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domingo, 12 de julho de 2020

Liberdade dá Medo


“Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Um pensador atento (mas não muito) acharia nesse breve texto uma contradição sobre liberdade.

Jesus condicionou seu surgimento à permanência em Sua Palavra (doutrina); mas, não é uma doutrina uma espécie de cercado, que restringe a ela, ações de quem a adota?

Como alguém poderia ser livre e restrito, ao mesmo tempo? Teria que pular a cerca?

Talvez tenhamos um conceito errôneo de liberdade; O que O Salvador tinha em mente não era segundo o prisma vulgar.

Mesmo que, libertação faça parte da proposta, o que Ele colocou em relevo foi o “conhecimento da verdade”, não a posse irrestrita da liberdade.

Embora, quando da atrevida proposta autonomista do Éden, “vós mesmos sabereis o bem e o mal”, pareça a um leitor desatento que o inimigo estaria facultando liberdade a um preso, na verdade, estava rompendo uma amizade pela mentira e escravizando uma espécie, pela falsidade. “O perverso instiga contenda, e o intrigante separa os maiores amigos.” Prov 16;28

Embora, em muitos contextos pontuais sejamos desafiados a fazer escolhas, em nenhum verso da Bíblia, o mais livre de nós é apresentado como desfrutando de liberdade sem limites, para fazer indefinidamente o que quiser.

Sempre um par de escolhas antagônicas; ambas, consequentes; “Céus e Terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto vida e morte, bênção e maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e tua descendência”. Deut 30;19

Ouso dizer que liberdade irrestrita nem O Todo Poderoso goza; uma vez que diz: “Eu velo sobre minha Palavra para a cumprir”; assim, Ele se faz “Refém” da Própria Integridade, “Servo” das Próprias Palavras empenhadas. “Deus não pode mentir...” “Se formos infiéis Ele permanece fiel, pois não pode negar a si mesmo.” Até o Altíssimo, pois, tem limites.

Mais ou menos como no jogo de xadrez, de acordo com a importância e função, cada peça desfruta a “liberdade” pra determinados movimentos; somos livres no âmbito de um propósito maior; para nos movermos dentro de determinados caminhos, conforme as regras do jogo.

Se, a liberdade deriva do conhecimento da verdade, necessária a conclusão que o que aprisiona aos seres humanos caídos é a mentira.

Quando O Salvador propõe a liberdade nesse contexto, apenas está como diz em Hebreus, “desfazendo as obras do Diabo”, pois, “... o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Se, na autonomia proposta o inimigo libertou aos humanos da “Tirania” Divina, por quê ainda precisa ferir seus olhos de cegueira para que não entendam o chamado à reconciliação? Não deveriam se sentir confortáveis, finalmente, livres?

Na verdade nenhuma pessoa psicologicamente sadia escolherá seu mal; digo, sabendo que é mesmo estritamente, mal. Sempre precisará travestir suas escolhas, por doentias que sejam, com o matiz de algum bem; quem criou a “máquina” não a “formatou” para que escolhesse o mal. Ela não funciona assim.

Daí, os cegados pelo carcereiro mor transfigurado de libertador, aceitam novos rótulos segundo ele; mesmo cometendo as maiores atrocidades, sempre haverá um “bem” que as justifique.

Então os tiranos tiranizam em nome da “democracia”; os censores não nos querem tolher direito a opinar, mas “proteger”; os que não toleram o contraditório não são intolerantes mas, contra as “Fake News”. Onde será que já li algo assim?

“Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce e do doce, amargo!” Is 5;20

Normalmente o bem, filosófico é sufocado pelos apelos do bom sensual; noutras palavras; os homens preferem o mais agradável, ao mais proveitoso; e ao sabor do momento de seres finitos, o mal pode fazer pose de bem, camuflando a condenação com as vestes da facilidade, ou de esconderijo à “agressão” da Luz. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3;19

Notemos que no gládio entre trevas e luz os homens inda podiam fazer escolhas. Não poder escolher à Luz libertadora em vistas da afeição pelo mal prova que, invés de libertar prisioneiros o inimigo gerou viciados suicidas, apenas.

Qual preso vagabundo que prefere a “bóia” do presídio a trabalhar, assim, os pecadores preferem a prisão da mentira às renúncias de pecados para conhecer a verdade.

