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segunda-feira, 13 de abril de 2020

"O Poço" aos meus olhos


“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5

Olhando com atenção o enredo de “O Poço” filme exibido pela Netflix, algumas coisas são, como diria o enfadonho Trimagazi, óbvias; outras, nem tanto.

O cenário é monótono, repetitivo; o enredo sombrio; que tornam o filme desagradável, de certo modo, malgrado o desafio aos nossos neurônios, o tempo todo tentando entender ao quê, se propõe.

Assim como uma poesia pode ser lida por vários ângulos, dada sua linguagem especial, também o filme, graças à abrangência de suas metáforas se presta às mais diversas interpretações.

O óbvio, na minha visão é uma crítica da falência humana em ambos os sistemas políticos; o capitalismo que premia aos de cima a despeito da miséria dos que estão embaixo, e o Socialismo que, depois da “Revolução socialista” de Goreng e seu amigo que decidiram levar a comida aos níveis mais baixos, devaneando com senso de justiça social e solidariedade espontânea, descobriram a duras penas que a revolução mais mata que socorre, como a história testifica, de modo que, a mensagem socialista também encontra um óbice de peso no cerne dos nossos problemas, o egoísmo.

Quem está num nível mais alto normalmente “mija” nos que estão abaixo, independente do sistema em vigência.

O fato de o poço possuir 333 níveis, cada um com dois “hóspedes” o que perfaz 666 o número da Besta do Apocalipse, na minha percepção indica que a “administração” do mesmo pertence ao “deus deste século” ou, o “Príncipe deste mundo” como a Bíblia menciona.

Ironicamente uma personagem que levou um cão consigo, (cada um poderia levar um item) o dito bicho se chamava Ramessés Segundo; nome de um Faraó de décima nona dinastia egípcia. Ora, em tempos de Covid 19, em que a comida escasseia e muitos em seu egoísmo compram e estocam mais do que necessitam prejudicando aos que “estão mais baixos no poço” chega a parecer uma zombaria da “administração”, se é que me entendem.

As cenas de canibalismo onde, eventualmente um come o outro para sobreviver é uma metáfora poderosa, figurando nossa sociedade onde, para obter vantagens, toda sorte de violência psicológica, social, espiritual até, é usada pelos que, possuem uma faca que, quanto mais usada mais afiada fica; a língua a serviço do engano. Com essa arma afiada nossa mídia faz mais dano que o Vírus propriamente.

Por fim os revolucionários que “pisavam na comida” por terem feito da plataforma alimentar sua “nave” de acesso aos níveis inferiores, depararam com um sábio que invés do método violento aconselhou que um símbolo, uma mensagem deveria ser enviada à administração; escolheram para isso uma espécie de pudim requintado que deveria voltar ao topo intacto. Esse ato inusitado deveria fazer as cabeças administrativas pensarem. Quiçá, reverem os métodos deles.

Chegando ao fundo, surpreendentemente acharam uma menina aparentando dez ou onze anos, malgrado a idade limite para estar no dito fosse de dezesseis anos; essa parecia estar com fome, de modo de que lhe deram para comer o bolo que deveria ser enviado ao topo como mensagem.

Não me pareceu fortuita a citação literal de uma passagem “canibalesca” onde Jesus disse que quem não comesse Sua Carne e bebesse Seu sangue não teria vida, tampouco a ironia de um que chamou ao protagonista de Messias.

Embora em minúcias seu personagem ficasse devendo muito como Messias, dada a perfeição Desse; ele entrou de modo espontâneo no poço, pagou o preço por isso em todos os níveis de humilhação possíveis, tendo chegado ao fundo desapareceu em companhia do velho que morrera bem antes; o fantasma que falava com ele; O Velho que o quisera devorar pode simbolizar o Velho Testamento, a Lei de Moisés; Ele ter sido ajudado por uma mulher, a Graça, inverteu as coisas de modo a devorar o velho; o que Jesus fez ao “Pregar as ordenanças na cruz”, como disse Paulo.

Se, no final a mensagem que era o bolo foi comida pela menina e essa, como numa identificação com o que comera tornou-se ela a mensagem a ser enviada a todos os níveis, também isso evoca uma figura teológica.

Jesus, O Messias definiu a si mesmo como “O Pão que desceu do céu para dar vida ao mundo”; a menina que o comeu para saciar sua fome pode tipificar a qualquer um convertido, pois, “comer de Cristo” necessariamente nos identifica com ele e nos torna crianças; essa é a mensagem do filme. “Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele.” Mc 10;15

Como trata-se de especulações minhas, e mero exercício de opinião, todos podem discordar, óbvio.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O Socialismo deu certo sim

“Purifica teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.” Pitágoras

Bons tempos aqueles onde se sabia a diferença entre limpo e sujo, puro e impuro.

O homem, “animal político” na busca pelo único valor que preza (poder) sacrifica, probidade, honra, ética, tradições, bons costumes, bem comum, instituições...

No carro alegórico dos discursos todos os bons valores e interesses são figurantes; findo o carnaval das campanhas eleitorais, presto somem sob areias movediças de uma realidade obscena, dissoluta, sem pejo.

Invés de treinarmos mediante educação e exemplos, uma geração para a virtude, onde, deveres são o alvo primeiro, sucumbimos à “engenharia social do capeta”, onde autoridades são vilipendiadas, leis espezinhadas, valores desprezados, invertidos, num autofágico império de direitos, onde todos sentem-se credores da vida, embora, amplamente inadimplentes.

Nas prateleiras do cérebro garrafas nefastas e venenosas do fanatismo ideológico em lugar do exercício filosófico que ensina aprovar valores, ideias, invés de bandeiras, siglas.
A mesmíssima coisa, se, proposta por um “dos meus” é boa; se, defendida pelo oposto torna-se má. Sujas águas das paixões poluindo a razão.

Eu posso falar; já votei em FHC, Lula, Aécio e em nenhum votaria mais; conhecidos um pouco melhor percebi que não me representam; que eu estava errado. Bolsonaro me representa no macro, nas ideias gerais, embora, no varejo eu critico algumas coisas que diz, ou faz.

Por ocasião de debates políticos com esquerdistas, nós, os de direita desafiamo-los, não poucas vezes, a nos apresentarem, dentre os 63 países que tentaram o regime socialista um só exemplo onde o mesmo tenha sido bem sucedido. Eles silenciam ante à falta desse “animal albino”.

Se, para o idiota útil, como eles mesmos chamam aos seus fantoches, essa pergunta traz embaraços, seus mentores devem rir por dentro satisfeitos com seu “sucesso”.

Há uma velhacaria dissimulada da parte deles e uma ingenuidade da nossa que, demora a perceber. Se, em seus discursos são “defensores de minorias, tutores de excluídos, pregoeiros de avanços sociais, progressistas libertários”, na sua doutrina “pura” querem a “desconstrução da sociedade ocidental bem como seus valores burgueses derivados da moral judaico-cristã.”

Lembrei de uma frase irônica sobre o matrimônio; “Casamento é como submarino; até boia, mas é feito para afundar.”

De igual modo o socialismo, até pode ensejar uma ou outra melhoria eventual, mas seu alvo não é progredir é destruir.

Têm ojeriza ao patriotismo, bandeiras nacionais; são internacionalistas, globalistas; para isso militam; sendo que, o enfraquecimento dos valores, democracias, e desordem social por toda parte, o caos, são o “produto final” almejado por eles; só assim, pensam, um governo global será possível.

Sendo esse o alvo, em toda parte que fragilizaram instituições, democracias, mataram, trouxeram miséria e corrupção, do ponto-de-vista dos seus mentores a coisa deu muito certo.

Ironicamente quem financia todas as desordens feministas, abortistas, droguistas, racistas, bloguistas, ecologistas e outros istas mais, que servem para dividir e perturbar sociedades são, sobretudo, dois mega-capitalistas milionários, Pierre Omidyat e George Soros.

Usam os incautos “socialistas” aos quais financiam para “desconstruir” a tantos governos quantos puderem. Instaurado o caos, planejam, será fácil bem vinda Nova Ordem Mundial; governo único exercido por eles, ou, por quem eles indicarem.

Uma ditadura totalitária e global, como a Bíblia ensina, onde todos os direitos serão tolhidos; a humanidade será apenas gado, sem autonomia; nada nos quesitos liberdade, iniciativa.

A maioria dos canhotos trabalha sôfrega por isso, e chamam ao nosso representante que é patriota e oponente dessas ideias, de Bozo, ou seja: Palhaço. Será mesmo ele?

Não que sua resistência, bem como de Trump e Netanyahu, irão ser suficientes para conter essa onda mundial via ONU, União Européia, Clube de Paris, fundações como WWF, Ford, Green Peace, etc. A coisa já está muito mais avançada que possamos perceber. Ela se dará em determinado tempo; foi Deus que nos avisou de antemão.

Todavia, o fato que, algo do qual discordo cabalmente será estabelecido um dia, a despeito de minha vontade, não basta para que eu traia a quem sirvo, ou, descreia dos valores e ensinos nos quais acredito.

Quando acontecer que aconteça; enquanto não, seguirei defendendo valores, crenças e ideias que me são caros. Se um cachorro me morder, não irei revidar mordendo-o também; o que os outros são não muda o que sou.

Já somos um país majoritariamente instrumentalizado, “socializado”; a nossa “democracia” funciona contra os anseios do povo, pois, os mecanismos necessários para implemento de medidas saneadores dependem do “Mecanismo;” por isso não acontecem.

O mel do patriotismo ansiado tende a estragar-se no pote sujo das instituições eivadas de globalistas corruptos.

“Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.” Marquês de Maricá

domingo, 24 de junho de 2018

O Trabalho e o Bendito Fruto

“Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Dois aspectos na relação interpessoal são aceitáveis diante de Deus; justiça e misericórdia. Essa, com algo a mais, pois, envolve o amor, de modo que, como disse Tiago, “... a misericórdia triunfa do juízo.” Cap 2;13

Por exemplo: Se, alguém falhou comigo, ou, me deve algo, invés de reparar em justiça pede misericórdia, e, eu o perdoo, já não há clamor pendente perante a justiça; a misericórdia triunfou.

