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sábado, 13 de junho de 2020

Nada mais que a verdade


Até o império da mentira em construção carece das muletas da verdade. Uma orquestração global está em curso; (moeda religião e governo único) exceto alguns focos de resistência, a maioria está dominada.

“Donos do mundo” apregoam abertamente um “Reset global”. Essa redefinição, claro! Sempre no rumo de serem eles mais senhores dos meios e liberdades; o povo, cada vez mais gado, refém das manipulações e conveniências deles. Nem aí para nossas opiniões; apenas nossa obediência cega.

Usando grandes corporações de mídia sempre manipularam tudo; agora, com o advento das mídias sociais, as grandes mentiras não se firmam mais; até campanhas presidenciais com custos módicos e resultados excelentes como a de Jair Bolsonaro são possíveis.

Qual a jogada deles, então, para tolher essa força alternativa? A “verdade”. Eis o suprassumo da canalhice do império da mentira!

Criaram agora o “Inquérito das fake News” para, escudados pela nobre “defesa da verdade” poderem perseguir desafetos; outro dia na “CPI das Fake News” uma testemunha que foi levada, presumivelmente diria que fez uso de “robôs” em favor de Bolsonaro; mas, como inesperadamente disse que o fizera a serviço de Haddad, os caçadores da verdade guardaram suas armas e foram caçar noutras florestas.

A “Arrependida” Joice Hasselmann foi denunciada por ex assessores que demonstraram robusto conjunto de provas, áudios e prints, onde ela ordena que façam perfis falsos para a milícia digital, CPFs falsos até; qual a punição aplicada à delituosa pelos “defensores da verdade”? Foi promovida para dirigir à SECOM, Secretaria de Comunicação do Congresso.

Outro dia, a mando do famigerado tentáculo careca do polvo ditador conhecido como STF, Alexandre de Moraes, algumas dezenas de apoiadores de Bolsonaro foram invadidos em seus direitos, domicílios e liberdades, tudo a pretexto claro! de se caçar coisas fakes! Como eles odeiam à mentira!!

Apoiadores do outro lado, malgrado sejam milicianos digitais de larga data, e, muitos foram mantidos com verbas públicas durante o Governo do PT para fazer o trabalho sujo, com esses, tudo bem, nenhum fato a se investigar.

Assim, até meu cavalo que não é burro entende que a única “Verdade” em jogo é o desejo de domínio global e sistêmico, ainda com trabalho duro a fazer, mormente nos Estados Unidos e no Brasil. O resto parece dominado pelos globalistas.

Não por coincidência, pois, nesses dois campos entrou, assim do nada, garboso em seu uniforme preto o time dos “Antifas” a promover todo sorte de vilipêndio às leis, ao patrimônio e às autoridades, tudo, claro! com um fim igualmente nobre; invés da defesa da verdade; agora, a “defesa da democracia”.

Aliás, meu cavalo acaba de perguntar se, defesa da democracia não significa ter como legítimo e cabal o resultado das urnas? Quem venceu não governa até a próxima eleição? Agora o bicho está em dúvida; sei pois está trocando as orelhas; eu o conheço bem.

Muitos incautos ficam postando coisas “por um mundo melhor”; desculpem, mas me incluam fora dessa. Não haverá, com essa matéria prima, um mundo melhor!

“O mundo jaz no Maligno” ensina A Palavra de Deus; a salvação possível a ser ensinada é de almas em particular, não do sistema como um todo; esse está perdido e será julgado tão logo consiga implantar seus sonhado império.

“A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4 “Porque sabemos que toda a criação geme; está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;22

Então, a bem da verdade, a mensagem é de urgência particular, não de anuência sistêmica como devaneiam os incautos citados. “Escapa por tua vida! Não olhes para trás! Choverá fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra”!

Perdoem meu “pessimismo”, mas, não se estressem fazendo planos para daqui umas duas décadas.

