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sábado, 18 de abril de 2020

Sinfonia Vírus


“... Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” I Sam 17;26


O épico desafio entre Davi e Golias é de conhecimento até mesmo de quem não se ocupa em ler a Bíblia.

Os filisteus estavam tão confiantes em seu campeão que queriam reduzir a batalha a um simples duelo entre ele e quem viesse do outro lado. Um retrato do eterno comodismo humano que, invés da honra busca facilidade. Se, ele pode vencer sozinho por que pelejar?

No entanto, o oponente que surgiu, embora fisicamente causasse desprezo até, não contava com recursos de sua compleição física; antes, se dizia soldado dos “Exércitos do Deus Vivo”.

Esse “detalhe” fez a diferença e decidiu o combate a favor do jovem contra o brutamontes.

Normalmente as pessoas pensam em Deus como uma possibilidade para depois da morte; uma espécie de abstração distante que não se envolve com as “coisas humanas”.

Daniel pensava diferente: “Ele muda os tempos e as estações; Ele remove os reis e estabelece os reis; Ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.” Dn 2;21

O salmista acrescentou que Ele não permite o domínio para sempre dos ímpios sobre os justos, para que esses não desanimem da virtude e abracem a impiedade também; “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda as suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3

Nossa nação vem sendo governada por corruptos, ladrões, quadrilheiros há décadas; O Eterno que remove e estabelece governos decidiu estabelecer, dessa vez, um “ficha limpa”, um justo que, malgrado quase trinta anos em ambiente de corruptos não sujou suas mãos com dinheiro alheio, nem seus lábios com mentiras. Se é meio tosco ao falar é por que se ocupa mais com a verdade, que com polimento cretino no verniz dos mentirosos.

Primeiro, quando viram que a vitória dele era irreversível pagaram um matador de aluguel para remover a ameaça. O Senhor que o escolhera não o abandonara, de modo que o plano do Mecanismo, do sistema, enfim, de Golias, fracassou.

Imaginem, num país que pelejava pela legalização do aborto, das drogas, ideologia de gênero, casamento gay e porcarias afins, surge um louco falando que conheceríamos a verdade e essa nos libertaria; mais, que também era capitão dos “Exércitos do Deus vivo”, “Deus acima de todos”.

No começo Golias até tentou fazer as pazes com o desafeto emulando-o ao que chamou de articulação, nome comum entre os filisteus para a camuflagem do roubo consentido. Davi, digo, Jair recusou.

Então Golias que domina o STF, O Congresso, a Mídia e tem tentáculos em todos os municípios do País partiu para o “Plano B”. B de boicote. Tudo o que o homem faz é errado, criticado, difamado, atacado.

Desfiguraram ao projeto de Moro que endurecia contra o crime;

aprovaram a “Lei do abuso de autoridade” que favorece a vida dos corruptos;

quase todos os projetos do Executivo foram engavetados pelo Filisteu Rodrigo Maia; mais; se Bolsonaro estabelece a um errou; se demite ao mesmo, errou de novo. Se não faz o que a impren$a an$eia idem.

Se eterno erro é não alimentar ao gigantesco gárgula da corrupção com sua dieta favorita, vil metal.

Agora surgiu o famigerado Corona Vírus, o pretexto que O Mecanismo pediu ao Diabo; em nome da “preservação da saúde pública” toda sorte de mentiras se conta, de aquisições emergenciais superfaturadas se faz; e ainda, medidas totalitárias restritivas dos direitos básicos dos cidadãos são adotadas pelos filisteus que sentem que estão com “Davi” nas mãos.

Com o braço dos cargos políticos seguram o violino; com o da mídia tocam a “sinfonia vírus” e o gado marcado, os idiotas úteis, se apressam a partilhar “suas” preocupações. A manipulação é grotesca, mas, o monstro do medo cega os bichinhos.

Não digo que a coisa não existe e não inspire cuidados, apenas que é hipervalorizada, usada a serviço do sistema, não, combatida. Acaso abriram mão do “Fundão” por preocupados com a saúde pública? Não. Nem o farão, quiçá, apresentem um projeto para aumentar ainda mais o mesmo.

Jair é o que o Lula sonhou ser; uma ideia. Ideia de patriotismo e honestidade, que finalmente ocupou o coração do povo e não pode ser morta, mesmo que o Bolsonaro possa.

A contaminação circunstante é tal que formar uma equipe de Governo com uns trinta e poucos homens sem um traidor infiltrado fica impossível. Sempre tem um Bebbiano, um Mandetta na trincheira.

Mas, Davi não está só; Deus não estabelece derrotados, nem abandona a quem escolhe. A pedrada certeira virá, e então o poder dos filisteus se verá frente a frente com o Poder de Deus.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O Anzol do Direito

“Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.” Mat 12;37
Há um dito que o direito do anzol é torto. Isso porque certas lógicas destoam das normas gerais e possuem uma essência particular, própria.

“Dos ímpios procede a impiedade;” como dissera Davi; ou, das árvores más os maus frutos. Essas torturas são “direitas”, no sentido lógico, não, moral. Isto é; as coisas que se deve esperar dessas fontes pelas suas naturezas, não pelos nossos valores ou apreços.

Houve um tempo em que, certos “anzóis” acusaram à retidão de torta, por ser diferente deles. “Diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Porventura não são direitos os meus caminhos, ó casa de Israel? Não são tortuosos os vossos caminhos? Portanto, vos julgarei, cada um conforme seus caminhos...” Ez 18;29 e 30

Conhecendo nossa natureza miserável, mutante, “se hoje sou estrela amanhã já se apagou” como cantou Raul Seixas, com nossas próprias palavras, estabelecemos limites que, logo esquecemos. Assim, O Eterno Juiz não precisa de Leis excessivamente restritivas ou severas. Basta julgar a cada um segundo o direito que estabelecer com seus próprios lábios; o anzol do “direito estabelecido” o fisgará.

Uma olhadela no hospício social vigente e veremos uma fartura desses fisgados pelos próprios anzóis que zelosos fabricam.

As feministas abortistas evocam aos “direitos humanos” dizendo que cada um pode fazer o que quiser do seu corpo, para legitimarem o aborto; assim, quem pode impedir o feto de fazer o seu corpo vir à luz vivo, se, nunca se manifestou fazendo entender que desejasse algo diverso disso, e era o seu caminho natural? “Julgarei a cada um segundo os seus caminhos...”

Mais; a família com o teor heterossexual, monogâmico, com papeis definidos, dizem os modernistas, não é uma instituição Divina; apenas um “constructo social”, uma imposição da burguesia opressora; pleiteiam novos modelos homo, poli, incestuoso, bissexual, trans, pedófilo; em alguns lugares mais “avançados” até zoofilia tem amparo.

Mas, se uma construção social é algo mau, por que querem destruir a existente e construir outras no lugar à força de leis, portanto, com o apoio social? Paulo ensina: “Se torno a edificar aquilo que destruí, constituo a mim mesmo transgressor.” Gál 2;18

Os defensores da diversidade sexual dizem que cada um em particular pode fazer o que quiser em termos de sexualidade sem interferências de, terceiros. Ok.

Contudo o (a) jogador (a) de Vôlei, trans chamada Tiffany gerou muitos debates, pois, tendo nascido homem, com a compleição física e força masculinas conseguiu permissão do COI para jogar entre as mulheres.

Se, não há diferença, por que existem ligas distintas, feminina e masculina? Se existe, por que a imposição de uma desigualdade biológica em âmbito social, a pretexto de direito individual? Seu direito individual atina ao que ela (e) faz com seu sexo, não com seu jogo, que fere o direito individual das mulheres de competir em equilíbrio. Assim, pelejando por igualdade se impõe a diferença?

Os anti-racismo não fazem melhor. Com o discurso esfarrapado de combater o racismo, cobrando uma “dívida social histórica”, impõem o estabelecimento de cotas vantajosas a alguns, cujo critério usado para combater o racismo é a raça. (??) Se, aos seus olhos o racismo é uma coisa má, por que usam a raça como critério para levar vantagens? “Vos julgarei segundo os vossos caminhos”.

Mas, diria um mais atento; não está escrito que o juízo será segundo as Palavras de Jesus? Está. “Quem rejeitar a mim, e não receber minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado; essa o há de julgar no último dia.” Jo 12;48 “Portanto, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-lho também, porque esta é a lei...” Mat 7;12 Foi Ele que disse isto. Se, os “anzóis” fisgam segundo nossos juízos de valor, também segundo nossas ações; a Isonomia Divina.

De um adversário O Senhor disse que seria arrastado com anzóis para uma peleja que seria seu juízo; “Te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos e te levarei com teu exército...” Ez 38;4

Ainda O Eterno envia muitos “pescadores de almas” para convencer pecadores a deixar seus conceitos pela Palavra da Vida. “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 5;7 e 8

Quem fizer essa troca não mais confundirá o direito com o torto; “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos.” Sal 19;8



domingo, 18 de agosto de 2019

O Ministério da Dor

“Aquilo que foi doloroso suportar torna-se agradável depois de suportado; é natural sentir prazer no final do próprio sofrimento.” Sêneca

Machado de Assis versou mais ou menos o mesmo, porém de modo cômico; “Botas... as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de descalçá-las.” Disse.

A ideia comum é que, as dores necessárias, uma vez suportadas, além da têmpera gerada trazem certo alento ao seu paciente.

Da dor da separação Dele de modo traumático que estava prestes a acontecer O Salvador advertiu aos discípulos: “Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e lamentareis; o mundo se alegrará; vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas, outra vez vos verei, e vosso coração se alegrará, e vossa alegria ninguém tirará.” Jo 16;20 a 22

Sobre a tristeza dos eventuais errantes disciplinados pelo Senhor A Palavra acena com a mesma ideia: “Na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12;11

O Salmista se mostrara agradecido pela disciplina, dados os frutos; “Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado Tua Palavra... Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse Teus Estatutos.” Sal 119;67 e 71

A disciplina da perspectiva correta é uma declaração de amor; “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” Heb 12;6 e 7

Contudo, não nos convém um apreço superficial do preceito: “Bem aventurados os que choram, porque serão consolados.” Como se, tristeza e choro em si, trouxessem embutido, necessariamente, algum mérito ou crédito perante Deus. No contexto se aventa de fome e sede de justiça, bem como perseguições por causa do Nome de Jesus. Chorar nesse contexto é agradável a Deus.

