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domingo, 14 de julho de 2019

Injustiça; o peso necessário

“Melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se faz debaixo do sol.” Ecl 4;3

Quem são os “uns e outros” aos quais, comparado, aquele que ainda não é leva vantagem? Vejamos: “Por isso eu louvei aos que já morreram, mais que, aos que vivem ainda.” V 2

Desse modo a sentença pode ser organizada assim: “Melhor que uns, que vivem, e outros que já morreram é aquele que ainda não nasceu e não viu as más obras que se faz debaixo do sol.”

Segundo seu raciocínio, pois, a nulidade, o não ser é melhor que a contemplação e o sofrimento do mal, da injustiça.

O mal que estava em seu escopo era a opressão de gente sem ajudadores; “... atentei para todas as opressões que se faz debaixo do sol; eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos que não têm consolador, e a força estava do lado dos seus opressores...” V 4;1

Salomão viu uma espécie de Venezuela e analisando tal sina pensou: Melhor jamais ter sido, que ser assim.

O Eclesiastes deve ser lido e entendido como se propõe. Mesmo sendo parte da Palavra de Deus, e inspirado seu registro, não é a Palavra de Deus, estritamente.

Nenhum especialista em teologia usa-o como fonte de doutrina. Por quê? Porque, diverso dos livros proféticos onde os escritos são atribuídos Ao Eterno, com expressões como: “Veio a mim A Palavra do Senhor... Assim diz o Senhor”, etc. O livro sapiencial deixa patente que se trata de uma busca filosófica; um sábio fazendo especulações sobre o sentido da vida. “Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém. Apliquei meu coração a esquadrinhar e informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu...” Cap 1;12 e 13

Portanto, as conclusões dele são exatamente isso; não, necessariamente, Palavra de Deus.

Pois, se ao pensador pareceu vantagem não ser, a sofrer injustiças, ao Criador parece melhor treinar-nos no deserto das injustiças; depois nos fazer repousar no “Oásis” do Seu Juízo reparador. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” Mat 5;6 “Entrega teu caminho ao Senhor; confia nele; Ele o fará. Fará sobressair tua justiça como a luz, e teu juízo como o meio-dia.” Sal 37;5 e 6

O sofrimento dos justos num mundo injusto soa lógico, inevitável, necessário. “Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e sofreis isso é agradável a Deus.” I Ped 2;19 e 20Embora trate prioritariamente com o indivíduo, às vezes, O Eterno remove governantes injustos, para que os governados não passem à injustiça também, encorajados pelo assédio dos maus exemplos; “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3

Melhor que a nulidade do não ser, para não ver nem sofrer injustiças é a ousadia de ser íntegro, reto, santo, mesmo sofrendo-as. Vencer o mal com o bem, invés de pagar na mesma moeda. “Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 2;20 e 21

Não estamos mais nos dias da criação. Naqueles, a perfeição era possível. Agora o trabalho do Santo é de regeneração, o que torna inevitável certa amálgama de verdade com mentira, luz com trevas, justiça com injustiça; nossa purificação, também chamada de santificação é o alvo. “Tira da prata as escórias; sairá vaso para o fundidor;” Prov 25;4

Essas “escórias” (pecados) são visíveis pela Luz da Palavra. Sabedores disso, muitos preferem manter “distância segura” da mesma, do que se deixar tocar e persuadir, abandonando assim, maus hábitos dos quais gostam.

Outros até se aproximam, mas com uma timidez e reserva tais, que a Palavra lhes não resulta eficaz, pois, não ousam segui-la; “Porque, se alguém é ouvinte da palavra, não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque contempla a si mesmo, e vai-se; logo esquece de como era.” Tg ;23 e 24

Melhor que uns e outros, distantes e tímidos, é o que se aproxima com coração inteiro, ousa se expor perante O Senhor; recebe Sua Palavra que purifica, regenera. A coragem de enfrentar a si mesmo vence ao Diabo e o faz servo de Deus.

“A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.” Aristóteles

domingo, 1 de abril de 2018

Os drogados ideológicos

“A história é um romance que aconteceu; o romance é a história que poderia ter acontecido.” Jules Goncourt

Alguém disse que, se não aprendermos com a história estaremos fadados a repeti-la.

Uma coisa que sempre me intrigou é o fato de que, mesmo vendo a cada dia rastejar pelas ruas os dependentes de Crack, Cocaína, como veros zumbis, pessoas sem cuidados estéticos, higiênicos, com a alma em frangalhos, vendo tão trágicas consequências, digo, como quem está de fora decide entrar para as drogas?

Se, todo cenário é desolador, a presunção lógica seria que, quem pode evitar pertencer ao mesmo, o fará. Entretanto, o número de viciados cresce. Apesar de todo o lixo que deixa ver, a curiosidade, as angústias, a ilusão que consigo será diferente, ou, sei lá o que, consegue derrubar as barreiras do bom senso; quem estava limpo decide sujar-se.

