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sábado, 3 de março de 2018

A "opressão" do amor

“Toda multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse; porque estavam possuídos de grande temor. Entrando Ele no barco, voltou.” Luc 8;37

Narrativa fria; pediram que O Salvador se retirasse, Ele entrou no barco e voltou. Libertara um possesso por uma legião, que, habitava entre sepulcros e vivia nu; o encontraram vestido, liberto, lúcido e pediram que Jesus fosse embora. Como seria o texto se narrasse o que O Senhor sentiu?

Por um lado o amor é tão valioso que todos os bens empalidecem diante dele, “... ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente, desprezariam.” Cant 8;7 Por outro, tão altruísta que, mesmo amando permite não ser correspondido.

O Senhor precisara exercer Sua Autoridade para manifestar Seu amor por aquele oprimido; o povo presente pareceu ver apenas essa e temeu invés de tanger seus motivos; viram só O Senhor onde poderiam ver O Salvador.

Vivemos uma vitimização tal, em nossos dias, que o exercício da autoridade é visto como uma espécie de opressão, não uma necessidade; quiçá, um gesto de amor. Criaram a “Lei da Palmada” para que um pai não “oprima” seu filho; A Palavra de Deus preceitua diferente: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas, quem ama, desde cedo castiga.” Prov 13;24

Na contramão da Palavra, pois, que ensina o uso da profilaxia psicológica que se revelará salutar no seu tempo, a sociedade moderna tem mero sentimentalismo, excessivamente permissivo, como uma forma de amor; na verdade, frouxidão moral dos pais, a quem assiste o dever de preparar os filhos para a vida em todos seus aspectos, não, apenas, prover meios enquanto, relapsos, deixam apodrecer os fins.

Alguns chamam professores de educadores; não. São difusores do conhecimento; educação é missão dos pais.

Escandalizamos-nos com certos relatos durante o cerco de Jerusalém pelos Babilônios; os estragos da fome foram tais, que, mero instinto de sobrevivência patrocinava atrocidades que dá asco pensar; “Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas, a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto... “As mãos das mulheres compassivas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo.” Lam 4;3 e 10

Entretanto, muitos que se escandalizam com textos assim, não se importam com a “arte moderna” estimulando à pedofilia; imposição da ideologia de gênero pervertendo infantes como se a idade tenra das fantasias fosse tempo de se ocuparem do sexo; quantas mães “descoladas” sabendo da putaria que é o carnaval enfeitam e levam pela mão seus pequenos para ir acostumando-os desde já ao antro que encontrarão no futuro. Do seu jeito também sacrificam seus filhos aos deuses da prostituição; sua crueldade é envernizada de modernismo, quiçá, amor.

Sim, crueldade! Sabendo que no fim do túnel espreita a morte; permitir, pior, encorajar a entrada é uma indiferença assassina.

A das mães de então, foi aquilatada com essa palavra e assemelhada à dos avestruzes do deserto. Mas, como age tal ave? “Deixa os seus ovos na terra, os aquenta no pó; esquece de que algum pé os pode pisar, ou, que os animais do campo os podem calcar. Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas, está sem temor, porque Deus a privou de sabedoria; não lhe deu entendimento.” Jó 39;14 a 17

Ela fica sem culpa uma vez que privada de entendimento; entretanto, a nós, racionais, o preceito é distinto; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

“Educação” no vício torna a opção pelo mal natural como as manchas do leopardo, ou, a negritude dos etíopes: “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou, o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Se, a manifestação do Amor de Deus requer junto Sua autoridade, de igual modo, os pais que presumem amar aos seus filhos, não confundam isso com permissividade, ausência de disciplina; pois, com O Santo não é assim, e o é por amor. “Porque o Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho.” Heb 12;6

Ou aceitamos isso que Sua Palavra nos ensina, ou, seremos mais do mesmo, como aqueles ingratos que foram abençoados com o Cuidado Amoroso do Salvador e pediram que Ele se retirasse.

Entristecido Ele vai; mas, quando numa emergência o pedido se inverter, aí quem terá sua invertida será a ingratidão; “Então clamarão a mim, mas, não responderei; de madrugada me buscarão, porém, não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; não preferiram o temor do Senhor.” Prov 1;28 e 29

domingo, 1 de outubro de 2017

Intervenção militar, o "mal" Necessário

“Saíram ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, em seu juízo, assentado aos pés de Jesus e temeram.” Luc 8;35

Duas mudanças imediatas na postura do que fora possuído por uma legião de demônios; voltou seu pudor, estava vestido, também, seu juízo, lucidez.

