquer mensagem que apelar ainda aos anseios carnais como isca não deriva do Evangelho genuíno, tampouco, seu portador é um mensageiro fiel. Desse modo, a dissolução, o barateamento do que é caro, se faz necessário, pois, um “Pescador” do Senhor usaria uma isca mais excelente sabendo que, “a fé vem pelo ouvir, ouvir A Palavra de Deus.

Outro traço posto em relevo é que eles se propõem a dar o que não possuem; “prometendo-lhes liberdade sendo servos da corrupção.” Um cristão maduro, provido de discernimento se socorreria da máxima aquela: “O que és fala tão alto, que não consigo ouvir o que dizes.” Entretanto, um neófito pode ser ludibriado.

A conveniência, a encenação necessária prepara as palavras, que, em muitos casos estão certas até; mas, a motivação, o alvo geralmente é mais sutil, esgueira-se pelas entrelinhas, só vislumbrável por entendidos. Nesse lastro, Jesus chegou a defender o ensino dos fariseus, dado que, deplorou seu caráter. “Todas as coisas que vos disserem que observeis, observai-as, fazei-as; mas, não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não fazem;” Mat 23; 3

Isso lembra muitos “socialistas” de nosso país, que, “dividem” as riquezas das “elites” em seus discursos; em particular enriquecem via caminhos tortuosos da corrupção. Para si, o maldito capitalismo não incomoda nenhum pouco, posto que o deplorem quando engodam à plebe.

Desse modo, o que uma pessoa é avaliza ao que faz, ou não; mas, o fazer sempre será serviçal do ser. A mensagem regeneradora nunca apelou ao fazer, antes que, ao ser. Mudado esse, necessariamente, aquele cambiará.

Quando os discípulos perguntaram ao Senhor Ressurreto sobre os tempos, Ele disse que lhes não pertencia tal informação, antes, deveriam cuidar do ser. “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas, recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1; 7 e 8

Embora a ideia de testemunha seja alguém contar fielmente o que viu, no prisma espiritual o testemunho veraz é que permitimos que outros vejam em nós. A vera conversão é tão indisfarçável que, Jesus usou uma figura grandiloquente; disse: “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.”

Paulo, aliás, abdicou do privilégio de ter visto a Cristo, em prol dum testemunho melhor; “daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 16 e 17

Então, cumpre que cuidemos de novos convertidos; assistamos via discipulado para que, tendo começado a se afastar dos que andam em erro, progridam na sua edificação em Cristo, antes que sejam vitimados por tais “mestres” na arte de armar arapucas.

A falta de tal exercício causou atrofia em certos hebreus, que seguiam infantes; “...Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais os primeiros rudimentos das palavras de Deus;” Heb 5; 12

Se, muitos fazem caminhadas diárias pela manutenção da saúde física para poucos anos, o que deveríamos fazer pela alma, cujo valor é eterno? “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4; 8