Essa é a situação de todos nós ante O Criador; “Mostra-nos, Senhor, tua misericórdia; concede-nos tua salvação. Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, aos santos, para que não voltem à loucura. Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na nossa terra. A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;7 a 10

Se, O Eterno dispensou preciosa misericórdia no tocante a nós, enviando O Salvador, em relação à justiça que Ele ama, foi necessária a morte Dele; o preço do pecado deveria ser pago. Jamais, O Altíssimo que “não pode contemplar a iniquidade,” compactuaria com mentira, ou, encenaria uma paz falsa estando declarada guerra pela desobediência. Daí, no Calvário, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.”

Contudo, a “justiça” possível no que se relaciona com Deus é o reconhecimento sincero, e, arrependimento das nossas injustiças. Assim, Ele em Sua infinita misericórdia atua como fiador da nossa salvação, O “Senhor Justiça Nossa.” Jr 23;6

Mesmo nossas eventuais ações em misericórdia aqui, terão seu encontro com a justiça, uma vez que, sendo aquilatadas como “Tesouros no Céu”, lá encontrarão Aquele que disse: “... meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;12

Assim, a Graça, ou misericórdia nos dá a Salvação que não merecemos; e, a Justiça Divina, o galardão pelo que fizermos após sermos salvos. Pois, “Somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, que, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

O ser humano foi “programado” para funcionar mediante estímulos. E, nenhum mais impactante no que tange ao trabalho, que os frutos. Esse tem sido o erro, aliás, de tantos experimentos socialistas pelo mundo, que, pretenderam plasmar sociedades que funcionassem diversas da índole natural humana.

Esse tipo de “inversão” não nos foi facultada, pois, “... tudo que Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14
Não havendo a devida contrapartida, possibilidade de progresso, quiçá, de enriquecer até, o trabalho torna-se apenas um peso indesejável, a ser evitado, se, possível; ou, feito de má vontade quando compulsório. Isso ensejou a falência de muitas nações.

A misericórdia é de foro íntimo, arbitrário; Deus espera que a façamos, mas, não a impõe. É uma possibilidade; enquanto, a justiça, uma necessidade; daí, que, a vadiagem assistida pelo Estado tão acariciada pelos defensores de tal sistema nem de perto tem o aval de Deus. Como vimos acima, “Não há nada melhor para o homem que comer, beber, e, fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.” Ecl 2;24

Assistencialismo tem seu espaço apenas em casos extremos de absoluta impossibilidade de se manter, quanto aos vagabundos, porém, “... vos mandamos isto; que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3;10

Em certo aspecto faz sentido a mensagem dos da Teologia da Prosperidade, ao encorajarem a fé, dado que, essa terá uma recompensa. É isso mesmo.

Porém, erram no método; Deus não é mercador que venda Suas bênçãos; erram no tempo; recompensas prometidas são no porvir, não nesse mundo onde somos peregrinos; por fim, erram na prioridade; invés de ensinar o caminho estreito da salvação aos que se perdem na vasta avenida do comodismo, passam de largo pela cruz, prometendo vida fácil aos, que, sequer, vida, possuem.

E, os comunistas católicos da Teologia da Libertação erram no diagnóstico e no remédio; Deus não salva sistemas, sociedades; apenas, almas, “no varejo”; socorrer ociosos voluntários com usurpação de alheios bens, não é misericórdia, tampouco, justiça; é leniência com vagabundagem, violação de propriedade, portanto, injustiça.

Devem ser maus cristãos, ou, maus socialistas; além disso, ignoram os incautos, que, o “combo” traz junto ideologia de gênero, aborto, casamento gay, descriminação das drogas... Foi pra defender isso que Cristo morreu?

A incoerência é o justo salário pelo “trabalho” dos cérebros vadios.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A Deus o que é de Deus

“O efeito da justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17
A paz como um bem não encontrável em si mesmo, antes, subproduto da justiça. Uma vez mais, socorro-me de Spurgeon: “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”
Inegável que paz é uma coisa boa. “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Rom 12;18 Há situações em que se torna impossível alcançá-la sem sacrificar a justiça.

Com o amor se dá o mesmo; em se tratando de pessoas se pode e deve amar aos inimigos até; entretanto, no prisma dos valores, às vezes o ódio é mais meritório que ele. “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais que aos teus companheiros.” Sal 45;7 Alegria espiritual de Deus com Seu Campeão, entre outras coisas, por ele odiar à iniquidade. Do cidadão dos Céus, aliás, se requer algo parecido, é aquele, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor...” Sal 15;4

Tanto paz quanto amor são coisas ótimas, quando, se encontram em seus devidos assentos. Deparo às vezes com contorcionismos teológicos onde, em nome do amor aos inimigos, devo silenciar ante os vieses políticos promotores da iniquidade, afinal, sou Cidadão dos Céus, devo orar pelos que estão errados, e, não luto “contra carne ou sangue”. É vero, isso é bíblico. Não odeio aqueles dos quais discordo, mas, não raro, odeio o que eles defendem.

O Senhor também lutou contra os mesmos adversários espirituais, ninguém amou como Ele, entretanto, não deixou de dor nomes aos bois em se tratando das víboras, dos hipócritas, mentirosos e assassinos. O “Pai da mentira” e seus filhos.

Dizem que, Socialismo/Comunismo que era um regime ateu, nada ter a ver com esquerdismo, que defende “inclusão social”, socorro aos pobres, etc. Será?

No nosso contexto, a esquerda defende casamento gay, tentou impor o “Kit Gay” nos colégios, descriminação das drogas, aborto, ideologia de gênero, “arte moderna” profana; esses valores combinam com cristianismo ou ateísmo? Mais; esposa como “democráticos” os regimes de Cuba, Venezuela, Bolívia; Lula deixa claro seu sonho de unificar a América Latina, coligar-se com árabes e africanos para arrostar o “Imperialismo americano” e dominar a geopolítica mundial. Se, conseguirem, adeus liberdade de crença.

Outro dia, Evo Morales, pensando ter mais poder que, de fato, tem, tentou tolher o Evangelho por lá; ainda não foi dessa vez; mas, mesmo assim, é possível ser cristão e esquerdista, defendem. Não significa que os que não são esquerdistas agradam a Deus; na verdade a maioria não está nem aí; mas, aqueles trabalham contra; seu alvo é a “desconstrução dos valores judaico-cristãos da sociedade ocidental.” A promoção do “Marxismo Cultural”.

Eu sei, “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Tenho dupla cidadania; como cidadão da Terra, me envolvo sim, com as coisas “de César”; pago altos impostos em troca de serviços pífios; os líderes políticos são meus empregados, não, meus donos. Não faço isso nos púlpitos, não uso espaços espirituais para combates terrenos, mas, não venham torcendo A Palavra para que eu tenha paz com os promotores do ateísmo; se, amar ao próximo é mandamento é o segundo; o primeiro é amar a Deus sobre todas as coisas.

Alguns dentro da Igreja Católica defendem a “Teologia da Libertação” segundo a qual, o Evangelho pleno demanda inclusão social dos excluídos, uma vez que Jesus teria feito “Opção pelos pobres”. Penso ter lido, “Pobres de espírito”, o que, incluiu Zaqueu, José de Arimatéia, Nicodemos, Jairo, Cornélio, gente de posses.

Esses, defendem, encorajam, quando não, participam das “pragas egípcias” do MST quando saem destruído tudo, em nome do seu “Evangelho Pleno”. Sua estrutura religiosa é o “Cavalo de Tróia” do comunismo. Mas, há quem lute contra, como o Padre Paulo Ricardo, e outros.

Para Marx, religião era “o ópio do povo”; como são pela descriminação das drogas, nem se importam em consumir um pouco, desde que em sua “viagem” enxerguem tudo vermelho.

Devemos evitar violência, e, a medida do possível ajudar alguém enganado a ver melhor; mas, nem venham com essa balela de acusar resistência de “discurso do ódio”, como se, para provar amor eu devesse prestar aquiescência ao abominável.

Infelizmente, não odeio à iniquidade tanto assim; às vezes me engana, parece prazerosa; mas, sempre que possível evitar seus prazeres mortais é saudável que se faça; eu e todos que querem herdar a vida eterna.

Não tenho culpa se “César” quer abortar filhos de Deus; só um pusilânime deixaria de lutar em legítima defesa pela vida; foi César que começou.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Por que Bolsonaro?

A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias.” Winston Churchill

Para ambas as ideologias, o vetor econômico. Sem entrar no mérito dos méritos do dinheiro, quero tecer considerações sobre as discrepâncias entre o que as pessoas dizem, e fazem. Em questões políticas, por exemplo, a incoerência é a faceta mais notável.

Os pobres são maioria; nos regimes democráticos é a opinião da maioria expressa em votos que define quem manda. Assim, quem desejar o poder terá que, necessariamente ter um discurso a favor deles. No entanto, onerosas como são as campanhas nos moldes nossos, se, dependesse, eventual candidato, das doações dos pobres para competir jamais ganharia.

Logo, a “necessidade” da hipocrisia se estabelece. O sujeito mercadeja favores com os ricos em troca de financiamento de campanha, e promete redenção aos pobres em troca de votos.

Antônio Erminio de Moraes disse: “Lula pede dinheiro para os ricos e votos para os pobres e mente para ambos.” Se, o alvo for o poder a qualquer custo, se poderia dizer que ele está certo. Agora, se, valores, ética, compromisso com a nação pesarem na balança, por certo o peso mudará.

Não gosto de político que se coloque como necessário, indispensável; tipo, ou votam em mim e cuidarei de vocês, os estais todos perdidos. Falta de noção. Prefiro os que postulam cargos como uma possibilidade, que, se atingida ensejará certas atitudes coerentes com as promessas.

Outro dia, Bolsonaro questionado se faria loteamento de cargos antecipadamente em troca de apoio e conseqüente aumento de tempo na TV disse que não; “Ou, em 1º de Janeiro estarei na cadeira presidencial, ou, na praia tomando água de coco.” Concorde alguém com suas ideias, ou não, qualquer pessoa intelectualmente honesta há de convir que essa é uma postura saudável.

Ele quer ser presidente, mas, não quer tanto assim a ponto de abdicar do que acredita. Respeito homens assim.

