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sábado, 16 de maio de 2020

O pecado da "fé"


“Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha dirigir seus passos.” Jr 10;23

Eis o “livre arbítrio!” Nossa escolha possível, como numa eleição em segundo turno se restringe a duas opções; ilusórias variações são desdobramentos de uma opção, ou outra.

Ou estamos com Deus, ou divorciados Dele. Pouco importa se esse distanciamento se rotule em livre pensador, desviado, ateu; se crê em deuses alternativos; nuances da rejeição de estar em submissão ao Criador e Sua Palavra, que, em última análise nos coloca sob domínio da oposição.

O contexto do verso foi o vaticínio de um juízo destruidor que se aproximava.

Nas estrelinhas, Jeremias via na vinda desses inimigos, não uma decisão propriamente deles; mas, uma inclinação dada por Deus, para juízo dos pecados do seu povo; “Castiga-me, ó Senhor, porém com juízo, não na tua ira, para que não me reduzas a nada.” V 24

Não significa, porém, que ímpios, eventuais instrumentos do juízo Divino se fizessem benfeitores por isso; antes, também, ao seu tempo ceifariam o seu justo juízo: “Derrama Tua indignação sobre os gentios que não te conhecem, sobre as gerações que não invocam Teu Nome; porque devoraram a Jacó; devoraram-no e consumiram-no, assolaram a sua morada.” V 25

Assim, o fato de algo, ou alguém ter sido usado por Deus, eventualmente, não o faz necessariamente aprovado. “Senhor, Senhor; em Teu Nome nós... não vos conheço!”

Até uma cabeça de jumento foi utilizada mediante Sansão, ou mesmo uma jumenta foi levada a falar, como se tivesse cérebro e faculdades humanas, a um profeta que por sua teimosia mercenária se fizera inferior a ela.

Embora pareça contraditório meu caminho não ser meu, a contradição é apenas verbal. Quando diz, o “meu caminho” o faz para distingui-lo do caminho de outrem, cujas escolhas são dele(a), não minhas; quando diz que não é meu, remonta ao fato que o homem, criado à Imagem e Semelhança de Deus, não é uma fonte em si mesmo, um ser autônomo; antes, foi gerado para, em seus caminhar representar Seu Deus, nas suas escolhas agradáveis a Ele. “... escolhe, pois, a vida”.

Os que se recusam a isso desfiguram-se pela desobediência; agindo assim, gostando ou não, seus passos representam ao desobediente mor, do qual se fazem imitadores.

Então, ou, nosso caminho agrada e representa ao Eterno, ou Ele se afasta; pois, não caminha com inimigos. “Porventura andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” Am 3;3

Sendo a incredulidade um pecado blasfemo que faz de Deus mentiroso, o simples descrer já nos coloca de acordo com o adversário. Por isso, quando, muitos, emocionados pela multiplicação dos pães e peixes se dispuseram a um fazer, foram desafiados a desfazer a dúvida primeiro. “... Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele Enviou.” Jo 6;28 e 29

Antes de uma demanda por novo modo de agir a conversão requer um novo modo de pensar, segundo os valores celestes. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;” Col 3;1 e 2 “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Um homem fora do caminho para ele traçado, como Jonas o fujão, atrai maldições para si, e consequências até a terceiros. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.” Prov 26;2

Quando Deus fala, usando Seus múltiplos meios, anseia ser ouvido; senão, o risco é que nossos caminhos sejam “nossos” mesmo; “Porque clamei e recusastes; estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu Conselho, e não quisestes Minha repreensão, Também de Minha parte rirei na vossa perdição; zombarei vindo vosso temor.” Prov 1;24 26

Portanto, “fé” só em tempos de pandemia, essa religiosidade cínica como se O Todo Poderoso fosse manipulável, além de não valer nada ainda acrescenta pecado a pecado.