Muito antes disso, em uma talvez, o sonho de Satã de reinar sobre a Terra será real; o Plano Eterno de Deus, de após demonstrar cabalmente a falência desse reassumirá o Poder O Único que É Digno; Rei dos Reis e Senhor do Senhores, Jesus Cristo.

A permissão temporal do Império da mentira em construção é juízo contra os que rejeitam à verdade. Eis às portas “...esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; e ‘sejam julgados’ todos que não creram na verdade”

Que cada um se dê por avisado e faça as boas escolhas em tempo. Mui breve, textos como esse e afins serão banidos do sistema pelos “defensores da verdade”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Nosso Juízo de Deus

“Porventura tornarás tu vão o meu juízo, ou, me condenarás, para te justificares?” Jó 40;8

Na verdade o juízo Divino acerca de Jó estava posto desde o começo; “... ninguém há na terra semelhante a ele; homem íntegro, reto, temente a Deus, que se desvia do mal.” Cap 1;8

O que ensejou um segundo julgamento, o qual, Deus desejava que não fosso tido como vão? Quando, após as queixas do patriarca e as falas dos amigos O Criador resolveu entrar em cena, Ele não acusou a Jó de injusto; mas, de falar sem conhecimento, ignorar o que estava em jogo. “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” Cap 38;2

Digamos que a fé de Jó, bem como, seu caráter foram acusados por Satanás de, mera conveniência horizontal; troca de favores. E, que, se Deus permitisse que ele fosse testado a fundo, blasfemaria. Assim, a permissão para a prova, além de julgar a intensidade da fé de Jó, estava expondo também o juízo de Satanás; o que ele pretendia por discernimento não passava de calúnia.

Desse modo, o juízo que O Eterno não queria que fosse tido em vão, embora atingisse Seu servo, no fundo, julgava a Satanás.

O Eterno permitiu que a prova fosse extrema para destruir de modo cabal as falácias do inimigo. No tocante a Jó o Senhor sabia que permitira incidir sobre ele coisas muito injustas. Porém, satisfeito Seu intento, julgou novamente o mérito de Jó e reparou as afrontas sofridas. “O Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e acrescentou em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía.” Cap 42;10

Por isso, aliás, O Salvador nos chama de bem-aventurados quando, somos perseguidos sem motivo justo; “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus;” Mat 5;10

Aos Olhos Divinos, padecer fome e sede de justiça equivale a ajuntar “Tesouros no Céu”; “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos;” Mat 5;6

Sempre nos retraímos à ideia de sofrer; sobretudo, injustamente. Mas, quando isso acontecer lembremos que, diferente dos banquetes humanos, O Senhor reserva o “bom vinho” para o final; digo, as recompensas pelas dores sofridas nos esperam no além.

Mas, não esqueçamos que, muitas vezes nossas dores são juízos justos pelos nossos erros; disciplina do Senhor em face às nossas omissões, pecados. “Antes de ser afligido andava errado; mas, agora tenho guardado Tua Palavra... Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os Teus Estatutos.” Sal 119;67 e 71

Não tem como ficarmos neutros ante O Juízo Divino; Ou, aceitamos ao mesmo declarando que O Senhor É Justo, ou, julga-mo-lo incapaz de fazer justiça. “... tu me condenarás para te justificares?” Outro dia vimos isso; uma galera que decidiu optar pelo homossexualismo que Deus abomina condenou o Salvador dizendo ser, O Senhor, como eles, para justificar suas perversões.

Esses tentam fazer vão o Juízo Divino. Porém, como Céus e Terra passariam antes que caísse algo das Palavras do Mestre, afrontar a Deus é, como foi com Saulo de Tarso, em sua cegueira, “Recalcitrar contra os agulhões.” Ou, dar murros em ponta de faca.