Não se vê como indispensável, tendo que ganhar, ou, a casa cai; antes, como necessária a preservação de certa autonomia do presidente, sem os viciosos pactos fisiológicos com eufemismo de, “governabilidade”.

Não existe partido político que seja contra pobres; apenas, divergências sobre como ajudá-los. Para a esquerda o negócio é dar peixes; para os liberais, anzóis. Quando Lula assumiu em 2002 havia perto de 10 milhões de miseráveis, um número alto; entretanto, apossando-se de ideias de outros ele sempre se vangloriou de ter tirado da miséria 36 milhões de pessoas. Se um terço disso fosse verdade não teríamos nenhum mais.

Outra coisa que as pessoas avaliam mal é a função gestora de um governante. Algumas viúvas de Lula dizem que ninguém ajudou tanto os pobres como ele. Ora, migalhas assistencialistas que distribuiu como se dele eram do nosso dinheiro que deveria bem gerir e não fez. Antes, doou uma refinaria ao Evo Morales; 25 milhões de dólares aos terroristas do Hamas; nosso dinheiro que deveria ter sido gerido para incremento da saúde, educação, segurança, tecnologia, transportes, etc. fez favores a ditaduras africanas e latinas.

Discursando outro dia na mal fadada caravana ele queixou-se de ter dado o socialismo um passo atrás com a morte de Chávez, Kirschner, a queda de Dilma; mas, reiterou seu sonho de unificar os latinos, se unir aos africanos e árabes, para dominar a geopolítica mundial combatendo o imperialismo americano. Combater o império liberal com outro império socialista; a União Soviética já tentou isso; falhou vergonhosamente.

Aí as pessoas se espantam de, nas manifestações deles predominar o vermelho, invés da bandeira nacional. Ora, eles não têm projeto de país, mas, de mundo comunista, um globinho vermelho pra chamar de seu. Imperialismo é ruim se o imperador for outro. Uma vez mais preciso reconhecer que o slogan de Bolsonaro é melhor: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos.” Dois valores que a esquerda despreza; fé cristã e identidade nacional.

Dirão que estou fazendo campanha pro Bolsonaro; ainda não. Apenas estou dizendo que me identifico com a maioria das ideias dele, e as razões disso. Não o acho mito, perfeito, herói, nada disso. Mas, entre os possíveis concorrentes, não vejo nenhum que se aproxime um pouco a ponto de ensejar dúvidas em minha escolha.

O que está em jogo, pois, não é a escolha simplista de ser a favor de pobres ou de ricos; antes, nossa decisão de sermos partidários da verdade ou da mentira. Queremos um mundo comunista ou, um país decente?

A mim pouco importa os Estados Unidos, China, ou, escambau; quero ordem, decência, valores, na minha terra; invés de mudar o mundo, que o mundo mude pouco a pouco sua opinião sobre o império da corrupção que nos tornamos.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Vendo Estrelas

“Quando você aponta uma estrela para um imbecil ele olha para a ponta do seu dedo”. Mao Tsé Tung

Embora as “estrelas” no céu vermelho do pensador asiático devessem sua luz ao sonho comunista assassino que ele implantou matando inocentes, abstraído o contexto, a frase em si é sábia.

Antagoniza dois tipos; o sonhador que consegue tocar o devir ainda intacto, e o imediatista, “aquele cujo Deus é o ventre”, em linguagem bíblica.

Jostein Garden autor de “O Mundo de Sofia” diferenciou assim; o simples que se ocupa das ninharias diárias como o preço da batata e do tomate; o de mente filosófica, que, não satisfeito com sua compreensão imperfeita do truque que criou o Universo, desvia seus olhos do “coelho” e tenta olhar nos olhos do “Grande Mago”. Além do fenômeno latente ousa tentar entender os Divinos motivos.

Aos primeiros basta o suprimento dos instintos animais; os outros têm fome de saber, entender o mundo, Seu Autor, e, se possível, relacionar-se com Ele de alguma forma.

Infelizmente esse tipo é raro; a maioria das pessoas é amoral egoísta, imediatista. Pouco se importa com valores, implicações remotas de suas escolhas, desde que, sua mesa e seu “findi” estejam plenos, no mais é “só alegria”.

Amoralidade não é imoralidade, embora, tenha seu parentesco; amoral é ausência de um vetor moral; imoral é o que contraria a moral estabelecida. Então, ao amoral, se a coisa o beneficia de modo imediato, pouco ou nada valem as consequências remotas, valores arranhados, etc. Se me beneficia – pensa – então é bom, danem-se as consequências!

Suas “investigações” filosóficas consistem em alguns compartilhamentos de ideias alheias; não que não sejam capazes de ter as próprias, mas, quiçá, partilhem da ojeriza ao trabalho pesado, como disse Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais pesado que há; essa é a razão, talvez, para que, tão poucos se apliquem a isso.” Além do quê, o pensamento costuma excursionar mui distante, e, os prazeres sensuais pulsam tão perto.

Desse modo, voltando ao início, não adianta apontar “estrelas” para gente de olhares míopes, que, não consegue cogitar além dos suprimentos básicos instintivos.

Essa doença psíquica é o filão dos demagogos populistas que desde sempre manipulam ao gado imbecil com “pão e circo” como diziam os romanos.

Aí, ignoram pela conveniência atual o segundo estágio do Estado Paternal “socialista”; num primeiro momento, o da implantação, o “Pai” se faz provedor aos desvalidos, com financiamentos fáceis, fundo perdido, incentivo disso, daquilo, bolsa tico, fundo teco; o gado pasta gordo e feliz; “protegido”.

As consequências de patrocinar a vadiagem e desestimular quem gera riquezas não demoram tanto a surgir; então, o desemprego, e o arrefecimento do crescimento econômico começam ensejar protestos, como na Bolívia e na Venezuela; ( em escala menor no Brasil ) o povo passando fome começa tomar as ruas; o “Pai Estado” que esbanjou o que não devia para parecer bonzinho usa agora sua autoridade para restringir as liberdades dos filhos tolhendo direitos elementares, pois, já não há pão, e o circo a ninguém atrai se estiver com fome.

Eis a “Estrela” de Mao Tsé Tung revelando-se um imenso buraco negro! Aristóteles dissera: “A pior forma de desigualdade é considerar iguais aos que são diferentes.” Assim esse “igualitarismo” social à força acaba socializando a miséria, comunizando as privações, no fim, privação liberdade, até.

Ora, somos iguais na dignidade humana, nos direitos elementares, mas, socialmente funcionamos diversos. Uns são empreendedores, sonhadores, geradores de riquezas para si e oportunidades de trabalho para terceiros; outros são trabalhadores acomodados ao suprimento de suas carências de sobrevivência apenas. Tais, tão diferentes completam-se. Um precisa do outro.

Então invés de deixar cada um ser segundo sua índole, fomentar lutas de classes obra dois danos concomitantes entre as pessoas; força uns a ser o que não querem, e poda outros de voarem com as asas que trouxeram ao nascer. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Então, aos meus olhos o tão odiado capitalismo faz mais bem aos pobres, gerando trabalho e garantindo a liberdade, que o cantado em prosa e verso, comunismo; coisa que a história confirma.

Alguém já viu um líder comunista pobre? Se, o capitalismo é o demônio como dizem, por que todos eles se apressam mediante roubo, corrupção, a viver no “inferno”?

Seus idiotizados foram treinados para ver estrelas na ponta dos dedos dos seus donos; cegos de fúria como os touros de Madri, nada conseguem ver, exceto, o pano vermelho que esconde quem se diverte às suas custas.

“Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.” Ernest Renan

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Ativismo acéfalo

“Assim como gosto do jovem que tem dentro de si algo do velho, gosto do velho que tem dentro de si algo do jovem: quem segue essa norma poderá ser velho no corpo, mas, na alma não o será jamais.” Cícero

Encontrarmos adultos com espírito jovial é corriqueiro; entretanto, jovens com nuances de maturidade, aí é raro. Nos dois casos não é o curso do tempo o vetor; será assessorado por alma dócil ao aprendizado, o jovem, e por renovado anseio de vida, o adulto.

Acontece que o espírito do nosso tempo plasmou numa geração que o barato é transgredir, chocar, desconstruir. Ser pela descriminação das drogas, pelo aborto, pelo casamento gay, pelos “direitos humanos” na verdade, amparo aos marginais seria sinal de modernismo ideológico, progressismo.

Para o jovem assimilar algo de outrem maduro, teria que ser ensinável, intelectual, submisso aos pais e às autoridades; no entanto, se convencionou, mercê da ideologia esquerdista e o marxismo cultural, seu braço mais pujante, que, conservar valores como, moral, ética, bons costumes, família, respeito a autoridade, à propriedade é subserviência ao “sistema”, “escravizar-se à burguesia” às “elites dominantes”.

O gado marcado por esses ferros em brasa é drogado pelo torpor ideológico e sente-se libertário quebrando tudo; se revelou incapaz de pensar por si; sai repetindo mantras a torto e a direito, mesmo que, os fatos insistam em apontar em direção oposta; seguem desconstruindo tudo que podem; defendendo interesses de seus feitores, uma “Síndrome de Estocolmo” social, onde as vítimas se apaixonam pelos seqüestradores.

Aliás, às vezes me ponho a pensar nos motivos pelos quais, mesmo tendo fracassado cabalmente nos mais de 60 países onde foi tentado, o socialismo/comunismo ainda atrai adeptos. Venezuelanos nossos vizinhos estão morrendo de fome, mas, os canhotos de cá seguem apoiando o ditador Maduro; dizendo que lá é uma democracia. Voltando aos motivos, deve ser isso, sair quebrando tudo, contra tudo e contra todos, destruindo plantações, redes de energia como faz o MST, fazer isso, digo, deve ser muito mais atraente a uma geração que se criou avessa ao ensino dos mais antigos, e seus valores; trabalhar, obedecer, não ta com nada.

Poder dar vazão aos instintos mais bárbaros que há no bicho homem, cobrindo isso com um verniz ideológico, de modo que, marginais sejam travestidos de ativistas políticos, em vez do devido nome, deve ser irresistível para esses acéfalos e amorais; não lhes cabe a pecha de inocentes úteis, pois, embora úteis aos barões do totalitarismo, de inocentes não têm nada.