Assim, não é forçada a conclusão que, estimular a nudez, a pornografia, promover toda sorte de insanidades é obra dos demônios. Eufemismos como “arte moderna” não passam de um rescaldo pobre e ineficaz ao estrago da fogueira da devassidão.

Pessoas ímpias são por eles manipuladas, levadas a crer que estão lutando pela implantação de uma ideologia política, quando, não passam de fantoches do diabo, cujo fim é chocar agredir, escandalizar símbolos e valores caros aos cristãos. A simples predileção por esses alvos já lhes deveria ser reveladora sobre quem é seu comandante; mas, o ódio cega demais, para isso.

Não se satisfazem com o direito de viver a sua maneira; odeiam o fato da imensa maioria viver por outros valores, comportamentos. Estivessem em países islâmicos, por exemplo, e, todo seu valente ativismo engajado estaria debaixo da cama, fariam secretamente suas devassidões para preservação da vida; como aqui gozam plena liberdade não se satisfazem; precisam “causar” escandalizar, “desconstruir”.

Hegel defendia que a história se faz através de certa “dialética social”, ou seja: Em dada época a sociedade em seus valores, comportamento econômico, filosófico, cultural tendia demais para certo lado; após um período surgia uma reação inversa inclinando-se para o lado oposto; por fim, um terceiro período que seria a síntese do “diálogo” equilibrando um pouco as coisas.

Pois bem, tivemos 21 anos de intervenção militar, disciplina rígida, censura; castração de certas liberdades; embora tenha sido um contragolpe ao comunismo que se assanhava ficou conhecido como “golpe militar”; encerrado esse período, coisa feita em moldes pacíficos, o que por si só desfaz a falácia que era ditadura, tivemos então a sonhada democracia que, invés do salutar equilíbrio entre deveres e direitos descambou para um porre de liberdade, irreverência, desrespeito a toda sorte de instituições e autoridades; no âmbito político, a farra dos desmandos, da corrupção.

Assim, seu Brasil que andara muito sisudo nos dias de intervenção militar, passou a claudicar bêbado, no seu porre de liberdade. Como diz certo adágio, “Cofre de bêbado não tem dono”, a galera indecente se esbaldou.

Porém, a coisa foi longe demais, a turma da devassidão desconhece limites. Se, dentro da perspectiva hegeliana estivermos indo para uma síntese, estão, devemos esperar um período saudável, de equilíbrio entre direitos e deveres, disciplina e respeito sem violência; liberdade, sem violação. Será?

A revolta é tanta nas pessoas de bem que desejam até, que, invés de um meio termo, tenhamos, mesmo, um movimento pendular; que haja nova intervenção militar o império da lei, da ordem, disciplina.

Alguém poderia argumentar que essas coisas podemos obter sem carecer intervenção. É mesmo? Com o atual estágio dos três poderes, seu nível de contaminação, digo, esperar devida reforma política e sistêmica, seria fantasiar em fazer uma omelete com ovos podres. Acho que carecemos mesmo, de uma intervenção pelo tempo mínimo para reformar a coisa, punir ladrões e refazer a nação resgatando valores morais e cívicos abandonados.

Do ponto de vista da igreja cristã temos muita culpa sim. Se do lado de lá fazem de tudo para nos ridicularizar, desprezam, em grande parte damos razão para isso, permitido a proliferação de toda sorte de heresias, ladroagem perpetrada por salafrários disfarçados de servos de Cristo. Uma geração imbecilizada, incapaz de pensar, capada em seu senso crítico é presa fácil de cretinos de baixa estatura moral.

Somos, em grande parte, o que O Salvador denunciou que não deveríamos ser; sal degenerado que não serve mais para salgar, só para ser pisado pelos homens. O demônio está avançando sobre coisas que nos são caras porque em nossas más inclinações restringimos o avanço de Cristo.

Os aspectos, espiritual e o político, não são excludentes; ambos carecem higidez para serem sustentáculos de uma nação saudável. Na omissão dos homens de bem os maus subiram na mesa; precisamos quebrar as pernas dela e fazer uma nova.

Quando pensamos estar no fundo do poço, de onde só se pode mover para cima, nos vemos a afundar inda mais; Não satisfeitos com a falência econômica precisamos a promoção da falência moral.

Mas, felizmente, nem todos faliram; há ainda os que se armam de decência, valores, pudor, probidade, ética... como na convocação para a tomada de Jericó, precisamos que esses tomem a dianteira para sairmos da deriva; “Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe adiante da Arca do Senhor.” Jos 6;7