Mostrando postagens com marcador alegria do Senhor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador alegria do Senhor. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de janeiro de 2020

O Prazer de Deus


“Mas o justo viverá da fé; se ele recuar, Minha Alma não tem prazer nele.” Heb 10;38

Como numa relação conjugal, o ideal é que cada um não se ocupe apenas do próprio prazer, mas também do cônjuge, nosso relacionamento com Deus requer fidelidade e perseverança irrestritas, para que Ele sinta prazer conosco.

Em certa ocasião reclamou das escolhas alternativas de culto pelo seu povo, invés de se alegraram naquilo que O apraz. “Também Eu escolherei suas calamidades, farei vir sobre eles seus temores; porquanto clamei e ninguém respondeu, falei e não escutaram; mas fizeram o que era mau aos Meus Olhos; escolheram aquilo em que Eu não tinha prazer.” Is 66;4

Diferente do que ensinam mercadores da praça, a fé não é um meio para conquistarmos anseios egoístas; antes de tudo é uma atitude que apraz, agrada a Deus. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e é galardoador dos que O buscam.” Heb 11;6 A fé sadia não busca os galardões consequentes; antes, busca Deus.

Assim como, no âmbito humano é possível se fruir prazeres ilícitos na prática do pecado, no escopo espiritual também, muitos se alegram em erros e descansam à mercê de enganos, drogados pelas ilusões do inimigo, quiçá, do próprio coração. “Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17;9

Portanto, esses que acham o máximo fazer as coisas com todo o coração, encomendam sua segurança a um traidor, invés da proposta por Deus; “Com que purificará o jovem seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Sal 119;9

Humanas sensações nunca são aferidoras confiáveis; podemos nos alegrar com o que Deus detesta; como no Êxodo o povo fabricou um bezerro de ouro para “representar” a Deus e fez um carnaval ao redor do mesmo; Quando O Eterno reagiu foi em ira e furor, pela vergonhosa e rebelde profanação.

Para os incautos de então, bastava oferecer seu culto de qualquer forma, seus sacrifícios e Deus se alegraria porque eles estavam alegres; Neemias recolocou as coisas na devida ordem: “... a alegria do Senhor é nossa força.” Ne 8;10 Não a nossa, selo da aprovação Dele.

Inevitável evocar um dito ulterior de Samuel a Saul: “Porventura tem O Senhor tanto prazer em sacrifícios, quanto, em que se obedeça Sua Palavra?”

Não nos precipitemos, pois; antes dos dons, do culto O Senhor cuida das coisas básicas. Primeiro, por não ser Deus de mortos, a vida.

Qualquer culto, ritual, religião que não derive do Novo Nascimento em Cristo, não importa quão fervoroso, intenso, sincero até, o mesmo seja, não passa de obra morta. “... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus Vivo...” Heb 9;14
Chama da morte para a vida mediante Sua Palavra dada “Pelo Meu Filho Amado no qual Eu Tenho prazer”. Recebida a mesma, capacita aos neo-nascidos a agir coerentes com a nova cidadania; “a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

Esse “passaporte” traz junto implicações no modo de vida segundo as Leis da Cidadania Celeste; “O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Geralmente esse novo andar apartado do que desagrada ao Santo, “credencia” os andantes aos dons escolhidos pela Vontade Divina; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade” Prov 2;7 “Meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6

Com esses fiéis e retos O Senhor se apraz, se alegra; capacita-os a mais, legando dons da Sua Graça.

Entretanto, aos que fazem ouvidos moucos aos Seus ensinos, veta até que façam menção da Sua Palavra; “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar Meus Estatutos e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as Minhas Palavras para detrás de ti.” Sal 50;16 e 17

O império satânico global em gestação será cheio de “sinais e prodígios da mentira” para quem vai após sensações e não a Palavra de Deus; seu implemento será parte do juízo Divino para os que tiveram prazeres adversos aos celestes. “... Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;11 e 12

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Obedecer é poder

“Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, quanto, para convencer contradizentes.” Tt 1;9

Paulo alista uma série de predicados comportamentais que se espera de um obreiro; depois, o preceito supra que tem um âmbito espiritual que vale a pena considerar. “Retendo firme a fiel palavra que é conforme a doutrina, para que seja poderoso...” Diverso de um dom, simplesmente, o poder espiritual é apresentado como consequência de comprometimento cabal com a Palavra, ortodoxia doutrinária e prática capacitando o ministro, tanto, à exortação, quanto, ao pleito eficaz com opositores.

