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sexta-feira, 1 de maio de 2020

O Vitupério do Bolsonaro; e daí?


“Saiamos, pois, a Ele (Cristo) fora do arraial, levando o Seu vitupério.” Heb 13;13

Levar o vitupério de alguém significa sofrer sobre si as afrontas e os insultos a esse alguém dirigidos. Assim, os cristãos são desafiados a tomarem como suas as ofensas ao Senhor. Sofremos o “Jesus é Travesti”, os deboches no carnaval, o “Especial de Natal” do Porta dos fundos;


e bem pior que a zombaria dos ímpios é quando, alguém que se diz Dele, escandaliza, com postura indigna. Fingir, como Pedro, que não somos “um dos tais” em ocasiões assim, denuncia mais amor próprio que amor pelo Salvador, o que nos faz indignos Dele.

Pois, mesmo O Senhor sendo perfeito, num mundo dual de tantas imperfeições, identificar-se com Ele demanda o risco de ser envergonhado, o que dizer dos que se identificam com homens imperfeitos?

Desde a campanha presidencial tenho escrito e debatido patenteando minha identificação com Jair Bolsonaro, mormente, nos quesitos, valores morais, honestidade, patriotismo.

Hoje deparei com uma frase retórica “isenta”; “Você sabia que é possível criticar o PT e Bolsonaro ao mesmo tempo”. Ora, isso até o meu cavalo sabe. A questão é outra. Primeiro, aliás, colocar PT e Bolsonaro na mesma balança, em pé de igualdade só certos asnos conseguem.

Em qualquer ser humano, há dois tipos de coisas criticáveis; falhas de princípios, ou de conduta. Qual a diferença? Princípios são os valores nos quais eu acredito. Conduta é uma atuação minha no teatro da vida que, mesmo meus valores traçando certo “script”, eventualmente, refém da minha imperfeição insiro algum “caco” e me conduzo contrário aos meus princípios. Por exemplo: Mesmo sendo contra a mentira, posso eventualmente me conduzir mal contando uma se parecer conveniente. Uma conduta má, adversa dos meus valores.

Ao meu ver, por seus princípios Bolsonaro é inatacável; defende a família, Deus, a moral, os bons costumes, honestidade, patriotismo... só patifes são contra essas coisas.

Mas, imperfeito que é, comete erros de conduta e não raro, fala coisas criticáveis. A questão é pegar esses lapsos menores, e tentar equivaler aos que, em princípio, são à favor do aborto, do casamento gay, da ideologia de gênero, da corrupção, da opressão totalitária, do assassinato dos desafetos, da mentira, da liberação das drogas, do aparelhamento institucional, da perversão da juventude, do vilipêndio da fé... me falta adjetivo para qualificar devidamente o superlativo da desonestidade intelectual dos que isso fazem.

Muitos “isentos”, quando da traição surpreendente de Sérgio Moro, antes mesmo da fala do Presidente saíram gritando “Fora Bolsonaro”, deixaram patente seu oportunismo indecente, falta de lealdade nos mesmos moldes de Moro. Eu não votei em Sérgio Moro, aliás, e desprezo gente desleal.

Enquanto Jair não for pego em corrupção, ou falhas graves, seus destemperos verbais é um vitupério que estou disposto a levar, pelo pacote de bons princípios que ele representa; sobretudo, pelo imenso Saara de alternativas a ele, olhando para os demais que se assanham rindo para a sua cadeira.

Basta ver o tipo de pessoas que odeia o Presidente; corruptos, ladrões, bandidos, imprensa mercenária, drogados, gayzistas, satanistas, etc. Só a nata da sociedade.

Então, reitero, ele é um homem comum, imperfeito, com certas incontinências verbais; e daí? Os valores que defende representam a maioria do povo brasileiro que sempre vai às ruas deixar patente seu apoio, a cada vez que novo avanço do “Mecanismo” visa tolher a um poder legítimo outorgado pelo povo.

Quem já teve dois analfabetos funcionais como presidentes e os reelegeu, (cheia está a Net das pérolas verbais de ambos) agora, exigir perfeição de quem quer que seja, quando se calou antes, apenas deixa manifesto seu deserto de valores, de vergonha na cara, e suas densa floresta de interesses mesquinhos oxigenados por mentiras e corrupção.

Se, falta de vergonha na cara doesse, invés de máscaras a maioria estaria usando tampões de ouvidos.

Aquele que se presume identificado ao Presidente, mas, ao menor descuido verbal dele já sai para o outro lado, adota a perspectiva mesquinha e prostituta da Globo, não passa de um imbecil, de uma “Metamorfose ambulante” como cantou Raul Seixas.