Paulo depois de saber que certa exortação que escrevera à igreja em Corinto causara grande pranto de arrependimento entre eles, fez a necessária distinção entre dois tipos de tristeza antagônicos: “Porquanto, ainda que vos contristei com minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo. Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.” II Cor 7;8 a 10

A tristeza mundana geralmente é subproduto de paixões naturais contrariadas; contudo, tristezas segundo Deus, muitas derivam das boas escolhas que fazemos e causam estranheza em ambiente hostil ao Santo. “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; eles acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós.” I Ped 4;3 e 4

Embora o mundo ímpio cante loas à diversidade e tolerância, não tolera que creiamos diverso dele; que derivemos nossas escolhas sociais à partir da Palavra de Deus, não dos costumes em voga. Essa diferença sempre nos fará confrontar em temas como aborto, homossexualismo, drogas, ecumenismo, etc.

Nosso porte em Cristo incomoda-os como se fosse uma denúncia contra eles. Por nossa ótica, a dor de conviver compromissados com justiça e verdade num mundo injusto e mentiroso nos deixa meio como Ló em Sodoma: “Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias sua alma justa, vendo e ouvindo sobre suas obras injustas.” II Ped 2;8

Além das dores circunstantes, nossas próprias misérias pulsam na carne corrupta e devem ser diuturnamente mortificadas na cruz. Essas “boas apertadas” só descalçaremos ao passar para eternidade.

Nas bodas em Caná se disse que homens põem primeiro o vinho bom; o ordinário por último. Para convivas bêbados tanto faz.

Pois, O Eterno coloca primeiro a cruz, dores e aflições; para que, O Homem de Dores nos infunda Sua têmpera; resistidas, na Eternidade, o sumo da nossa regeneração será o doce vinho da correspondência ao Seu Amor. Então, “Deus limpará de seus olhos toda lágrima; não haverá mais morte, nem pranto, clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apoc 21;4

sábado, 1 de junho de 2019

Um pouco fora da lei

“Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel...” Dn 6;26

“Por mim se decreta que no meu reino todo aquele do povo de Israel, dos sacerdotes e levitas, que quiser ir contigo a Jerusalém, vá.” Ed 7;13


O primeiro decreto, de Nabucodonosor ordenando a submissão ao Deus de Daniel. O outro de Artaxerxes facultando o retorno a Jerusalém aos judeus que assim o desejassem.

Um impunha; temam a Deus! Outro facultava uma escolha; quem quiser ir vá. Nem O Altíssimo legisla sobre a alma humana no sentido de forçar uma escolha. Assim, o decreto de Nabuco invés de converter a nação Caldeia ao Deus dos Hebreus, nasceu morto; cada um seguiu cultuando ao ídolo de sua predileção. Lembrei certo rei de “O Pequeno Príncipe” que disse: “Tenho direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis.” Bingo!

Os homens já deveriam ter aprendido isso. Há leis que violam consciências; se for conveniente podem até lograr uma anuência aparente, mas no fundo seguirão sendo desobedecidas em face à lei maior do Espírito atuante em cada um.

Impérios comunistas tentaram abafar consciências e vetar a fé em Deus. Caíram; e a fé, bem ou mal, continua. Por que pessoas preferem ser decapitadas ante terroristas, invés de negarem sua fé? Porque há leis superiores dentro delas que recusam desobedecer.

Assim, os nossos doutos capas pretas, do STF seguem sua sanha de legisladores indignos, pois, esse papel pertence ao Congresso; (o deles seria a salvaguarda da constituição) e legislando impõem o casamento gay, a criminalização da “homofobia”, aborto até certo período, e agora se preparam para a liberação das drogas também.

Ora, quem é propenso a isso já o faz ao arrepio das leis; quem acha tais posturas indignas, por questão de consciência, de parâmetros Divinos expressos, da dignidade da vida humana, de melhor encaixe biológico das coisas etc. não mudará uma vírgula suas convicções só porque NabucoSTFdonosor deseja.

Nossas consciências e liberdade não lhes são manipuláveis, inda que o pretendam.

A introdução da constituição, que eles deveriam salvaguardar, onde as cláusulas basilares das demais são postas, preserva, entre outras coisas, a liberdade de crença. Nós outros, os cristãos cremos em Deus como Ele se revela em Sua Palavra. 

Lá faz de homem e mulher que se casam “uma só carne” o matrimônio; não prescreve alternativas; do homossexualismo chama de erro, paixões infames, gente que está fora do Reino de Deus. Quanto aos bons valores, prescreve que os abracemos e denunciemos aos maus. Não é fobia é decência. A vida é intocável; a embriaguez é vetada, o que implica a restrição de toda sorte de torpores, não importando qual droga o enseje.

Desse modo, os juízes que foram investidos para proteger nossa Carta Magna, são os primeiros a ultrajá-la, concorrendo ainda o extrapolamento de funções como já mencionei. Então, “data vênia” meritíssimos, vão se catar!!

A Palavra já afirma a necessária “rebeldia” das consciências ante o mal redefinido, o humanamente lícito tentando sobrepujar ao espiritualmente moral, sadio; “Porventura o trono de iniquidade se associa contigo, o qual forja o mal a pretexto de uma lei?” Salm 94;20

Isaías acrescenta lenha à fogueira: “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

O si mesmo como árbitro a despeito da Palavra de Deus, sabemos a origem. Mediante o mesmo profeta O Eterno aprecia o fruto das humanas decisões, implicitamente dão um chega pra lá no Santo; “Que dizem: Fica onde estás, não te chegues a mim, porque sou mais santo que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo dia.” Is 65;4

Claro que O Senhor sendo O Rei dos Reis tem Seus Decretos; porém, assemelham-se ao de Xerxes, não ao de Nabuco. “Quem quiser ir vá.” Ou, no caso, quem quiser vir, venha. “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim...” Mat 11;28 e 29

Ninguém será salvo à força, contra a própria vontade; nem irá para perdição por “méritos” de terceiros. A escolha é intransferível e pessoal, bem como, as consequências.

Porém, as escolhas dos que nascem de novo da Água e do Espírito são de tal forma firmes que será preciso muito mais que o absolutismo autoritário de uma Corte inútil, para abafá-las. O Rei dos Reis decretou nossa liberdade de escolha. E escolhemos a Lei de Deus.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Brasil; a última chance

“Orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe. Disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, Ele me respondeu; do ventre do inferno gritei e ouviste minha voz.” Jon 2;1 e 2

Clamor por uma segunda de alguém que, de certa forma estava morto. Jonas, o profeta fujão no ventre do peixe. Na verdade, o fato dele ter sido mantido vivo nas entranhas do bicho por três dias era uma segunda chance já; a misericórdia Divina instando com ele para que se arrependesse.
Isso lembra um texto de Isaías: “Por isso, o Senhor esperará, para ter misericórdia de vós; se levantará, para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de equidade; bem-aventurados todos os que nele esperam.” Is 30;18

Enquanto nosso abatimento muitas vezes deriva de não sabermos esperar, (por eu estás abatida ó minha alma? Espera... Sal 43) A longanimidade Divina tolera graves afrontas esperando, que, os errados de espírito reconsiderem, se arrependam; pois, matá-los não dá nenhum prazer a Deus. “... Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas, em que o ímpio se converta do seu caminho e viva...” Ex 33;11

A Igreja cristã da nossa extraviada nação está mais ou menos como Jonas; tem uma urgente mensagem profética para a condenada “Nínive”, mas, falseou, omitiu; está quase morta, refém da desobediência.

Como àquele, Deus nos está dando um tempo ainda; a despeito de algum mérito, pois, a dita igreja está plena de desvios espirituais; como cidadãos, nossas avessas escolhas dizem que o país não merece consideração pela forma que se tem portado perante Deus e o mundo, salvas algumas exceções.

Majoritariamente o povo sustentou governantes, que, em suas diretrizes gerais querem Deus banido de nossa Terra; a perversão sexual foi colocada como grade curricular básica; os perversos já formados fazem passeatas em louvor a Satã; alguns blasfemam do Santo publicamente.

Mas, chega uma hora em que, até a paciência do Altíssimo esgota; “Por muito tempo me calei; estive em silêncio, me contive; mas, agora darei gritos como a que está de parto; a todos os assolarei e juntamente devorarei.” Is 42;14

Desgraçadamente os cristãos em sua maioria não sabem equacionar a dupla cidadania como convém; ou, querem um purismo espiritual dos governos como se, o Reino de Deus fosse daqui; estilo Cabo Daciolo, ou, alienados negociam valores espirituais excelsos, como a vida, votando em quem perverte a inocência das crianças, promove o lixo moral entre adultos, defende o aborto, descriminação das drogas, etc.

Os “puristas” não votam em Bolsonaro, por exemplo, pois, divorciou-se, e, seu vice, Mourão é Maçom. Os alienados separam tanto as coisas de César das de Deus, que, traem aos valores eternos por migalhas. A vida pessoal de Bolsonaro tem percalços, não é um modelo bíblico; a maçonaria com seus rituais ocultos, tampouco, coaduna-se com as coisas de Deus.

Entretanto, Deus usa governantes ímpios até, quando convém, como fez com Faraó, Nabucodonosor, Ciro, etc. Não é a vida pessoal do governante que está em apreço, antes, os valores que ele defende e pretende implantar que o qualificam, ou não. Os de Jair estão resumidos num slogan: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.”

Que importa isso? Se, estivesse em prática nos últimos anos, os bilhões do BNDS que foram enviados para ditaduras estrangeiras tivessem sido aplicados no Brasil, nossa qualidade de vida seria muito superior e o desemprego, mínimo.

Se, Deus não tivesse sido expulso da formação moral e educacional, não teríamos o desrespeito profano e blasfemo que temos visto alhures. Frases tipo: “Solte seu demônios, sem demônios ninguém vive”, ou, “Jesus é travesti”, etc. Blasfêmias compradas com dinheiro público.

Então, O Eterno não vai permitir aqui a asfixia da liberdade; “igualdade” na miséria como em países comunistas houve e há; porém, cumpre ao Jonas renascido adequar, finalmente, sua vida e mensagem ao Divino querer.

É muito fácil a Igreja, instituição, se posicionar ao lado de determinado candidato; mas, ela deve muito mais. Pare de ser materialista, profana, herege; atue podendo dizer como Paulo: “Eu recebi do Senhor o que vos ensinei...”

Não pensem os mercenários que, num toque de mágica seu lixo se tornará “do bem” por uma escolha política pontual. Nossa cidadania abarca o aspecto familiar, social e espiritual; Se, em algum deles sonegarmos as diretrizes Divinas seremos meras fraudes, não, cristãos; “Porque qualquer que guardar toda a lei, se, tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Tg 2;10

Mencionar O Santo sem tomar a armadura da justiça implica em condenação; então, tomemos para nós a ordem de Josué: “Passai, rodeai a cidade; quem estiver armado, passe adiante da arca do Senhor.” Js 6;7

domingo, 16 de setembro de 2018

Os bichos têm razão

“Todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó e todo primogênito dos animais.” Êx 11;5

A décima praga no Egito; Juízo Divino pela escravidão e opressão imposta ao Seu povo. A morte dos primogênitos, infortúnio que atingiria até aos animais. Dada a irracionalidade dos bichos, não podem ser santos, tampouco, pecadores; sua sina está atrelada à de quem os possui.

