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domingo, 12 de maio de 2019

Templos de Paz

“Certamente não entrarei na tenda de minha casa, nem subirei à minha cama, não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, enquanto não achar lugar para o Senhor, uma morada para o Poderoso Deus de Jacó.” Sal 132;3 a 5

Esse cântico foi uma evocação do que Davi dissera e intentara fazer. A fidelidade do rei usada como fiadora da misericórdia, então, desejada. “Por amor de Davi, teu servo, não faças virar o rosto do teu ungido.” V 10

Quando Davi dissera que não daria descanso às suas pálpebras enquanto não construísse uma habitação para O Senhor não devemos levar a coisa ao pé da letra. Poeta que era usou uma linguagem poética para dizer que desejava fazer um templo em honra ao Senhor antes de morrer.

Claro que ele sabia que O Eterno não habita em templos de humana feitura; mas, a “habitação” tencionada não era um abrigo como se, aquele que tudo criou e a Quem tudo pertence necessitasse algo. O templo era para honra do Seu Nome, e adoração dos que O quisessem servir.

Deus aceitara, porém, vetara que a construção fosse feita pelo guerreiro Davi. “Há de ser que, quando forem cumpridos teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua descendência depois de ti, um dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino. Este me edificará casa; Eu confirmarei o seu trono...” I Cron 17;11 e 12

O descendente escolhido para a missão fora Salomão. O rei fez o projeto e arrecadou em fartura os materiais que julgou necessários; lembrou ao seu filho que fora vetado como construtor, pois, derramara muito sangue; que ele, rei em dias de paz deveria fazer a obra. “Agora, pois, meu filho, o Senhor seja contigo; prospera; edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Cron 22;11

Sobre templos temos hoje em dia os dois extremos; de um lado os que fazem verdadeiras extravagâncias rasgando dinheiro que poderia ser melhor utilizado; do outro, os que são contra o edificar lugares de culto até, dado que Deus não habita em templos de pedra.

Temperança é um fruto do espírito; equilíbrio, pois. Os templos não são para Divina habitação, mas, para congregação e culto daqueles nos quais O Santo Habita. A febre da ostentação dispendiosa pode e deve ser abstraída, mas, às necessidades práticas, não podemos omitir.

A edificação que conta deveras se dá em cada um; Como naquele caso Deus não quis que um homem de guerra lhe fizesse o memorial; preferiu um de paz; também nós, enquanto em guerra com Deus nenhuma edificação é possível. Primeiro a reconciliação; “... Rogamo-vos da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20

O “material de construção” para esse templo é a correspondência ao Amor Divino; “... Se alguém me ama, guardará minha palavra; meu Pai o amará; viremos para ele, e faremos nele morada.” Jo 14;23 Notem os que acham se pode servir a Deus de qualquer maneira, cada um como aprouver; acusam, aos que se atêm a Bíblia, ora, de fanáticos, ora de donos da verdade, etc. notem, digo, que o primeiro traço esperado de quem corresponde ao Divino amor é zelo pela Sua Palavra; “Se alguém me ama guardará Minha Palavra...”

Vem por ela a santificação; um processo lento no qual O Espírito Santo trabalha em nós, cambiando nossos pensares desorientados pelo Divino Saber; “Confia no Senhor de todo o teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos; Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7

Aludindo à “Pedra Rejeitada”, Cristo, Pedro nos “petrificou” também, expondo o Divino propósito ao nosso respeito; “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Longe estejam os $acrifício$ que muitos patifes pregam por aí; “... Oferece a Deus sacrifício de louvor.” Sal 50;14

Naquele templo primeiro, o construtor se chamava Salomão, cujo nome significa, “Pacífico”; aqueles que têm paz com Deus, em nenhum momento atrevem-se a questionar Seus preceitos, pois neles veem justiça; “O fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz.” Tg 3;18

“Com minha alma te desejei de noite, com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo Teus Juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26;9

A habitação do Santo em nós necessariamente fará a justiça habitar também. Vigiemos para que nossos templos sejam de paz com Deus, não um daqueles que O irritam fazendo-O virar as mesas.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A Máscara do Ativismo

“Fez Salomão todos os objetos que eram para a casa de Deus, como também o altar de ouro, as mesas, sobre as quais estavam os pães da proposição.” II Crôn 4;19

O Livro das Crônicas registra quão voluntariamente Salomão fez todas as obras para construção do templo, bem como, os necessários utensílios.

