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domingo, 21 de maio de 2017

Prendam Sérgio Moro

Pela enésima vez ouvi a frase Lulástica: “A zelite têm raiva ao ver pobre pegano avião”. Resolvi, finalmente, pensar sobre ela.

Do ponto de vista econômico sou pobre, embora, já fui bem mais, “miorei” um pouco. Mesmo assim, tinha voado umas três vezes antes do PT chegar ao governo. Ninguém me ofendeu, xingou, nada.

Será que não me viram, ou, disfarçaram sua raiva? Na verdade, sem querer, me disfarcei. Imaginando a chiqueza de voar, devaneei que deveria usar as melhores vestes, sapato, calça e camisa sociais, quase usei gravata. Acho que essa ingenuidade disfarçou minha pobreza e me guardou do ódio sem saber; passei por elitista, embora, me faltem os olhos azuis que a esquerda tanto odeia; se fossem vermelhos, cor de suas bandeiras...

Porém, vi muitos passageiros de chinelos, bermudas, a coisa era bem mais informal que eu supunha; pela estampa, se essa valesse como aferidora de status, quase todos, pobres. Será que eram voos clandestinos, sem conhecimento e vigilância da zelite? Vá saber.

As manifestações de raiva em aeroportos de que tenho conhecimento, referem-se a políticos corruptos, que agregam em torno de si, manifestantes espontâneos que gritam: “Fulano (a), ladrão (ladra) seu lugar é na prisão.” Lula, um dos primeiros. Não seria ódio por ver um ex pobre com avião particular, furto de seu “trabalho”, digo, fruto, sei lá, proveniente dos que ainda são pobres, ou, detestam ladrões?

Duas coisas importantes: Uma: não houve incremento real na situação dos pobres; certo assistencialismo facilitação de crédito, pontualmente, em tempos de cenário favorável, só. Os gastos desmedidos com fins populistas e, sobretudo, o rombo da corrupção, lançaram 14 milhões no desemprego; isso dá raiva nos pobres mesmo, as vítimas.

Há uma progressão natural na vida de quem trabalha e gere bem os frutos, que independe de governo. Esse atrapalha com os altos impostos que cobra e depois, malversa. Eu progredi em dias de FHC, e de PT, sem favor algum, com seriedade e trabalho; muitos o fizeram, igualmente.

Outra: É falácia que a classe rica se incomode com eventual melhoria econômica dos pobres; aliás, muitos deles vendem produtos e serviços que, teriam seu upgrade, em face de um salto econômico dos menos aquinhoados. Todos ganhariam, se acontecesse. Mas, como falei, não aconteceu.

Dizem que a praia aumenta muito na iminência de um Tsunami, pois, o mar recua na formação da super onda, antes de avançar. Assim, benesses pontuais antes do super desemprego que temos. Para os incautos, Lula aumentou a Praia, e Temer arrasou tudo, cérebros de galinha!!

Mas, de um homem que, por um lado gaba-se que ninguém combateu à corrupção como o PT, por outro, onde ela é combatida deveras, como a Lava-Jato, invés de comemorar eventuais louros da justiça, acusa a operação pelo desemprego, o que esperar?

Pior, acusou ao juiz Moro de gerar 600 milhões de desempregados pelo seu trabalho???????

Nossa população pouco excede aos duzentos milhões, mas, os economicamente ativos, os que precisam trabalho beiram aos cem milhões, ou, menos. Desse modo, segundo Lula, todos estão desempregados por culpa da Lava-Jato; cada um tem no mínimo, seis desempregos para si. Isso é o cúmulo!! Moro deveria ser preso!

Honestamente não sei o que é pior; termos sido governados direta, ou, indiretamente por quatro mandatos por um mentecapto cachaceiro, amoral, desses, ou, identificar que inda há muitas viúvas chorando, e o desejando de novo, para 2018. “A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.” (Paul Valery) Parecem desse calibre, seus eleitores.

Do ponto de vista didático seria, até, interessante que ele assumisse o poder num cenário como esse, de dívida astronômica, milhões de desempregados, desconfiança externa como nunca elevando o “Risco Brasil” à estratosfera, aí veriam os mentecaptos seguidores, o real potencial do seu herói.