Acho que concorre um quê de covardia, indolência; pois, nadar contra a corrente requer mais esforço, que, simplesmente se deixar levar.

Com os drogados ideológicos se dá exatamente o mesmo. Olhando para a história, onde o comunismo foi tentado, União Soviética, China, Leste Europeu, Cuba, mais recentemente Bolívia e Venezuela, os resultados são igualmente desanimadores. Seu sistema coletivista, tutor dos meios de produção, desestimulador do lucro, fator que enseja empreendedorismo, invariavelmente faliu as economias por onde passou.

Seus líderes enriqueceram sempre, enquanto o povo foi arrastado a uma condição de vida miserável. Quando apontamos esses exemplos aos “Intelectuais” de esquerda se defendem dizendo que alguns deles se desviaram do propósito inicial, que o socialismo é redentor sim, mas, o puro, o da teoria infalível ainda não foi levado a efeito. Com esse lero convencem aos futuros drogados que consigo será diferente.

Uma das características de um drogado é o falar desconexo; não dizer coisa com coisa. Seguido nos chamam, aos liberais, de “Nazistas” “Fascistas” ignorando que esses dois regimes, de Hitler e Mussolini eram socialistas. Coletivistas, tutores das ações e até dos pensamentos do povo, “libertários”. Portanto, o passado deles querem atribuir a nós.

Deparei com um post expondo dois crânios, o do direitista cheio de “Mídia golpista”; símbolos como o do nazismo; o do esquerdista uma vera biblioteca de supostos bons livros. Assim, eles são os cultos, estudiosos, nós, os manipulados incapazes de pensar; será?

Se, gostam tanto assim das letras por que elegeram dois analfabetos funcionais para quatro mandatos seguidos em nosso país? Por que, seus “universitários”, invés das mesas redondas sociológicas, filosóficas, preferem imitar macacos, e encenar desnudos enfiando o dedo um no rabo do outro? Alguns escolhem velas acesas... será excesso de luz nos cérebros que chega a sair pelo... deixa pra lá.

Seu alvo não é libertar escravos como dizem, mas, destruir “valores burgueses” como família, bons costumes, cristianismo. Seu mentor, Karl Marx dizia que a religião é o ópio do povo; ou seja, uma droga. Os fatos tristemente mostraram que o socialismo é o crack dos manipulados.

Depois de uns tragos da pedrinha vermelha, seus bravos se tornam incapazes de pensar, argumentar, embora virem especialistas em xingar. Os fatos teimam em desmenti-los, mas, como a droga os leva a um plano fora da realidade se apegam a uma imaginária narrativa, onde os seus, mesmo estando errados estão certos.

Lógica e coerência são mais dois vícios burgueses, não valem nada. A ideologia é superior aos fatos; seus roubos e vandalismos em nome da causa são apenas “Luta”. Suas diatribes, por belicosas que sejam são apenas “manifestações democráticas”; as dos oponentes não passam de “discursos de ódio”.

Mesmo assim, burguês que sou, preciso olhar os fatos; Se, são mesmo defensores dos pobres, por que empobrecem ainda mais às nações onde dominam? Será que gostam tanto dos pobres a ponto de querer aumentá-los? Se, são mesmo democratas, por que não permitem oposição, imprensa livre onde mandam, como Cuba Venezuela; o que, Lula sonha fazer por aqui?

Se, são superiores culturalmente como pretendem, por que cobrem de títulos “Honoris Causa” um analfabeto condenado que jamais leu um livro na vida?

A esquerda é o supra-sumo dos vagabundos que invés de buscar o seu nas garras do trabalho preferem sair gritando nas ruas desejando frutos do trabalho alheio.

Não senhores; um país não é feito de lutas entre classes, mas, de luta da classe trabalhadora que empreende, gera riquezas, prospera no individual e faz o todo prosperar também.

Há injustiças no capitalismo? Há. Mas, não é afundando o navio que se combate o incêndio. O Sistema que faculta lucro estimula o empreendedorismo gera riquezas é o melhor. Discrepâncias podem ser corrigidas sem destruir o que está certo.

Se alguma angústia eventual me assola, não é estímulo suficiente para que eu me torne um drogado.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Vendo Estrelas

“Quando você aponta uma estrela para um imbecil ele olha para a ponta do seu dedo”. Mao Tsé Tung

Embora as “estrelas” no céu vermelho do pensador asiático devessem sua luz ao sonho comunista assassino que ele implantou matando inocentes, abstraído o contexto, a frase em si é sábia.

Antagoniza dois tipos; o sonhador que consegue tocar o devir ainda intacto, e o imediatista, “aquele cujo Deus é o ventre”, em linguagem bíblica.