Entretanto, sua biografia repleta de casamentos indevidos, com mulheres estrangeiras; e, permissão de culto aos deuses estranhos revela que, se, foi ativo o bastante para fazer prontamente o Templo do Senhor, não foi “passivo” o necessário para permitir que O Espírito de Deus nele fizesse um templo vivo.

Esse vício assola cada um de nós, pois, normalmente nos dispomos a fazer coisas “para Deus”; embora, nem sempre nos submetamos de forma que as coisas sejam feitas “em Deus”. Somos dóceis ao ativismo, refratários na obediência ao Espírito, que, nos quer edificar.

Basta ver a pujança dos eventos “góspeis” onde arde a fogueira das vaidades, ou, “Marchas pra Jesus” e comparar isso com eventuais cultos de oração, ou, ensino, para constatarmos que somos bons no que não importa tanto, e relapsos no que é vital.

Esperar 40 dias em vigilância, temor, se revelou uma “prova” impossível para Israel em Horebe quando Moisés subira ao monte ter com O Senhor. Eles tinham urgência de “cultuar”; na verdade, comer, beber, dançar, folgar; assim, dada a “demora” executaram um “plano B”; Bezerro de Ouro. Malgrado a nobreza do material, ouro, era retrato fiel da vileza espiritual de um povo obstinado e ingrato que, vendo terríveis coisas que O Santo fizera pela sua libertação, inda sentia-se no direito de querer as coisas a sua maneira.

Conosco não é diferente; padecemos do mesmo mal. Qual de nós não “viu” o que O Senhor fez no Calvário pela nossa libertação? Entretanto, apesar da vergonha da Cruz por amor a indignos, nos sentimos dignos príncipes, filhos do Rei que podem exigir as coisas conforme querem. Há muitos patifes disfarçados de ministros ensinando isso; são essas mensagens que abarrotam templos de modo que, “Salomão” fez um novo com doações dos que recusam esperar “apenas” a volta de Moisés; de Cristo, digo.

Ora, o anelo Divino não é que façamos coisas “para Ele”; antes, que suportemos o necessário num mundo adverso, “com Ele.” “Quando passares pelas águas estarei contigo, quando, pelos rios, não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Is 43;2

Contextualmente, essa promessa atinava a Israel; mas, Cristo acenou com a Divina habitação em qualquer que se fizer servo; “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará minha palavra; Meu Pai o amará; viremos para ele e faremos nele, morada.” Jo 14;23

Para fazermos as coisas em Deus precisamos abdicar do nosso modo mundano de pensar e agir; “... não vos conformeis com esse mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento para que experimenteis a Boa, Santa e Agradável Vontade de Deus.” Rom 12;2

Isso não requer um vácuo mental, antes, câmbio dos nossos pensamentos pelos Divinos; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que, se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Pensamentos de Deus que nos cumpre conhecer estão expressos em Sua Palavra; daí, o aspecto imprescindível do ensino. É um milhão de vezes mais produtiva a leitura, o estudo, meditação na Palavra, que sair pelas ruas como autômatos gritando “mantras” tipo: “Hei hei, Jesus é Nosso Rei!”

Ativismo é algo tão superficial que pode ser feito até por gente que desconhece ao Senhor, ou, por outra: Que Ele não reconhece. “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23

Outro dia deparei com uma “pérola” onde alguém dizia que cristãos não precisam estudar, pois, Deus quer nossos corações, não nossas inteligências. É mesmo? Por que será que Ele colocou cérebros dentro dos nossos crânios?

Paulo, depois de elogiar ao jovem Timóteo por desde menino conhecer as “Sagradas Letras” disse: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade.” II Ti 2;15

Essa geração de “cristãos” que não se importa em conhecer A Palavra está “protegida” pela própria ignorância; pois, se ousasse ler veria advertências alarmantes como essa: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...” Os 4;6

sábado, 9 de junho de 2018

A Segunda Casa

“Então Salomão congregou em Jerusalém... para fazerem subir a Arca da Aliança do Senhor, da cidade de Davi, que é Sião.” II Crôn 5;2

Então, isto é, após acabar o Templo, bem como, seus móveis necessários ao serviço; depois de tudo pronto, a Arca da Aliança foi buscada por ordem de Salomão. Ainda que, “Deus não habita em templos feitos por mãos humanas;” a Arca era um objeto sagrado, símbolo da Santa Presença; deveria sim, ser tratada com mais alta reverência.