Adiante denunciou uns, cujos atos se encarregavam de anular as palavras; “Confessam que conhecem Deus, mas, negam-no com obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra.” V 16

Já no Velho Testamento temos gente que perdeu a autoridade espiritual por causa da apostasia: “Efraim mui amargosamente provocou a sua ira; portanto deixará ficar sobre ele seu sangue, seu Senhor o recompensará pelo seu opróbrio. Quando Efraim falava, tremia-se; foi exaltado em Israel; mas, se fez culpado em Baal, e morreu.” Os 12;14 e 13;1

Quando Efraim falava como mensageiro de Deus ensejava temor; mas, vertido em idólatra tornou-se “cadáver” espiritual.

Algo que, embora saibamos, nem sempre consideramos com devida seriedade; Quem tem poder É Deus; opera mediante Seu Espírito e Sua Palavra. Se, alguém exibe sinais milagrosos, malgrado, sua vida e ensinos destoem da Santa Palavra, trata-se de “prodígios da mentira” não, poder de Deus. Assim, sinais sobrenaturais não são aferidores de medida, espirituais.

Entretanto, muitos ministérios de mercenários adubam lavouras da cobiça natural com o “fertilizante” dos testemunhos dos que foram “abençoados” pelo ministério tal. Ora, testemunho espiritual não é algo que se conte; antes, que se é. “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e me sereis testemunhas, tanto em Jerusalém quanto, em toda a Judéia, Samaria, até aos confins da terra.” Atos 1;8

Enquanto uma testemunha nos tribunais humanos geralmente diz o que sabe, ou, viu, a espiritual é paciente de uma transformação tal, que outros vêem, o milagre que nela O Senhor operou: “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos verão, temerão, e confiarão no Senhor.” Sal 40;2 e 3

Enfim, a testemunha espiritual autêntica, invés de um modo de falar que postula algo, é um modo de agir que ilumina. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Claro que tais feitos são demasiado altos para nossa natureza caída, por isso, a indispensável capacitação do Espírito Santo, Sua Virtude ao dispor dos que querem agradar a Deus.

Se, como vimos, um ministro “poderoso” é o que retém firme a Palavra, um salvo, recebe a Palavra Viva, Jesus Cristo, e junto com Ele, a adoção de filho espiritual capacitado a agir de modo agradável ao Criador. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Por fim, uma consideração mais. Paulo usa a expressão reter a palavra; o que traz a ideia de ter novamente, como se, por um momento tivéssemos perdido, esquecido, ignorado. Acontece que, tanto nossa natureza, que não se converte, deve ser mortificada, quanto, apelos do mundo que “Jaz no maligno”, fazem tudo para dela nos alienar, separar, quando não, indispor.

Na parábola do semeador a primeira figura é da semente que caiu à margem do caminho; as aves comeram; Tipo dos corações refratários nos quais, a Palavra não obtém o efeito esperado. Mas, mesmo as que caem em boa terra, correm risco do concurso das ervas daninhas do desânimo, das tentações, e só um hipócrita omitirá que já fracassou alguma, ou, muitas vezes nesses quesitos.

Daí, ao estímulo de uma memória evocada pelo Espírito, de um verso bíblico, uma mensagem, enfim, recobramos as forças, a confiança, e temos novamente a Palavra de Deus pelo que É. Verdadeira e Fiel.

É óbvio que não posso receitar um remédio espiritual a outrem como eficaz, sem antes, ter verificado sua eficácia sobre meus males. “estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.” II Cor 10;6

Em suma, poder não é algo que se busque; antes, consequência de termos, pelo Espírito, buscado viver de um modo que alegre ao Senhor. “A alegria do Senhor é nossa força”.