Infelizmente, muito do que se presume fé, horizontalmente, se, submetido a um teste de profundidade sucumbirá; “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Com balas de festim e inimigos imaginários é muito fácil ser valente; mas, quando o sangue for requerido, as perseguições, ora, verbais, se tornarem físicas, questão de vida ou morte, e isso vai acontecer, só então saberemos a vera estatura de nossa presumida fidelidade ao Senhor.

“O telhado se conserta em dias de tempo bom” (J. Kennedy) Nossa cobertura espiritual deve ser reparada em tempos de calmaria; assimilarmos o Possível da Bendita Palavra de Deus; pois, quando perseguições nos puserem em fuga, quando o novo Império Mundial em construção tolher nossas liberdades, limitar o que podemos crer, ou, fazer, então, teremos que nos arranjar com os “butiás” que tivermos no bolso; não será possível colher mais.

Diz-nos A Palavra que a “matéria-prima” do Inferno é fogo e enxofre. Alguns excessivamente “amorosos” esposam que Deus não mandará ninguém pro inferno. Na verdade não manda; as pessoas vão com as próprias pernas.

Porém, quando as afrontas ao Santo extrapolam todos os limites, como em Sodoma e Gomorra, a Justa Ira Divina jogou o Inferno sobre eles. Choveu fogo e enxofre, e os blasfemos que viviam suas perversões contra as Leis Divinas viram o Inferno “a céu aberto”.

A beleza de sermos arbitrários é a possibilidade fazermos escolhas; o ônus disso é que elas frutificarão “conforme sua espécie”.
Nosso juízo será uma seara disfarçada de tribunal.

domingo, 26 de novembro de 2017

A Bênção da Vida

“... Mestre, a figueira que tu amaldiçoaste secou.” Mc 11;21

Além da figueira, esse incidente serve para voos mais altos. O poder do Senhor para abençoar ou, amaldiçoar, dar vida, ou, morte, não se restringe a um arbusto frutífero. No tocante aos humanos, no entanto, Seu interesse é vivificar, abençoar; amaldiçoada está a Terra desde a queda. “Maldita é a Terra por tua causa” disse O Senhor a Adão.

Então, como veio “buscar e salvar o que se havia perdido”, seu intento é restaurar a vida. “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, os vivifica, também, o Filho vivifica àqueles que quer.” Jo 5;21

Alguns divergem, mas, a coisa sempre é condicionada a uma humana escolha. Desde Moisés, quando o escopo era a vida terrena; “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte; bênção e maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência.” Deut 30;19

Ou, em Cristo, no prisma do novo nascimento. “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

O dom da vida está atrelado à humana resposta, aos que ouvirem A Palavra de Deus, o que, sabemos, excede em muito ao mero escutar; demanda sujeição; só os que assim agem, ouvem, deveras.

Uma coisa leviana que já ouvi muitas vezes: “Deus é amor, Ele não vai condenar ninguém.” De certa forma não vai mesmo; já o fez. A Bíblia é categórica: A Terra foi amaldiçoada pela presença do pecado; não há um justo sequer; conversão é passar da morte para a vida, logo, sem ela, estão todos mortos; portanto, não se trata de Deus vai fazer isso ou aquilo. Antes, de que em Sua inaudita misericórdia deu tempo para que os mortos vão a Cristo para terem vida, senão, sua funesta sina de vasos da Ira permanece; “Porque Deus enviou Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas, para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; quem não crê já está condenado, porquanto, não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Jo 3;17 e 18

Parece muito simples que a salvação esteja atrelada apenas a crer; entretanto, o crer veraz não é uma abstração intelectual, simplesmente. Como Tiago ensina; a “fé sem obras é morta”, ou seja: Se, não atuo de modo coerente com minha fé sou apenas um hipócrita enganado, devaneando passar da morte para a vida com auxílio de uma “ajudadora” igualmente morta.