A cruz é uma “prisão” provisória aos que serão eternamente livres; os que preferem ser peões do rei das trevas sucumbirão com ele, quando do Xeque Mate.

sábado, 30 de novembro de 2019

O medo da vida; das vidas



"... Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva." Atos 22;22

Paulo mencionou detalhes da chamada do Senhor, o que incluía a rejeição do testemunho sobre Ele pelos Judeus, e o envio do apóstolo aos gentios. Então, disseram as palavras acima. "... não convém que viva".

Seu dicurso incomodava, como incomodara o de Estevão; para ambos, a mesma solução: Sentença de morte.

Infelizmente é muito comum as pessoas "resolverem problemas" matando outras; em determinado momento decidem que não convém que alguém viva mais; ao calor dessa visão acoroçoando à vontade, decidem cometer assassinatos. Mas, o que faz a vida de alguém inconveniente a nós? Ou, será que as pessoas existem para nos agradar?

Primeiro que, a vida de terceiro é já uma "empresa" em si; independe de mim e não deve ser-me, necessariamente, conveniente. Quem garante que não sou inconveniente a muitos, nem por isso lhes assiste o direito de "sanar" essa inconveniência matando-me.

Somos uma confraria de seres inperfeitos, anjos inconclusos, para o bem e até para o mal, conforme a escolha de cada um; "Quem é sujo suje ainda; quem é santo seja santificado ainda..."

Uma lógica que me parece cristalina elimina essa "solução", sem maiores argumentos; sendo alguém hipoteticamente perfeito, naturalmente tem em sua essência "matéria-prima" para lidar com alheias imperfeições; agora, sendo imperfeito como os demais, quem lhe dá o direito de cobrar a perfeição que não possui?

Há um mentor que cega e faz parecer que sua sede de sangue é de quem se faz hospedeiro do seu ódio e seus conselhos. "O ladrão (Satanás) veio roubar, matar e destruir..." Jo 10;10

Atrevo a pensar que os que assim agem não matam semelhantes porque esses são maus; (teriam que matar a todos) antes, o fazem na ilusão adquirida de se livrar de um mal, que, por maior que seja, ainda há de ser menor que o peso de sujar as mãos com sangue.

Degraçadamente lidamos "melhor" com os problemas, as falhas, no outro, que em nós; daí, quando uma incompatibilidade qualquer assoma, para muitos parece mais fácil matar ao outro que mortificar a si.

É salutar desconfiar de todo e qualquer discurso, ou ensino, que focalize os problemas sempre no outro, invés de dentro de nós mesmos. Quem jamais ouviu: "O inferno são os outros". Claro que o santo enfadado disso é um pedaço de paraíso!

A Boa Nova começa com uma má notícia: O mau que me faz dano sou eu; daí, "negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me." Pois, assim, autônomo e morto em delitos e pecados não convém que eu "viva".

A Palavra de Deus, "Manual do Construtor" nivela-nos por baixo; "Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um." Salm 14;3 Ou, "... Não há um justo sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus." Rom 3;10 e 11

Muitos confundem ir às igrejas em demanda de interesses rasos, mesquinhos, com buscar a Deus. Pecam até quando cultuam ao fazer a coisa certa pelas erradas razões. No fundo o "culto" de muitos é como o de Balaão, um "despacho gospel," que se resume em oferecer préstimos religiosos em troca de bens terrenos; enquanto o ensinado pelo Mestre orbita outros valores; "Buscai primeiro o Reino de Deus e Sua Justiça..."

Se, pensarmos nas virtudes cristãos desejáveis, entre elas depararemos com prudência, paciência, perdão... coisas que "dependem" das alheias imperfeições. Sem esquecer que, O Eterno condiciona Sua Graça a uma apreço pela mesma, de nossa parte, que nos leva a sermos graciosos também; "Perdoa nossas dívidas assim como perdoamos nossos devedores..."

Contudo, há ainda o outro lado da moeda; se, grosso modo, muitos ceifam vidas por "tratar" seus problemas no outro, invés de o fazerem em si, há os que veem a coisa tão em si, que tiram as próprias vidas, quando, da forma que se lhes apresentam não parecem desejáveis mais. Quem a vê em Cristo há de vê-la com outros olhos.

Se, a salvação nos livra do medo da morte, não no sentido de buscá-la, mas da confiança no que virá após, deve ser necessariamente d'outra fonte, o medo da vida que patrocina tais "soluções". Não estou entrando no mérito da salvação ou não dos suicidas; mas, nos motivos.

Toda ação é o desdobramento de um pensamento que dobrou à vontade e se fez um desejo; enquanto não formos purificados aí, na origem, nossas ações impuras continuarão.