As paredes da “casa” onde O Eterno anela habitar são revestidas com amor; “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará minha palavra e meu Pai o amará; viremos para ele e faremos nele morada.” Jo 14;23

Diferente das falas vazias que ouvimos alhures pretendendo falar de amor, esse não é tão sentimento assim, que possa existir prescindindo de um comprometimento com o seu objeto; “... se alguém me ama guardará Minha Palavra...” Assim, se, o amor a Deus é o primeiro mandamento, tanto na Antiga, quanto, na Nova Aliança, esse demanda como demonstrativo de autenticidade o compromisso com a Palavra.

Alguns afirmam amar a Deus, entretanto, confrontados com justas demandas da Sua Palavra, presto dizem ser apenas um livro humano. Assim, na calmaria da conveniência acham Deus amável; nos ventos da responsabilidade evadem-se e blasfemam fazendo-O Mentiroso.

Entretanto, diverso do templo feito por Salomão, a vida espiritual após o novo nascimento em Cristo, não carece ser uma obra acabada, perfeita, para que, então, Deus nela habite. É justo, Sua Habitação Bendita, que aviva-nos na consciência, edifica possibilitando conhecer Seu Ensino, consola nas nossas dores, e nos garante Sua assídua presença, quer, passemos pela água, quer, pelo fogo.

Como dissemos, a Arca era símbolo da presença, não, estrita habitação do Senhor, que, certa vez permitiu que fosse tomada pelos inimigos de Israel, quando, fizeram dela um ídolo, invés de um símbolo como era.

Assim, se, a presença da Arca contendo A Palavra do Senhor estava vinculado aos que pretendiam compromisso com Ele, igualmente agora, um mínimo de conhecimento e prática da Palavra se espera de quem pretende ser servo do Senhor. Essa balela do “sirvo a Deus do meu jeito” atua do jeito de Satanás, pois, foi ele que sugeriu e “facultou” tal “autonomia”, ensejando a queda.

Não nos enganemos, pois; quem não tem paladar para a Palavra de Deus, não tem Deus habitando em si. Escrevendo aos “recém nascidos” Pedro ordenou que buscassem a devida “amamentação natural”, para que o bebê não morresse; “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2;2

E, habitados pelo Santo já, foram comparados a obras em andamento; “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” V 5

Assim, o “leite” é para os novos convertidos; os edificados um tanto já precisam dieta mais sólida; aprofundamento; “Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça; é menino.” Heb 5;13

Esse aprofundamento certamente nos enriquecerá com o Conhecimento de Deus; necessariamente impactará nossas vidas, de modo a exceder nossos limitados templos, em busca de novos servos para Deus. “Vós sois a geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz;” I Ped 2;9

Tendo já feito pelo Espírito Santo, o ditoso percurso, “das trevas para a Luz”, o mínimo que se espera é que sejamos cooperadores para indicar o caminho a outros alvos do Amor Divino.

Esses que acenam a conversão como bilhete lotérico para “melhorar de vida,” a rigor, são patifes mentirosos que jamais conheceram Deus.

No âmbito pessoal passamos da morte para a vida; ou seja, recebemos vida nova; no funcional, no Corpo de Cristo, é para que laboremos pelo Reino Daquele que “nos amou primeiro” como forma de correspondência e gratidão por Seu amor; assim, “Buscai primeiro O Reino de Deus e Sua Justiça...” a busca prioritária das demais coisas é indício de alienação do Deus Provedor.

Enfim, se no primeiro Templo era preciso acabar antes da Santa Presença, agora, carecemos dela desde o início, para que haja templo e sejamos aperfeiçoados. “Tendo por certo isto mesmo, que, aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

A primeira casa, a natural foi edificada com os refugos do mundo ímpio; a segunda, após o novo nascimento em Cristo, precisa ser feita nos Divinos parâmetros da Sua Palavra, só assim, “A glória da última casa será maior do que a da primeira...” Ag 2;9

sábado, 7 de outubro de 2017

Palavra e Edificação

“Agora meu filho... prospera; edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Crôn 22;11

Davi dando instruções a Salomão. Um exemplo de como as coisas são feitas pela Palavra. Deus diz quem e como; (Davi desejou O Santo não permitiu, pois, fora homem de guerra; derramara muito sangue.) ao escolhido cabe obedecer, cooperar, e, tudo é feito pela Palavra de Deus.