Lula está prestes a ser julgado em Porto Alegre; invés de um julgamento como outro qualquer, onde se apresentam provas, de culpa, inocência, e baseados nisso os juízes decidem, está sendo amado um circo, como se, o rotineiro trabalho da justiça se convertesse de repente num séquito de perseguidores. Ameaçam ocupar a cidade, promover badernas, pressão, como se, as sentenças proferidas devessem derivar do berro da torcida, não, do saber dos julgadores. Isso é a esquerda, infelizmente. Abdicar dos meios legais e se impor no grito; neutralizar neurônios e dar vazão às paixões, fanatismo. Se o sujeito é inocente demonstre isso de modo cabal com provas, não, discursos, como se a tribuna fosse um palanque de comício como tem feito.

Mais, se discordarem da sentença recorram ao Supremo, aquele amontoado de inúteis, tão servil aos corruptos que os nomearam. Mas, no grito, na intimidação, não.

Se a justiça perseguisse ao PT como dizem, não teria enjaulado Pedro Correia, Eduardo Cunha, Anthony Garotinho, Sérgio Cabral, etc. Ela persegue corruptos; quem não é não a deve temer, simples assim.

Falta-lhes a honestidade intelectual que seria sua “velhice” digo, a gravidade dos mais velhos; sua “Comissão da Verdade” Achou mais de 300 mortes cometidas pelos militares, e, nenhuma das 150 praticadas pelos terroristas de esquerda. Lutaram por uma ditadura comunista e mentem que lutavam por democracia; Algumas injustiças os militares cometeram, mas, eram governo tinham o monopólio do uso da força pra manter a ordem, e muitos dos que mataram mereceram morrer.

Mais, dizem que impeachment foi golpe. Não havia crime. Não devem ter lido a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora berram contra a reforma da previdência, e o pífio aumento do salário mínimo, ignorando que essas coisas são consequências das “Pedaladas” que omitiram um rombo de 170 bi. Eis as pujantes provas do crime!

Dizem que eleição sem Lula é fraude, como se a justiça devesse se ater a cenários políticos, não, ao processo estritamente. Enfim, não aprenderam nada ainda no uso do cérebro.

Reinaldo Azevedo que quando jovem foi comunista definiu muito bem; “Ser jovem e não ser socialista é não ter coração; amadurecer e seguir sendo é não ter cérebro.” A maioria não tem.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O Jeito Divino de Abençoar

“Os (membros) que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; os que em nós são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas, Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela;” I Cor 12;23 e 24

Eis a Divina justiça e Sua parcimônia em abençoar conforme as carências, não, os desejos! Totalmente na contramão do mundo que costuma cobrir de ouro que já possui mais que o necessário e deixar padecer na miséria os desvalidos.

Certa vez lembro-me de ter ouvido uma conversa de passagem diante de um bar; “-Fulano acertou no bicho; na cabeça. – Eita, o diabo caga sempre no monte maior!” Tive que rir. Isso, porque o sujeito que acertara era um endinheirado, não precisava. Pois, que o Capiroto faça o que quiser do seu estrume, mas, estamos meditando na Bondade Sábia de Deus.

Antes que algum canhoto pense que estou falando de sistemas políticos lembro: Os “socialistas” onde dominaram, apenas mudaram a opressão e a riqueza, dos capitalistas para os próceres do partido e os miseráveis seguiram como eram, e com menos direitos, liberdades; portanto, desprezo-os por sua injustiça e hipocrisia; estou falando é do egoísmo mesmo.

Os que ganham pouco mais de um salário mínimo pagam por uma casa financiada durante mais de 20 anos; os que ganham salários acima de 30 mil por mês recebem “auxílio moradia” superior a quatro mil reais mensais, por exemplo. Um cidadão comum se quiser comparecer a determinado evento arcará com transporte, estadia, ingresso; um famoso e endinheirado receberá “cachê” para comparecer, pois, sua presença “promove” ao dito evento. Isso do jeito de “abençoar” do mundo, em oposição ao modo Divino que supre onde falta, invés de desperdiçar onde sobra.

Ninguém maior em honra na Igreja primitiva que os apóstolos; entretanto, “... Deus a nós, apóstolos pôs por últimos, como condenados à morte; pois, somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, vós, sábios em Cristo; nós fracos, vós, fortes; vós, ilustres, nós, vis.” I Cor 4;9 e 10

Os “apóstolos” do ar condicionado atuais e muitas “estrelas” góspeis deveriam refletir sobre isso antes de fazer suas listas de exigências de super stars do mundo para darem seus “Shows”.

Paulo aprendeu que o Poder Divino se aperfeiçoa na fraqueza; mesmo seu incômodo “espinho na carne” não foi removido. Disse mais: “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele.” I Cor 1;27 a 29

A Bíblia ensina que não sabemos orar como convém. Quando Deus “apareceu” em sonho a Salomão e franqueou: “Pede-me o que queres”. O Rei invés de pedir vingança contra inimigos, ou, tesouros terrenos pediu sabedoria para reinar; noutras palavras: invés de pedir facilidades na vida pediu ferramentas para trabalhar.

Isso agradou tanto ao Eterno que fez mui além do pedido. “Porquanto pediste isso, não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas, pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo; eis que fiz segundo tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve e depois de ti igual não se levantará. Também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias.” I Re 2;11 a 13

A maioria da geração atual, não apenas não sabe o quê, pedir, como, sequer, pede; ela faz “melhor”; “Ordena, determina, decreta” a “Bênção de Deus”.

Natural que nos inquietemos por coisas que supomos necessitar; porém, se Deus demora em nos dá-las, certamente está cuidando de outras que, aos Seus Olhos necessitamos mais, ou, primeiro. Daí, “Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e tudo Ele fará.” O “tudo” que interessa no tocante aos Seus não inclui fama, riquezas terrenas, antes, atina, sobretudo, à justiça; “Ele fará sobressair tua justiça como a luz, e teu juízo como o meio-dia.” Sal 37 5 e 6

Desse modo, quando insto, oro, peço e não recebo o que pedi convém atentar bem para o que recebi oculto atrás desse, não. Como dizia Spurgeon, “Deus nos abençoa muitas vezes cada vez que nos abençoa.”

Minhas petições desnudam apenas meus desejos; a Divina Onisciência conhece minhas necessidades. Obrigado Pai por tantos nãos! Perdoa minhas orações.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

MST; Bois e Jumentos

“Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22;10

Não havia restrição para ambos os animais em serviço, apenas, que se não fizesse uma junta “híbrida”, dada a desproporcionalidade de força dos mesmos. Não requerer de um animal nada além das suas forças, nem expô-lo a uma parceria desproporcional nos soa coerente, natural, lógico, justo.

Entretanto, não pretendo, por ora, analisar a formação de juntas de animais; antes, um aspecto do comportamento humano que, faz “juntas” extremamente díspares, insanas até. Palavras e ações.

O que são os hipócritas, tão desprezados pelo Senhor, senão, os que dizem, aparentam, uma coisa e fazem outra? Suas pretensiosas palavras ostentam a força de um mamute, mas, pelos maus caracteres, nas ações não chegam a um pônei.

Ensinando que tanto as palavras quanto, os atos devem ter a mesma força O Salvador prescreveu: “Seja o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mat 5;37

O Salmista dissera algo semelhante descrevendo o “Cidadão dos Céus”: “... aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.” Salm 15;4

Na política, sobretudo, vemos a incoerência no superlativo. Candidato em campanha é acessível, cordato, popular, pródigo... depois de eleito, enclausurado, hermético, distante, olvidado do que prometeu.

Piores ainda em coerência, os ditos socialistas que vociferam contra o capitalismo liberal defendendo utópica igualdade; pois, usufruem as benesses todas que o dinheiro pode comprar. Roupas e eletrônicos de griffe, viagens aos States, carros de luxo, etc.

Sua ideologia “igualitária” e seu modo de vida destoam tanto que teríamos que formar uma junta de elefante com pulga para figurar devidamente; e há quem abrace suas baboseiras sentindo-se superior, politizado.

Ora, deveriam começar validando o que dizem acreditar dando o exemplo; demonstrando em atos a veracidade das teorias; aí, concordando ou não teríamos que os respeitar, dada sua justiça, coerência.

Cristo propôs exatamente isso, aliás; que nosso agir seja nossa mensagem; primeiro por questão de iluminar, convencer pelo exemplo ao próximo, e, amor a Deus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16 Depois, pelo necessário vínculo com a justiça que Deus tanto ama; “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também, porque esta é a lei e os profetas.”

Recentemente, os “Socialistas” do MST destruíram plantações de mamão, laranja, milho e uma estação de energia elétrica. São os “libertários” de um “sistema opressor” que insiste em plantar alimentos e comercializar pelo devido preço, ou, gerar energia em suprimento a certas demandas. Qual alternativa propõem?

Ah, querem reforma agrária com terra para todos? Estiveram com o poder e a caneta durante quatro mandatos, não fizeram isso por quê? Conheci em Candiota RS um “assentamento” fantasma. Cada “agricultor” ganhou 25 hectares de terra para trabalhar; um apenas ficou e estava próspero, produzindo frutas, legumes, mel, galináceos...

Aquele “infeliz” desafinou da causa e pensou que era para trabalhar mesmo; não o vi mais, mas, por certo tornou-se um péssimo exemplo do que essa doentia mania de trabalhar costuma produzir. O negócio é apenas quebrar, incendiar, destruir. 

Gerar pão, energia, riquezas é um tremendo desserviço à causa, pois, acaba fortalecendo os postulados dos “inimigos”; sim, socialistas não têm adversários políticos; têm inimigos. Se discordarmos deles não temos uma opinião diferente, apenas; antes, somos a escória política, social, moral, da humanidade. Presto nos rotulam: “Elitista, fascista, nazista...

Ora, usamos apenas argumentos e exemplos em defesa do que acreditamos, essa é nossa força. Concordem com nossa posição, ou não, quaisquer que, forem intelectualmente honestos terão de convir que a junta é de bois; digo; coerente. Trabalho mais méritos igual a frutos a quem de direito. Há discrepâncias, injustiças? Há. Devem ser minimizadas, corrigidas; mas, não solver injustiças pontuais com um sistema inteiro injusto no lugar.