O verdadeiro fiel não teme quando a terra treme, antes teme ao Senhor, pelo que Ele É; mesmo no usufruto de vida e paz. “Minha aliança com ele (Levi) foi de vida e paz; Eu lhas dei para que temesse; então temeu-me; assombrou-se por causa do Meu Nome.” Mal 2;5

O telhado se conserta em dias de sol.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Trabalho ou prazer?

“...esforça-te, todo o povo da terra, diz o Senhor, trabalhai; porque Eu Sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos; segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, meu Espírito permanece entre vós; não temais.” Ag 2;4 e 5

Num cenário de arrefecimento de forças e fé, em que o povo começara a reconstrução do templo e desanimara o profeta Ageu os exortou ao trabalho, com uma garantia: O Espírito de Deus ainda estava com eles, não deveriam temer.

Embora esteja escrito que “O justo viverá da fé”, muitas vezes nossa frágil fé fica devaneando com os enganosos acessórios da visão.

Na maioria dos casos não deixamos que as palavras tenham vida própria; isto é: Digam estritamente o que dizem. Normalmente as queremos como marionetes dos nossos sentimentos.

Chamamos nosso serviço cristão de “Obra de Deus”, mas, em muitos casos a concepção é de festa “espiritual”, não, de trabalho. Caso a coisa não nos aconteça assim cogitamos logo que O Espírito Santo nos deixou; pois, não O vemos como o Ajudador Excelso que É a nos capacitar pro trabalho; muitos o veem como o energético aquele que dizem; “te dá aaaasas”.

Quem trabalha, ou, conhece os meandros de uma obra sabe que a coisa é dura mesmo, com raros tempos de refrigério.

Entretanto, os nefelibatas espirituais só se estiverem voando em seus devaneios mal orientados estarão plenos do Espírito, senão, Deus os terá deixado.

Se, não sentem esse “pairar” desejado “ajudam”, promovem suas “campanhas” trazem seus astros góspeis, luzes, coreografias, espetáculos; tudo fazem para “ajudar” O Espírito. Suas doentias propensões, não raro, abrem as portas ao espírito do erro, por desejarem festas em tempo de labor.

A turma do bezerro de ouro trabalhou, mas, contra as ordens Divinas fazendo uma imagem; depois bailaram felizes em redor de seu erro, quando, deveriam apenas ter esperado; por fim, o “fruto” de sua diligência na contramão; morte.

Os momentos de euforia espiritual são pontuais; um carinho que O Santo faz para que renovemos nossas forças, no mais é trabalho duro mesmo. A presença do Espírito em nós enseja, antes de tudo, luz, direção; o que nos cabe sempre será tarefa nossa. “Teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes para a direita nem para a esquerda.” Is 30;21 Se, “andarmos na Luz” como disse João Ele nos abençoa; senão, estaremos por nossa conta.

Outro aspecto inda mais danoso, que o mero anelo por facilidades, dada, a Santa presença do Espírito; pensar que Ele nos instiga ao trabalho, de fato, mas, para amontoar sob nossas sombras os enferrujados tesouros da Terra. Aí fazemos a leitura certa da capacitação que vem Dele, porém, deslocamos para alvos doentios. O Santo nos capacita, renova forças, dirige, porém, sempre no alvo da edificação do Reino, não de inclinações egoístas desorientadas.

Qualquer coisa que tem a glória humana como centro, por piedosa que pareça; barulhenta que se manifeste; espetaculosa que chame atenção de meio mundo, nem de perto é a Obra de Deus, antes, é uma fraude, uma usurpação.