Paulo denunciou uns assim; “Confessam que conhecem a Deus, mas, negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Antes que alguém imagine que estou postulando salvação pelas obras, que seria uma heresia, estou colocando-as como “acessórios” indispensáveis, necessários onde a fé salvífica verdadeiramente brotou; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;8 a 10

O fato de a fé ser um dom de Deus tira qualquer pretensão de mérito nosso, mas, O Espírito Santo pode ser resistido, entristecido, de modo que, os dons Divinos nem sempre são recebidos, necessariamente.

Se, a figueira amaldiçoada não teve escolha, morreu inapelavelmente, nós temos; podemos recusar a Graça Divina, ou, nela nos refugiarmos. É próprio do amor que as coisas sejam voluntárias. A Graça Divina propicia a possibilidade dos mortos escolherem a vida, ao ouvirem e acederem a Sua voz.

No entanto, mesmo os que ouvem podem retroceder como adverte Pedro; “Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;” II Ped 2;21

Tais são chamados de “duplamente mortos”, pois, tendo em Cristo escapado da morte para a vida, pela apostasia, pouco a pouco voltaram às sombras da morte deixando o “Esconderijo do Altíssimo.”

Em suma, isso é bem mais sério que o insosso, “aceite Jesus” que tanto se ouve; o mundo está condenado, como Sodoma e Gomorra, onde uma minoria será tirada do juízo iminente. A advertência é igual: “Escapa por tua vida”!

Quando a Trombeta do Juízo soar, nada valerão os mais enfáticos apelos, as mais eloquentes declarações de fé, as mais expressivas renúncias. O tempo da misericórdia terá passado. Contudo, resta alguma areia na ampulheta; e, como bem disse John Kennedy, “O telhado consertamos em dias de tempo bom”. Mãos a obra!

sábado, 3 de junho de 2017

Vitória; só que não

“O Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei.” Gên 12;1

Alguém disse que sentimos nas mudanças certo alívio, inda que estejamos mudando para pior. Embora não seja verdade absoluta, em muitos casos, nos perece mesmo, assim. O desapego d’onde saímos, bem como, eventuais possibilidades da nova meta se encarregam de forjar em nossas almas, tal estado emocional. Todavia, sempre mudamos daqui pra acolá. Digo; de um lugar para outro, não é o jeito natural de nosso agir, deixarmos o porto seguro para derivar no mar.

Contudo, na chamada de Abrão O Eterno ordenou que deixasse sua terra, seus parentes, por um alvo inda desconhecido; “uma terra que te mostrarei.” Assim, lícito nos é concluir que Deus chama primeiro, à confiança em Si, Sua Palavra; depois, às conseqüências disso, sejam bênçãos, sejam, provas. O Fato de confiarmos Nele, pois, não é salvo-conduto contra intempéries da vida, antes, certeza de que, mesmo nelas, Sua Fidelidade e Presença, nos assistirão. “Quando passares pelas águas, estarei contigo, quando pelos rios, não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem, chama arderá em ti.” Is 43;2

Infelizmente, no meio evangélico atual, grassa, um imediatismo doentio que tenta situar de modo pontual, algo que deveria estender-se por toda nossa vida. A Vitória. Não raro deparo com a “Chave” dela atrelada a certo “amém” ou, compartilhamento de alguma mensagem, quiçá, basta que a receba. Gostaria de saber o que essas pessoas tentam conceituar como “Vitória”. Não existe conquista pontual que possa ser aquilatada como vitória, no sentido pleno; nem a própria conversão, pois, essa demanda a perseverança até o fim, para se verificar.

Mesmo, eventualmente, reconhecendo bons passos em determinadas comunidades de convertidos, as cartas do Apocalipse colocaram a vitória como desafio, uma possibilidade; não, algo, já, por elas obtido. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Quem vencer não receberá o dano da segunda morte.” Apoc 2;11 etc. Parece que a primeira qualidade dos vencedores espirituais é ter bons ouvidos quando O Espírito Santo Fala.

