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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Naturismo espiritual

“É impossível que não venham escândalos, mas, ai daquele por quem vierem! Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos.” Luc 17;1 e 2

Jamais, o Evangelho passou por tantos escândalos como agora. Nem dá para dizer que sofremos vergonha alheia. A vergonha acaba sendo nossa, pois, ainda que, meros professos, sem frutos, os que escandalizam são “dos nossos”.

Uma hora, é o sangue do “Apóstolo” ferido colocado acima do de Jesus; outra, Silas avisando que seus seguranças atiram para matar, melhor nem tocarem nele; outros, quebrando imagens com pompa e circunstância gestando inimizade, rancor, invés de pregarem a verdade, simplesmente; a cereja do bolo: Outro “apóstolo” Agenor Duque, aquele que, de tão humilde veste-se de saco, malgrado, use tênis da Nike, deu seu recado ao esfaqueado Waldemiro. “Lutou” publicamente com um “possesso” que entrou com uma faca em seu culto, o fez nesses termos: “Se tenho alguma brecha na minha vida, pode enfiar a faca; pastor que peca, tem que levar facadas mesmo; agora, se sou homem de Deus, caia agora de joelhos, solte a faca”.

O “diabo” obedeceu, claro, afinal, precisava atestar a santidade do “apóstolo”. Bons tempos aqueles em que era Deus que testificava sobre a idoneidade dos Seus servos, agora, é o canhoto que coloca o “ISO 9000” em determinados produtos. “Eles, ( os Apóstolos ) tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, confirmando a palavra com sinais que seguiram.” Mc 16;20

Pior que esse teatrinho canalha, foi que, enquanto o “liberto” passava no caixa, para receber seu cachê, a igreja lotada vibrava. Uma geração imbecil, sonolenta, que foi ensinada a buscar “de” Deus, invés de buscar “a” Deus; sem um milímetro de discernimento, faz a fortuna desses salafrários, que profanam O Nome Excelso do Santo, e envergonham aos crentes decentes.

Além da busca estar errada, igualmente, o método apregoado pelos pulhas. As marionetes são ensinadas a fazerem coisas "para" Deus, uma espécie de troca, onde, o esforço do “fiel”, geralmente mede-se pelo tamanho da oferta para a “obra do Senhor”. Evangelho ensina-nos a servir, fazendo as coisas “com Deus”, em Seu Espírito, segundo Sua Palavra, com Seu Coração, pois, amor a Ele e ao próximo resumem tudo, Lei e Evangelho.

Assim, duas moedas, dadas por uma viúva pobre, se revelou mais, que fartas porções despejadas por ricos ostensivos. Aquela fizera por amor, esses, por aplausos.

Paulo, aliás, desdenhou todas as obras e dons, se, exercitados separados do concurso do amor, disse: “Ainda que tivesse o dom de profecia, conhecesse todos os mistérios, toda a ciência; ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, se não tivesse amor, nada seria. Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” I Cor 13;2 e 3

De qualquer forma, trata-se de uma impossibilidade lógica, pois, ninguém pode dar o que não possui. Assim, como ensinariam amar a Deus, esses ladrões, profanos, amantes de si mesmo?

Infelizmente, a plateia que os segue, os merece. Quem oferta algo acreditando que O Altíssimo seja assim, raso, venal, perverte O Santíssimo à sua imagem rasteira, mercantil, depravada.

A conversão consiste em crucificar esse egoísmo insano, render-se ao Senhorio do Salvador, deixar que Ele, por Sua Palavra e auxílio do Espírito Santo, nos transforme outra vez, na Imagem de Deus, como foi antes da queda.

Contudo, é muito mais fácil a perversão, pois, acena com o Céu na Terra, e, melhor, sem cruz; apenas, dinheiro, quanto mais, maior a bênção.

Não existe esse ensino que quem peca deva levar facadas, deve arrepender-se e buscar perdão; até porque, todos pecamos. Tampouco, que a idoneidade espiritual nos coloque acima de determinadas dores comuns a todos. João Batista foi tido pelo Maior dos Profetas, não há registro que tenha “deixado brecha”, entretanto, mais que facada, foi decapitado. Por quê? Porque o juízo de Deus ainda não é aqui.

Entretanto, se esse ensino não há na Bíblia, outro há, que diz: “Pelas tuas palavras serás justificado, ou condenado” E, segundo ele, pastor que peca deve ser esfaqueado. Como diria o personagem aquele, “olha a faca!”

Um adágio diz: “se o sapo soubesse que está nu, não sairia da lagoa”. Claro que o “sapo” é outro. Esses crápulas cegos pela ganância nem percebem a magnitude da sua obscenidade. Quem os segue, não diria que sofreu lavagem cerebral, precisaria para isso, ter cérebro; pois, estão à vontade nesse campo de nudismo espiritual. 