Jostein Garden autor de “O Mundo de Sofia” diferenciou assim; o simples que se ocupa das ninharias diárias como o preço da batata e do tomate; o de mente filosófica, que, não satisfeito com sua compreensão imperfeita do truque que criou o Universo, desvia seus olhos do “coelho” e tenta olhar nos olhos do “Grande Mago”. Além do fenômeno latente ousa tentar entender os Divinos motivos.

Aos primeiros basta o suprimento dos instintos animais; os outros têm fome de saber, entender o mundo, Seu Autor, e, se possível, relacionar-se com Ele de alguma forma.

Infelizmente esse tipo é raro; a maioria das pessoas é amoral egoísta, imediatista. Pouco se importa com valores, implicações remotas de suas escolhas, desde que, sua mesa e seu “findi” estejam plenos, no mais é “só alegria”.

Amoralidade não é imoralidade, embora, tenha seu parentesco; amoral é ausência de um vetor moral; imoral é o que contraria a moral estabelecida. Então, ao amoral, se a coisa o beneficia de modo imediato, pouco ou nada valem as consequências remotas, valores arranhados, etc. Se me beneficia – pensa – então é bom, danem-se as consequências!

Suas “investigações” filosóficas consistem em alguns compartilhamentos de ideias alheias; não que não sejam capazes de ter as próprias, mas, quiçá, partilhem da ojeriza ao trabalho pesado, como disse Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais pesado que há; essa é a razão, talvez, para que, tão poucos se apliquem a isso.” Além do quê, o pensamento costuma excursionar mui distante, e, os prazeres sensuais pulsam tão perto.

Desse modo, voltando ao início, não adianta apontar “estrelas” para gente de olhares míopes, que, não consegue cogitar além dos suprimentos básicos instintivos.

Essa doença psíquica é o filão dos demagogos populistas que desde sempre manipulam ao gado imbecil com “pão e circo” como diziam os romanos.

Aí, ignoram pela conveniência atual o segundo estágio do Estado Paternal “socialista”; num primeiro momento, o da implantação, o “Pai” se faz provedor aos desvalidos, com financiamentos fáceis, fundo perdido, incentivo disso, daquilo, bolsa tico, fundo teco; o gado pasta gordo e feliz; “protegido”.

As consequências de patrocinar a vadiagem e desestimular quem gera riquezas não demoram tanto a surgir; então, o desemprego, e o arrefecimento do crescimento econômico começam ensejar protestos, como na Bolívia e na Venezuela; ( em escala menor no Brasil ) o povo passando fome começa tomar as ruas; o “Pai Estado” que esbanjou o que não devia para parecer bonzinho usa agora sua autoridade para restringir as liberdades dos filhos tolhendo direitos elementares, pois, já não há pão, e o circo a ninguém atrai se estiver com fome.

Eis a “Estrela” de Mao Tsé Tung revelando-se um imenso buraco negro! Aristóteles dissera: “A pior forma de desigualdade é considerar iguais aos que são diferentes.” Assim esse “igualitarismo” social à força acaba socializando a miséria, comunizando as privações, no fim, privação liberdade, até.

Ora, somos iguais na dignidade humana, nos direitos elementares, mas, socialmente funcionamos diversos. Uns são empreendedores, sonhadores, geradores de riquezas para si e oportunidades de trabalho para terceiros; outros são trabalhadores acomodados ao suprimento de suas carências de sobrevivência apenas. Tais, tão diferentes completam-se. Um precisa do outro.

Então invés de deixar cada um ser segundo sua índole, fomentar lutas de classes obra dois danos concomitantes entre as pessoas; força uns a ser o que não querem, e poda outros de voarem com as asas que trouxeram ao nascer. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Então, aos meus olhos o tão odiado capitalismo faz mais bem aos pobres, gerando trabalho e garantindo a liberdade, que o cantado em prosa e verso, comunismo; coisa que a história confirma.

Alguém já viu um líder comunista pobre? Se, o capitalismo é o demônio como dizem, por que todos eles se apressam mediante roubo, corrupção, a viver no “inferno”?

Seus idiotizados foram treinados para ver estrelas na ponta dos dedos dos seus donos; cegos de fúria como os touros de Madri, nada conseguem ver, exceto, o pano vermelho que esconde quem se diverte às suas custas.

“Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.” Ernest Renan

sábado, 13 de janeiro de 2018

A identidade moral

“Se este não fosse malfeitor, não te entregaríamos.” Jo 18;30

Pilatos quisera conhecer qual acusação pesava contra o prisioneiro Jesus. Foi como se dissessem: Não precisamos entrar em detalhes; nós decidimos que Ele é mau, portanto, assim é.

O relativismo; ausência de um Absoluto que possa pautar por si os valores nos deixa à deriva; cada um decide por si o bem e o mal. Aquilo que contraria meus interesses, quaisquer que sejam é do mal; o que os favorece é do bem.

Socialmente temos um conjunto de regras, a Constituição que visa estabelecer valores de convívio; adequar-se aos mesmos é o esperado do cidadão, enquanto, quem transgride é marginal.