Por ocasião do juízo de Nínive vemos algo semelhante: Alarmado com a mensagem de Jonas o rei colocou até os bichos em “penitência”; “Fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma; não se lhes dê alimentos nem bebam água; mas, homens e animais sejam cobertos de sacos; clamem fortemente a Deus e convertam-se, cada um do seu mau caminho, da violência que há em suas mãos.” Jn 3;7

Sensibilizado com a súplica coletiva O Senhor poupou à cidade da destruição vaticinada e mencionou aos bichos quando explicava Seus motivos ao frustrado profeta; “Não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muitos animais?” Cap 4;11

O cuidado com os mesmos é predicado dos justos; “O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas, as afeições dos ímpios são cruéis.” Prov 12;10

Contudo, não se pode confundir o cuidado devido com a inversão de valores que tanto grassa em nosso tempo. Hás os que são capazes de bloquear o curso de um trator por um ovo de tartaruga, contudo, silenciam, quando não, defendem o aborto. Devemos cuidar dos animais, não, fazer da vida humana inferior a eles.

Adão em comunhão com Deus recebera domínio sobre todas as criaturas; “... dominai sobre os peixes do mar, as aves dos céus e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Gên 1;28

Naquele estado de comunhão, pureza, não era o homem apenas; era o homem em Deus.

Porém, aceita a sugestão maligna de autonomia, independência, o homem passou a estar apenas “em si mesmo.”

Essa derrocada da excelsa condição de filho, para criatura deixou-nos num inglório zero a zero com a bicharada; “Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, também sucede aos animais; lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim, morre o outro; todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.” Ecl 3;18 e 19

Essa “vaidade” nulidade espiritual, derivada da culpa do homem incidiu sobre toda a criação; “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas, por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rom 8;20 e 21

Note que o escravo é só criatura; “... a criatura será libertada...” quando livre vislumbra a “... glória dos filhos de Deus”.

De onde vem a palavra animal? De animus, em latim, mesmo que alma. O que é relativo ao espírito se diz, espiritual; à alma, animal. Como Deus é Espírito, filiação com Ele demanda renascer nessa dimensão, senão, apenas bichos seremos; “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;5

Embora, vegetarianos se abstenham disso, animais foram dados como meios de subsistência, bem como, plantas. Desse modo, cuidar bem dos mesmos é uma questão de boa gestão, acima de tudo. Os de estimação, apenas, envolvem laços afetivos.

Desgraçadamente os efeitos da queda fizeram pior que nos nivelar por baixo; muitos reféns de paixões descem inda mais; “O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas, ... meu povo não entende.” Is 1;3

“Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; a rola, o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas, o meu povo não conhece o juízo do Senhor.” Jr 8;7

Dados os gritantes sinais à vista, e a estrondosa alienação, quando não, oposição humana a Deus, isso faz pensar que, à sua maneira os bichos são racionais; os irracionais são os humanos. Que pena que tenham sua sorte atrelada à nossa! Bicho nenhum merece.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Bolsonaro e as facadas "lícitas"

“Macia como manteiga é sua fala, mas, a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que óleo, mas, são afiadas como punhais.” Prov 27;17

Quando a violência decide mostrar seu “corpo”, como no lamentável atentado contra Jair Bolsonaro, todos se apressam com notinhas vulgares repudiando-a; alguns “jornalistas” disfarçaram mal sua alegria; outros caem no chavão; “uma facada na democracia”, etc.

Entretanto, se, a violência for apenas, em “espírito”, seguem todos transando com ela. O que são a mentira e a hipocrisia, senão, violências contra a verdade?

Ninguém mais que Bolsonaro vem sendo esfaqueado pelas lâminas da mentira desde sempre. Mesmo agora uns petralhas usando seus cérebros de camarões postam fotos dele ferido sem aparência exterior de sangue para insinuar que tudo foi uma fraude, malgrado, as cenas filmadas, o testemunho da equipe médica, o bandido confesso preso e a arma do crime.

Julgam-no pela sua régua; deram uns tirinhos num ônibus, cuja perícia mostrou que estava parado, mas, ninguém viu, ouviu nada; estranho; afinal, sobre o veículo só choviam ovos; para seu esporte favorito, o vitimismo não servia aquilo. Providenciaram.

Pois bem, diferente deles, Jair aglomera multidões onde vai, lidera todas as pesquisas; a troco de quê, faria uma palhaçada dessas com risco zero de aumentar sua popularidade e total de ver sua história limpa cair no lixo num minuto? Precisaria falta de caráter total e de cérebro, idem.

Ora, o abdômen não é local de veias vitais, e segundo o médico a hemorragia foi interna, o que explica a ausência de sangue na camisa.

Em suma, os que criam esses posts “geniais” e os que compartilham seguem esfaqueando sem dó nem piedade. Alguns conseguem a proeza de ser contra a violência, mas, a favor do aborto.

Ele é o único que se opõe ao “Mecanismo”; qualquer alternativa dá no mesmo. Eduardo Campos, Toninho do PT, Teori Zavaski, Celso Daniel, oito testemunhas do caso, são rastros de sangue do sistema, contra quem ousa discordar. Mas, o “nazista” “fascista” “machista”, etc. sempre é Bolsonaro; os demais são “do povo”.

Representando a eleitores assim, como o mineiro da facada dá para entender por que um presidiário pretende concorrer; faz sentido.

Quem dividiu o país em burguesia e pobres, pretos e brancos, gays e héteros, sulistas e nordestinos? O PT. Quem aliciou alimárias úteis mentindo que impeachment é golpe, que eleição sem o condenado é fraude? Ainda o PT.

O discurso do Jair é contra isso; reunificar a nação resgatar valores como ordem, progresso, justiça, austeridade, educação, família; qual desses temas “justifica” sua morte?

Ninguém precisa gostar dele, nem, concordar; contudo, não suporto ouvir facínoras, mentirosos contumazes, divulgando suas notinhas patifes condenando à violência. Canalhas como Boulos, o terrorista invasor, Ciro, o “Coroné” que prometeu receber Sérgio Moro “à bala”, e o biltre do Alkmin que patrocinou a vergonhosa calúnia editando imagens, são todos “contra a violência”. Vão se catar seus bostas!!

Bolsonaro é conhecido por seu jeito espontâneo, exagerado até; assume que se arrepende de coisas que disse em outra época, não pretende ser perfeito, mas, ter melhorado com o tempo. Não tem obsessão alguma pelo poder.

Equacionar seu desejo de permitir porte de armas aos cidadãos habilitados, com, promover violência, como têm acusado-o é só mais uma patifaria da grossa. Seus seguranças por certo estavam armados ontem; um bosta com uma faca de cozinha fez aquilo. Violência está na pessoa, não nos meios de expressão.

Se ele pegou um tripé de câmera brincando e dizendo que ia “fuzilar os petralhas” até meu cavalo sabe que é mera figura de linguagem; o fez rindo; mas, a ele nem isso se permite. Entretanto, se fosse sério deveriam os esquerdistas respeitá-lo ainda mais; afinal, aplaudem sempre ao regime cubano que fuzilou milhares de oponentes.

Que se investigue o agente do atentado; provavelmente não atuou só; aliás, protejam-no bem, pois, a queima de arquivo é uma especialidade do “Mecanismo” vide as oito testemunhas do caso Celso Daniel mortas.

Inquirido o agressor disse que fez o que fez a mando “do Deus que eu sirvo”. Sabemos que a seita petista tem outro “deus”, vai que o sujeitinho está mesmo falando a verdade!

Falando em deuses, me ocorre Cícero: “Quando os deuses querem punir a alguém, começam tirando seu juízo.” Atacar Bolsonaro é a coisa mais burra a fazer do ponto de vista eleitoral. Morto seria substituído e “eleito”; vivo, sai mais forte.

Embora discorde do dito que a “Voz do povo é a Voz de Deus”, Ele, O Todo Poderoso que estabelece e depõe governantes usa o povo quando Quer. Daqui a um mês Ele estará coma Palavra; o povo; Deus. Que enferrujem e apodreçam todas as facas da mentira!

domingo, 2 de setembro de 2018

O Preço de ver

“Tornaram a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? Ele respondeu: Que é profeta.” Jo 9;17

O cego recém curado não vira seu Benfeitor, apenas, ouvira. No entanto, já via melhor sobre Ele, que os religiosos, que, ciosos de suas predileções rituais estavam mais enfurecidos por ter sido feita uma cura num sábado, que, alegres pelo milagre.

Ele É Profeta. Sua Palavra se revelou eficaz para minha cura.

Que difícil ao ser humano pecador admitir pequenas frustrações e se alegrar com bênçãos de outros, não, estritamente as suas. Eles deveriam estar celebrando a cura, entretanto, estavam em busca do “transgressor” do Sábado; seu zelo religioso içado acima do valor da vida.

A cegueira física nunca foi obstáculo ao Senhor; mas, a espiritual, cuja cura requer o concurso da submissão dos cegos, aí sim, muitos preferiram alienar-se àquele que cura.
Acontece que a Luz tem um “inconveniente” muito chato, ela reprova nossos erros; “todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

Em última análise a escolha fere sentimentos, pois, amar à luz demanda reconhecer as próprias trevas; amar a maldade requer ficar longe da luz, são coisas excludentes. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Ora, o fato de vermos no prisma espiritual nos traz uma responsabilidade de andar conforme; enquanto cegos carecíamos ser conduzidos pela mão; “tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia...” Mc 8;23 Contudo, depois que o curou, O Senhor que, por alguma razão o queria fora daquela aldeia, não o conduziu mais pela mão, antes, o dirigiu pela Palavra; “Mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem digas isso a ninguém na aldeia.” V 26

Assim, foi curado e desafiado a andar conforme A Palavra do Senhor. Conosco se dá o mesmo. Éramos cegos espirituais; O Senhor Misericordioso nos abriu as vistas e deu Sua Palavra deixando-nos, patente, Sua Vontade. Andar conforme é nosso dever.

Nosso país, tristemente, por fruto de escolhas políticas mergulhou numa escura época de inversão de valores; onde bandido vale mais que policial, arruaceiro tem mais direitos que cidadão, a vida deixou de ser intocável e foi coisificada na proposição do aborto; promoção do homossexualismo passou a fazer parte do currículo escolar; erotização precoce das crianças também; isso e uma vasta gama de valores anticristãos acoroçoados por lideranças avessas ao Senhor.