Na verdade, o Estado democrático de direito tem monopólio no uso da força; o faz, pelo menos deveria, pela preservação da ordem, do direito; contudo, tem sido escandalosamente omisso em coibir, restringir, ou mesmo, punir os crimes desses marginais que, não vivem de brisa; alguém com dinheiro grosso os financia, usam caravanas de ônibus, tratores, carros de luxo; basta seguir o curso para se chegar à fonte.

Para alguma coisa deve servir tanto dinheiro que tem sido roubado e segue sendo “diuturna e noturnamente” como diria a “Mulher Sapiens” Dilma Roussef.

Logo ali, eleições; cabe-nos formar um Governo que seja uma junção equilibrada entre impostos e serviços; melhorando esses e minorando aqueles com melhor administração; fim da corrupção. Senão, será nossa ainda a dura e longa sina de sermos bois na hora de trabalhar, e jumentos na de usufruir.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A Ideologia Degenerou

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” Platão

A formação infantil está em realce como nunca, graças às impetuosas investidas da famigerada ideologia de gênero. A ideia defendida é que a sexualidade é uma construção social; ninguém nasce macho ou, fêmea; descobre-se uma coisa ou outra, malgrado, a estrutura biológica.

A história da filosofia divide-se entre duas correntes; a racionalista e a empirista; para aqueles trazemos os dons inatos, a razão, e, construímos mediante reflexões o nosso saber; para os últimos, nascemos como um CD virgem, e pouco a pouco, mediante experiências em nosso existenciário moldamos o ser, os valores, o conhecimento; no primeiro caso surgiria de dentro para fora; no segundo, seria um internalizar paulatino derivado de nossas vivências. De fora para dentro.

Não acho os sistemas excludentes, mas, complementares; trazemos sim certas coisas inatas que nos permitem inferências, deduções que podem palpar o ser, sem termos experimentado necessariamente; e, inegavelmente nosso espectro circunstancial, nosso aprendizado, também nos molda.

Assim, somos dotados de razão, intelectos capazes de alçar ousados vôos, bem como, nossas experiências têm papel muito importante na construção de nossa percepção do mundo.

Acontece que, crianças, seja pela inépcia com as ferramentas lógicas inerentes à razão, seja pelo lapso de experiências em muitos aspectos da vida ainda, tendem a preencher essas “lacunas” com fantasia. Nada de errado desde que a coisa seja compreendida como tal; gradativamente vai sumindo à medida que o conhecimento da realidade robustece.

Conheci um menino que dizia ser o “Homem de Ferro”; chutava minha canela e de um amigo que trabalhava comigo numa reforma que fazíamos na casa do “Tony Stark”. Outros tantos, um se diz o Capitão América, Superman, Homem Aranha, Neymar, Messi, etc.

Se, na idade da formação psicológica deve o Estado incentivar erotização precoce, até, mudança de sexo, caso, alguém devidamente estimulado a queimar etapas, se “perceba” de outro sexo, por que não, também, ensinar a subir pelas paredes ao “Spiderman”, a evitar a Kriptonita, para aquele que se imagina o Homem de Aço, ou, antecipar o treinamento no manejo do escudo para o “Capitão América???”

A sexualidade “hiberna” na infância; dá os primeiros sinais de vida na puberdade; qual o sentido de antecipar isso, quiçá, estimular homossexualismo em vidas que sequer de sexo deveriam falar?

Os gayzistas acham isso normal? Que o façam com seus filhos. No Estado Democrático de Direito prepondera a vontade majoritária, se, o Estado quiser fazer jus a essa definição. Sendo o gays minoria, de onde provém seu imaginário direito de impor suas perversões??

Para os esquerdistas em geral, essa coisa de dignidade humana não vale nada. Um bebê é uma coisa; basta ver os slogans das feministas: “Meu corpo minhas regras” dizem; o corpo do feto é só um intruso indesejável.

Assim, se a perversão precoce serve ao seu interesse político de “desconstrução do padrão hetero-normativo da família,” que importa se amanhã a criança “invertida” de hoje se descobrir infeliz, complexada, deslocada; não é estritamente um ser humano com direito à liberdade de escolha, formação para pensar livremente; para eles é só um tijolinho na parede da sonhada ditadura do proletariado, uma coisa manipulável, descerebrada a serviço da causa maior.

Seria engraçado, patético se não fosse triste, que os teóricos do socialismo acenem com a redenção social da humanidade, quando, na prática apenas vampirizam almas, numa espécie de “Nobre Verdade” da cessação do sofrimento budista. Para essa doutrina com a renúncia da vontade cessa a dor da privação; para o socialismo a imbecilização subserviente cauteriza as inquietações próprias dos homens livres.

Como não lograram êxito em “La revolución” pela força, decidiram poluir pela cultura; aí, a perversão dos infantes, a doutrinação ideológica dos jovens e adolescentes, como temos visto tem forjado uma geração “Walkin Dead;” uma leva de imbecis que não sabe a diferença entre um monte de bosta e uma obra de Portinari.

Não só as artes plásticas refletem isso; basta ouvir quem tiver estômago os funks, os mcs, e até vertentes de música antes saudáveis e belas, para notar o grau de robotização, a espantosa “dislexia” cultural dos filhos da “Pátria Educadora.”

Universidades estão cheias de comunas que acham que imitar macaco é arte. Já temos estupidez em nível superior. PHD.

Como será o país daqui uns 20 anos se a turma dos “artistas das velas acesas no rabo” estiver em postos de comando?

Está mais que na hora dos adultos que ainda pensam mudarem de modo cabal as diretrizes políticas e educacionais da nação.

“Hoje em dia, a universidade é o local onde a ignorância é levada às últimas consequências.” Millôr Fernandes

domingo, 16 de julho de 2017

Reforma trabalhista e manipulação

“Desejar violentamente uma coisa é tornar-se cego para o demais.” Demócrito

A ideia lembra uma tourada; o bicho deseja tanto atingir seu inimigo, o qual busca como se fosse o pano vermelho, que torna-se cego para o esguio toureiro e toda plateia que se diverte com tal esforço vão.

De um animal meramente instintivo é natural que tenha comportamento assim. Agora, quando seres “racionais” cegados pelas paixões agem desse modo parece-me lícito concluir que podem mais.

Desde a ascensão do PT a sociedade foi empacotada em dois moldes; “nós” e “eles”; pobres e elites. Desse modo, se discordo pontualmente de uma proposição do, “nós”, necessariamente sou “deles”; não há espaço intermediário para eventual dissenso.

O tema momentoso é a Reforma Trabalhista. Revisão de alguns direitos, flexibilização de outros. Se, acho-a oportuna, bem vinda uma vez que seus efeitos em médio prazo serão benéficos, no meu apreço, logo sou um “coxinha”, elitista, inimigo dos trabalhadores.

Ora, todo assunto bilateral deve ser visto pelos dois lados. O excesso de direitos torna impraticável para muitos o emprego formal. Trabalhei recentemente por um ano de carteira assinada onde, na mesma constava menos da metade do que eu recebia; pois, era a única maneira que meu empregador supostamente conseguiria honrar seu compromisso. Não pode nem assim; há outras razões, claro!

Mas, o que quero dizer é que, ao aceitarmos constar em nossos contratos valores inferiores aos que, de fato, recebemos, de certo modo fazemos por nossa conta uma reforma pontual, pois, achamos melhor um emprego com menos direitos laterais, que o desemprego pleno de direitos ausentes, como se dá no momento, com 14 milhões.

Os países mais desenvolvidos da Terra têm legislações semelhantes. Está na hora de adequarmos a dança à musica, invés da tola rebeldia que, em nosso desemprego ninguém toca.

Não sou de “nós”, nem de “eles”; antes, pretendo pensar por conta já que dentro do crânio há certos meios. Sou trabalhador braçal, tenho uma empresa registrada pelo Simples para direitos básicos, Previdência; uma formal eu não poderia bancar.

Esse é o ponto, aliás; excesso de direitos acaba patrocinando a informalidade, que, uma vez incrementada enseja necessidade de maior carga tributária sobre os que atuam no modo formal; mais impostos, óbvio, menos empregos, as empresas começam “enxugando” a máquina; sobra para o trabalhador. Desse modo é desinteligente supor que defender a reforma nos moldes da que foi feita seja atuar contra os trabalhadores. Contraria interesses políticos de quem os manipula como se, deles fossem donos.

A esquerda manipula o que pode; se diz defensora de negros, gays, mulheres; mas, ousem os tais não serem canhotos, como Fernando Holiday, negro e gay, Joaquim Barbosa, Ana Amélia, Simone Tebet, etc. para ver como, de fato, usam as bandeiras, mas, defendem apenas quem se lhes revela manipulável, subserviente.

A cegueira é tal que muitos são “pautados” no pensar e agir, a partir das diretrizes dos gurus. Lula fala mal de Miriam Leitão, no dia seguinte ofendem-na em um voo onde a encontram; ele diz que a culpa é da Veja, Globo; picham, vandalizam como podem os prédios das empresas... que gente incapaz de pensar, de ver!!

Agora estão furiosos porque Temer compra sua permanência no Palácio com liberação de verbas. Acho graça disso. Eles compraram deputados mensalmente, no Mensalão; Lula comprou votos contra o impeachment; com nosso dinheiro, óbvio. Agora estão gritando por ética? Ora, a virtude é uma coisa boa; mas, usá-la seletivamente a serviço do vício é coisa de patifes.

Tô nem aí se o Temer cair não votei nele, nem votaria. Mas, pensando bem, não sei se não é melhor que siga esse mala mesmo, por mais um ano, que a coisa cair no colo do Rodrigo Maia, mais corrupto e incompetente ainda.

Ah, tem os artistas do site 342 pelejando pelo impeachment de Temer; os mesmos que achavam o outro, “Golpe”; não respeito gente assim. Temer tem culpa, claro! Mas, acho um mal menor sua permanência; se cair prometo não chorar.

Enfim, nos regimes socialistas até hoje, só governantes enriqueceram; quanto ao povo teve igualitária participação na miséria; não desejo isso para o Brasil. Precisamos de um Estado mínimo, que incentive a livre iniciativa, empreendedorismo, pois, crescendo a economia, ganham todos.