Se, as leis acabam privilegiando alguns e há quem as consiga burlar é outro aspecto; mas, em si um código que estabelece parâmetros comuns tem o mérito de evitar que cada um pretenda impor-se alheio aos direitos dos demais, e, aos próprios deveres.

Cheias estão as redes sociais de vídeos de gente que acha que Lula é inocente, perseguido político; Moro e Deltan seriam os perseguidores a serviço do utópico “sistema” que o quer alijar das próximas eleições. Chamam-nos de bandidos; ameaçam promover o caos caso o TRF 4 confirme a sentença dia 24 próximo.

Assim seria um mundo sem leis, pelo menos, sem a observância delas; lançaria tudo num barbarismo cívico onde quem gritasse mais alto, ou, fizesse mais dano, se, contrariado, estabeleceria a “Lei”. Como é em Cuba, Coréia do Norte, Venezuela... Quem se opõe ao Governo por discordar dele é do mal; acaba preso, quando não é morto.

Embora a música favorita dos “socialistas” é que eles priorizariam pobres e são democratas, na prática cercam-se das benesses dos ricos subservientes, manipulam a pobreza com migalhas estatais e não sabem conviver com oposição. Quem pensa diverso não é um cidadão com visão política alternativa; é inimigo; precisa ser enxovalhado em sua reputação, como fazem com Bolsonaro, ou, morto mesmo, em casos mais extremos.

Pois bem, esse é o mal mais gritante da ausência de Absoluto; deixamos de ter valores para ter interesses. A diferença é abissal.

Suponhamos que eu acredite em determinado político por pensar comungar com ele dos mesmos valores; honestidade, sobretudo. Mas, um fato qualquer revela que era um mascarado desonesto. Meu apreço pela honestidade segue intacto, é inegociável; mas, o falso que me enganava jogo no lixo.

Porém, quem tem interesses invés de valores, pelejará às últimas consequências pelo corrupto de estimação, pois, mesmo não tendo valor nenhum, serve ao implemento dos mesquinhos interesses de outro depreciável que, com aquele se identifica.

A doentia sede de poder que assola aos humanos faz do semelhante um potencial inocente útil a ser manipulado; nos ensinos de Cristo, o próximo deve ser tido na mesma consideração que temos por nós mesmos. Assim, a Lei tanto é boa quando me favorece; quanto, quando o favorecido é ele. É cidadão como eu; não, uma coisa minha a meu serviço.

Por isso, invés da “desconstrução dos padrões heteronormativos da família cristã”, sonho “progressista” da esquerda, os veros cristãos tendem a preservar as coisas nos Padrões Divinos, não por serem mais que outrem, mas, por estarem cientes de quem Deus é.

Alterar o que Ele disse é inversão de valores suicida, e, amamos viver. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

Chamam-nos, fundamentalistas por termos os preceitos bíblicos como fundamentos; radicais, por lutarmos por eles, mesmo, ante as adversidades. Deveríamos nos envergonhar disso, de crermos que Deus é o Senhor e nossa honrosa condição é de servos Dele?

Vendo mais de perto, pois, chega-se ao cerne da questão; a luta é milenar e espiritual; é travestida de atual, política, porque uns são manipulados pelo mestre em cegar mentes, que o faz para ter peões a seu serviço.

Não concluam os apressadinhos que eu disse que, tal partido é de Deus; outro, do capeta. Não estou falando de partidos, mas, valores. Qualquer pessoa, de qualquer sigla que se levantar contra os Valores Divinos expressos em Sua Palavra está de mãos dadas com o Capiroto.

Isaías vaticinou um tempo de lideranças fracas, inversão de valores, maldição; “... o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido leis, mudado estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;4 a 6

Nossas identificações mostram quem somos; um homem sem valores é homem, sem valor...

terça-feira, 23 de maio de 2017

Analfabeto político, eu?

Deparei com um post afirmando que, eventuais eleitores de Bolsonaro não o são porque seja uma opção política, antes, por causa dos “preconceitos” que ele defende; assim, alguém o escolheria por ser “Analfabeto Político”. Coisa que um ilustre desconhecido escreveu, e dezenas de “alfabetizados” compartilham ignorando o conteúdo.

Por que a coisa me chamou atenção? Porque há alguns anos, antes do PT ser governo discuti com um petista no litoral, discordando, e fui chamado de analfabeto político.

Parece óbvio, pois, que a coisa para eles é assim: Ou, o sujeito é de esquerda, ou, é analfabeto. Qualquer semelhança com o alto índice de alfabetização de Lula e Dilma deve ser coincidência. Mas, diria um deles, alfabetização política nada tem a ver com a convencional. É, pode ser.

A Política é uma coisa mágica mesmo, pois, outro dia o herói deles, Lula, disse que o político, por mais ladrão que seja é mais honesto que um funcionário concursado, pois, de quatro em quatro anos tem que sair às ruas encarar o povo e pedir votos. Uma noção “sui generis” de honestidade.