Chega outra vez o tempo de escolhermos governantes, e, os mais esclarecidos laboram denunciando essas coisas, para que, enfim, os cristãos façam as suas escolhas alinhadas aos valores que afirmam defender; não raro deparo com “puxões de orelha” tipo: “Pare de falar em política e vá orar. Isso vale mais que falar de mentirosos.”

Ora, esses querem também um país melhor, imagino, com valores cristãos em relevo; por certo oram pedindo ao Senhor saudáveis líderes; textos assim, que revelam quais escolhas seriam sadias, e quais, enfermiças, já são respostas de Deus, para que, eles, quando votaram, não repitam os erros do passado, quando, por cegueira escolheram aqueles que são inimigos do Senhor.

Afinal, O Senhor preza o nosso arbítrio e revida nosso plantio com a devida colheita; se, Ele nos dará algo nessa área será através das nossas escolhas; por isso, usa quem vê para alumiar aos demais; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6;7

Infelizmente, invés de serem os valores morais, espirituais os patrocinadores das escolhas de muitos eleitores cristãos, eles escolhem pelo ventre; onde enxergarem uma migalha, mesmo que num plano amplo o país vá mal traem a Cristo colocando como senhores sobre si, aqueles que desonram ao Senhor.

Paulo falou com tristeza de uns assim, onde, anseios do ventre superavam os valores espirituais; “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, cuja glória é para confusão deles; que só pensam nas coisas terrenas.” Fp 3;18 e 19

A cruz de Cristo requer levar a Vontade de Deus às últimas consequências, não, lutar contra quem, a serviço do Senhor nos ajuda a ver melhor.

Deus não nos dá de bandeja aquilo que podemos fazer; ilumina-nos, mas, respeita nossas escolhas. “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu a tua descendência.” Deut 30;19

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Jesus e a Cirurgia Trans

“Quando, dois sistemas filosóficos se opuserem, nenhum deles terá direito de afirmar: ‘seu postulado é falso, pois, o meu, que é verdadeiro, opõe-se a ele’; o outro lado poderia dizer exatamente o mesmo, arrastando a disputa ao infinito; o falso deve ser demonstrado como tal, em si mesmo, não, por opor-se ao outro”; ensinou Heráclito.

O reducionismo simplista não tem espaço à mesa onde se assentam os amantes do saber.

Desde muitas décadas estamos acostumados a ouvir isso; “Nós fizemos muito mais que “eles”. Desse modo, coisa pública teria dois lados, como moedas. Já disse uma vez que quem avalia pessoas desse modo entende de moedas, não, de gente.

Primeiro; não somos obras acabadas em nenhum aspecto; seja sociológico, psicológico, filosófico, espiritual; estamos na escola. Inda estamos comprimidos no casulo da ignorância gestando as asas do saber; porém, isso não nos faz “texto” para mera leitura oportunista e manipuladora de cérebros viciosos, inferiores aos nossos, como se, suas comichões por poder tornassem oráculos suas mentiras interesseiras.

Infelizmente nossa educação forma em sua vasta maioria gente capaz de rejeitar pessoas, ideologias, bandeiras, mas, incapaz de fundamentar com lógica, argumentação, suas simplistas posturas. Você fala: Votarei em fulano, pois, me identifico com seu projeto. “Nazista! Fascista!” Atacam-nos.

Mas, ousemos perguntar: “O que faziam os nazistas e fascistas? Por quais atos fulano se assemelharia a eles? Pronto, ficaremos falando sozinhos, pois, nossos bravos oponentes desconhecem as artes de pensar e argumentar. Seu “saber” se restringe a gritar mantras ofensivos. Ignoram ainda, que ideologicamente tais correntes são ancestrais deles.

Se, o falso deve ser demonstrado como tal em si mesmo, é muito fácil demonstrar a falsidade de tais berros. Pois, ambos os sistemas eram coletivistas, estatistas, paternalistas, autoritários, etc.

Outro dia, ativistas gays descontentes com o veto a uma peça, que, ridicularizaria ao Senhor Jesus; um deles, cujo nome não permitirei que suje essa página, blasfemou chamando ao Senhor de travesti, bicha, transexual, para aplauso da plateia. Eis a forma de “argumentar” em defesa de sua prática.

Ofender às Dignidades, ferir as consciências alheias é a sua ideia de “tolerância”, diversidade. Os gays têm há muito o direito de ser o que quiserem; mas, não satisfeitos com isso, querem ainda nos impedir, aos cristãos, de sermos o que somos.

Nem todo homossexual é ativista; muitos se opuseram abertamente ao lixo aquele. Desse modo, o falso, mais uma vez foi demonstrado em si mesmo, sem, sequer carecer a atuação dos oponentes.

Contudo, certa cartilha apresentada como Plano de Governo do PT trazia em seu bojo a “desconstrução dos padrões hetero-normativos judaico-cristãos da nossa sociedade”. Muitas amebas que apoiam-nos não são a favor do aborto, da descriminação das drogas, ideologia de gênero, etc. Mas, mesmo assim, se dispõem a gritar em defesa de quem as trai, escudado em suas próprias ignorâncias.

Ora, a quem incomodam os valores que baseiam nossa sociedade? Esses infelizes nem se apercebem que há um poder político por trás que financia ONGs de desordeiros e ativistas de aluguel, para serem marionetes de suas agendas, cujo comandante ainda esconde-se mais remoto que os financiadores do lixo, Satanás. A quem interessa ferir a Dignidade do Rei dos Reis, senão, a ele?

Temos uma imprensa, na imensa maioria prostituta vendida aos barões dos financiamentos para promoção ideológica dos valores inversos. A candidatura de um General a vice-presidência causa sua gritaria; mas, a arrogância ilegal de um condenado que se arvora em candidato soa normal. Felizmente, as redes sociais não permitem mais o livre curso das manipulações.

O Senhor não está julgando ainda; em Sua Longanimidade dá tempo aos errados de espírito que reconsiderem, se arrependam. Todavia, os que recrudescem no erro e agem da forma blasfema, em seu doentio afã de desfazer o que somos, tão somente desnudam o que são.

Qual braço poderia contender com O Eterno? “Não há indignação em mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força; faça paz comigo...” Is 27;4 e 5

Paz com Deus é uma consequência de termos, enviado aos Céus o louvor que Lhe É Devido, invés de blasfêmias; “Glória a Deus nas alturas; paz na terra...” Luc 2;14

O inferno foi criado para o diabo e seus anjos; mas, muitos humanos por identificação acabam indo para lá.

Seria infinitamente ditosa sua sorte se, invés de mudar de sexo mudassem de Senhor. Ele faria de graça a cirurgia; se quiserdes, diz O Senhor, “Dar-vos-ei um coração novo, porei em vós um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra; vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós Meu Espírito...” Ez 36;26 e 27

terça-feira, 12 de junho de 2018

Os Tempos são Outros?

“Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.” Ecl 7;10

Que adulto jamais falou saudoso do passado, dizendo: Em meu tempo de jovem as coisas eram assim, ou, assado? Ouso que, nenhum.

Malgrado, o conforto e a velocidade vindos do esmero tecnológico, seu efeito colateral nos desumaniza um pouco, (muito, até) além de que, a derrocada dos valores faz a presente geração infinitamente menor que a precedente.

Coisas que eram vexatórias há três décadas são motivos de “orgulho” hoje. Para imbecis encantados com lixo isso se deve a um upgrade civilizatório, quando, na verdade, nada mais é que decadência moral. A boa e velha vergonha na cara deve estar escondida, envergonhada por aí. Os tempos não são outros; antes, as pessoas; e, outras bem piores, em relação aos antepassados.

Entretanto, Salomão, o sábio disse que, perguntar por que os dias passados foram melhores não é esperável de alguém sábio. Assim sendo, isso deve ser o normal do “andar da carruagem”, observada a espécie humana em sua saga.

Segundo A Palavra de Deus, viemos de uma geração perfeita, à Sua Imagem e Semelhança; caímos em desobediência e conseqüente degredo do Paraíso. Como, perdida a vida espiritual resta apenas a natural, que a Bíblia chama de “carne”; a tendência é, ao curso do tempo, um afastamento cada vez maior do Santo, exceto, dos que alcançados pelo Salvador, crucificam a carne e passam a aprender Dele o bom caminho.

Imaginemos um atirador que, com arma de infinita potência mirasse um alvo também, no infinito; ajustada a pontaria ele disparasse; no entanto, no momento do disparo respirasse, ou, algo assim, que interferisse e movesse a arma um milímetro de onde estava. O pequeno erro inicial iria se tornando cada vez maior, e, o milímetro na partida em dada distância seria um metro longe do alvo já, e quanto mais o projétil andasse, maior o erro se tornaria.

Assim estamos nós; tendo começado no Paraíso, uma falha deu azo a toda a putrefação espiritual e moral que vemos, e, à medida que o projétil do tempo avança, mais nos afastamos do alvo. Por isso, aliás, não seria sábio perguntar por que antes o erro era menor; trata-se de uma lógica inexorável.

Quando O Senhor mostrou a sina humana numa figura a Nabucodonosor, a decadência foi o traço mais notório, na imagem usada; uma estátua com cabeça de ouro, tórax e braços de prata, ventre de bronze, pernas de ferro, e por fim, pés numa mescla de ferro com barro. O tempo de então, foi mostrado como a cabeça de ouro; os subsequentes desciam, em reinos vindouros, até que, chegássemos onde estamos; aos pés da estátua.

Após os Impérios, Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano, chegaríamos a um tempo onde se misturariam as sementes, sem se ligarem as almas; o império da hipocrisia, atual.

Todavia, “nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; este Reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas, ele subsistirá para sempre, da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, que, esmiuçou ferro, bronze, barro, prata e ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho; fiel a interpretação.” Dn 2;44 e 45

Se, “O Reino de Deus está entre vós” como disse nos Seus dias, O Senhor, era apenas uma embaixada em Terra estranha. Cresceu um pouco, com o progresso da Igreja, foi falsificado, perseguido, mas, seu estabelecimento cabal ainda espera pela volta do Rei, cujo esplendor da vinda esmiuçará todos os traços de impiedade remanescentes dos reinos pretéritos.

Assim, contraditoriamente evoluímos no domínio da tecnologia, enquanto, deixamos bebês abandonados no lixo, ou, próceres da política advogam o aborto para que os matemos ainda no ventre. Somos tão bons de máquinas que ignoramos o sublime sentido, e, o valor da vida.

Muitos sedizentes cristãos votam em políticos abortistas desde que deem o “bolsa” isso ou aquilo. Se botar pão em meu ventre pode botar vidas no lixo; é a “moral” para vergonha da espécie.

Logo, não carecemos ser profetas para antever um futuro pior. Para alguns, porém, ainda haverá o Bendito Encontro com Cristo; não precisarão errar tão feio o alvo, como esse mundo tosco e ingrato erra, em relação ao Seu Criador.