O que temos agora, desemprego recorde e instituições no vermelho como CEF, BNDS e Petrobrás é efeito do governo do PT. Contudo, os fanáticos pelejam contra a justiça que pesa sobre seu líder imaginando que a cura do câncer venha de quem o causou.

Tiveram quatro mandatos e fizeram isso. Que carta lhes resta na manga? Está mais que na hora de “nós” e “eles” abrirmos os olhos; senão, seguiremos como touro, batendo cabeça contra o pano vermelho.

domingo, 11 de junho de 2017

Bolsonaro dá medo

Em pesquisas pretéritas Jair Bolsonaro aparecia com números pífios para ser o próximo Presidente da República.

Agora, ao lado de João Dória, em muitos casos lidera índices de preferência. O que o fez “crescer” tanto?

A meu ver, não cresceu nada, manteve sua estatura. Mas, diria o Ingenuildo da Silva: Como passou de pangaré a puro sangue na corrida presidencial sem crescer? Grandeza é um valor relativo, como atestam certos ditos populares; por exemplo: “Em terra de cego, quem tem um olho é guia”; ou, “Diante de formiga, lagartixa faz pose de jacaré”.

Não entendam com o símile, que pretendo reduzi-lo a um “Ciclope” o monstro mitológico de um olho só; ou, mera lagartixa. Ele tem lá suas virtudes; a maior, aos meus olhos, é ter “surfado” o tempo todo num mar de lama, e seguir com sua prancha, digo, ficha, limpa.

Assim, não é ele que está crescendo, estritamente, antes, a concorrência de charlatães que sempre prevaleceu com apoio da mídia, artistas; posaram como veros reis no império das falácias; com milionárias campanhas possibilitadas por ricos mananciais de recursos espúrios, alicerçadas no marketing, leia-se, mentiras envernizadas, vencia. Agora, estão sendo rasgadas suas máscaras. As sujeiras do PT, PMDB, PSDB, PP e nanicos associados têm vindo â tona; contra ele, apenas agressões pessoais que os fatos teimam em macular mais, seus agressores.

A esquerda, sobretudo, o PT, logrou a proeza de partir o país em dois; “nós ou eles”. E “Eles”, claro! é todo o resto do Brasil e da história, pois, o homem que foge de livros e se esconde atrás de microfones, Lula, gabou-se muitas vezes de ter feito em oito anos, mais que “Eles” em quinhentos. Pior, tinha amebas a aplaudir; inda tem algumas que acreditam nisso. Afinal, toda proeza que vendia sem compromisso com a realidade era algo que não acontecera, “Nunca antes na história deste país” seu bordão favorito.

Agora que, enfim, acesa a luz, temos visto corrupção, desvios, ilicitudes, apadrinhamentos, cumplicidade, cinismo, desavergonhamento como nunca antes.

A parcela de petistas religiosos, aqueles que são torcedores, não cidadãos, que querem o pescoço do Moro, não, a verdade, é insignificante; como se viu no último pleito municipal. E eleições locais têm outro escopo. Relacionamentos mais próximos, pessoais, levam a escolher determinados candidatos a despeito dos erros do partido num espectro mais amplo.

O discurso que laboraram contra as elites pela inclusão dos pobres, não cola mais. Na verdade, criaram uma “Elite” bastarda, elevando pangarés como os Batista, incluindo o Eike, à categoria de mega-empresários, dos quais, o “mérito” era a falta de escrúpulos; serviam de fachada para desvios astronômicos do BNDS e demais estatais, com a contrapartida de retornar certo percentual aos vendilhões da pátria.

Agora que as consequências começam assomar, falta de recursos, péssima infra-estrutura, deserto de investimentos temendo o fantasma do Risco Brasil, os pobres, tão “ajudados” penam num Tsunami de 14 milhões de desempregados. Eis os feitos melhores que o resto da história “deste país”.

Assim, excetuando embriagados de petismo, restam as pessoas que querem um país melhor, a despeito dos cantos de ninar ideológicos. O Comunismo rebatizado de socialismo matou, ao longo da história, mais que o Nazismo; Contudo, “en La prensa”, nas universidades infestadas de simpatizantes, o Nazismo é execrado, seu irmão mais violento, inocentado.

Todavia, com o advento e incremento das redes sociais, a imprensa alternativa, os fatos tendem a rasgar o véu da manipulação; os cafajestes manipuladores ficam nus sem a sonhada blindagem da mídia. O PT, malgrado, sonhe reerguer-se, tornou-se inviável por si mesmo, sem oposição combativa, apodreceu. Sua nova presidente, Gleisi, disse que não farão autocrítica; afinal, não são uma organização religiosa. Não precisa; a sociedade bem informada se encarregará de fazer isso.

Já está fazendo, aliás, e é justo esse depreciar à corrupção, cinismo, bandalheira, e incompetência, que tem relegado seu partido ao “volume morto” do esgoto nacional. Por outro lado, independente de ser de direita, centro, ou, esquerda, os eleitores apontam suas lupas para gente de ficha limpa; na esquerda há um vácuo, por enquanto; no centro temos o Dória; na direita, Bolsonaro.

A direita é mesmo assustadora! Imaginem, querer que haja disciplina nos colégios, rigor moral e cívico nos livros didáticos, que a polícia seja prioridade no Estado, não, os bandidos, que pedófilos e estupradores sejam castrados ( no caso do Bolsonaro ), que valores conservadores, cristãos, sejam evidenciados, isso é pavoroso, dá medo. Em quem?

Não digo que votarei nele, falta mais de um ano; mas, se fosse hoje, votaria sim. Tem defeitos? Tem. Não concordo com tudo, mas, se alternativa for gente atolada na bosta até o queixo que promete não fazer autocrítica, com que moral, apontariam defeitos alheios?

terça-feira, 6 de junho de 2017

O Efeito PT

“Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”. - Fernando Sabino

Essa frase, aparentemente sábia traz em seu bojo uma contradição dialética, um cabo-de-guerra que, desde sempre tem sido puxado pelos ditos, liberais, de um lado, e, os “socialistas” do outro.

O mesmo ponto de partida, nivelamento das condições sócio-econômicas, tentado em países como Polônia, Romênia; extintas, Tchecoslováquia, União Soviética, Alemanha Oriental e demais nações do leste europeu, é o postulado da “justiça” comunista.

Já, a chegada dependendo de cada um, atenta ao prêmio pelo mérito, pelo trabalho, que é justo, a defesa dos que adotam a postura liberal como conceito econômico e político.

Acontece que o Estado “Socialista” não se contenta em nivelar a partida dos cavalos, deixando livremente cada um, desenvolver seu galope; antes, restringe, limita se faz tutor de tudo; do que se pode fazer, dizer, pensar, crer... Não se trata, pois, como dizem seus mentores, de oportunidades iguais, antes, de subserviência ao deus-estado, que, embora, eventualmente use o termo democracia, não tolera dissenso, oposição. Persegue, prende, mata, pois, a única igualdade que perdura é que todos são coagidos a pensar o que o Estado autoriza, não mais.

Aí, vem a censura à imprensa eufemisticamente batizada de “controle social da mídia”, discriminação ideológica premiando com altos postos os alinhados, e deixando os demais no esquecimento, e a consequência inevitável: Uma vez que o mérito, o trabalho, já não contam como estímulo, as nações que adotam esse sistema, inevitavelmente empobrecem, como se viu nos países citados, bem como, Cuba, Bolívia, Venezuela, exemplos mais recentes.Quando deparo com pessoas presumidamente inteligentes defendendo isso, duvido da minha inteligência, ou, da delas...

É falacioso esse discurso que, alguém é a favor dos pobres, ou, dos ricos, como se essa dualidade abarcasse todo arcabouço ideológico possível. E, não existe mais ponto de partida; temos de “pegar o barco andando” afinal, não inventamos a sociedade agora. Chegamos atrasados pra inauguração e temos que lidar com ela como está; uma mescla de ricos remediados e pobres.

Ora, com a carga de impostos que pagamos, temos recursos sobejos para sermos um país desenvolvido, com excelentes estradas, escolas, professores, médicos, policiais, serviços de primeira relevância, bem assalariados. Por que não é assim? Por causa da corrupção.

Esse monstrengo é mui versátil e se amolda a qualquer sistema; viveu bem com a turma do Renan, Sarney, Barbalho et caterva, e logrou colossal upgrade com o advento da Esquerda no poder, os governos do PT. Aí, deprecio e abomino isso, eu, que acreditei e votei no PT um dia, e, invés de ser acusado de ter despertado, após cometer um erro, sou taxado de elitista, coxinha, reacionário, conservador, burguês, o cacete.

Ora, lidemos com fatos, não palavras. Certas frases circulam nas redes e são bem didáticas: “Votei no Aécio, você no Lula, dois ladrões; a diferença que quero o Aécio preso; você quer Lula presidente novamente.” Ou, “Aécio foi delatado na Lava Jato, perdeu a presidência do PSDB; Gleisi foi delatada também, foi eleita presidente do PT.” Dois fatos venéreos como diria, certo humorista. Como lidamos com eles?

Será a esquerda algo tão bom, que, mesmo ladra, amoral e imoral, inda é melhor que uma visão mais liberal? Mas, diria alguém, os da “direita” se corromperam também. Sim, mas, são apenas corruptos por conta própria, paguem pelo que fizeram, não foram canonizados como “guerreiros do povo brasileiro.”

A recém eleita Gleisi disse que seu partido não fará autocrítica, pois, não é uma organização religiosa. Assim, danem-se os fatos; vivam os discursos obscurantistas!

Todavia, mantendo-me no foco dos fatos, porém externos, comparemos o “status quo” de países liberais: Onde os pobres são mais pobres, nos países “socialistas” citados, ( muitos faliram ) ou, em países de economia de mercado, liberais, como Suécia, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, ou, os malditos Estados Unidos?

Aliás, alguém já deparou com jovens estudantes desses países de “coxinhas” querendo intercambiar com Cuba, Venezuela, Bolívia, ou, Coréia do Norte? Lidemos com fatos, reitero. Eles insistem em gritar contra a falácia comunista.