A morte que purifica já ocorreu; "... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus Vivo". Heb 9;14

sábado, 11 de maio de 2019

Deus ou o Monstro

“... Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia, tornarei a ver o teu santo templo.” Jn 2;4

Fragmento de uma oração muito “profunda”; Jonas estava no fundo do mar, no abismo, no ventre de um peixe há três dias, quando orou.

Preferira morrer a levar uma mensagem Divina aos odiados ninivitas; vendo que se passava o tempo e milagrosamente o metabolismo do bicho não o consumia, repensou e decidiu arrependido, cumprir o Divino propósito. “... lançado estou de diante dos teus olhos...” disse. Depois fez uma ousada e esperançosa leitura do porvir, confiado na bondade de Deus. “... tornarei a ver o Ter santo templo.”

Tinha uma missão a cumprir; uma vez desincumbido, volveria para sua terra outra vez, pensou. “Quando desfalecia em mim minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo.” V 7 Apesar da ideia fixa de orar no templo mesmo estando no fundo do mar contou com a Onipresença do Santo, como dissera Davi; “Se ... habitar nas extremidades do mar, até ali Tua Mão me guiará e Tua Destra me susterá.” Sal 139;9 e 10

Por fim, reavivou a obediência que votara; “Eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do Senhor vem a salvação.” V;9

Então, “Falou o Senhor ao peixe e este vomitou Jonas na terra seca.” V 10

Uma coisa a aprendermos sobre respostas às orações. Deus não vem ao nosso encontro com um pacote como se fosse empregado dos correios; antes, move circunstâncias em determinada direção, seja, concedendo o que pedimos, seja, negando. Quem tem comunhão com Ele entende Sua linguagem.

O peso derivado da desobediência, como o de Jonas é removido, uma vez, restabelecida a obediência; os que são frutos de nossos anseios nem sempre obtêm resposta favorável; ou, porque nossos anelos não são espiritualmente sadios, o tempo aprazado para certa bênção inda na chegou, ou, O Santo tem propósitos diversos para nós. O Não, e o espere, também são respostas.

Acontece que O Eterno responsabiliza-se pelo que prometeu apenas; “... Viste bem; porque Eu Velo sobre a Minha Palavra para cumpri-la.” Jr 1;12 assim, embora a esperança seja uma coisa boa, se insistirmos em esperar algo diverso do Divino intento estaremos “fazendo força” em vão; “Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos firme consolação, nós, que pomos nosso refúgio em reter a ‘esperança proposta’;” Heb 6;18

Muitas vezes somos engolidos por “monstros” aos quais Deus não pode ordenar que nos vomitem; Tragados pela afeição aos vícios, errôneas concepções da vida, de Deus, arbitrários que somos carecemos sair com algum esforço das entranhas do “bicho” ao encontro da Sua Santa Vontade.

O que Deus faz é lançar a corda da Sua Palavra libertadora, mas, pegarmos a mesma para sermos ajudados é decisão de cada um; “Rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

O suicida profeta metera-se na enrascada por aversão aos inimigos de Israel, os assírios; os rebeldes atuais suicidam-se também, por não abdicarem de doentias paixões, como se, preservá-las fosse mais valioso que a preservação da vida.

As escolhas implicam perdas; para ter o que quero tenho que preterir algo excludente à minha opção. Como ensinou O Salvador, não podemos servir a dois senhores. Esse é o dilema da maioria dos desobedientes; teoricamente querem os Céus, mas, na prática vivem às suas maneiras, como se pudessem sair do “mostro” quando quisessem pelos próprios esforços.

O metabolismo do tempo os vai digerindo lentamente, até que é tarde demais. A morte espreita em cada esquina; a cada um que ceifa, divorciado do Senhor, é mais um que não verá jamais, O Santo Templo na eternidade.

O Canhoto em seu consórcio com a carne rebelde joga tudo no aqui e agora fazendo parecer que nosso tempo deve ser “aproveitado” pra “curtir” a vida; A Palavra de Deus apresenta a redoma de tempo espaço como uma dádiva para reconciliação com Deus. “... de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar...” Atos 17;26 e 27

Jonas o fujão se arrependeu e foi restabelecido; trocou seus afetos desajustados pelos Santos, de Deus. Os de igual proceder terão a mesma sorte; os demais serão digeridos, infelizmente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Os suicidas e o "pastor alemão"

“Dentre vossos filhos suscitei profetas; dentre vossos jovens nazireus. Não é assim, filhos de Israel? diz o Senhor. Mas, aos nazireus destes vinho a beber; aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizareis.” Am 2;11 e 12