A opção por Ele custa o abandono dos vícios que dão prazeres eventuais; mas, nos beneficia com a reconciliação com Deus, paz interior, salvação, ventura eterna. A relação custo-benefício depende de cada um. Contudo, jamais, com sabedoria, alguém escolheria a morte, estando ao alcance, a vida.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Comunistas Cristãos???

“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem, ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3

Parece que arroubos “democráticos” a gritaria das multidões, tampouco, “pecados sociais” tão abominados pelo comunismo, como, se, ser rico fosse defeito, ou, pobre, virtude, nenhum, digo, recebe mais consideração do Eterno que a promoção da justiça.

Isso de se organizarem em “movimentos populares” e invadir propriedades podemos dourar a pílula com nomes bonitos que desejarmos; ante Ele não passa de formação de quadrilha, roubo.

Deparei com um texto de alguém se dizendo teólogo católico; discursos de praxe da preferência pelos pobres, correção das distorções sociais, convocando as CEBs de Londrina e região para um evento; nas entrelinhas acoroçoando práticas como as do MST; usando O Nome do Eterno, como se isso tivesse Seu aval.

Claro que é legítimo que cada um acredite no que quiser, até mesmo, não acredite em nada. Entretanto, é estúpido por parte de uns, desonesto, de outros, quando, as crenças envolvem contradições, inverdades, antagonismos. Alguém se dizer evolucionista e acreditar em Deus ao mesmo tempo. Coisas excludentes; uma é a antítese da outra. Torcer para Grêmio e Inter num Grenal.

Sinceramente não consigo entender alguém que se diz cristão e esquerdista, quando é público que a esquerda defende ideologia de gênero, casamento gay, aborto, descriminação das drogas, ateísmo... Invariavelmente seus regimes descambam para o totalitarismo, como na Bolívia recentemente com a criminalização da fé tencionada pelo pilantra do Evo Morales.

A maioria dos alegados programas sociais deles tem fins demagogos, populistas e eleitoreiros; não passam de má gestão da coisa pública uma vez que são feitos sem critério, permitindo milhares de fraudes como se verificou no “Bolsa Família”.

Entretanto, admitamos a título de argumento que tais programas fossem coroados de mérito, no fito da dita “inclusão social”; ainda assim, rejeitaria, como cristão, a metástase social esquerdista, pois, seus defeitos no prisma moral e espiritual, supra-alistados, em muito superariam os méritos.

Para um cristão vero, bens materiais são “as demais coisas” não, prioritárias; pelo menos penso ter lido isso atribuído a Jesus Cristo: “Buscai em primeiro lugar O Reino de Deus e a Sua Justiça; as demais coisas vos serão acrescentadas.”

Isso sem falar que o comunismo por onde passou deixou perto de 100 milhões de mortos, na extinta União Soviética, China, todo leste europeu; também, republiquetas latinas, como Cuba e atualmente, Venezuela como se viu na morte de Oscar Peres e seus amigos que mesmo intentando se render, foram assassinados. Se dizem democratas como engodo para incautos que doutrinam, mas, têm vera ojeriza à alternância de poder, tanto que, perder o mandato por crime fiscal como se deu com Dilma, para eles é Golpe.

Não significa que os que não são de esquerda estão com Deus. Apenas, que seu aspecto democrático e liberal que premia a cada um segundo o mérito, e respeita direitos básicos como liberdade e propriedade, não conflita com os preceitos do Eterno; assim, um liberal que se converter ao Evangelho não carece abraçar contradições.

Quando o Mestre disse: “Bem aventurados os pobres de espírito” não precisamos um expert em hermenêutica ou, exegese bíblica para entender que nada tem a ver com a condição social, mas, espiritual; “pobres de espírito”; Zaqueu, Nicodemos, Jairo, Cornélio, José de Arimateia, o Ministro da Fazenda da Etiópia, etc, eram homens de posses; entretanto, pobres de espírito o suficiente para admitir a necessidade do Salvador.

Portanto, é falaciosa a versão dos padres comunistas da “Teologia da Libertação” que a intenção do Evangelho de Cristo seja a correção das disparidades sociais.

Os ministros idôneos são Embaixadores do Reino dos Céus, mensageiros de transformação interior, reconciliação espiritual não, comunistas ensinando roubar de uns e dar a outros. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20

Portanto, se alguém se presume cristão, todavia, tem se engajado nisso como se fosse parte da Obra de Deus precisa urgente repensar; pois, foi enganado por gente pilantra, sem escrúpulos, manipuladora.

A igualdade em voga tencionada por Deus é que todos ouçam O Evangelho e reajam a ele. Nada valem as ditas lutas de classe, pois, O Criador trata com o indivíduo. A mudança da conversão até tem reflexos sociais, mas, sobretudo, muda o indivíduo salvo, pois, “Se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e tudo se fez novo.” II Cor 5;17

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Ativismo acéfalo

“Assim como gosto do jovem que tem dentro de si algo do velho, gosto do velho que tem dentro de si algo do jovem: quem segue essa norma poderá ser velho no corpo, mas, na alma não o será jamais.” Cícero

Encontrarmos adultos com espírito jovial é corriqueiro; entretanto, jovens com nuances de maturidade, aí é raro. Nos dois casos não é o curso do tempo o vetor; será assessorado por alma dócil ao aprendizado, o jovem, e por renovado anseio de vida, o adulto.

Acontece que o espírito do nosso tempo plasmou numa geração que o barato é transgredir, chocar, desconstruir. Ser pela descriminação das drogas, pelo aborto, pelo casamento gay, pelos “direitos humanos” na verdade, amparo aos marginais seria sinal de modernismo ideológico, progressismo.

Para o jovem assimilar algo de outrem maduro, teria que ser ensinável, intelectual, submisso aos pais e às autoridades; no entanto, se convencionou, mercê da ideologia esquerdista e o marxismo cultural, seu braço mais pujante, que, conservar valores como, moral, ética, bons costumes, família, respeito a autoridade, à propriedade é subserviência ao “sistema”, “escravizar-se à burguesia” às “elites dominantes”.

O gado marcado por esses ferros em brasa é drogado pelo torpor ideológico e sente-se libertário quebrando tudo; se revelou incapaz de pensar por si; sai repetindo mantras a torto e a direito, mesmo que, os fatos insistam em apontar em direção oposta; seguem desconstruindo tudo que podem; defendendo interesses de seus feitores, uma “Síndrome de Estocolmo” social, onde as vítimas se apaixonam pelos seqüestradores.

Aliás, às vezes me ponho a pensar nos motivos pelos quais, mesmo tendo fracassado cabalmente nos mais de 60 países onde foi tentado, o socialismo/comunismo ainda atrai adeptos. Venezuelanos nossos vizinhos estão morrendo de fome, mas, os canhotos de cá seguem apoiando o ditador Maduro; dizendo que lá é uma democracia. Voltando aos motivos, deve ser isso, sair quebrando tudo, contra tudo e contra todos, destruindo plantações, redes de energia como faz o MST, fazer isso, digo, deve ser muito mais atraente a uma geração que se criou avessa ao ensino dos mais antigos, e seus valores; trabalhar, obedecer, não ta com nada.

Poder dar vazão aos instintos mais bárbaros que há no bicho homem, cobrindo isso com um verniz ideológico, de modo que, marginais sejam travestidos de ativistas políticos, em vez do devido nome, deve ser irresistível para esses acéfalos e amorais; não lhes cabe a pecha de inocentes úteis, pois, embora úteis aos barões do totalitarismo, de inocentes não têm nada.

Lula está prestes a ser julgado em Porto Alegre; invés de um julgamento como outro qualquer, onde se apresentam provas, de culpa, inocência, e baseados nisso os juízes decidem, está sendo amado um circo, como se, o rotineiro trabalho da justiça se convertesse de repente num séquito de perseguidores. Ameaçam ocupar a cidade, promover badernas, pressão, como se, as sentenças proferidas devessem derivar do berro da torcida, não, do saber dos julgadores. Isso é a esquerda, infelizmente. Abdicar dos meios legais e se impor no grito; neutralizar neurônios e dar vazão às paixões, fanatismo. Se o sujeito é inocente demonstre isso de modo cabal com provas, não, discursos, como se a tribuna fosse um palanque de comício como tem feito.

Mais, se discordarem da sentença recorram ao Supremo, aquele amontoado de inúteis, tão servil aos corruptos que os nomearam. Mas, no grito, na intimidação, não.

Se a justiça perseguisse ao PT como dizem, não teria enjaulado Pedro Correia, Eduardo Cunha, Anthony Garotinho, Sérgio Cabral, etc. Ela persegue corruptos; quem não é não a deve temer, simples assim.

Falta-lhes a honestidade intelectual que seria sua “velhice” digo, a gravidade dos mais velhos; sua “Comissão da Verdade” Achou mais de 300 mortes cometidas pelos militares, e, nenhuma das 150 praticadas pelos terroristas de esquerda. Lutaram por uma ditadura comunista e mentem que lutavam por democracia; Algumas injustiças os militares cometeram, mas, eram governo tinham o monopólio do uso da força pra manter a ordem, e muitos dos que mataram mereceram morrer.

Mais, dizem que impeachment foi golpe. Não havia crime. Não devem ter lido a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora berram contra a reforma da previdência, e o pífio aumento do salário mínimo, ignorando que essas coisas são consequências das “Pedaladas” que omitiram um rombo de 170 bi. Eis as pujantes provas do crime!

Dizem que eleição sem Lula é fraude, como se a justiça devesse se ater a cenários políticos, não, ao processo estritamente. Enfim, não aprenderam nada ainda no uso do cérebro.

Reinaldo Azevedo que quando jovem foi comunista definiu muito bem; “Ser jovem e não ser socialista é não ter coração; amadurecer e seguir sendo é não ter cérebro.” A maioria não tem.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cruzado de Direita

“Não fique em cima do muro nas questões Políticas. Vá para a Direita ou para a Esquerda. Defenda os ricos ou defenda os menos favorecidos.” Saulo Dias dos Santos

Essa loquacidade fácil e frívola, que não resiste a um embate intelectual contra dois neurônios tem sido a máxima usada pela esquerda.

Ou, sou um “coxinha”, defensor dos ricos, ou, um cara esclarecido, politizado alinhado aos pobres. Eles, claro, são libertários anti-imperialistas, progressistas.

Pois bem, estamos nos estertores do quarto mandato esquerdista, 16 anos seguidos; Temer que o conclui era vice deles; qual a situação dos mais pobres como resultado? 14 milhões de desempregados, energia e gasolina cada vez mais caras, inflação, Risco Brasil no teto, rombo impagável na previdência, BNDS, Caixa, Petrobrás, Fundos de Pensão... Melhorou??

