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sábado, 10 de março de 2018

À Nossa Imagem e Semelhança

"... todas as minhas fontes estão em ti.” Sal 87;7

O determinismo biológico é realidade visível, comprovável no campo do fenômeno, ou, no ser, das coisas com a descoberta do DNA.

Amiúde, não há transformação nenhuma que faça uma espécie tornar-se outra. Pequenas variações dentro da mesma espécie. Pois, a ordem foi precisa: “... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie; assim foi.” Gên 1;24

O homem foi criado dotado de razão, espírito, e, dele Deus disse: “Façamos o homem à Nossa imagem...” A Pluralidade Singular do Deus Trino e Seus Atributos comunicáveis como parâmetro. O ser criado era perfeito, gerado para ter comunhão com O Criador.

Mas, por ter aceitado a sugestão da oposição caiu; a morte espiritual foi consequência imediata; enfermidades, decrepitude, e, por fim, morte física, um processo mais lento.

O modelo original veio com airbag, digo, itens de segurança necessários em caso de acidente. (tentação) Para estar seguro bastava seguir fiel à Palavra de Deus; não tocar onde Ele vetou. Mas, não foi assim.

Desde então, há um vazio existencial no homem que, nada pode preencher, exceto, Aquele que o criou assim, reservando no intimo da criatura um lugar para Si. Ciente disso, mas, alienado de Quem o preenche, o homem cria credos alternativos, camufla angústias com drogas, promiscuidade, fama, dinheiro, mas, no fundo, nada resolve; o vazio segue lá.

Todos têm fé; fomos criados para ter; até o ateísmo é uma fé, embora, pervertida; uma forma de crença, não, algo que se possa demonstrar. E, nasce dessa fé desorientada um mosaico de credos, mesmo, perversões da Palavra de Deus, onde a sede espiritual humana é enganada com simulacros que não conseguem saciar.

Tudo o que verte de fonte humana, ou, maligna, trará necessariamente essas imagens. Do homem caído, ou, de seu mentor. Aí, os que ousam manusear A Palavra do Santo sem ter passado pela cruz, invés da regeneração à Imagem Divina, reduzem O Criador à sua imagem perversa.

O que tem um viés meritocrata acha que Deus aceita propina para abençoar; aí planta suas “sementes de fé” nome bonito que dá à ganância, e espera a contrapartida da sua “fé”. Outros pensam que O Eterno seja comunista; de modo que, ama tanto a “justiça social” que não se importaria de cometer injustiças pontuais, contra o mérito ou, a propriedade, para o implemento do “Seu Reino”.

Os que se inclinam às comichões homossexuais enfatizam o Amor Divino, em detrimento da justiça; omitem certos textos que vetam isso como abominável, paixão infame, erro, e tocam suas vidas de modo alheio a Deus fazendo tudo tendo “Jesus” por guia. Seus argumentos é que “nasceram assim;” portanto, se Deus os criou assim, assim, os aceita.

Ora, o ser que resultou após a queda está morto, “conforme sua espécie”; a coisa é tão cabal no prisma espiritual, que, malgrado a maior boa vontade possível, nada de vivo pode resultar de sua fonte. Tiago ensina algo sobre a fidelidade das fontes: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, água doce e água amargosa?” Tg 3;11

Então, sabedor de nossa sede e compadecido de nossas misérias O Eterno enviou Seu Filho, trazendo a Água da Vida. “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna.” Jo 4;14

Todos nós nascemos assim, inclinados ao pecado, cuja inclinação varia de um para outro no varejo, mas, no atacado é a mesma. Não sem razão, pois, Aquele que veio regenerar colocou o novo nascimento como indispensável. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Jo 3;3 e 5

Novo nascimento requer a mortificação do velho homem para que outro seja criado; “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim, andemos também, em novidade de vida.” Rom 6;4

Quem se diz cristão, regenerado, mas, invés de refletir o caráter Santo de Cristo, inda exibe o fermento da velha natureza sequer chegou perto do Salvador, pois, “...se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Todos nós nascemos mortos; mas, se renascemos, seremos de novo, paulatinamente, regenerados conforme a Imagem Dele. Senão, tanto faz. Ativismo religioso, cultos aqui, acolá; boas obras. Deus não é Deus de mortos. Ou, nossas fontes estão Nele, Sua Palavra, integralmente, ou, serão nossas, apenas.