Dois tipos de mensageiros rejeitados pelo povo; nazireus e profetas. Aos primeiros, maculavam a consagração; aos segundos, tolhiam que falassem. Rejeitá-los, como disse O Eterno a Samuel, não era rejeitar ao homem, estritamente; antes, a Deus. “Disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo; pois, não te têm rejeitado, antes a mim têm rejeitado, para Eu não reinar sobre eles.” I Sam 8;7

Todos os homens são falhos, mesmo, os de Deus, dada a enfermidade do pecado após a queda; mas, quando falam retamente se fazem instrumentos Dele para professar Sua Vontade. Buscar lapsos humanos para rejeitar à Palavra de Deus não é um exercício de coerência, de lógica; antes, de cinismo, covardia, rebelião, hipocrisia.

Claro que, ao ministro convém, sobretudo, um testemunho de vida coerente com a mensagem; entretanto, mesmo que aquele fique aquém dessa, a Palavra de Deus segue sendo o que É; desprezá-la não equivale em hipótese alguma a livrar-se de um mal, antes, faz de tal insensato, mais refém do mal, ainda. “O justo viverá da fé... a fé vem pelo ouvir, ouvir A Palavra de Deus.” Não se trata de gosto, mas, de vida.

Imaginemos como ilustração um suicida na fachada de um alto prédio tencionando se jogar. Bombeiros serão chamados, pessoas gritarão para que não faça isso, serão empreendidos todos os meios logísticos e persuasivos para que uma vida não se perca.

Nenhuma pessoa sã psicologicamente achará uma intromissão na liberdade alheia essa tentativa coletiva de óbice, ou, dissuasão.
O Valor da vida foi reconhecido até por Satanás; “Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Jó 2;4

Sabedor disso, seu truque é trazer a escolha vital para o âmbito das coisas supérfluas, como se, fosse mera opção esportiva; por qual time torcer, ou, quiçá, uma escolha social de consequências breves. Tenho minha religião, tens a tua...

Ao rei Belsazar, Deus pareceu mais um; como se, fosse equivalente aos bibelôs que se cultuava em Babilônia com pompa de deuses.

No seu juízo terreno, mediante Seu servo Daniel O Eterno lhe fez saber a diferença; “Te levantaste contra o Senhor do céu, pois, foram trazidos à tua presença vasos da casa Dele; tu, teus senhores, tuas mulheres e concubinas, bebestes vinho neles; além disso, destes louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e de pedra; que não veem, não ouvem, nem sabem; mas, a Deus, em cuja mão está tua vida, e de quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23

Que desalentador saber que era uma questão de vida ou morte, só na hora da morte! Na verdade ele sabia dos feitos de Deus mediante seus servos já, mas, preferiu ignorar. Eis a maravilha de sermos arbitrários! Não apenas temos direito de escolha, como ceifaremos abundantemente do fruto das mesmas. Qual era a escolha dos coevos de Amós? Que homens que representavam a Deus, nazireus e profetas silenciassem. Em suma: Que Deus lhes não falasse.

Mediante o mesmo profeta essa “colheita” foi vaticinada. “Eis que vêm dias, diz o Senhor, que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas, de ouvir as Palavras do Senhor. Irão errantes de um mar até outro mar, do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a Palavra do Senhor, mas, não acharão.” Am 8;11 e 12 Houve um silêncio profético de 400 anos; de Malaquias a João Batista; a colheita deles.

Então, até certo ponto, a Graça Maravilhosa do Pai porfiará ainda com os suicidas para que não “pulem do prédio”. Mas, chegada a hora do juízo, nem será necessário fazê-lo; Ele derrubará os prédios. Pois será “Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas, contra as torres altas.” Sof 1;16

Esses, pois, que postam seus gracejos colocando pastores abaixo do “pastor alemão” não o fazem por zelo de Deus, por querer a verdade; (muitos ditos pastores erram feio mesmo) antes, acham que, eivados de erros teológicos e práticos, se lavarão com lama caso emporcalhem outros.