Os banqueiros e empreiteiras foram reduzidos em seus lucros para melhor distribuição de renda? Não. Estão cada dia mais ricos. Então começo rejeitando-os, não por que sou contra os pobres, mas, porque detesto mentira, engano, empulhação.

Porém, o lado econômico empalidece se os olharmos pelo aspecto dos valores; aborto, descriminação das drogas, direitos humanos aos bandidos antes, que, às famílias de policiais, ideologia de gênero, achincalhe dos símbolos cristãos, promoção do homossexualismo como na famigerada exposição do Santander; aliás, não deveriam estar combatendo ao imperialismo econômico do quarto maior banco do mundo, invés de estar de mãos dadas? Esperar coerência deles é o mesmo que esperar um vampiro doar sangue.

Agora, Campinas aprovou o projeto “Escola Sem partido” a fúria da minoria esquerdista era quase incontrolável no ambiente legislativo. Palavras de ordem como “Nazista, Fascista, reacionários, alienados” empurrões e quase partindo para as vias de fato, porque, a vontade majoritária prevaleceu.

Essa é a “democracia” que eles conhecem. As pessoas “livres” para concordar com eles, senão, baixam o nível. Como na China, Cuba, Coréia do Norte, Venezuela; um partido só, e quem discordar tem o direito de ser assassinado. Aí, sou contra a esquerda porque sou a favor da liberdade de credo, consciência, escolha, sexual, sem nenhuma imposição de partido, nada tendo a ver com defender ricos, mas, defender valores.

Eles não sabem jogar o jogo político com as regras da democracia, alternância de poder. Ninguém, exceto eles sabe governar, ou, tem alguma contribuição a dar pelo país. As mesmas reformas, trabalhista e previdenciária defendidas quando eram governo, agora, dizem que são ilegítimas. Ora, podem ser discutidas, alteradas, emendadas, mas, são necessárias, sobretudo, pelos rombos que eles mesmos fizeram.

Escolas públicas são mantidas com nossos impostos, e, se a imensa maioria é pela liberdade de consciência, como pagaria ainda sabendo que elas, invés da salutar difusão de conhecimento estão sendo usadas para doutrinação ideológica, para formar zumbis partidários, não, cidadãos?

Sendo os liberais, ampla maioria, geram mais recursos; portanto, não teriam também direito de ensinar o anti comunismo nas escolas, uma vez que assim pensam, e estão pagando? Seria uma questão de justiça. Como ficariam as cabeças dos alunos?

Assim, não sou contra a esquerda por ser rico, nem amigo de ricos; mas, por prezar ainda os valores como, justiça, que eles desconhecem.

Mas, eles são contra o imperialismo, são libertários; é mesmo? Contra o imperialismo liberal; mas, o que era a extinta União Soviética senão, um império comunista? Qual o sonho do Foro de São Paulo, senão, comunizar todos os países da América Latina formando a sonhada “Pátria Grande” um império pra se opor aos Estados Unidos?

São anti-imperialistas se o império não for deles; seu alvo, poder; inclusão social é só uma música bonita para ninar incautos.

Sou contra a esquerda também, pois, pela deslavada hipocrisia, sem-vergonhice obscena que marca sua caminhada.

O liberalismo capitalista tem seus problemas, injustiças, corrupção, exploração... Mas, o empreendedorismo e a meritocracia vigente ensejam o enriquecimento das nações, que melhora a vida para ricos e pobres, vide, EUA, Canadá, Austrália, Alemanha, Suécia, Dinamarca, etc.

Tem qualidades como, alternância de poder, democracia verdadeira, liberdade de consciência, de crença, respeito ao direito de propriedade, Estado mínimo que por si só diminui a corrupção, valorização da polícia, etc.

São coisas basilares, não abdicamos delas para resolver os problemas, antes, na vigência desses valores e instituições que os males podem e deve ser combatidos.

Alguns mal informados chegam a fazer Cristo um comunista porque mandou termos cuidado dos pobres, socorrê-los. Mandou fazermos isso com nossos bens, não com alheios como o comunismo pretende.

Quem quiser fazer isso à vontade. Agora ficar à beira da piscina tomando uísque importado enquanto filosofa sobre dividir a renda alheia é coisa de canalhas.

São tão desapegados os “defensores dos pobres” mas, seus líderes enriquecem com a velocidade da luz; seus passos insistem em negar suas palavras; contudo, o alienado sou eu, claro!

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O "ódio das elites"

“A integridade parte da verdade, e a verdade da honestidade, e a honestidade da consciência.” Bruno Cidadão

Integridade trata de inteireza, completude de algo, ou, alguém. No aspecto psíquico todos temos; digo, somos almas plenas, íntegras, indivisíveis; daí, indivíduos. Entretanto, no prisma moral trata-se de jóia rara, difícil de encontrar.

Quantas vezes ouvimos lapsos de integridade em frases como: “Ele é um ótimo sujeito, mas, quando bebe, sai da frente”; ou, “Ele é boa gente, mas, se esquenta a cabeça costuma fazer bobagens”; ainda, “Não costuma fazer isso, mas, as más companhias...” etc. Tudo gente boa, que sempre tem um, mas, que revela sua desintegração moral, comportamental.

Integridade, por sua natureza não pode ser fragmentária; ou o sujeito possui inteira, ou, nada. Como não existe meio virgem, meio grávida, também não, meio íntegro.

Um aspecto que a esquerda brasileira tem desconsiderado são os efeitos colaterais de sua “moral”, tentando reduzir a opção oposta apenas a um viés econômico. Assim, se sou contra a esquerda, sou elitista, coxinha, inimigo dos pobres, defensor dos exploradores da miséria, contra a inclusão social, etc. enquanto, eles seriam isso tudo.

Bem, as muitas fraudes nos programas sociais, o oceano de corrupção pra contraponto aos riachos de distribuição de renda, a tsunami de desemprego derivada da roubalheira e incompetência, os abusivos preços da energia elétrica e combustíveis para compensar a má gestão, etc. insistem em desmentir que eles sejam essa joia toda no prisma econômico.

Entretanto, ainda que fossem o supra-sumo da competência, que a economia sob sua batuta fosse uma harmônica sinfonia, restariam sobejas razões para homens de bem rejeitarem-nos por motivos paralelos.

Eles defendem o aborto que, para a imensa maioria é algo abjeto, detestável; invés de apenas respeitar aos direitos dos homossexuais, como convém, tentam glamurizar, promover; pior, a famigerada exposição do Santander Cultural, com nosso dinheiro, acariciava também à pedofilia; criaram “espetáculos” de “arte” em faculdades cujo talento aplaudido era andarem nus em círculo os “artistas” enfiando um o dedo no ânus do outro, o “nível superior" que forjavam; mais, se tiverem que optar entre disciplina e marginalidade sempre ficam com o plano B, o bandido invés do policial que seria o opressor; a maioria deles é pela liberação das drogas, algo extremamente deletério pra sociedade, por fim, seu engajamento na “desconstrução da moral cristã” nome bonito que dão ao desrespeito para com a fé alheia, ao vilipêndio de símbolos religiosos, ou, objetos de culto.

Com essa amostra toda, sinceramente me surpreende que tenham conseguido vencer quatro eleições majoritárias. Um homem íntegro não pode escolher como representantes pessoas que defendem coisas que afrontam valores que lhe são caros sem se desintegrar; teriam eles recebido uma “ajudinha” das urnas eletrônicas, ou, conseguido arrastar o pleito apenas para o prisma econômico, onde, mesmo tendo falhado grotescamente, via marketing, fraudes de prestações de contas conseguiam ir fingindo que a coisa andava bem?

Outro dia ouvi o Lula dizendo que o crescimento de Jair Bolsonaro em pesquisas é fruto do ódio da direita, das elites; extraordinário como eles são defensores do amor! O aborto é ódio contra a vida; as drogas contra a sanidade, a lucidez; o homossexualismo contra a moral, os bons costumes; a profanação de símbolos religiosos, contra a fé alheia; o vilipêndio da arte, contra a cultura... Quem é pós-graduado na disseminação do ódio?

Ora, eles se comportam de modo tal, que se torna impossível um homem íntegro e coerente escolher suas propostas sem deixar de ser o que é, todavia, o fazemos por ódio? Não senhores, Bolsonaro, ou, qualquer candidato com predicados semelhantes é fruto de nossa coerência entre valores que acreditamos e representantes que comissionamos.

A decadência da esquerda não é filha do ódio, é consequência da luz, de ter enfim caído a máscara dos corruptos totalitários e intolerantes transfigurados em democratas defensores dos fracos.

Eles sentem-se justificados diante das denúncias contra Temer e asseclas, ignorando convenientemente que andaram de mãos dadas por mais de uma década. Para eles, desemprego, os preços dos combustíveis e outras mazelas atuais são frutos dos “golpistas”, não, a colheita inevitável de sua semeadura. 

Aliás, a lei sequer permitia que o BNDS investisse fora do país seu fim era fomentar o desenvolvimento nacional, mas, em 2007, Lula assinou um decreto mudando isso e, segundo dados preliminares, mais de seis bilhões tiveram como destino ditaduras de “companheiros” e uma grossa fatia ao PT.

Em suma, rejeitá-los não é nenhuma indiferença com os pobres, fruto de nenhum ódio ou coisa assim; antes, um exercício natural, inevitável, para qualquer cidadão íntegro que preza isso e quer continuar assim.

Enfim, os discursos bonitos da esquerda foram balançados no crivo do tempo e saíram junto com os ciscos.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Os Urubus Verdes

“Tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados e juízes, que julguem a todo o povo que está além do rio; todos os que sabem as leis do teu Deus; ao que não sabe, lhe ensinarás.” Esd 7;25

Palavras de Artaxerxes, Rei da Pérsia que, então, dominava sobre os judeus. Estava concedendo a muitos o retorno a Terra, liderados por Esdras, ao qual ordenou que escolhesse magistrados e Juízes, dentre os que soubessem a Lei de Deus; ou, se dispusessem a aprendê-la.

O pavor moderno de ressalvar que o Estado é laico não o assustava, antes, queria ver no Governo gente comprometida com Deus. Ele não falou de pregadores, que seria óbvio, deveriam conhecer as Leis Divinas; mas, de juízes e magistrados, autoridades civis.

Nossos juízes do mais alto escalão, STF, são frutos de indicações políticas; embora formalmente se demande deles, “conduta ilibada, notável saber,” na prática passam por uma sabatinazinha vagabunda, de perguntas por encomenda, apenas para corroborar a indicação daquele que já foi “ungido” com óleo santo dos conchavos corruptos.

Depois, esses “notáveis” se revelam abaixo da linha de pobreza moral, quando, invés de baluartes da justiça e probidade viram escudeiros de traficantes, corruptos, estelionatários e outros bichos de nossa tão rica fauna espalhada na selva da sem-vergonhice.

