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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O Vingador Vingado

“Assim farei cessar em ti tua perversidade; a prostituição trazida do Egito...” Ez 23;27

O Eterno como se fosse um Marido traído. A vocação do povo para prostituição seria uma “herança” dos seus tempos de escravo, no Egito.

Mas, de que prostituição fala o texto aqui? Espiritual; o concurso de outros deuses; imagens, malgrado, a sua libertação tenha sido Obra Majestosa do Deus Único.
A hermenêutica ensina: A Bíblia interpreta a Bíblia; vejamos: “Porque adulteraram, sangue se acha nas suas mãos; com seus ídolos adulteraram; até os seus filhos, que de mim geraram, fizeram passar pelo fogo, para os consumir.” V 37

Desgraçadamente, esse vício de adoração de imagens perdura, mesmo sendo prostituição aos Olhos Divinos. Certa vez li uma diatribe de um padre contra os protestantes; em sua defesa disse: “Não adoramos imagens, apenas, veneramos”.

Vejamos o texto Bíblico: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...” Êx 20;4 e 5

Fazem, se encurvam, oram; andam em procissões honrando às tais... Deem o nome que quiserem a isso; ante Deus é prostituição espiritual. Mas, diria um deles: E minha liberdade de crença? Tem; tanto que acredita nisso. Mas, é a minha liberdade de crer na Palavra de Deus que me faz denunciar o erro.

É falso que determinados “santos” foram expoentes do cristianismo e hoje são “intercessores” junto ao Deus Único. Nenhuma imagem é melhor perante Deus, que É Espírito. Mesmo “Jesus” que cultuam é mero ídolo detestável, nada tendo com O Bendito Salvador.

Durante os dias de Acabe, O Deus Vivo fora banido, Seus profetas mortos, e instituído o culto a Baal, uma imagem. Irado, O Santo quebrou o protocolo; invés de a sucessão advir de um filho do rei enviou um profeta ao front ungiu a Jeú, um capitão, com ordem de exterminar à casa de Acabe. “... Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel. Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e, de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel.” II Rs 9;6 e 7

Ele cumpriu a ordem segundo O Zelo do Senhor; porém, nada aprendeu com o episódio; fora o Braço Divino para destituir um ídolo; seguiu cultuando outro. “Porém, não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel, a saber: dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e Dã.” II Rs 10;29 A maldita herança trazida do Egito.

Assim, por um lado, destruiu a idolatria a Baal; por outro, robusteceu o culto a Ápis, o bezerro dos egípcios. Noutro contexto Paulo denuncia a transgressão de um que atua assim; “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo a mim mesmo transgressor.” Gál 2;18

Sabendo do Zelo Divino contra imagens deveria rejeitar cabalmente a todas, não, ter suas favoritas. Aí, a sina de vingador contra a idolatria lhe faria mero braço do Senhor, sem culpa pelo sangue derramado.

Porém, como atuou parcialmente segundo suas preferências, deixou de ser um instrumento Divino; se fez culpado de transgressão; isso foi requerido em período ulterior; “... daqui a pouco visitarei o sangue de Jezreel sobre a casa de Jeú...” Os 1;4

O tema central de Oseias; prostituição espiritual, mencionando de novo, os bezerros e Baal. Dessa vez, a culpa de Jeú. Pois, achara um ídolo
 destrutível; outro cultuável.

Da mesma forma agem os que pensam que Buda, Krisna, Hórus, etc. são ídolos; mas, Antônio, Luzia, Rita etc. são “santinhos”, perante Deus todos são elementos de prostituição espiritual.

Afinal, atribuem às imagens, Onipresença; se, muitas casas do país as possuem e todos oram a elas, como ouviriam a tantos em lugares tão diversos? Teriam que ser como Deus. Mas, “apenas veneramos” disse o cretino.

Ora, quem precisa ver algo para ter fé, na verdade não tem. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Se, olho a um bibelô que eu mesmo posso fazer, nele não vejo Deus, vejo a mim. A parte visível de Deus é outra: “Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder quanto, Sua Divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;20

No tocante o Ser, a Imagem É Cristo; Espírito e Verdade, não, um boneco; “O qual, É o resplendor da sua glória, a Expressa Imagem da Sua Pessoa...” Heb 1;3

domingo, 8 de outubro de 2017

Os Devassos e o Capitão Devoto

“Entrando ele os capitães do exército estavam assentados ali; e disse: Capitão tenho uma palavra a te dizer. Disse Jeú: A qual de nós? E disse: A ti, capitão!” II Rs 9;5

O anônimo profeta foi ao front em busca de Jeú com a missão de ungi-lo rei. Normalmente o reino era transmitido hereditariamente; o filho primogênito herdava o trono quando o rei falecia; Salomão que não era primogênito foi uma exceção, por escolha Divina.