Ora, embora o dramaturgo alemão Bertolt Brecht autor do texto sobre o analfabeto político tenha se tornado Marxista, ele não considerava analfabetos os que pensavam diferente dele, antes, os que davam as costas pra política deixando correr frouxo. Vejamos um trecho:

Ele não ouve, não fala, nem participa de eventos políticos. Ele não sabe que o custo da vida, o preço do feijão, do peixe e da farinha, do aluguel, dos sapatos e da medicina, tudo depende de decisões políticas. O analfabeto político é tão estúpido que é com orgulho que afirma odiar política. O imbecil não imagina que é da ignorância política que nascem as prostitutas, as crianças abandonadas, os piores ladrões de todos, os péssimos políticos, corruptos e lacaios de empresas nacionais e multinacionais.”

Pois é, ele considerava ainda, ignorante, imbecil... e como subproduto dessa omissão, emergiriam ladrões, corruptos, lacaios de empresários, maus políticos. Será que isso se assemelha ao período do PT?

Mas, bem disse Paulo Coelho: “É mais fácil ensinar um cachorro falar, que, um petista pensar.” Algo espantoso, eles conseguem ser “alfabetizados” sem cérebros.

Não tenho procuração pra defender Bolsonaro, sequer, sei se votarei nele; as eleições estão inda distantes, o cenário confuso, nem sabemos quais as opções ainda. De qualquer forma, sei em quem jamais votaria; PT e satélites que preferem bandeiras vermelhas do comunismo, à do nosso País.

Eles têm uma capacidade de ver, que não alcanço. Veem democracia em Cuba e Venezuela, que fuzilam opositores; pelo jeito “analfabetismo” por lá tem pena de morte.

Mas, o que tem o “Socialismo” codinome do comunismo, que é tão atrativo, mesmo tendo feito a miséria de várias nações, e assassinado inocentes, mais que o Nazismo, e as duas guerras mundiais?

Bem, o capitalismo, que eles tanto depreciam, odeiam, instiga ao trabalho, empreendedorismo, investimento, acenando com seu prêmio, a prosperidade, aos que, nisso, forem competentes; o “socialismo” desafia vagabundos a protestarem, desejarem a partilha igualitária de bens que não tiveram culpa de existir. Outros geraram com seu trabalho, esses, querem uma parcela no grito. Assim, o capitalismo liberal, com todos os seus defeitos, é honesto, premia quem produz; o “socialismo” é uma formação de quadrilha para roubar bens alheios.

Se, seu implemento é a inclusão dos pobres, “justiça social” por que, a Odebrecht e a JBS e banqueiros, levaram à estratosfera seus patrimônios nos governos do PT, e as lideranças políticas próprias, e cúmplices, enriqueceram, se, seu defendido sistema prima por diminuir a bocada dos ricos e aquinhoar aos menos validos? Não consigo entender isso, sou analfabeto.

Quanto a Bolsonaro, não defende perseguição aos gays, apenas, é contra a doutrinação gay nos colégios, o que, também sou; defende castração química de pedófilos, estupradores, algo extremamente “preconceituoso”, pois, atenta contra os “direitos sexuais” dos excluídos... Ah, ainda postula que os dias do militares não foram de ditadura; usaram a força sim, contra sediciosos, terroristas, e algumas injustiças também, mas, nada se comparava à zorra amoral, imoral, corrupta e deletéria que temos agora.

Ah, outro o dia Lula disse que Moro gerou 600 milhões de desempregados com a Lava Jato; o país tem 219 milhões de habitantes(?) Porém, o alfabeto lida com letras, claro, isso são números, desculpem!

Esse é o grande mal do Brasil. Uma geração de amebas doutrinadas, treinadas a repetir mantras sem pensar, e iludida a ponto de sentir-se politicamente superior, por defender incondicionalmente ladrões e corruptos.

Contudo, quem pensa que “Meu pau te ama” é música, e enfiar o dedo no ânus é manifestação cultural, tem todo direito de pensar que o PT é coerente, o Lula honesto, o divergente, estúpido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Trump, o continente está "endireitando"?

Mas, a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.” Tg 3;17

Dentre as muitas qualidades da “Sabedoria do Alto”, me ponho a pensar sobre as duas últimas do rol; “Sem parcialidade, sem hipocrisia”. Todos os defeitos são danosos, mas, esses dois, em especial. Ora, nos muitos aspectos que abrangem a vida humana, em nenhum, as pessoas são mais parciais do que o são, na política.

Afinal, essa é feita de partidos, que, como o nome sugere, são apenas partes do todo, fragmentos pequenos, ou, em caso de bipartidarismo, como nos Estados Unidos, aproximadamente a metade do bolo. 