Assim, na Criação quando o Eterno dava as coordenadas aos anjos: Haja isso, aquilo; eles produziam, depois, O Arquiteto supervisionava: “Viu Deus que era bom”. A exceção foi o homem, que O Próprio Criador fez com Suas mãos. Falando a Jó da fundação da Terra apresentou um júbilo coletivo, fruto de trabalho em equipe; “Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam e todos os filhos de Deus jubilavam?” Jó 38;7

Quando deixa patente a eficácia da Sua Palavra o faz baseado em no poder dela, e na Sua Onisciência, que, conhece qual será a exata resposta de cada um; por isso, afirmou: “Assim como desce chuva e neve dos céus e para lá não tornam, mas, regam a terra; a fazem produzir e brotar; dar semente ao semeador e pão ao que come; assim será a minha palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, prosperará naquilo para que a enviei.” Is 55;10 e 11

Não quer dizer que muito da Palavra não se perca, como ilustrou Cristo, na Parábola do Semeador. Parte da semente (palavra) foi comida pelas aves dos céus; (furtada a influência por ação de maus espíritos) parte caiu sobre pedras;(os emotivos superficiais) outra, entre espinhos (os materialistas amantes das riquezas) finalmente, uma porção em boa terra; (os fiéis). Essa última cumpre o Propósito Amoroso do Pai, levando-lhe os frutos que deseja.

Apesar de poderosa em si, O Eterno condicionou a eficácia da Palavra a uma resposta nossa, dado que, nos fez arbitrários. “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas, a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que ouviram.” Heb 4;2

Portanto, sair por aí vociferando que A Palavra tem poder pode não ser bem assim; digo; quem não a pode obedecer, também não pode ver em sua vida a operação do poder que ela possui. “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” Ef 3;20

Muitos a usam como amuleto. Conheci uma pessoa que vivia um caso público de adultério, todos sabiam; entretanto, tinha ao lado da cabeceira uma Bíblia aberta no Salmo 91; aquilo de, “mil cairão ao teu lado; dez mil a tua direita, mas, tu não serás atingido”.

Estava ferida de morte espiritualmente; a Palavra é categórica: “Ficarão de fora... os adúlteros”, mas, a doidivanas sentia-se “protegida pela Palavra”. Ora, a Palavra é uma diretriz que demanda nossa cooperação; em si apenas revela a Vontade de Deus; nossa reação ativa sua eficácia, ou, não.

Ainda que o Senhor tencione as melhores coisas para nós, se, invés de cooperação, submissão, obediência, divisar rebeldia, O Eterno refaz Seus Planos, como foi no caso de Eli; “...Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, mas, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2;30

Davi preparara os materiais necessários quando disse: “Edifica a casa do Senhor como Ele disse de ti”. Agora, o “Filho de Davi” ensinou que Deus é Espírito; nós somos os templos que devem ser edificados para Sua habitação; legou todos os “materiais” (dons) e O Mestre de Obras, Espírito Santo.

Cumpre-nos sermos partícipes na edificação, para que O Poder Santificador da Palavra opere em nós. “Chegando-vos para ele, (Cristo) pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo...” I Ped 2;4 e 5

A Palavra não depende de nós para ser o que é; poderosa. Mas, nós dependemos dela para sermos o que O Eterno deseja; regenerados.

“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. Mais desejáveis são que o ouro, sim, que muito ouro fino; mais doces do que o mel, o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; em guardá-los há grande recompensa.” Sal 19;8, 10 e 11

O Senhor seja contigo; edifica a casa, como Ele espera de ti.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A incrível reencarnação de Salomão

Apesar de todas as evidências Bíblicas serem contrárias à ideia da reencarnação dizem as más línguas, que o Rei Salomão, ele mesmo, reencarnou; vive  já adulto, em pleno “rabinato” na cidade de São Paulo, e atende pela alcunha de Edir Salomedo.
 
Diferente de sua primeira passagem pela Terra, quando, recebeu um reino afirmam que pediu ao Senhor para nascer pobre, começar de zero e construir um império, para ter sentido sua “vitória.”