Acreditamos que se pintarmos urubus de verde eles se tornarão papagaios. Digo, se os corruptos da política que indicam seus juízes disserem que eles são de caráter ilibado, assim é. Mas, como esses receitariam um remédio que desconhecem?

Nossa “lógica” é mais abrangente ainda; por um lado ela canta loas à diversidade como algo belo, a ser preservado, incentivado; por outro, instrumentaliza todo o sistema educacional; doutrina ideologicamente uma geração, tolhendo o livre pensar, coibindo, massacrando quem ousar algo diferente da diretriz monocromática; assim, a “diversidade” deve estar a serviço do mono; quem pensar diferente é amigo dos americanos traidor da pátria, ou algo assim, como na Venezuela. Seu arco íris tem uma cor só; vermelho.

Tem mais ainda; democracia como se pretende deriva da vontade da maioria expressa mediante representantes eleitos. Minorias devem ser respeitadas nos seus direitos, mas, por questão de ordem, representatividade, serão coadjuvantes no tecido social; o protagonismo sempre será da maioria.

Entretanto, há muitas minorias ditando regras, tentado se impor na marra, alimentado toda sorte de divisões, que bem nenhum faz ao país. Sempre sob o tacão de seus “defensores” parlamentares.

Você é a favor do aborto? Seja; é gay? Idem; pela liberação das drogas? Também. Expresse livremente seu pensar. Contudo, a imensa maioria da nação crê em Deus, é heterossexual, pela vida, contra as drogas, portanto, enquanto esse viés for majoritário, assim será, quer você goste, quer, não.

Como seriam nossos juízes, pois, se, invés de indicados por padrinhos políticos, tivessem compromisso com Deus e Sua Lei, como requerera Artaxerxes?

O Estado é laico no sentido que não deve impor crença a ninguém; mas, a imensa maioria se diz de cristãos. Que mal faria se a Palavra de Deus fosse ensinada nos colégios? Nos dias de feriados religiosos, nenhum dos furiosos defensores do laicismo levanta sua voz, por quê? O Estado deve ser um tremendo cínico.

Ora, o que há de apavorante na Palavra de Deus é uma coisinha só, que o mundo odeia fingindo amar; verdade. O “Super-sincero” que falou-a na face de quem deveria ouvir foi morto por isso. “A verdade gera confusão”, cantou alguém.

Ensinar desde o colégio para nossas crianças o valor e o dever de serem verdadeiras, éticas, decentes, começaria a forjar a matéria-prima de governantes probos no amanhã. Contudo, proponha-se algo assim, e presto empunharão suas armas, as Marias do Rosário, os Jeans Willis da vida e protestarão contra o “maldito fundamentalismo religioso.” Precisam defender sempre o valor da mentira e do cinismo.

Incautos acreditam em trocas de partidos, remendos em sistemas, instituições, o escambau. Preferem seguir pintando urubus de verde. A Palavra de Deus é categórica sobre causa e consequência: “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então, podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Uma criança é um adulto em construção; conforme o projeto, e o “material” usado será sua estatura e resistência. O Eterno detentor de toda Sabedoria não aposta uma ficha em nossas obras. Derruba-as e faz de novo naqueles que lhe dão ouvidos. Os demais seguem enganando-se na inútil faina de fazer buracos n’água.

Deus sempre se propôs a abençoar; o homem, a agir de modo a atrair maldição. “...porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra...” Is 24;5 e 6

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Brasil; sob o Juízo Divino

“...O seu pão comerão com receio, e água beberão com susto, pois, sua terra será despojada da abundância, por causa da violência de todos os que nela habitam.” Ez 12;19

O juízo da crise econômica por causa da crise moral, da violência que assolou a Terra de Israel, então. Cheia está a Palavra de Deus de exemplos assim, quando o desleixo para com O Santo foi punido da mesma forma.

Por Isaías disse. “A terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

No tempo de Ageu: “Esperastes muito, mas, eis que veio a ser pouco; esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta... Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, a terra detém os frutos. Mandei vir seca sobre a terra, sobre os montes, o trigo, o mosto, o azeite, e o que a terra produz; como também sobre os homens, o gado, e todo o trabalho das mãos.” Ag 1;9 a 11

Exemplos práticos de maldição atingindo agricultura e pecuária de então. Não sem motivo, pois, Paulo discursando aos gentios associou a produtividade normal da Terra com testemunhos do amor de Deus, disse: “Contudo, não deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações.” Atos 14;17

Entretanto, a economia moderna, embora deva muito à produção primária, tem desdobramentos que, então, não tinha. Construção civil, comércio, e outros ramos da indústria que geram fontes de renda para tantos, podem sofrer seus “estios” em tempo de fartas chuvas, o desemprego.

Segundo as estatísticas oficiais chegamos à astronômica monta de 14 milhões de pessoas sem emprego, atualmente. Será isso mera contingência econômica, ou, deriva do Juízo Divino contra nosso País, por estar O Senhor descontente com ele?

Abstraindo o ranço ideológico, esquerda e direita, vejamos fatos, diretrizes governamentais tomadas nos últimos anos, pelo prisma da Lei de Deus, buscando pistas de eventual descontentamento, caso, existam.

Antes que algum apressadinho apresente frutos dos falsários disfarçados de cristãos, e há tantos, Deus tratará com cada um deles, estou olhando no aspecto governamental. Falsas igrejas são causas de maldição também; mas, como laboram pretensamente em causas espirituais, é a desertificação nessa área, geralmente, seu juízo temporal; no final, o mesmo inferno dos corruptos.

Mas, as questões legais e econômicas derivam de iniciativas governamentais, por isso, as raízes espirituais da crise devem estar nesse solo.

Pois bem, o Governo do PT, entre outras bandeiras empunhou as seguintes: “Desconstrução do padrão hetero-normativo da família”, noutras palavras: Destruição do modelo familiar desejado por Deus.

Promoção do ensino do homossexualismo no colégio, o famigerado kit gay; e a cereja nessa torta, a ideologia de gênero;

no aspecto da vida, empunhou abertamente a bandeira do aborto; dos bons costumes, liberação das drogas; no da justiça se empenhou sempre em potencializar direitos de criminosos, recusando a redução da maioridade penal, e chamando de promoção dos direitos humanos, a condescendência do Estado com bandidos. Enfim, total inversão de valores, se, tivermos a Palavra de Deus como fonte de valores dos quais devemos beber.

Dou uma banana para mantras “politicamente corretos” que se apressarão a me rotular de homofóbico, radical, fundamentalista e o escambau, dane-se! Tolerar é uma coisa fácil, eu tolero; violência a lei já coíbe contra qualquer cidadão, seja gay ou não; não carecemos leis específicas para isso. Agora o Estado promover a supressão moral como algo belo é abjeto.

São minorias; o Estado Democrático deve legislar, sobretudo, para interesse majoritário, pois, é a maioria que escolhe governantes num sistema assim.

Então, antes era corrupto também, embora, em escala menor, depois do PT segue sendo no mesmo calibre, até porque foram os petistas que elegeram quem está lá. Negam de pés juntos, mas, lhe deram 54 milhões de votos.

Em suma, passamos de uma nação que era meio indiferente a Deus e Sua Lei, para outra que resolveu combatê-lo, banir Seus valores. Como dizia Estobeu: “Termina com má fama quem quer duelar com o mais forte.”

O Brasil é um país sob o Juízo Divino; está colhendo os frutos das afrontas que semeou; e o pior ainda virá, sobretudo, para os semeadores. 

Antes que surja um babaca desses com cérebro alugado dizendo que religião e política são excludentes, ouçamos da Palavra: “Ele (Deus) muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.” Dn 2;21

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Santa Hipocrisia

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois, edificais os sepulcros dos profetas, adornais os monumentos dos justos, e dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar sangue dos profetas. Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.” Mat 23;29 a 31

De tudo se pode acusar um hipócrita, menos, de não ter autocrítica, intimamente. Seu agir mostra que ele sabe-se desafinado com a verdade, a coerência. Ao fazer “mais” do lhe foi demandado, tenta disfarçar, o menos, da desobediência, com encenação. Os profetas pretéritos, nunca pediram, como Renato Portaluppi, uma estátua, antes, desafiaram o povo à Vontade de Deus. Em geral, não obedeciam, entretanto, os coevos de Jesus tinham os profetas como heróis, edificavam seus túmulos, monumentos em sinal de “honra”.

Depreciando isso, O salvador disse que a prática não era nada mais, que, testemunho de uma culpa, similar a que tiveram os assassinos de profetas, antepassados deles.

Ontem vimos o Papa Francisco lavando os pés de doze presos, e beijando-os; Cristo apenas lavou, ele fez “melhor”; eis aí, um traço da hipocrisia! Naqueles dias, andando de sandálias por estradas poeirentas, lavar os pés era uma necessidade; Cristo o fez em humildade e desafio ao serviço mútuo, invés da competição entre os discípulos. Devemos ficar com a essência do ensino, a figura não é mais necessária, tampouco, o beijo. Certas cenas de “humildade” são o pedágio que muitos pagam para seguirem céleres na autoestrada do orgulho. Humildade vera atua sem plateia e nada busca, senão, servir.

Hoje, o mundo celebra sua “Sexta-feira Santa”. A maioria das pessoas passa o resto do ano alheia a Deus e Sua Palavra, mas, hoje, encenam o Calvário, “edificam o sepulcro dos profetas” e testificam da identificação espiritual com os hipócritas que, fingindo zelo religioso, mataram O Senhor.

O mundo celebra, os servos de Deus O servem, full time, e não dão a esse dia importância maior que aos outros. Sexta-feira Santa, Quaresma, abstinência de carne, etc. são ensinos ausentes nas Escrituras.

Que dizer de um Pai ter um filho egoísta, insensível, desobediente, que passa 364 dias do ano em rebeldia, e, no dia dos pais, chega todo atencioso com presentes; assim, alienar-se da Vontade Divina o ano todo, e hoje, empanturrar-se de religiosidade hipócrita, oca.

Não somos desafiados a santificarmos datas, antes, vidas. “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede também, santos em toda vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” I Ped 1;15 e 16 “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual, ninguém verá o Senhor;” Heb 12;14 etc.