Pegou a casa em ordem, reservas abundantes, cenário externo favorável e transitou o tempo todo sem oposição de verdade. Agora, o furo seria mais embaixo.

“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas, se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” Disse Abraham Lincoln; o caráter de Lula, ou, falta dele foi demonstrada à exaustão, de modo que, sua inadimplência com a justiça é demasiado ampla, para que possa concorrer uma vez mais.

Disse não saber quanto ganha; não sabe o número de nossa população, nem de desempregados; não soube quando Marisa comprou um triplex; não soube do Mensalão do Petrolão, mas, garante que sabe tirar o país da crise. E pensar que muitos pobres morais e intelectuais embarcam num avião desses... dá raiva mesmo!

sábado, 2 de janeiro de 2016

Meu saldo, por favor!

“Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.” Prov 24; 10

Diverso da força física, cuja aferição deriva da capacidade de suportar, ou, mover determinados pesos, a têmpera da alma se prova em face às angústias. Além de provar à existente, pode forjar a que falta, dependendo de nossa reação. “Tribulação produz paciência... perseverança.”

Tendem as pessoas, a serem cordatas, pacíficas, equilibradas, quando tudo vai bem; mas, ao menor sinal de angústia, fraquezas vêm à tona. Portam-se de modo queixoso, vitimista, como se a vida lhes estivesse negando um direito, devendo algo.

Em nossos bens financeiros, achamos normal irmos ao Banco e conferir o saldo para sabermos do quê, dispomos. Contudo, já nos ocorreu que as adversidades, tribulações, pode ser Deus evidenciando nosso saldo de têmpera psíquica, espiritual, para que, uma vez negativo, nos preocupemos em buscar o que falta?

Se, a compleição física, e consequente força, se aperfeiçoa mediante exercícios, nas coisas da alma, não é diferente. Paulo disse: “Todo aquele que luta, de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Assim corro, não como a coisa incerta; combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo meu corpo, o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” I Cor 9; 25 a 27 A abstenção dos apelos naturais era sua “academia” para fortalecimento da alma.

A Timóteo, reiterou a ideia com outras palavras: “...exercita a ti mesmo em piedade; porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas, a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4; 7 e 8

Na epístola aos Hebreus, há uma reprimenda porque, malgrado os anos de “malhação”, suas almas ainda eram frágeis, em discernimento, sobretudo; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais que se vos torne a ensinar quais os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não, de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, é menino. Mas, o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5; 12 a 14

Que prazeroso deve ser para Deus, quando verifica nossas contas no Banco dos Céus, e depara com vultosos depósitos de fé, confiança irrestrita!

Pensemos num grande exemplo de fé, da Bíblia: cinco entre dez, lembrarão Jó. O quê evidenciou o calibre de sua fé, senão, a grandeza da angústia na qual foi testado? Se, dadas as enormes injustiças que sofreu, fraquejou em compreender os motivos, em momento algum duvidou de Deus, a ponto de negar a fé, antes, disse: “...eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois de consumida minha pele, contudo, ainda em minha carne verei a Deus; vê-lo-ei, por mim mesmo, os meus olhos, não outros, o contemplarão; por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Cap 19; 25 a 27

A têmpera espiritual demanda exercícios pesados. Camões, o poeta, disse: “A verdadeira afeição, na longa ausência se comprova”, Digamos que, Deus quisesse mensurar nossa afeição, e se “ausentasse” durante vasto tempo; não respondendo nossas orações, não realçando a alegria da salvação, tampouco, livrando das dores da vida: Como seria nossa reação?

A força se armazena precisamente para horas de luta. Imaginemos um campeão de MMA, em casa, com seu filho no colo, brincando. Sua força descomunal existe, mas, sequer faz sentido naquele contexto; contudo, entrando no octógono é preciosa, depende dela pra manter seu cinturão.

Assim, nós, quando tudo vai bem, ainda devemos ter nossa reserva, para as lutas que, inevitavelmente virão. O guarda-chuva serve quando chove. Num mundo maligno onde somos estranhos, peregrinos, “chove” todo dia; digo, nossa fé é testada, bem como, nossa perseverança.

Na verdade, à luz de alguma maturidade espiritual, invés de estranharmos o concurso das angústias, deveríamos estranhar sua ausência. A calmaria se dá, porque não incomodamos ao inimigo, sequer, salvos somos, ou, pode ser que o recuo das ondas seja o movimento lógico do mar preparando uma tsunami.