Certo que herdou uns problemas da primeira vez, ( desafetos de seu pai ) mas, o esplendor e a riqueza estavam já nas mãos. Ao falso e sedicioso sacerdote Abiatar demitiu do ofício; Joabe que assassinara Abner e Asael  mandou matar; Simei que maldissera seu pai armou um laço e se  vingou  dele também; Adonias, o irmão que tentara usurpar-lhe o reino, também foi morto ao pedir a mão da bela Abisague que aquecera ao velho Davi; ele interpretou como traição.

Tirando isso, o resto foi só alegria. Recebeu um reino em tempos de paz, mão de obra escrava em fartura, além da amizade do rei de Tiro que muito cooperou no projeto de construção do templo.  Mesmo assim, paz e fartura lhe não bastaram, tanto que, meteu-se em conchavos políticos, de modo que a cada princesa que recebia de presente assinava um tratado e junto adotava ídolos da nação aliada; assumia o culto de sua nova esposa. Desse modo, o mais sábio dos homens deixou-se seduzir e agiu como tolo. 

Há quem pense, que, mesmo não sendo a reencarnação uma doutrina bíblica, ( ela ensina a ressurreição ) Deus ama tanto ao Filho de Davi que concordou, meio contrariado, em dar-lhe nova chance.
  
Assim reencarnou em Rio das Flores, RJ no ano de 1945. Parece que o Eterno resolveu de cara testar se ele tinha algum resquício de amor pela vida fácil; fez com que seu primeiro emprego fosse numa loteria ( LOTERJ ) onde pessoas devaneiam com riqueza sem trabalhar; depois laborou no IBGE fazendo censo econômico, mais uma vez, a tentação das riquezas que bravamente resistiu. Após dessa heroica resistência ao diabo no deserto começou a cuidar de importava de fato, a construção de seu reino.

Principiou a destilar sua sabedoria no bairro do Méier, no Rio; e como um meteoro não parou de crescer. Dizem que  ( como a filha de Faraó ) adotou Moisés. Quiçá um futuro libertador quando a opressão do tempo o vitimar.
  
Se dantes a rainha de Sabá veio de longe ouvir sua sabedoria e compôs três mil provérbios, hoje sua voz ecoa em 200 países, e sua “palavra amiga” assume números incontáveis.  Outrora escreveu os mixurucas  “Cantares, Provérbios e Eclesiastes” agora, só o Best Seller, “Nada a perder” bota todos no Chinelo.

Na primeira vinda construiu o templo com ofertas herdadas do pai, agora, refez partindo de zero. 

Dizem que certa noite o Senhor apareceu-lhe em sonho e disse, como antes: “Pede-me o que queres.” E Ele pediu; claro. “Senhor, se tenha achado graça aos teus olhos, dá-me ainda mais esperteza, astúcia, safadeza, pois, preciso derrubar a Rede Globo pela audiência da Record, desacreditar o catolicismo e demais evangélicos  para fomentar meu crescimento,  quebrar de vez o Waldemiro, pois esse, tem tirado muitos dos meus imitando minha sabedoria."

Afirmam seus chegados que O Senhor agradou-se de sua “humildade” por não ter pedido nada de novo, apenas o que já possuía;  então o Santo resolveu deixar as águas rolarem, digo, ele seguir seu intento de glorificar-se na Terra.

Dada a fama de sua astúcia e safadeza, duas “mulheres” foram a ele  para resolver um pleito. Falou a Primeira; na verdade, um efeminado. “Ai meu rei, socorro! Essa desavergonhada e eu fazemos programa com o mesmo bofe e ela prometeu engravidar dele e dar o filho para mim e meu companheiro adotarmos. Engravidou, gestou e pariu. Agora que viu que é um menino lindo e saudável recusa a cumprir a promessa.”
A Mulher: “Não é bem assim; ela pediu que eu fizesse isso, mas, eu não prometi nada, disse que iria pensar. Porém, vendo meu filho nascido me apeguei tanto que não resisto à ideia de me separar dele.”  

O Reibino coçou o queixo pensativo.  Duas postulantes e uma criança; as duas querem, o que fazer? Trazei-me um Noteboock, ordenou. Mandou “ambas” para a sala de espera e se pôs a escrever uma nova “palavra amiga” sobre as vantagens do aborto.  “Vaidade de vaidades, diz o pregador, que proveito temos em deixar que a semente germine? …”
 
Maravilhados com a portentosa vitória de um rei nascido pobre, muitos corruptos, mafiosos e bandidos cogitam visitar o templo, ( alguns já fizeram ) para aprender a safadeza e astúcia do rei Salomedo.