A maioria do que se vislumbra em nosso horizonte é conquista de coisas, sendo avaliada de modo errôneo; elas são meios, não, fins. Paulo foi ao encontro da morte como um atleta vencedor subindo ao pódio: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” Sua vitória custou-lhe a vida.

Certas afirmações são tão obscenas, no escopo da lógica, que trazem em si mesmas, sua antítese, sua negação. Parece o Lula oferecendo-se como solução para os problemas que ele criou, ou, sugerindo que ninguém combate a corrupção como seu partido. Assim, pessoas, com alvos egoístas, rasteiros, mesquinhos, batizando-os de vitória. Ora, essas coisas também os do mundo aplaudem, buscam; Tiago ensina que ter esse tipo de “amizade” é adultério espiritual, mui longe de ser vitória.

Na verdade, abster-se de pecar, arrepender-se, confessar ao falhar, e descansar no que Deus prometeu, mesmo que inda não vemos, é uma forma vitoriosa de viver. “Porque todo que é nascido de Deus vence o mundo; esta é a vitória que vence o mundo, nossa fé.” I Jo 5;4 Como “Fé sem obras é morta”, devemos pautar nosso agir pelo nosso crer, daí: “buscai primeiro o reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Enquanto estivermos num corpo de carne e sangue, ainda que, possamos viver de modo vitorioso, nos adequando às demandas para herdar a Vitória de Cristo, só um hipócrita negará, que convivemos diariamente com pequenas derrotas, quiçá, grandes. 


Paulo chamou de vitória, cabalmente, o momento em que seremos libertos, de vez da natureza corrupta, perversa, e seremos revestidos de Cristo. “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” I Cor 15;53 e 54

Assim como a morte foi a consequência do pecado, da queda, é, justo, contra esse, o pecado, feitor da perdição, que devemos vencer, sendo obedientes, mesmo que ao custo da vida. “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Enfim, como fez com Abrão, Deus chama primeiro à confiança irrestrita em Si, a andar por fé. Seguir assim é como dirigir sob densa neblina. Enxergamos pequeno trecho de estrada, e só veremos adiante, depois de percorrermos aquele que vemos. Ló deslumbrou-se com a visão ampla das campinas de Sodoma e Gomorra; Abrão abdicou do direito de escolher terra, pois, escolhera Deus.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A volta do Rei

"Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste a teu servo entre os que comem à tua mesa; que mais direito tenho eu de clamar ao rei?” II Sam 19;28

Mefibosete, o filho aleijado de Saul, com muito mais noção de justiça que tivera seu pai. O contexto era a volta de Davi, após a traição de Absalão. Não fora com o rei nos dias de sua fuga, segundo ele, por causa da deficiência. Mas, não mais fizera a barba, lavara-se, nem lavara suas roupas, em sinal de tristeza pela angústia de Davi.

Caso pensasse como seu pai, teria no filho de Jessé um usurpador do trono, um inimigo. Entretanto, conhecedor dos feitos de Davi e de Saul, concluiu com acerto, que os seus eram dignos de morte, portanto, estar, ele, na mesa real, era já uma honra imerecida.

Diferente de Mefibosete, a maioria das pessoas tem mais facilidade para presumir direitos, imaginar méritos, que aquilatar culpas, e encontrar para elas, o devido juízo.

Observando a humanidade em seu agir, nem de longe porta-se como raça caída que, deveria, temendo o juízo por vir, buscar reconciliação com O Criador. A vida lhes parece um convite para festa, paraíso dos direitos sem deveres, quase tudo deveria ser franco, o Estado, um Deus provedor, o cidadão, um filho pródigo a esbaldar-se nos meretrícios da vida fácil.

Entretanto, pior que a alienação do mundo, é a que tem sido ensinada nos suntuosos templos modernos. As prédicas, invés de situar devidamente os coxos espirituais, de que, andando cada um do seu jeito, não passam de dignos de morte, e, que é mínima a exigência para salvação, desafia aos incautos para que porfiem com Deus, exigido riquezas, pois, esse seria um direito dos filhos do Reino.