Infelizmente, o catolicismo ensinou uma “santificação” que depende de um processo pós morte, outra coisa que desafina da Bíblia. Requerem dois milagres como “prova” para “canonizarem” alguém. Por esse critério, João Batista ficaria de fora, pois, “...João não fez sinal algum...” Jo 10;41

Ora, santificação bíblica é separar-se dos valores mundanos que se opõem ao querer Divino; isso se faz mediante aprendizado e prática da Palavra de Deus; o que destoar, por piedoso que pareça não passa de encenação hipócrita. “Dei-lhes a tua palavra, o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas, que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” Jo 17;14 a 17

Fale-se em implantar ensino religioso obrigatório nos colégios baseado na Bíblia, e presto o ódio que o mundo tem de Deus, subirá na mesa. Contudo, hoje, a maioria consome essa droga psíquica, enganando a si mesmo, presumindo-se servo de Deus, apenas por gostar de teatro e de carne de peixe.

Depois, os mesmos “religiosos” saem em seu pleito pelo aborto, descriminação das drogas, postam suas defesas aos corruptos e ladrões de estimação, falam mentiras, faltam com a palavra, sonegam dívidas...invés de basear decisões na Palavra de Deus, o fazem em suas opiniões. Essa foi a sugestão do diabo: “Vocês mesmos decidem o bem e o mal”, e só um completo imbecil, ou, um louco, presumiria fazer a Obra de Deus, usando ferramentas do inimigo.

Esses veem com a balela: “Todas as religiões são boas, tens a tua, tenho a minha, Deus é o mesmo, blá, blá, blá...” Se não estiver cabalmente baseado na Palavra de Deus, ensino espiritual nenhum serve; se, derivar dela, se faz mais que religião, é vida. E vida para o ano todo, todos os anos, não, para um dia apenas.

“Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.” Shakespeare

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Grandes pigmeus


“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. Os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” Atos 6;1 a 3

Identificado o problema, na igreja iniciante, foi evocado como coautora da solução, a razão. Não é razoável que nós, ministros da Palavra, de peso eterno, deixemos isso, para fazermos algo de menor monta, de peso temporal, inda que, importante. Estão escolham pessoas idôneas para suprimento dessa lacuna, enquanto seguimos priorizando o que tem relevância maior, foi a solução encontrada.

Nesses dias difíceis, onde se sabe o custo e tudo, e o valor de nada, digo, onde o interesse imediato, egoísta, suplanta os valores maiores, bem que poderíamos repensar sobre os valores que temos defendido, quando de nossas inserções na vida, tão interagente, como temos hoje.

Por exemplo: A equipe do Atlético Nacional de Medellin, Colômbia, ao abdicar da disputa e declarar a Chapecoense campeã, mais que isso, fazer uma solidária e bela homenagem como fez, no estádio Atanásio Girardot, deixou patente que, para eles, há bens superiores às disputas esportivas, simplesmente; a valia primaz da vida foi expressa de maneira mui bela, na grandeza abnegada de seu gesto.

Por outro lado, nossos deputados que, aproveitando o desvio do foco de atenção ensejado pela tragédia, “aprovaram” às dez medidas anticorrupção, para depois mutilarem uma por uma com artifícios cretinos chamados de “destaques”, patentearam de modo vergonhoso, sua culpa no cartório, sua traição à vontade popular, priorizando a sobrevivência do vício, dos interesses mesquinhos e ilícitos, na contramão de quem paga por seus salários, e os contratou como representantes, o povo.

O Presidente Rodrigo Maia disse que a decisão foi “democrática” afinal, contou com votos de 313 deputados. Interessante a sua “democracia”. Estão lá, porque os colocamos mediante votos; votos, esses, que conquistaram durante dispendiosas campanhas custeadas por nosso dinheiro, onde todos eles prometeram defender abnegadamente, nossos interesses, vontades. Afinal, precisamente isso, significa, Democracia. O povo no poder.

Entretanto, parece que aqueles “democratas” têm uma noção diversa disso; nossas vontades expressas contam apenas para suas campanhas ilusórias; findo isso, eleitos os “representantes” não importa mais que nossos anseios sejam mutilados, o que a maioria deles decidir, por contraproducente ou, imoral que for, será da democracia? Uma ova! Toma vergonha na cara, Rodrigo Maia!

Dois milhões de pessoas chancelaram as dez medidas, e elas representam, salvos, alguns ajustes, o anseio majoritário de todo o país. Pode ser alterada a coisa em seu texto, corrigindo imperfeições, mas, não em seu espírito, cujo alvo é reprimir a corrupção, punir exemplarmente, seus agentes.

Infelizmente, com o Congresso que temos, esperar medidas saneadoras nessa área equivale a desejarmos que vampiros doem sangue; suas naturezas e instinto de sobrevivência não permitem que aqueles bravos nos representem, malgrado, raras e honráveis exceções.

Falando em sangue, vampiros, no mesmo cenário, o da trágica sina da Chapecoense e demais vítimas que os acompanhavam, o STF, num extrapolo funcional vergonhoso, pois, sua função é fiscalizar o cumprimento da Constituição, não, legislar, com um canetaço do Ministro Luiz Roberto Barroso, aprovou o aborto até o terceiro mês de gestação, para “preservar o direito das mulheres”.

“Ah bom, então, assim sim”, como diria o Chaves. Em pleitos pretéritos quando se discutiu o tema, especialistas debatiam quando começa a vida humana, e, ninguém logrou demostrar que fosse noutro momento, que não, o da concepção. Pois, feito isso, basta o curso do tempo para que a semente se faça um adulto perfeito.

Porém, tivessem perguntado ao Dr. Barroso antes, ele nos teria ensinado que o barro começa a ter forma depois dos três meses apenas, antes não vale nada. Que vergonha alheia!! Os homens de “notório saber” que nos dirigem são dessa estirpe?

Isaías profetizou que os “grandes” seriam pequenos, sinal de maldição por violação da Lei de Deus. “A terra pranteia, se murcha; o mundo enfraquece, murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, quebrado a aliança eterna.” Is 24;4 e 5

A desobediência civil está à porta, e não poucos, bradam abertamente por intervenção militar, dada a grande indignação que sentem ao serem governadas por gentalha dessa espécie. 

Se, como disse no princípio, há uma confusão entre preço e valor das coisas, cansamos de custear a tão alto preço, as mordomias dessa corja que não vale nada.

terça-feira, 1 de março de 2016

Aborto; uma visão cristã

“Antes que te formasse no ventre te conheci, antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.” Jr 1;5 “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; no teu livro todas estas coisas foram escritas...” Sal 139;16

Parece que, dados os textos acima, para Deus é irrelevante a discussão de quando começa vida, uma vez que, tanto pode conhece-la, ainda informe, quanto, escolher alguém para determinada missão como fez com Jeremias.

Para determinados seguimentos feministas, evocar argumentos teológicos é algo nefasto, mui feio, mais que assassinar um incapaz, dado que, somos um Estado laico. Assim, segundo seu raciocínio, a defesa da vida deve ser só um ranço religioso.

Entretanto, malgrado isso, há pessoas que, se dizendo cristãs abraçam à ideia, e para essas, que acham que a Bíblia tem relevância, Deus conta, para essas, digo, direciono minha breve reflexão, tencionando trazer alguma contribuição.

O melhor argumento que ouvi sobre sua causa é de que, “toda mulher tem direito a dispor do seu corpo como desejar.” Ora, isso é pacífico, indiscutível, tanto para mulheres, quanto homens, homossexuais; uma vez que, Deus nos fez arbitrários, e assim permanecemos.

Homens e anjos habitam o âmbito da possibilidade; claro que, o direito a fazer escolhas traz anexo o dever de assumirmos as consequências.

Animais e plantas, os demais seres vivos, são devedores à necessidade; reféns da reprodução mecânica, incapazes de escolher. Assim, homens e anjos podem viver piedosamente segundo Deus; ou, alheios aos reclames do Santo, endeusando às próprias vontades. Há precedentes de ambas as hipóteses em ambos os seres.

Animais e plantas, contudo, nascem, crescem, vivem, reproduzem e morrem, sem escolha. O feijão não pode decidir virar ervilha, tampouco, um pato tornar-se galo. Não que as escolhas dos seres pra elas dotados os façam outra espécie, estritamente; mas, aos anjos que escolheram a rebelião, fez demônios; aos humanos que escolhem o pecado, inimigos de Deus, privados da vida eterna.

Certo pensador disse que somos “condenados à liberdade”; desse modo, querendo ou não, acabamos optando a todo momento. Opções são sementes que lançamos; mais dia, menos dia, depararemos com seu fruto multiplicado.

Até pessoas simples com mera experiência de vida privadas de estudo dizem com acerto, que meu direito termina onde começa o de meu semelhante. Mais ou menos como um semáforo que, quando verde em determinada direção, está vermelho nas demais; cada um avança a seu tempo; o exercício do direito concomitante ao dever que, disciplina e bem ordena a vida urbana. Abstraídas as peculiaridades, esse exemplo pode se aplicar a todas as áreas do convívio social.

Quando acontece um acidente, é mui frequente, as autoridades investigam as causas para ver quem é, e como arcará com as consequências, o culpado. Assim, todo o motorista tem direito a dispor de seu carro, ir e vir, pelas ruas que desejar, desde que, observe as regras de trânsito estabelecidas. Não se faculta a ninguém andar na contramão, cruzar sinal vermelho, por exemplo, exceto alguns veículos que lidam com emergências.

Acontece, voltando ao tema, que a mulher grávida não lida mais estritamente com seu corpo. Traz em si a consequência de uma escolha, cuja culpa pode ter sido dela apenas, dela e do parceiro; ( só do parceiro, em casos de estupro, que merece apreço à parte )  de modo que, seu direito a dispor de seu corpo como quiser, cessou temporariamente, desde que, permitiu que novo corpo começasse a ser gerado. Acendeu o sinal vermelho. Passou a trazer em si um ser incapaz, indefeso, cujo único “defeito” é não ter vivido ainda tempo suficiente para se defender por seus próprios meios.

Quem advoga como lícito o aborto, violência de um ser mais forte contra um indefeso, com qual argumento condenaria à pedofilia, por exemplo? No fundo, é a mesma coisa, “atenuada” pelo fato que não gera morte, exceto, eventualmente.

Ademais, 50% dos fetos são mulheres; qualquer máxima que apregoe direitos de “toda mulher”, há de incluir essas ainda indefesas, se, de fato, é atinente a todas.

Ora numa sociedade esclarecida como hoje, é tão simples não conceber, que é uma grande irresponsabilidade lidar com gravidezes acidentais, como tanto ocorre. A ideia parece ser: Me comporto como quiser, bebo, me drogo, “solto a franga”, mas se surgir um “efeito colateral”, o Estado deve resolver, francamente. Um filho deve ser um projeto alicerçado em amor, não um acidente irresponsável!

Cristo nos ensina a não fazermos a outrem o que não desejamos;bem, não desejo em hipótese alguma, que um ser infinitamente mais forte que eu, me mate como uma peste, e me descarte como um lixo.  

É fácil sermos a favor do aborto depois de termos nascido.”

Keitarou Tanara