Vemos no, atuar dos políticos, invariavelmente, eles, pondo em relevo suas pretensas qualidades, bem como, realçando os defeitos imputados aos adversários. Notem que tanto defeitos quanto, virtudes, carecem condicionais como, pretensa, e imputados, pois, no altar da política a primeira vítima imolada é sempre a verdade, de ambos os lados. Assim, é justo a infecção da parcialidade que pede ajuda para sua irmã gêmea, a hipocrisia.

Os que veem na eleição de Trump para a Casa Branca, um acidente pontual, um tiro no pé, dado pelo eleitorado, americano, esquecem de considerar que, não foi só o presidente que venceu, mas, os republicanos fizeram ampla maioria para o Senado e para a Câmara, de modo que, explicações simplistas, nada explicam.

Os democratas, sabemos, estão no poder há oito anos, e, se após isso, receberam tal “crítica” dos cidadãos de lá, quanto mais defeitos alistarem no vasto cartel de Trump, mais incisivos ficam os erros cometidos pelos partidários de Obama, pois, preferiram aquele a esse, e sua indicada, malgrado os muitos lapsos do vencedor. Para fazer uma análise imparcial, pois, os democratas devem ter feito péssimo trabalho, o que os levou a perderem assim, para alguém, tão ruim.

Ao terem que escolher entre um machista e uma abortista, talvez, as pessoas tenham pensado no mal menor. Entre o gayzismo e o conservadorismo, uma sociedade conservadora tende a marcar sua posição, malgrado a avalanche midiática que tentou empurrar goela abaixo, a candidata mais liberal.

A mim não interessa colar em Trump virtudes que ele não possui; tampouco, defeitos em Hillary. Estou tentando, vendo de fora, fazer a análise mais imparcial possível, do que teria levado os americanos a escolher dessa forma.

Ninguém trai a si mesmo conscientemente, pode se enganar na avaliação, mas, escolhe sempre o que lhe parece melhor. Se, as “favas contadas” do “IBOPE” de lá deram outra conta, possivelmente, esses vícios da parcialidade e hipocrisia atingiram institutos de pesquisas também.

Acho estranho os que acusam Trump de racista concluírem que seu potencial eleitoral adveio de “brancos, ignorantes, acima de 45 anos, de áreas rurais”. Ora, isso reduz seu “curral eleitoral” a menos de 5%, nem no subdesenvolvido, Brasil, chagariam a tanto, e ele fez mais de 50%, portanto, nessa análise, mais traços da parcialidade e da hipocrisia. Explicações alicerçadas em preconceitos, para explicarem a vitória do preconceituoso, aí, não dá.

O fato continental é que, depois de uma guinada à esquerda da América Latina, e do Norte, pois, os democratas são a esquerda possível, por lá, depois disso, digo, a Argentina mudou, o Brasil deu mostras disso na última eleição municipal, Venezuela também, de modo que o continente vai gradativamente “endireitando” de novo, numa espécie de dialética hegeliana, onde cada período é uma “tese” social, sucedido de sua antítese.

Se, a esquerda teve sua vez e deixou a peteca cair, certamente não foi por nenhum “golpe” como bradam certos jumentos de cá, antes, porque se revelaram incompetentes, melhores de marketing, que, de trabalho. Cidadãos satisfeitos são eleitores fiéis.

No Brasil, temos o legado de 12 milhões de desempregados, e uma dívida de 170 Bilhões, fraudes e mais fraudes nos programas sociais, corrupção no superlativo. Na Venezuela o povo causa tumultos nas ruas, pois, há fome e escassez de alimentos.

Agora, malgrado a manipulação da imprensa e institutos de pesquisas, os americanos deram um sonoro basta, aos democratas. Alguém disse que sentimos nas mudanças, certo alívio, ainda que, estejamos mudando para pior; pode ser o caso nos States. Mas, o desejo de mudar, não deriva da satisfação com o “status quo”, antes, do descontentamento.


Assim, quanto mais boçal fazem o Trump parecer, mais vergonhosa a derrota dos seus adversários. Pois, uma coisa seria Grêmio, ou, Inter perderem um Grenal, derrota para adversário de grandeza similar; outra, ser derrotado por um timeco qualquer, da terceira divisão. Urge, pois, que os democratas reconheçam algum defeito em seu legado, quiçá, qualidade no adversário, ou, concluam que, não obstante sua estirpe puro sangue, foram humilhados por um pangaré.

quarta-feira, 9 de março de 2016

PT, cartão vermelho pelo conjunto da obra

Certas infrações no futebol são punidas com Cartão Amarelo, advertência que, em caso de reincidência culmina em expulsão. Mas, há casos em que, quando uma equipe incide reiteradas vezes em fazer faltas, uma espécie de rodízio, mesmo a infração não tendo a gravidade usual passível do referido cartão, ainda assim, o árbitro pode aplicar a punição. Nesse caso, se diz que foi, “pelo conjunto da obra”, a repetição de infrações de um jogador, ou, uma equipe.