Azar de nós outros, que não conseguimos engolir o sapo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Waldemiro Santiago; carne de pescoço

“Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça; até na terra da retidão pratica iniquidade; não atenta para a majestade do Senhor.” Is 26;10

Após um grande livramento, o que se espera de seu beneficiário é que seja grato ao benfeitor, como fez Davi em seu cântico: “Senhor, fizeste subir minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo. Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, celebrai a memória da sua santidade.” Sal 30;3 e 4

Ou, outro canto que celebra o livramento do cativeiro de toda a nação: “Nossa boca se encheu de riso, e, nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes. Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.” Sal 126;2 e 3

A preservação dos “dedos” faz a perda dos “anéis” irrelevante, como versa o dito popular.

Em momentos de grande comoção, quando os tendões da fragilidade humana estão expostos, as pessoas tendem a ser menos suscetíveis, melindrosas; até conseguem certa empatia com a alheia dor, como se verificou por causa da tragédia que vitimou a Associação Chapecoense de Futebol, e, profissionais da imprensa.

No auge da comoção, Galvão Bueno que fazia cobertura para a Globo disse que, todos seríamos melhores após, ou, não seríamos mais os mesmos. Lamento, mas, discordo. Uma comoção pontual como aquela, arrefece ao curso do tempo, e, salvos os atingidos bem de perto, para os demais, a vida segue como antes, sem melhorar um milímetro sequer. 

O ladrão segue ladrão, o mentiroso continua a mentir, o promíscuo a fornicar, o corrupto a corromper-se etc. Se, os contratempos melhorassem os caracteres, os que caíram na prisão estariam melhorando com os castigos, não, praticando barbáries e terrorismo, como temos assistido.

Meu alvo, contudo, nesse apreço, é o “apóstolo” Waldemiro Santiago, que, sofreu tentativa de homicídio dentro de um templo em São Paulo. 

Uma parte vital, de alta vulnerabilidade, o pescoço, foi atingida com um golpe que, por pouco, o teria matado. Ainda convalescendo, deu uma entrevista “perdoando” ao doidivanas que fez aquilo, bem como, o “mandante”; por sua conta e risco, pois, supôs que o agressor era só enviado de alguém. 

Para quem conhece a caldeira onde ele ferve, não é difícil imaginar quem seria seu suspeito mor. Aliás, o diabo manifesto, quando dá entrevista na Mundial, fala mal do Edir Macedo, quando, na Universal, fala mal do Waldemiro. Ambíguo, o tinhoso. Também, quem iria confiar no Pai da Mentira?

Mas, voltando, como esposou tão pródigo perdão, atitude cristã, seria de se esperar que, tendo estado a um centímetro da morte, o susto o tivesse feito refletir nas coisas que tem feito, e, além de gratidão ao Senhor, trataria de melhorar, dada a fragilidade da vida, e o risco de encontrar o Juiz dos Vivos e dos Mortos antes do esperado; que nada!

Passado o susto, seguiu mais Waldemiro do que antes. À sua camisa ensanguentada foi atribuído o poder milagroso de curar, de modo que, não é mais O Sangue de Cristo o socorro dos fiéis, mas, o dele. Depois, em seu estilo charlato-chorão de sempre, passou a pedir a bagatela de oito milhões de reais aos “fiéis”, para bancar os custos de seu programa de TV, etc.

Voltemos ao texto de Isaías: “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça; até na terra da retidão pratica a iniquidade, não atenta para a majestade do Senhor.”

Ora, se há um lugar que deveria ser “Terra da retidão”, esse, seria dentro da igreja. Entretanto, é justo, lá, que esse cretino profere as mais grotescas heresias, e faz prosperar seu labor mercenário às expensas de uma plateia incauta, com seu vasto repertório de mentiras.

Não sei quem é o mais desgraçado; o pilantra que vende o Céu na Terra para enriquecer, ou, o imbecil ganancioso que compra vento patrocinado pelos ditames de sua cobiça desenfreada.

Outro aspecto doentio da espécie humana é certa sagração da morte, de maneira que, quem morre, de repente deixa de ter defeitos, até o bosta do Fidel Castro vira gente boa; comigo, não! Um crápula vivo, ferido, ou, morto, é apenas um crápula em suas circunstâncias. A Bíblia preceitua que tratemos com respeito quem teme ao Senhor, e, junto, que desprezemos ao réprobo. O Cidadão dos Céus é aquele, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor...” Sal 15;4

A mesma palavra que manda orar pelos inimigos aconselha que evitemos aos hereges. Aqueles, ainda poderão reconciliar conosco, desfeitas as causas da inimizade; esses, quanto mais influência tiverem sobre nós, mais perto do inferno nos levarão.

quarta-feira, 9 de março de 2016

PT, cartão vermelho pelo conjunto da obra

Certas infrações no futebol são punidas com Cartão Amarelo, advertência que, em caso de reincidência culmina em expulsão. Mas, há casos em que, quando uma equipe incide reiteradas vezes em fazer faltas, uma espécie de rodízio, mesmo a infração não tendo a gravidade usual passível do referido cartão, ainda assim, o árbitro pode aplicar a punição. Nesse caso, se diz que foi, “pelo conjunto da obra”, a repetição de infrações de um jogador, ou, uma equipe.