Porém, agora temos uma “quebra de protocolo”; Deus retira Seu olhar da casa real de Acabe e vai ao exército fazer um novo rei.

Normalmente a um rei cabiam funções de administrar, projetar, prover, expandir; naturalmente, a defesa, num contexto de tantas guerras; Uzias e Salomão destacaram-se como administradores de visão; trouxeram prosperidade à nação.

Porém, a degeneração moral tinha chegado a estágio tal, que O Senhor não via como necessário um administrador; antes, um vingador. Por isso escolheu ao capitão com uma missão bem precisa: “Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas; e de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel. Toda a casa de Acabe perecerá; destruirei de Acabe todo o homem, tanto o encerrado como o absolvido em Israel.” Vs 7 e 8

O mal nunca se satisfaz em si mesmo, em dar vazão à própria maldade; seu objetivo mais caro é atacar, destruir aqueles cujo proceder oposto o realça claramente.

Desse modo, a megera Jezabel, que mandava em Acabe, não se contentava em vetar o Culto ao Senhor como era praxe em Israel; pois, trouxe seu deus, Baal, uma corja de sacerdotes mercenários pagos pelo Estado e tomou conta de tudo graças à omissão do Rei. 


Mas, ela queria mais; mandou matar todos os profetas do Senhor que pode. Alguns sobreviveram escondendo-se em cavernas clandestinos; na nação que fora por Deus liberta da escravidão introduzida na Terra da Promessa e estabelecida, não havia mais lugar pra Ele, nem Seus servos, segundo o intento da rainha.

Com isso chegamos aos motivos do Senhor para ter escolhido um valente, não necessariamente um sábio, para reinar. Não era pra expandir, administrar; era hora da faxina, vingança, matar.

Isso nos lembra algo?? Sim; estamos vivendo um contexto muito semelhante. Embora nossa nação não tenha com O Senhor laços estreitos como tinha Israel, e, muitos dos que se dizem cristãos sejam apenas hipócritas, malgrado isso, digo, há muita gente honesta que serve a Deus; valores que lhE são caros, como família, respeito às autoridades; a promoção da moral e dos bons costumes foi jogada no lixo.

Tudo com incentivo oficial. Verbas públicas patrocinando o que chamaram de “desconstrução do padrão hetero-normativo da família”; lá o Estado assalariava os profetas de Jezabel; cá, patrocina os destruidores dos valores citados.

Os que optam pela vida homossexual, por exemplo; em suas vidas em particular não nos dizem respeito, façam o que quiserem, pois, são livres.

Porém, uma coisa é minha liberdade no âmbito pessoal, outra, no social. O que posso entre quatro paredes sem intromissão alheia, se, o fizer em público não serão os alheios que estarão intrometendo-se em minha liberdade; antes, minha devassidão, falta de noção obscena está invadindo alheias consciências; se for contida não é censura; é uma necessária imposição de freios, dado meu lapso de senso do ridículo, do imoral.

Esses não se satisfazem de se comportarem assim e seguir suas vidas; precisam achincalhar aos cristãos; fazem suas exposições de “arte”, na verdade mera pornografia de subsolo, bestialismo, zoofilia, pedofilia, tudo mesclado a símbolos cristãos.

Como Jezabel, não feliz em “baalizar” o culto, queria matar os Profetas do Senhor; os atuais, além de glamurizarem suas práticas devassas querem ainda destruir a fé, os valores, os direitos de outros que, se não são todos profetas, nem idôneos, ao menos, pautam seu viver por valores mínimos de decência e probidade.

O Senhor Longânime deu-lhes tempo para mostrarem a que vieram; à sociedade em geral, para, inda que tardiamente enxergar melhor em que mata estava buscando lenha; mas, a coisa está para ser julgada.

A Santa Paciência do Eterno também tem limites. Quando menos esperarem sairá o “profeta anônimo” em busca do Capitão da vez, para recolocar ordem na casa. Saibam devassos, devassistas, que sua farra vai acabar.

“Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta tua mão; não te esqueças dos humildes. Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não esquadrinharás?”

Afinal, gente boa sendo governada por canalhas indefinidamente, pode desanimar; tornar-se má também. Entretanto, “O cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3 Ufa!!