Pois bem, vez por outra refuto amigos que dizem: Tirando umas coisinhas em que sai da casinha, fulano prega bem; referindo-se a pregadores do evangelho. Discordo cabalmente! Um pregador do Evangelho não “sai da casinha” do ponto de vista espiritual, ainda que, pareça louco aos olhos naturais; aliás, quanto melhor, mais “louco” soará.

Claro que convém fazer as devidas concessões a eventuais neófitos que, em face às deficiências de preparo incorrem em erros isentos de má vontade, heresia. Me refiro às cobras criadas, digo, ministros de tempo integral que têm ministérios de grande alcance. Dos tais, se espera nada menos que acuidade doutrinária, mesmo que, não sejam eloquentes, grandes oradores, hão de ser sadios na fé.

Se, esses, de ministérios relevantes derraparem em questões doutrinárias vitais,  todo seu ministério será réprobo, mesmo que, eventualmente falando coisas certas; os evito “pelo conjunto da obra.” Paulo ensinou a fazer assim:Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado.” Tt 3;10 e 11  

Contudo, diria alguém, “ouro na mão do bandido também é ouro.” Alegorizando, com isso, que a verdade bíblica mesmo em lábios hereges ainda é verdade. É. Segue o fato que o bandido fará uso bandido do ouro que pega, de modo que, estraga seu valor.

Ministérios notadamente hereges, como Edir Macedo, Waldemiro Santiago, e assemelhados, pouco importa o que digam seus líderes; mesmo a verdade, em seus lábios soa como mentira; de novo, o conjunto.

Pelo mesmo prisma olho assuntos políticos. Convivo com a divergência, a pluralidade numa boa, desde que, haja o mínimo respeito à verdade, aos fatos, ainda que, a interpretação possa divergir.

Agora, dizer que furtar milhões via corrupção pintando uma fachada legal de “palestras”, disfarçar patrimônio em nomes de “laranjas” é legal, normal; e, coagir um fujão contumaz das leis a depor é ilegal, desrespeita meu senso lógico. Ver na Rede “denúncias” de partidarização de Sérgio Moro, numa foto onde Aécio fala ao ouvido dele, sendo que, trata-se de montagem cafajeste; a foto original é com Eduardo Campos, não com o juiz; mais; saber de um “dossiê” falso que um policial petralha produziu com o mesmo fim, tão fajuto que nem resolveram investigar pra não passarem vergonha; vendo isso tudo no jeito PT de ser, a mim, a fala de um petralha não interessa mais, pelo motivo mesmo.

Eleitor eventual do PT qualquer um pode ser; eu mesmo já fui. Agora, defender o indefensável, assassinar fatos, reputações, para preservar ladrões e mentirosos impunes? Lula, o mais honesto dos homens, que Dilma garante que não pensa ser melhor que ninguém, invés de demonstrar sua honestidade mediante provas, álibi, esperneia como porco mal faqueado antes de morrer. Recebe em casa a visita solidária da Presidente, coisa indigna de uma autoridade desse calibre solidarizar-se com um suspeito invés de, com as instituições republicanas que pelejam por justiça.

Hoje reuniu-se com Renan e mais uma turba de figurões, a maioria também, investigados; isso são providências rumo à justiça, ou, à impunidade?

Essa gentalha tem uma concepção “sui generis” de justiça: Na Venezuela, opositores presos são criminosos incomunicáveis, como apoio de nosso governo; cá, enormes ladrões, corruptos, são “presos políticos”, se usarem a estrelinha vermelha.

Desse modo, onde palavras significam o que querem a cada momento, conforme sórdidos interesses, para mim, o discurso de um petralha não interessa mais. Sei que há petistas em cidades menores com melhores condutas, mas, enquanto recusarem ver, seguirem defendendo o indefensável, soam cúmplices, não interessam também.

De abelhas corremos risco de sermos ferroados quando as expropriamos; mas, seu mel compensa. Vespas oferecem o mesmo risco sem atenuante algum. Assim, debater com pessoas honestas que respeitam fatos, verdade, valor das palavras, pode, eventualmente, desbancar nossas “razões”, dado que, não somos donos da verdade, e aprender sempre compensa; contudo, com gente desonesta, cega por paixões ideológicas, que não se alinha à coerência em falas, nem ações, só temos a perder debatendo.


Então, como estão os hereges para a fé, aos meus olhos, os petistas e satélites para a democracia. O que têm a dizer absolutamente não me interessa. Dou-lhes de cara, cartão vermelho, pelo nauseabundo conjunto da sua asquerosa obra. Cabal assim.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A diferença entre petistas e petralhas

Certo pensador disse: “Não se afunde nas questões, elas não têm fundo”; Embora pareça a coisa certa a ser feita, ou, a não ser, amiúde, costumamos tropeçar nisso. Tanto no prisma político quanto espiritual tendemos à porfia, à erística, seja pelo prazer de contender, seja, pela esperança de convencer o oponente a mudar de ideia. Trabalho cansativo, vão.