Pois bem, vez por outra refuto amigos que dizem: Tirando umas coisinhas em que sai da casinha, fulano prega bem; referindo-se a pregadores do evangelho. Discordo cabalmente! Um pregador do Evangelho não “sai da casinha” do ponto de vista espiritual, ainda que, pareça louco aos olhos naturais; aliás, quanto melhor, mais “louco” soará.

Claro que convém fazer as devidas concessões a eventuais neófitos que, em face às deficiências de preparo incorrem em erros isentos de má vontade, heresia. Me refiro às cobras criadas, digo, ministros de tempo integral que têm ministérios de grande alcance. Dos tais, se espera nada menos que acuidade doutrinária, mesmo que, não sejam eloquentes, grandes oradores, hão de ser sadios na fé.

Se, esses, de ministérios relevantes derraparem em questões doutrinárias vitais,  todo seu ministério será réprobo, mesmo que, eventualmente falando coisas certas; os evito “pelo conjunto da obra.” Paulo ensinou a fazer assim:Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado.” Tt 3;10 e 11  

Contudo, diria alguém, “ouro na mão do bandido também é ouro.” Alegorizando, com isso, que a verdade bíblica mesmo em lábios hereges ainda é verdade. É. Segue o fato que o bandido fará uso bandido do ouro que pega, de modo que, estraga seu valor.

Ministérios notadamente hereges, como Edir Macedo, Waldemiro Santiago, e assemelhados, pouco importa o que digam seus líderes; mesmo a verdade, em seus lábios soa como mentira; de novo, o conjunto.

Pelo mesmo prisma olho assuntos políticos. Convivo com a divergência, a pluralidade numa boa, desde que, haja o mínimo respeito à verdade, aos fatos, ainda que, a interpretação possa divergir.

Agora, dizer que furtar milhões via corrupção pintando uma fachada legal de “palestras”, disfarçar patrimônio em nomes de “laranjas” é legal, normal; e, coagir um fujão contumaz das leis a depor é ilegal, desrespeita meu senso lógico. Ver na Rede “denúncias” de partidarização de Sérgio Moro, numa foto onde Aécio fala ao ouvido dele, sendo que, trata-se de montagem cafajeste; a foto original é com Eduardo Campos, não com o juiz; mais; saber de um “dossiê” falso que um policial petralha produziu com o mesmo fim, tão fajuto que nem resolveram investigar pra não passarem vergonha; vendo isso tudo no jeito PT de ser, a mim, a fala de um petralha não interessa mais, pelo motivo mesmo.

Eleitor eventual do PT qualquer um pode ser; eu mesmo já fui. Agora, defender o indefensável, assassinar fatos, reputações, para preservar ladrões e mentirosos impunes? Lula, o mais honesto dos homens, que Dilma garante que não pensa ser melhor que ninguém, invés de demonstrar sua honestidade mediante provas, álibi, esperneia como porco mal faqueado antes de morrer. Recebe em casa a visita solidária da Presidente, coisa indigna de uma autoridade desse calibre solidarizar-se com um suspeito invés de, com as instituições republicanas que pelejam por justiça.

Hoje reuniu-se com Renan e mais uma turba de figurões, a maioria também, investigados; isso são providências rumo à justiça, ou, à impunidade?

Essa gentalha tem uma concepção “sui generis” de justiça: Na Venezuela, opositores presos são criminosos incomunicáveis, como apoio de nosso governo; cá, enormes ladrões, corruptos, são “presos políticos”, se usarem a estrelinha vermelha.

Desse modo, onde palavras significam o que querem a cada momento, conforme sórdidos interesses, para mim, o discurso de um petralha não interessa mais. Sei que há petistas em cidades menores com melhores condutas, mas, enquanto recusarem ver, seguirem defendendo o indefensável, soam cúmplices, não interessam também.

De abelhas corremos risco de sermos ferroados quando as expropriamos; mas, seu mel compensa. Vespas oferecem o mesmo risco sem atenuante algum. Assim, debater com pessoas honestas que respeitam fatos, verdade, valor das palavras, pode, eventualmente, desbancar nossas “razões”, dado que, não somos donos da verdade, e aprender sempre compensa; contudo, com gente desonesta, cega por paixões ideológicas, que não se alinha à coerência em falas, nem ações, só temos a perder debatendo.


