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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O Noivo Rejeitado

“Eu abri ao meu amado, mas, ele já tinha se retirado, e tinha ido; a minha alma desfaleceu quando ele falou; busquei-o e não achei; chamei-o e não me respondeu.” Cant 5;6

O testemunho da noiva que, mesmo desejando a presença do noivo tardou em abrir a porta quando ele batera; depois, decidiu abrir, mas, era tarde, ele tinha se ido já.

Muitas vezes deparamos com adágios que nos desafiam a abrirmos a porta se, a felicidade, ou, a oportunidade baterem; pois, indo-se não baterão outra vez. Contudo, deixando as coisas do coração pretendo ver à luz desse incidente o aspecto espiritual de cada um de nós.

Somos Chamados por Cristo para sermos Igreja, essa é tida como a noiva; Ele, o Noivo no casamento espiritual do qual derivará o novo mundo anelado pelo Criador.

Sem forçarmos a barra em nossa ilustração, encontraremos tal Noivo batendo à porta dos corações daqueles que Ama, em busca de falar do Seu amor, persuadir, e, finalmente, ser correspondido. “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, com ele cearei e ele comigo.” Apoc 3;20

O grave dessa situação em que encontramos O Senhor do lado de fora é que se trata de uma carta dirigida a uma igreja, a de Laodicéia; assim, podemos formalmente parecer de Cristo, termos inclinações religiosas, freqüentarmos cultos, publicarmos porções “espirituais”, e mesmo assim, deixar o Noivo do lado de fora. O Salvador não entra por frestas; ou abrimos de um todo e O recebemos com alegria, ou, apenas encenamos para a torcida alienados da vida espiritual.

Como na noiva do poema de Salomão havia uma abiguidade; uma parte queria abrir a porta logo, o coração estremecera; outra; decidira esperar um pouco, “valorizar”, até que foi demasiado tarde.

De qualquer forma, ainda é melhor o que recusa a abrir o coração em tempo, depois, arrepende-se e parte em busca de uma segunda chance, que o hipócrita que finge abrir espiando por frestas, enquanto, no fundo, vive a vida do seu jeito alienado das diretrizes do Noivo.

Esses são visíveis de longe nas evasivas que usam para mascarar sua incredulidade e rebeldia; “todas as religiões são boas, cada um serve a Deus do seu Jeito, o importante é fazer o bem, tem muitos salafrários nas igrejas, etc.”

Conheci alguns que “serviam a Deus” em casa de um modo particular, pois as igrejas estavam problemáticas demais e eles queriam santidade. Outro que recusou abrir a porta e invés de corresponder ao amor do Noivo amava a si mesmo de forma desmedida, orgulhosa como um Fariseu.

Ora, religiões são de Fabricação humana, portanto falhas; Cristo não nos chamou a viver de religiões, mas, da Palavra. “Nem só de pão viverá o homem, mas, de toda Palavra que sai da Boca de Deus”.

Cada um serve a Deus do seu jeito? “Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.” Prov 18;1 “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes, admoestando-nos uns aos outros; tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” Heb 10;25

É importante fazer o bem sim, mas, insuficiente para a salvação; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;8 a 10

É vero que há muitos de mau testemunho nas igrejas; a Bíblia ensina que seria assim; acaso um membro deixa o corpo se outro estiver enfermo? Não. Sofre junto até que haja cura.


Aquele que se isola e fica como se, repórter de um evento “narrando” os problemas da Igreja se faz imbecil e covarde. Imbecil por presumir lavar-se com água suja; covarde por, tendo identificado o problema recusar-se a ajudar.

Ainda estamos em tempo de abrir a porta ao Noivo, Ele diz: “Atentai para minha repreensão; pois, eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber minhas palavras.” Prov 1;23

Isaías exorta-nos a aproveitarmos o tempo oportuno: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” Is 55;6

Pois, se O ignorarmos, chegará o dia em que será tarde demais; “Porque eu clamei e recusastes; estendi a minha mão e não houve quem desse atenção... Vindo o vosso temor como a assolação, vindo a vossa perdição como uma tormenta, sobrevirá a vós aperto e angústia. Então clamarão a mim, mas, não responderei; de madrugada me buscarão, porém, não me acharão.” Prov 1;24, 27 e 28