Como nos dias pretéritos, querem silenciar Deus para não ser corrigidos; ignoram que a correção só é necessária aos filhos. Os demais, a Palavra conceitua de modo diverso; “Se, estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não, filhos.” Heb 12;8

Aos falsos pastores Deus julgará, mas, “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação...?” Heb 2;3

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O cidadão dos Céus

“Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do Senhor vem a salvação.” Jn 2;9

Um fragmento da oração de Jonas, feita após três dias, desde o ventre do peixe. Uma pessoa a ser estudada o profeta fujão, pois, num primeiro momento aceitou morrer, quando disse que era o culpado pela tempestade, e, sugeriu que o jogassem ao mar. Depois, engolido pela criatura, só orou após três dias, parece que, estava esperando pela digestão, para ser consumido, como não foi digerido, cansado de tanto, não morrer, decidiu rogar por sua vida.

Interessante que, não há registro de quem tenha pedido isso diretamente, tipo, se deres nova chance, Senhor, obedecerei; antes, se dispôs a cumprir algo que já tinha proposto; “O que votei, pagarei,” disse. Só então, manifestou confiança na misericórdia Divina; “Do Senhor vem a salvação.” Não precisamos muito esforço para concluir que ele prometera obediência incondicional, e, decidira desobedecer, ao discordar da ordem recebida.

Não poucas vezes somos “engolidos” por aflições, por assumirmos algo diante de Deus, e negligenciarmos, depois. Salomão aconselhou certa parcimônia coma as palavras, e, seriedade com os compromissos. “Não te precipites com tua boca, nem, teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, tu estás sobre a terra; assim, sejam poucas as tuas palavras. Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo das muitas palavras. Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes, que votes e não cumpras.” Ecl 5;2 a 5

Vivemos tempos difíceis, as palavras, pouco, ou, nada valem; daí a necessidade dos contratos; registros escritos de nossos compromissos assumidos mediante palavras. E, mesmo sendo registrado, documentado, muitos não honram os ajustes pactuados. Uma das características alistadas por Paulo, dos homens que viveriam nos “tempos difíceis”, seria: “...infiéis nos contratos...”

Se, devemos ser econômicos em nossas palavras diante de Deus, isso se dá porque Ele as valoriza. O Salvador ensinou: “Por tuas palavras serás justificado, ou, condenado.” Cada palavra proferida, seja em oração ou não, passa a fazer parte dos registros eternos. “Então aqueles que temem ao Senhor falam frequentemente um ao outro; o Senhor atenta e ouve; um memorial é escrito diante dele, para os que temem o Senhor, para os que se lembraram do seu nome.” Mal 3;16

Se, as palavras dos fiéis são registradas, as dos infiéis também, eles diziam ser inútil servir a Deus, e, que certos estariam os soberbos; suas palavras, mais que registradas no céu, foram também na Bíblia, para que todos conhecessem. Contra eles, O Todo Poderoso, imaginem, queixou-se da dureza das suas ímpias falas. “...As vossas palavras foram agressivas para mim, diz o Senhor;” v 13

Deus não tenciona tratar conosco nos domínios da força, onde, Ele É Incomparável, antes, anela uma relação no âmbito do amor, e, mesmo desejando ser correspondido, poder ser rejeitado, até, ouvir “palavras duras”.

Quando Simeão falou profeticamente a Maria sobre as agruras reservadas ao, então, menino Jesus, disse: “Uma espada traspassará também a tua própria alma; para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;35 Nossa liberdade de expressão, sentimentos, levada às últimas consequências. Contudo, se somos totalmente livres para fazermos escolhas, as consequências nos advêm, mesmo que, contra a nossa vontade.

Nada poderia ser mais justo que isso. Deus propõe dois caminhos, ensina onde cada um leva, e, Ele não é infiel nos contratos, antes, cumpre o prometido, portanto, as escolhas são arbitrárias, as consequências, necessárias.

A um olhar superficial pode ter um quê de heroico, alguém abrir mão da própria vida, como fez, num primeiro momento, Jonas; e, fazem tantos suicidas. Entretanto, isso que pode soar a um gesto de coragem, a rigor, não passa de desesperada fuga. Os valentes que Deus busca não são os que morrem por uma causa, antes, os que mortificam as más inclinações, sacrificam anseios da natureza caída, para seguirem fiéis ao “contrato” assumido em Cristo, de serem Servos Seus, a qualquer custo.

Sacrifício, sim, pois, O de Cristo nos redime para salvação, mas, se requer o nosso a cada dia, se, pretendemos ser tidos por fiéis junto ao Senhor. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1

Se, não temos, como Jonas, a missão de anunciar o juízo em Nínive, temos, como ele, o dever de permanecermos nas coisas que pactuamos com Deus. Pois, o cidadão dos Céus é de caráter tal, que, “ainda que jure com dano seu, não muda”. Salmo 15