À medida que o tempo se afunila, tendem a viçar as angústias; diferente do que ensinam muitos imbecis da praça, a fé não é gritar meus temores “ordenando” que Deus faça que eu quero; antes, submeter-me incondicionalmente a Ele, não obstante, permita que eu sofra o que não quero. Se às circunstâncias, parece distante, a fé reaproxima. “invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.” Sal 50; 15

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Tenham bom ânimo

“Tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois, por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus.” Atos 14; 21 e 22

Parece, dadas as pistas, que os discípulos daquela região tinham razões para desânimo, abandono da fé, às quais, Paulo e Barnabé cuidaram de minimizar. O antídoto proposto foi a exortação que, certas tribulações são necessárias para adentrarmos ao Reino de Deus.

Paulo fora apedrejado uns dias antes, dado por morto. Certamente estava coberto de chagas das pedradas sofridas; imagem desfigurada assim, não plasmava um semblante vencedor, para quem se atém às coisas superficialmente.

Acontece que, naqueles dias, os vencedores espirituais traziam marcas de batalhas em seus corpos, diverso dos “vencedores” de hoje, que ostentam aviões, helicópteros, limusines, etc. Na verdade, esses foram já derrotados, se, um dia lutaram mesmo, nas fileiras do Senhor.

Mas, pode ser um derrotado alguém que conquista tais troféus? Sim, tanto quanto é vencedor honrado aqueloutro que traz no corpo as “marcas de Cristo” como fez o apóstolo Paulo. O cenário de um vitorioso pode ser desolador como o de uma Tsunami, se, o abrigo da verdade se mantém em pé. Por outro lado, toda pompa e circunstância que seguir alguém, não passa de sepulcro de luxo, se, sua mente sucumbiu aos conselhos do inimigo.

Mediante Isaías, a conversão foi posta como um câmbio de pensamentos; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos, se converta ao Senhor que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55; 7 8

Escrevendo aos romanos Paulo preceituou renovação de mentalidade pra experimentar a Vontade de Deus. “E não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 2

Ilustrando o “campo de batalha” foi minucioso: “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10; 3 a 5

Um entendimento cativo na obediência ao Senhor; nisso repousa nossa condição de servos Dele, e, vencedores no que tange ao tentador. Se, usa conselhos e altivez contra o conhecimento de Deus, o faz por bem saber o que isso significa: Jesus dissera: “A vida eterna é esta: que conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17; 3

Vemos, pois, que as posses de tais vencedores nada têm de ostensivas, antes, referem-se a algo abstrato, a Vida Eterna ancorada no conhecimento do Santo, e, claro, obediência.

Na verdade o cenário circunstancial pode ser o mesmo para pessoas de sortes opostas; como o padeiro e o copeiro de Faraó que foram colegas de cárcere de José. Estavam na mesma sina, possivelmente sob suspeita do mesmo crime; mas, na hora da justiça, um foi inocentado, outro, executado.

O Senhor não assegurou facilidades as Seus aqui; antes, os advertiu do concurso das aflições. Asafe, no Salmo 73 chegou a pontuar que o ímpios pareciam ter melhor sina que o justos.Porém, mediante Malaquias, o Senhor prometeu que, apenas no juízo Dele, as escolhas virtuosas de agora farão diferença, necessariamente. “Eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre quem serve a Deus, e quem não serve.” Ml 3; 17 e 18

Nossas eventuais tentações ao desânimo derivam de expectativas frustradas que alimentamos, ou, de uma leitura errada das coisas que vemos. Por isso, somos exortados à vida pela fé, que, extrapola às informações da vista e firma-se no Caráter de Deus. “Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, prova das coisas que se não se veem.” Heb 11; 1

Nesses dias trevosos onde, a verdade tem sido tão apedrejada, sobretudo, no meio político, mesmo que o cenário convoque à desolação, O Espírito Santo e a Palavra de Deus nos convocam à resiliência, à fibra moral, pois, pouco vale um guarda-chuva em dias de tempo bom.

Afinal, verdade, mesmo desfigurada na pedrada ainda é muito mais bela que a mentira, até, se, engalanada como a Rainha da Inglaterra em toda sua Majestade.