O trabalho sempre foi uma bênção, que o digam os que, por alguma privação física não podem executá-lo. Por certo trocariam seu monótono ócio, pelo labor. O que veio anexo ao juízo pela queda foi a fadiga, “espinhos e cardos” que a Terra passou a produzir.

Entretanto, o “sonho de consumo” da maioria é evadir-se a ele, seja, via corrupção, roubo, loterias, um golpe de sorte qualquer, que lhes faculte vida fácil. E, se algumas “igrejas” acenam com riquezas rápidas, fazendo, o “fiel” certas mandingas, por que, não tentar?

Essa insanidade da alma ímpia travestida de cristã tem feito a fortuna de uma corja de mercenários que, comete toda sorte de obscenidades espirituais, fazendo os mais rasteiros jogos; danem-se os incautos, desde que eles, os “ungidos” tenham mesas de reis.

Para um salvo, deveras, o simples assentar-se com O Rei dos Reis, é uma honra inaudita, e, mesmo não carecendo abortar legítimos anelos de prosperar na Terra, não deve ter abalada sua confiança, se, as coisas se revelarem mais duras que seus anseios. O inimigo, a carne e o mundo obram para matá-lo, e, preservar a nova vida em cenário assim, adverso, é já uma grande conquista.

Na verdade, nossa saga, não se trata de celebração, onde somos chamados a opinar sobre decoração, música, cardápio; antes, é questão de sobrevivência, vida ou morte, onde, a cada um é dado o mesmo conselho que a Ló, quando da destruição de Sodoma e Gomorra; “escapa por tua vida”.

Cheio está o mundo de conhecimento inútil, crenças e crendices que não passam de entorpecentes das almas, enquanto, aquilo que é vital, Jesus Cristo, quando muito, se profana Seu Nome, mas, ninguém submete-se ao Seu Senhorio, Sua Palavra. Faz lembrar o trêmulo e embriagado Belsazar, quando, Daniel interpretou a sentença Divina sobre ele. “...destes louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas, a Deus, em cuja mão está a tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.” Dn 5;23

As alternativas a Deus, na época, eram deuses de esculturas; as de hoje são mais vastas. Ainda temos idolatria, infelizmente, mas, concorrem o hedonismo, misticismo, espiritismo, ateísmo, islamismo, outros “ismos” mais, além de muitas filosofias que presumem legar ao homem aquilo que, somente a Bendita Palavra de Deus pode dar. E essa, muitos mencionam apenas como um rótulo, pois, pervertem a interpretação, ou, omitem o que é vital.

Não importa quão boas pareçam as obras de alguém, ninguém se converte deveras, sem ver, como Mefibosete, que é digno de morte diante do Rei. Só assim, encontrará o necessário arrependimento, e entenderá agradecido a justiça de cruz, vendo-a como graça, não, sacrifício. 

O Rei perseguido voltará, convidará à Sua Mesa somente os que O recebem agora, e se alimentam da Sua Palavra.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Como Zaqueu

“Apressando-se, desceu e recebeu-o alegremente. Vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.” Luc 19; 6 e 7

Todos que têm alguma noção do cristianismo já ouviram falar da conversão de Zaqueu, o publicano ladrão. Sem me deter, por ora, no fato dele ter recebido Jesus, quero tecer algumas considerações sobre a perspectiva dele ao fazer isso. “Apressando-se... recebeu-o alegremente.”