Então, como estão os hereges para a fé, aos meus olhos, os petistas e satélites para a democracia. O que têm a dizer absolutamente não me interessa. Dou-lhes de cara, cartão vermelho, pelo nauseabundo conjunto da sua asquerosa obra. Cabal assim.

domingo, 7 de junho de 2015

O Face de Jesus

“Vós mandastes mensageiros a João... Eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis. Ele era a candeia que ardia, alumiava; vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com  sua luz.” Jo 5; 33 a 35  

Jesus evocou o testemunho de João Batista como sendo a Verdade, depois, disse: Eu não recebo testemunho de homem. Não significa, isso, que estivesse se contradizendo; ora, autorizando, outra, negando o testemunho do Batista. Antes, colocando os pingos no is. 

Quando afirmou não receber testemunho humano, não se tratava de rejeitar eventuais; antes, de ter um testemunho mais excelente. Tanto por palavras do Pai, quando da ocasião de Seu batismo, quanto, pelas obras que realizava. “Eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou.” V 36. 

O testemunho de João, dissera, é algo que a nós compete receber. “... digo isto para que vos salveis.” Longe de “legislar em causa própria”, pois, seu alvo era sempre o bem dos pecadores. 

Entretanto, esses, reféns das paixões eram muito volúveis; desafiados a mudarem, mudavam para pior, como, não raro, acontece conosco. “Ele ( João Batista ) era a candeia que ardia, alumiava, e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.” Tendo João surgido depois de largo hiato profético, o período inter-bíblico que vinha desde Malaquias, o último profeta do Velho Testamento, em tal contexto se encontraram água e sede. 

Rapidamente agregou em torno de si multidões famintas da Palavra de Deus, embora, parece que, o fato de Deus estar falando outra vez fosse mais importante que ouvir, o quê, Ele estava falando. 

João jamais pretendeu ser algo além da “Voz do que clama no deserto” o precursor do Salvador; fez questão de deixar claro isso. Contudo, os que se aglomeravam em torno dele não levavam a sério suas palavras, apenas exultavam com sua presença. Esse vício de, uma emoção favorável vendar os olhos da razão, tanto nos priva de ouvirmos à Vontade de Deus, quanto, nos permite orbitarmos felizes ao redor de falsos profetas. 

Tanto quanto, ao acender uma luz mais intensa a de menor fulgor “desaparece” do ambiente, assim deveria se dar com o ministério de João, após a chegada do Messias. “Convém que Ele cresça e eu diminua.” Afinal, tendo as obras milagrosas seu papel testemunhal também, em momento algum,  testificaram de João. “E muitos iam ter com ele e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas, tudo quanto João disse deste era verdade.” Jo 10; 41 Isso de alguns que deixaram de seguir João e creram no Salvador. 

Porém, o que nos leva a nos alegrarmos um pouco com algo e depois abandonarmos? Há decisões que seguem aos ditames da razão; outras, da emoção. Aquelas perseveram em atenção ao alvo, malgrado o preço; essas, cambiam sempre que muda o estado emocional.

Assim, O Salvador era muito “bom” quando operava milagres, e “mau” quando denunciava a hipocrisia, demandava obediência, santidade dos seus. Essa segunda parte não enseja emoções agradáveis, mas, deveria desafiar aos dois neurônios. Algo tipo: Se esse homem tem poder para realizar obras dessa monta, deve ter motivo para requerer o que requer; por difícil que seja, vale à pena, tô dentro.

Mas, qual, posto que alguns pequenos lhe davam ouvidos, o “establishment” religioso acusava de sedição, oposição a Deus que derivaria da religião. 

Essa doença ainda é pujante em nossos dias; as pessoas não querem ser iluminadas, antes, “curtidas”. E o Face de Jesus era parcimonioso em “curtidas”. Parece que uma vez ou duas curtiu o “post” de um centurião que se disse indigno de Sua presença; ou, de uma mulher siro fenícia que afirmou se contentar com migalhas pela cura da filha; no demais, o Mestre era Grave, Verdadeiro, Justo. 

Estamos acostumados ao viés psicologizado que considera sentimentalismo como amor; pode ser gerador de emoções agradáveis esse engano, contudo, com Deus não cola. “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.” Apoc 3; 19 

Outro lapso do emocional no controle é seu imediatismo; Deus mira o depois, ainda que o imediato seja doído. “Toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12; 11 

O construtor prudente, pois, não usa a “Colher Ungida” do Waldemiro Santiago; antes, começa e acaba sua obra, se deixando edificar nos bons e nos maus dias. Emoções boas estimulam; más, desafiam. Vençamos os desafios com Cristo, e veremos as más vertidas em gozo.