Claro que me incomoda quando ele falha! Mas, não tanto ao ponto de saltar do barco, nem de me associar ao serviço sujo da concorrência. Adotei como meus os princípios defendidos por ele, não uma ideia insana de perfeição.

Gostaria de ver se esses bravos que tanto o apedrejam se portariam com a mesma firmeza, se sofressem metade das calúnias, traições e perseguições que ele sofre, e sem a facada.

Não gosto de caracteres estilo rosa dos ventos, que para cada contexto tem um ponto cardeal e derivados. Bolsonaro é sempre o mesmo; tosco, loquaz, mas veraz, sincero, decente. Por isso o apoio.

domingo, 20 de agosto de 2017

As Obras da Fé; Os Bastardos

“Assim a fé, se não tiver obras é morta em si mesma.” Tg 2;17

Tiago refere-se ao cuidado em socorrer o necessitado que chegar a nós, pois, se minha fé crê que devo amar o próximo requer demonstrações práticas desse amor.

Entretanto, as obras da fé vão muito além de caridade. Isso até islâmicos que toleram a violência no exercício de sua fé praticam. Ou, o blasfemo espiritismo que nega a suficiência do Sacrifício de Cristo; ensina a necessidade de múltiplas reencarnações para aperfeiçoamento, invés da regeneração pela Cruz, e santificação paulatina pela ajuda do Espírito Santo. Eles fazem muita caridade para purgar seus “Karmas”.
Desse modo sua “fé” faz obras não porque crê na suficiência de Cristo, mas, porque duvida; confia na justiça própria.

Paulo ensina: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;8 a 10


As boas obras ensinadas pela Palavra, pois, devem ser consequência da salvação, nunca, causa.

Então, embora as obras de caridade sejam necessárias e boas, estão longe de ser o aferidor de medida, da fé salvífica, segundo a Bíblia.

Muitas vezes as obras de uma fé saudável demandam a renúncia de grandes coisas terrenas, em prol de algo, “menor” no qual se crê. “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes, ser maltratado com o povo de Deus, que, por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Heb 11;24 a 27

Isso é uma obra de fé maiúscula! Renunciar tesouros e um palácio, encetando uma peregrinação no deserto, por acreditar que era essa a Vontade Divina. E pensar que os pregoeiros da “fé” moderna pescam errantes no deserto da vida com promessas de tesouros terrenos e rotulam de “fé inteligente”. Jesus deparou com nuances dessa fé em Seus dias; após ter multiplicado o pão para uma multidão, no dia seguinte foram em busca do Mestre, pela “inteligência” de receber mais pão sem trabalho.

O Senhor colocou o dedo na ferida: “...Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas, porque comestes do pão e vos saciastes.” Jo 6;26
“...A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.” 29
Se, O Senhor ainda os estava desafiando a crer, foi por não ter divisado em meios aos momentosos interesses do ventre, traços da verdadeira fé.

Temos ainda os devaneios pueris, esperanças fora da casinha tão pipocantes nas redes sociais, que os sonolentos convencidos chamam de fé. Não senhores, a fé saudável é moldada noutra forma.

Se, enseja “loucuras insensatas” como a de Moisés que “ficou firme como vendo o invisível”, também patrocina entregas maiores, como a dos três jovens da fornalha em Babilônia que preferiram morrer queimados a negar sua fé. A “fé” de uma geração que capitula ao brilho do vidro resistiria uma prova que lhe demandasse a vida? Contudo, nunca se falou tanto de fé.

Muitas vezes nos enganamos com nossa própria hipocrisia e tentamos suprir com encenações baratas os lapsos de substância que recusamos admitir.

Maus mestres, pregadores mercenários treinaram uma geração para crer nas promessas e ignorar os ensinos, as condições, advertências Divinas. Isso enseja uma fé “positiva” que tolhe O Santo do Seu Direito Soberano de corrigir seus filhos.

O abastardamento da fé só poderia gerar bastardos espirituais. “Porque o Senhor corrige quem ama, açoita a qualquer que recebe por filho. Se, suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;6 a 8

Sendo a correção Divina derivada do amor, Deus nos abençoa tanto quando nos dá coisas, quanto, quando nos tira, em prol de nossa têmpera, edificação. Assim, a fé que vê o invisível descansa na Sabedoria e Integridade de Quem conhece o que ainda nos é intangível, o porvir.

A fé saudável, pois, abstrai coisas; crê em pessoas a despeito das circunstâncias. “Crede em Deus crede também em mim.” O fato de que creio não significa que terei o que quero; antes, que me esforçarei para ser o que Deus quer que seja. Recompensas? Eu creio em Deus; Ele é meu Escudo e Galardão.