Quantos, dentre os que recebem ao Salvador, o fazem com essa visão, de urgência e alegria? Na verdade, considero muito pobre a abordagem comum dos pregadores que instam seus ouvintes a “aceitarem Jesus”; a imagem resultante é de um suplicante frágil em busca de nosso apoio, invés do Majestoso Salvador, acenando aos mortos com o dom da vida. Dada a urgência, o que está em jogo, talvez devêssemos aprender a abordagem dos anjos em Sodoma e Gomorra, falando a Ló: “Escapa por tua vida”! A Palavra, aliás, não apregoa que se rumine por algum tempo, e tome uma decisão futura; antes, exorta ao imediato inclinar do coração. “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3; 7 e 8

Na mesma epístola há o desafio a eventuais indecisos, que apresentem uma alternativa de fuga, um “Plano B”, que justifique ignorar ao Senhor. “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;” Heb 2; 3

Uma vez mais, a abordagem de escapar, fugir da morte, não “fazer um favor” ao Senhor. Um mensageiro fiel, pois, “tira o chão dos pecadores” deixa-os “no pincel”, e aponta para a “Escada de Jacó”, Cristo.

Os que buscam aceitação para si, tendem a agradar, e nunca apresentam O Evangelho da perspectiva correta; vital, urgente!

Mas, deixando o modo, olhemos um pouco o sentimento. A alegria. Por que não se vê a mensagem de salvação desse prisma? Porque perspectiva, amiúde, é ponto de vista; e esse, depende do mirante, do lugar em que se está. Quem sente-se confortável com o pecado, o prazer que ele dá, com razão vê O Senhor como desmancha-prazeres, pois, aos pecaminosos visa desfazer mesmo. Contudo, quem sabe-se morto, e divisa Nele um convite à vida, tem sobejas razões para recebe-lo em festa. Esse é o trabalho do Espírito Santo; situar pecadores, para que recebem ao Salvador na perspectiva correta. Dele, disse O Senhor: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16; 8

Conversão não é mudar de opinião, melhorar de vida, repensar; é novo nascimento, reconciliação. Sintetizando: Não é upgrade, é milagre!

Se, “há alegria no Céu por um pecador que se arrepende”, como não haveria o mesmo júbilo no que sente o suave perdão Divino trazendo-o de volta ao regaço do Pai? Acontece que, poucos pecadores triunfam quando instados pelo Espírito Santo e A Palavra, a deixarem os prazeres pecaminosos e conhecerem a alegria espiritual. Daqueles possuem experiência; dessa, lhes falta, e não ousam “pagar pra ver”.

Onde se deu a faísca, voltando a Zaqueu, que acendeu nele a alegria ao receber Jesus? Bem, podemos conjecturar apenas. No aspecto social era um rejeito, alguém que desempenhava uma profissão de má fama; cobrava impostos, até mesmo, roubando, a serviço dos romanos, então, opressores de seu povo. Como dizemos hoje, era o “cocô do cavalo do bandido”. Assim, receber pública honraria da “Celebridade” Mor do momento, tinha para ele um quê de desagravo, reparo, que pode tê-lo alegrado.

No Prisma espiritual, Israel vivera um deserto profético de 400 anos, de Malaquias a João Batista. Quem sabe, em seu subconsciente, ficou a ideia que Deus desistira deles, e, daquele modo, a boa vida, a riqueza era o alvo melhor que se podia atingir, ainda que, usando meios ilícitos. Se Deus não nos quer mais, e dinheiro é o “que tem pra hoje”, mãos à obra!

Claro que estava ciente dos feitos de Cristo, tanto que subiu numa árvore para vê-lo, mas, com certeza, ia ver de longe, pois, estava desqualificado para Deus, pelas escolhas que fizera.

Contudo, à abordagem do Mestre, a esperança reacendeu, havia mais que dinheiro em jogo, havia vida outra vez! Como evitar a alegria e a urgência? Assim, se víssemos Jesus como É, e entendêssemos o que Seu convite significa, como Paulo, consideraríamos esterco, nossas melhores coisas, como Zaqueu, teríamos pressa e alegria em recebe-lo.


Todos estamos desqualificados, ante Deus, por isso, resta-nos o desapego ao pecado que desqualifica, e apelar urgente ao Único que pode nos reconduzir à vida. “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Luc 19; 10