Contudo, os que discordam de mim poderão dizer o mesmo, dado que, sou também ferrenho em minhas convicções, aí chegaríamos ao que, filosoficamente se chama, aporia; simplificando: Beco sem saída.

Acontece que, cheguei onde estou, nesses temas, depois de várias mudanças, aperfeiçoamento, aprendizado. Isso quer dizer que minha visão, a propósito, é perfeita? Não! Penso que seja fundamentada em princípios sólidos, bons valores, apenas.

Heráclito, pensador da antiguidade dizia mais ou menos, o seguinte: “Quando dois sistemas filosóficos duelarem, nenhum tem direito de dizer: Seu ponto de vista é falso porque o meu é verdadeiro, pois, o outro poderia dizer o mesmo, o que arrastaria a contenda ‘ad infinitum’. O falso deve ser demonstrado em si mesmo, não no outro.”

Aí se denuncio eventual lapso moral de um líder do PT, vem meu oponente e acusa Aécio, FHC, Bolsonaro, por supostos erros, como se, uma vez provados, estaríamos empate, findasse o assunto. O pressuposto é que as opções alistadas encerram as possibilidades; de modo que devo ser uma coisa, ou, outra. Não! Não sou corno político, qualquer que me trair, malversando meu dinheiro, meu voto, dane-se! Prove-se a acusação, não seja calúnia gratuita, e seja exemplarmente punido, de qualquer sigla.

Porém, meu cavalo, hoje aposentado, quando trabalhava era detetive; costumava dizer: “quando alguém é acusado, das duas uma: É culpado, ou, inocente. Se, inocente, encorajará apuração de tudo, para que a verdade que o inocenta apareça. Não usará seu direito de ficar calado, antes, vai gritar a plenos pulmões, indignado, sua inocência. Terá álibis em seu favor e os patenteará. Porém, se invés disso, apenas negar, tergiversar, acusar outros para desviar atenção, é só um safado atolado em culpas até o queixo, querendo sair impune.”

Qual o álibi do Lula? Ah, ele disse que é o mais honesto dos homens...é mesmo? Sua evolução patrimonial e de seus familiares combina com honestos meios de prosperar? Sendo ele “socialista” portanto, à favor de dividir o bolo dos capitalistas com os pobres, ao se tornar também milionário não estaria sendo incoerente? Sempre culpou as “elites” pelas privações dos pobres, mas, ao se tornar da elite também, não se faz réu de seu próprio juízo?

Por fim, uma questão ideológica: Se, o socialismo é mesmo superior como sistema político, por que, não nos oferece a história, nenhum exemplo de país onde tenha trazido justiça social e prosperidade? União Soviética? Alemanha Oriental? Romênia? Tchecoslováquia? Cuba? Venezuela?

A China exibe certa prosperidade mas, com um sistema totalitário, partido único, repressão sangrenta às pretensões democráticas como o massacre de estudantes na “Praça da paz celestial”; desejaríamos algo assim? 

Por que todos os grandes do partido dominante viram milionários, enquanto o populacho segue na mesma?

Porque, senhores, a discussão, capitalismo socialismo é mera fumaça, nada a ver com os fatos, com o que está em jogo. Trata-se da maior quadrilha de corruptos, ladrões, estelionatários de todos os tempos. Lavaram cérebros das massas plantando um discurso ensaiado, de opção pelos pobres, e apropriaram-se de programas assistenciais do Estado como, se, do partido, para cooptarem a massa, como escudo para impunidade.

Suas defesas são ridículas, patéticas, tipo, serem acusados de matar elefantes “apenas” por que possuem bastante marfim e cabeças empalhadas em suas salas de troféus. Francamente.

Assim, estou tentando dizer que o petismo é uma quadrilha, uma farsa, em si mesmo, denunciando seus feitos, suas incoerências. Quem quiser se opor e denunciar eventuais erros de meu ponto de vista, deverá demonstrar que defender valores como verdade, probidade, honestidade, evocar o testemunho dos fatos e da história é um erro. A quem me convencer disso, darei a mão à palmatória.

Por fim, há diferença entre ser petista e ser petralha; aquele, é um que vota no PT, acha suas propostas melhores, não entende bem como as coisas não estão dando certo. O Petralha entende bem tudo o que está em jogo. É especialista em produzir fumaça, lançar calúnias, desviar atenção dos fatos ignominiosos de seus líderes.

O Petista pode ser mero idealista, ingênuo, incauto enganado; petralha é um canalha, cúmplice, lesa-pátria safado, engajado.

Não tenho mais tempo nem vontade para gente assim. Tratá-los-ei como Paulo aconselhou que se tratasse aos hereges: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo, condenado.” Tt 3;10 e 11