Ora, o ponto de partida comum, possível, é a igualdade de oportunidade de trabalho para todos, com salários decentes, mas, até isso nosso governo “Socialista” estragou legando 14 milhões de desempregados ao cenário atual.

Se, queremos deveras, mudar isso, limpemos a bunda com bandeiras, e escolhamos para gerir a nação, ano que vem, gente com ficha limpa, sem traços de corrupção, e com competência; basta da estultícia romântica de achar bonito uma sociedade que deveria luzir conhecimento, ser gerida por analfabetos.

“Muitos homens, como as crianças, querem uma coisa, mas não as suas consequências.” José Ortega Y Gasset

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Temer com a boca na botija

“Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que eu era como tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

O Senhor advertindo ao ímpio que seu tempo de ser julgado chegara; a forma de fazê-lo seria tornando públicas as sujas ações daquele. Isso lembra o que acontece em nosso país, atualmente. Não há novidade na delação que incrimina Temer, ninguém está surpreso pelo fato de ele também estar dormindo em maus lençóis. O fato novo, dessa vez, é que o delator trouxe uma prova cabal, gravando a comprometedora conversa.

Antes, outros delatores disseram do conhecimento e cumplicidade de Lula e Dilma com caixa dois, e toda sorte de corrupção, empréstimos indevidos aos países “companheiros” ao arrepio da Lei, sem aprovação do Congresso, como deveria ser, etc.

Causa asco essa “coerência” dos que diziam que delações eram viciadas, portanto, sem valor, pois, a fim de abrandar suas culpas, os delatores inventariam qualquer coisa. Eram pura invenção dos tais, ou, a culpa seria da “companheira Marisa”, Lula é inocente.
Agora não, a delação é contra Aécio e Temer, agora vale. Antes, impeachment era “golpe”, agora, um clamor por justiça. Tem alguns, inclusive, que acham que, a exposição das entranhas do Temer servem para inocentar a Lula e Dilma.

Esse tipo de eleitor “consciente” é só um cego defensor de ladrões por afinidade ideológica, que merece ser mesmo, roubado. Para certos “cidadãos”, nos tempos do Lula era bom, agora o Temer assumiu, e temos crise, desemprego. Que gente mais obscena!! Dilma era a extensão de Lula; Temer, o vice dela, eleito pelos vermelhinhos, portanto, do mesmo time.

Toda a falência administrativa, o enorme rombo nas contas públicas é fruto dos quatro mandatos do PT que pegou a casa em ordem, reservas, cenário favorável, e roubando, patrocinando toda sorte de roubos, associando-se aos corruptos que jurara combater, deu nisso, falência, desemprego, vergonha. Para mim, a cor da bandeira não faz o caráter de um homem. Ladrão é ladrão, seja do PT, PSDB, PMDB, ou, PQP. Cadeia nele, arresto dos seus bens, até indenizar ao Erário por seus furtos!

É desolador o cenário para os lados de Brasília; é tanta sujeira, tão “normal” a coisa, que quase nem conseguimos mais nos escandalizar com nada. Sequer dá tempo de analisarmos as implicações de um escândalo, e surge outro maior. Agora, o corrupto flagrado da vez garante que não renuncia, e provará no “Supremo” sua inocência, cáspita!!

Outro sem noção que acha que pode mudar fatos com saliva. Mais crise, desgoverno, desgaste inútil ao tão desgastado país. Ah, tive que destacar o Tribunal entre aspas, pois tem se tornado Supremo defensor de bandidos e ladrões, não, das leis, como deveria.

Ora, nossos poderes, eleitos para bem gerirem os rumos da nação, ou, o judiciário que deveria ser baluarte da justiça, se tornaram autofágicos, desviaram-se de suas funções servidoras, para perderem-se indefinidamente em comissões disso ou daquilo, CPIs e negociatas várias, cujo fito é a própria sobrevivência dos envolvidos, não, o bem dos eleitores, da nação. Se fechassem aqueles puteiros, pelo que produzem, o país nada perderia, antes, daria lucro cessando a sangria dos roubos, uma vergonha!!

Temos nas ruas grupelhos de “indignados” seletivos, que gritam “fora” aos ladrões de outros partidos, sonhando em ver dentro, os seus de estimação. Nossa crise, pois, vai muito além de financeira, ou política. É de valores morais, não em Brasília simplesmente. Lá é o reflexo de nossas casas, nossas vidas. O que se corrompe em coisas pequenas, é até mais corrupto que os grandes. Pois, uma coisa seria eu fraquejar e usurpar dez, ou, cem reais que estejam “dando sopa”; outra, sucumbir moralmente em face de milhões, o apelo, a tentação é muito maior, e seria preciso muito mais têmpera para resistir a isso. Desse modo, um “pequeno” corrupto é mais pervertido que um grande. Aliás, o mero abono ao que rouba, mas, “ajuda aos pobres” é corrupção por cumplicidade.

Algum imbecil inventou que os poderes públicos devem tirar dos ricos e dar aos pobres, e criou a tese do socialismo, mas, em lugar nenhum a coisa deu certo. Ora, de um administrador se espera que seja competente, não onerando a quem gera emprego, nem sendo promotor da “inclusão” de quem não trabalha, mas, é alinhado; isso nos faria uma Venezuela.

Por que será que esses canalhas pregam isso em seus comícios, e em suas vidas se apressam a enriquecer via roubo, se, os ricos são os culpados de todos os males? Apelando à indolência e comodismo de incautos, esses espertalhões locupletam-se às custas de um rebanho sonolento que marcam com saliva. Fora corruptos de todas as siglas!! Apodreçam na cadeia!!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Socialismo X Liberalismo, quem está certo?

Reinaldo Azevedo, jornalista que admiro, disse: “Quem não foi socialista até os dezoito anos, não tem coração; quem segue socialista após os vinte, não tem cérebro.” Caramba! Que contraditório! O Quê, ele estaria querendo dizer? Bem, arriscarei a dar minha interpretação.

Na idade ainda jovem, contemplar as injustiças sociais desperta nosso zelo apaixonado em desfazer isso, e como num primeiro momento parece que os “socialistas” detêm o monopólio da justiça social, natural que nos alinhemos aos tais.

Depois, transitando para certa maturidade, descobrimos que a diferença não é de mérito, mas, de método; digo, os dois sistemas socialismo e liberalismo se preocupam com o social, apenas, com métodos divergentes, e, analisando à luz da lógica, da razão, dos fatos e da história, constataremos que, o “socialismo” fomenta a pobreza, invés de erradicar.

Seguir defendendo após perceber isso, é coisa de mentecapto. Bastaria uma questão objetiva simples para tornar diáfano isso: Onde os pobres são mais pobres? Em países “socialistas” como China, Venezuela, e Cuba, por exemplo, ou, nos Estados Unidos, Suécia, Noruega, Canadá? Parece bem óbvia a resposta, não?

Há um provérbio asiático que diz: “Não dê peixe ao faminto; dê o anzol, e ensine-o a pescar.” Aqui temos a negação de um sistema, e a afirmação de outro. A “inclusão” do socialismo, consiste, basicamente nisso: Dar peixe aos famintos. A dos liberais, ou, capitalistas, em ensinar a pescar.

No primeiro caso, via assistencialismo a pessoa ganha pronto, a demanda é que seja mero consumidor; no segundo, é capacitada e desafiada a produzir algo; será que isso explica por que as economias liberais são pujantes, e as outras paupérrimas?

Claro que, em qualquer sistema, há casos extremos, que fazem necessário o assistencialismo; gente sem a mínima condição de inserção no mercado de trabalho, e com filhos para criar. Agora, gente saudável, capaz, vivendo como zangões sociais, às custas de bolsa isso ou aquilo? Fomento da pobreza e da injustiça na certa.

Infelizmente, para a maioria, a chuva das paixões é torrencial demais, de modo que, mesmo na idade madura o limpador de para-brisa da razão não tem capacidade suficiente para clarear o caminho. Erram nas vias públicas tolhidos pelos discursos opacos de espertalhões que os cooptaram.

Seus líderes sempre serão “protetores dos pobres” “governantes populares” mesmo se, morarem em coberturas com vista para o mar e seus filhos tiverem iates e aviões executivos.

Quem os acusa de corruptos não quer justiça, antes deve ser um elitista, inimigo dos pobres. Aliás, peçamos aos “Ghost Busters” socialistas para nos dar exemplos práticos, dos inimigos fantasmas que perseguem; ora a “zelite”, a “burguesia”, o “Sistema”, o “Establishment”, o coelho da páscoa, o caipora, o saci Pererê...

Acaso as empreiteiras envolvidas com eles, os empresários paparicados via “Bolsa BNDS” as grandes empresas de comunicação cooptadas via anúncios oficiais, e os expoentes do coronelismo político que se coligou a eles, não são a elite do país. Se, a elite é nociva, por quê estão de mãos dadas?

Burguesia? Ora, que são os burgueses senão componentes do burgo, cidade, gente de medianas posses, ou, a classe média? Esses bravos ajudam em muito a fazer a riqueza da nação. São o primeiro estágio acima dos pobres. Contudo, se o socialismo se propõe a defender os pobres, incluí-los socialmente, logrando isso não os promoveria a serem classe média? Então, eventual sucesso “socialista” transformaria alguns pobres em culpados também?

Sistema; ora, sistema é algo amoral, atina a acuidade organizacional da sociedade, não às escolhas em si. Tanto entre socialistas quanto, liberais, se faz necessário o sistema. Assim, sendo algo necessário, só um imbecil ou desonesto fingiria combatê-lo.

“Establishment”, no fundo, não passa de sinônimo de sistema, a ordem social como está concebida. Se a concepção é boa ou, má, isso deriva dos valores adotados, não da concepção em si.

Todavia, quem gasta tempo, esforços caçando fantasmas, não raro, deixa de combater inimigos verdadeiros. É bonito falar em distribuição de renda; mas, impossível fazê-lo sem geração de renda; parece elegante pregar justiça social; mas, não é justo tirar de quem trabalha para aquinhoar vagabundos; pode soar, música, a defesa da igualdade; mas, igualdade quando deixa de ser de oportunidades para ser de frutos, com ou sem mérito, torna-se, seu oposto.

O mais insano de nossa política é que a maioria, malgrado sofra as consequências no bolso, está pronta a defender paixões, bandeiras, como se, seu partido fosse um time de futebol.


Torcer pra o Grêmio, mesmo se, rebaixado, não posso evitar; mas, em política, a cada quatro anos tenho direito a um “Recall” e não abro mão dele, se, meus governantes falharem, seja em competência, seja, em probidade. O governo atual falha grotescamente em ambas as frentes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Sou de direita; devo me envergonhar?

“A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que são diferentes.” ( Aristóteles )

Se, em certo aspecto somos todos iguais, no prisma da dignidade, direitos humanos, noutro, que atina à nossa atuação no teatro social, somos diferentes; ignorar isso não equivale a promover justiça, antes, seu oposto.

Acaso são iguais o diligente e o vagabundo? O cidadão e o marginal? O legalista e o anarquista? O de bons costumes e o imoral? O viciado e o abstêmio? Óbvio que não.

Entretanto, a disputa político-ideológica entre conservadores, ditos, “direita” e “progressistas” de “esquerda” não centra sua artilharia na atuação social, estritamente, antes, em pressupostos ideológicos. A esquerda, sobretudo, com seu discurso “inclusivo” de defesa dos explorados que, seriam vítimas do sistema, da sociedade.

Tais, não estariam desocupados, marginais, viciados, não fosse por culpa de um sistema burguês que os deixou de lado na hora da partilha das oportunidades. O pensamento de direita tende a achar cada um responsável por suas escolhas; daí, preconiza soluções diversas para casos igualmente, diversos; Prosperidade para o diligente, punição para quem se comporta à margem da lei, do Direito, e devida privação de bens ao vagabundo que recusa trabalhar.

Montesquieu dizia: “o que é bom para a abelha, é bom para a colmeia.” Assim, o que é bom para o cidadão em particular, deve ser bom para o País. Kant foi além: "Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal".

Então, a mais cabal prova de coerência ideológica que alguém pode dar, é pautar a administração de suas coisas, pela sua ideologia. Por exemplo, um empregador qualquer, de esquerda, assalariar, recompensar todos igualmente; ao que trabalha, cumpre deveres, horários, normas, e traz produtividade, com outro que é relapso, ausente, desleixado, preguiçoso. Se o sistema é bom para si, deve ser bom ao país, quiçá ao Universo.

Mas, qual empregador agiria assim? Se houvesse um, acaso não faliria? Todos sabemos que, os “socialistas” da moda socializam bens alheios, não os seus. Mas, se todos são iguais perante a Lei, igualdade necessária à justiça, o direito de propriedade deles é sagrado, dos demais, profano?

Ora, direito e dever são como dois pratos de uma balança, que, devem se equilibrar, se, sonhamos com qualquer nuance de justiça. Essa coisa doentia que se apressa em socorro do marginal e ignora ao policial; que faz concessões a pedófilos, estupradores, mais, que às suas vítimas, é de uma indecência, que, excede a qualquer cerca ideológica, só pode ser defendida por safados.

De qualquer forma, acho respeitável todo viés ideológico desde que, seja honesto, coerente; que apregoe o mesmo, em situações diversas, mas, não é o que se verifica com “socialistas” tupiniquins.

Se, são oposição pregam a necessidade de alternância de poder; se, são governo “fazem o diabo” pela manutenção do mesmo; se crimes são dos adversários, como dos militares, “viajam no tempo” em busca da “verdade” que acusa oponentes e omite crimes de comparsas; se têm uma nuance mínima de razão são guerreiros, militantes, belicosos em suas denúncias, donos da ética e da moral; se têm um arco íris de culpa, são indulgentes, compreensivos consigo mesmos, perseguidos pelo “establishment” pelo “sistema” pela “imprensa” a “zelite”, inventam um esqueleto qualquer no armário dos oponentes para provar que, agora, são iguais.

Como posso confiar num caro que, uma hora o pedal acelera, outra, o mesmo pedal, freia?

Já confiei um dia, acreditei em seus discursos “inclusivos”, agora, pensando melhor, descobri que nunca fui um dos tais, pois, não administraria minhas coisas pessoais, com o método que impõem ao país. Ele empobreceu sob seu tacão, pois, a “maldita visão direitista” que pretende ser consequente dando a cada um o que merece, é mais que questão de escolha ideológica, é uma necessidade da vida.

Qualquer sistema que desencoraja o mérito, a honra, o labor, a ordem, em prol da vadiagem, do vício, da indulgência aos marginais, é um sistema autofágico, fadado ao fracasso. É compreensível e defensável certo assistencialismo para casos extremos, não para relapsos.

Sou de direita sim! Contra o aborto, a descriminação das drogas, a imoralidade, sou pela valorização da polícia, da Lei e da ordem, da responsabilização criminal mesmo de menores que já sabem o que fazem, enfim, por uma sociedade meritocrata, ande as pessoas colhem o que plantam.

Devo me envergonhar disso? Talvez eles digam que sim. Já posso ouvir suas pechas: “Fascista, nazista, burguês, elitista” etc.

Acontece que, sou trabalhador braçal, pobre, e construí minha identidade psicológica e moral com meus próprios neurônios, errando e acertando, e não permito que imbecis analfabetos, safados imorais me digam o que devo ser. Sério assim.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A diferença entre petistas e petralhas

Certo pensador disse: “Não se afunde nas questões, elas não têm fundo”; Embora pareça a coisa certa a ser feita, ou, a não ser, amiúde, costumamos tropeçar nisso. Tanto no prisma político quanto espiritual tendemos à porfia, à erística, seja pelo prazer de contender, seja, pela esperança de convencer o oponente a mudar de ideia. Trabalho cansativo, vão.

Contudo, os que discordam de mim poderão dizer o mesmo, dado que, sou também ferrenho em minhas convicções, aí chegaríamos ao que, filosoficamente se chama, aporia; simplificando: Beco sem saída.

Acontece que, cheguei onde estou, nesses temas, depois de várias mudanças, aperfeiçoamento, aprendizado. Isso quer dizer que minha visão, a propósito, é perfeita? Não! Penso que seja fundamentada em princípios sólidos, bons valores, apenas.

Heráclito, pensador da antiguidade dizia mais ou menos, o seguinte: “Quando dois sistemas filosóficos duelarem, nenhum tem direito de dizer: Seu ponto de vista é falso porque o meu é verdadeiro, pois, o outro poderia dizer o mesmo, o que arrastaria a contenda ‘ad infinitum’. O falso deve ser demonstrado em si mesmo, não no outro.”

Aí se denuncio eventual lapso moral de um líder do PT, vem meu oponente e acusa Aécio, FHC, Bolsonaro, por supostos erros, como se, uma vez provados, estaríamos empate, findasse o assunto. O pressuposto é que as opções alistadas encerram as possibilidades; de modo que devo ser uma coisa, ou, outra. Não! Não sou corno político, qualquer que me trair, malversando meu dinheiro, meu voto, dane-se! Prove-se a acusação, não seja calúnia gratuita, e seja exemplarmente punido, de qualquer sigla.

Porém, meu cavalo, hoje aposentado, quando trabalhava era detetive; costumava dizer: “quando alguém é acusado, das duas uma: É culpado, ou, inocente. Se, inocente, encorajará apuração de tudo, para que a verdade que o inocenta apareça. Não usará seu direito de ficar calado, antes, vai gritar a plenos pulmões, indignado, sua inocência. Terá álibis em seu favor e os patenteará. Porém, se invés disso, apenas negar, tergiversar, acusar outros para desviar atenção, é só um safado atolado em culpas até o queixo, querendo sair impune.”

Qual o álibi do Lula? Ah, ele disse que é o mais honesto dos homens...é mesmo? Sua evolução patrimonial e de seus familiares combina com honestos meios de prosperar? Sendo ele “socialista” portanto, à favor de dividir o bolo dos capitalistas com os pobres, ao se tornar também milionário não estaria sendo incoerente? Sempre culpou as “elites” pelas privações dos pobres, mas, ao se tornar da elite também, não se faz réu de seu próprio juízo?

Por fim, uma questão ideológica: Se, o socialismo é mesmo superior como sistema político, por que, não nos oferece a história, nenhum exemplo de país onde tenha trazido justiça social e prosperidade? União Soviética? Alemanha Oriental? Romênia? Tchecoslováquia? Cuba? Venezuela?

A China exibe certa prosperidade mas, com um sistema totalitário, partido único, repressão sangrenta às pretensões democráticas como o massacre de estudantes na “Praça da paz celestial”; desejaríamos algo assim? 

Por que todos os grandes do partido dominante viram milionários, enquanto o populacho segue na mesma?

Porque, senhores, a discussão, capitalismo socialismo é mera fumaça, nada a ver com os fatos, com o que está em jogo. Trata-se da maior quadrilha de corruptos, ladrões, estelionatários de todos os tempos. Lavaram cérebros das massas plantando um discurso ensaiado, de opção pelos pobres, e apropriaram-se de programas assistenciais do Estado como, se, do partido, para cooptarem a massa, como escudo para impunidade.

Suas defesas são ridículas, patéticas, tipo, serem acusados de matar elefantes “apenas” por que possuem bastante marfim e cabeças empalhadas em suas salas de troféus. Francamente.

Assim, estou tentando dizer que o petismo é uma quadrilha, uma farsa, em si mesmo, denunciando seus feitos, suas incoerências. Quem quiser se opor e denunciar eventuais erros de meu ponto de vista, deverá demonstrar que defender valores como verdade, probidade, honestidade, evocar o testemunho dos fatos e da história é um erro. A quem me convencer disso, darei a mão à palmatória.

Por fim, há diferença entre ser petista e ser petralha; aquele, é um que vota no PT, acha suas propostas melhores, não entende bem como as coisas não estão dando certo. O Petralha entende bem tudo o que está em jogo. É especialista em produzir fumaça, lançar calúnias, desviar atenção dos fatos ignominiosos de seus líderes.

O Petista pode ser mero idealista, ingênuo, incauto enganado; petralha é um canalha, cúmplice, lesa-pátria safado, engajado.

Não tenho mais tempo nem vontade para gente assim. Tratá-los-ei como Paulo aconselhou que se tratasse aos hereges: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo, condenado.” Tt 3;10 e 11