Os coevos de Ageu, como nós, na tendência da busca imediatista queriam sinais de glória em tempos de trabalho. O Senhor os desafiou a fazerem sua parte, pois, no devido tempo, O Eterno também faria a Dele. “farei tremer todas as nações; virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos. Minha é a prata, meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; neste lugar darei a paz...” Vs 7 a 9

Acaso quando plantamos algo precisamos dizer a Deus em nossas orações quando é o tempo da semente germinar, de florir, frutificar? Ora, nossa parte no “consórcio” é preparar a terra e lançar a semente; Deus sempre faz a Dele enviando sol, chuva, sobre justos e injustos. Pois, como disse Salomão: “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, tempo de morrer; tempo de plantar, tempo de arrancar o que se plantou.” Ecl 3;1 e 2

O Eterno até mistura trabalho com prazer; porém, no âmbito do Espírito, de uma consciência purificada, não nas doentias comichões carnais; “Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas, justiça, paz, e alegria no Espírito Santo.” Rom 14;17

Se fizermos o que A Palavra diz, com ou sem sentimento de alegria teremos a Divina aprovação; quando Deus vier supervisionar verá que o que fez Sua Palavra é bom. Esforcemo-nos; Seu Espírito está conosco!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Tire suas mãos daí!

“Maior é a iniquidade da filha do meu povo, que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.” Lam 4;6 “... do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos; ela esmiuçou o ferro, bronze, barro, prata e ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, fiel a interpretação.” Dn 2;45

O primeiro verso alude ao juízo de Sodoma; o segundo, ao de todos os reinos humanos mediante Jesus Cristo. O que ambos têm em comum, é que, o primeiro foi feito “sem que mãos lhe tocassem” o segundo, “sem auxílio de mãos”.

Isso deixa patente que, a Obra de Deus prescinde da interferência humana; ou, não depende dela para ser realizada. Quando nos escolhe para alguma incumbência, isso deriva de Sua bondade, não, necessidade. “Porque, na verdade, ele não tomou anjos, mas, tomou a descendência de Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.” Heb 2 ;16 e 17 Vemos que, mesmo podendo ter usado seres superiores, anjos, preferiu-nos, por misericórdia.

Nossas mãos desafiadas às boas obras, devem ser testemunho palpável do que as Suas Mãos benditas estão fazendo em nós. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais, Deus preparou, para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Cristo disse o mesmo, de outro modo: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim, resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;14 a 16

Edificamos templos majestosos “para Deus”; sem nos darmos conta, que essas coisas são para o homem. Gostamos de ambientes confortáveis, refinados, belos. Ele prefere ambientes de amor, misericórdia, compreensão, humildade, entendimento espiritual, aos testemunhos pífios da vaidade.

O Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:” Atos 7;48 “Não sabeis que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” I Cor 3;16

Mesmo, nossas vidas, encerram o risco de serem edificadas por mãos humanas, o que as torna inabitáveis para O Senhor. Como? O Salvador denunciou: “Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mat 15;9

Diverso das construções humanas onde acabamos com reboco, massa fina, pintura, Deus, dá retoques em Sua Obra com fogo. Esse, remove elementos estranhos. “E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará qual a obra de cada um.” I Cor 3; 12 e 13

Infelizmente, muitos incautos espirituais “identificam” o inimigo em casos que Deus está purificando Sua obra. Permite divisões, separações dramáticas quando isso serve ao cumprimento de Seu Propósito,Porque o nosso Deus é um fogo consumidor. “ Heb 12; 29

Ele mesmo se faz inimigo dos rebeldes que resistem ao Espírito Santo, afrontando Suas Palavras; Mas eles foram rebeldes, contristaram seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63;10

Desse modo, cada vez que tomo A Palavra como diretriz, interpretada à Luz do Espírito Santo, por ela me deixo conduzir; ou, ensino a devida postura a outros, não sou eu, mas, O Senhor que está edificando seus templos segundo o projeto original. Qualquer interferência humana, além de indevida revela-se inútil. “Se, o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” Sal 127;1

Enfim, O Eterno honra-nos, ao nos fazer cooperadores Seus em Sua obra Bendita. Todavia, como disse a Moisés acerca do Tabernáculo: “Faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou”, isso vale para nós. No Sermão do Monte, Jesus Cristo delineou o modelo dos Seus templos; qualquer coisa que destoe é feitura de nossas mãos, material indevido.


Por um lado somos reputados edificadores, quando proclamamos retamente o que Ele ensinou; por outro, somos edificados, quando pautamos nosso andar por Sua Vontade. Há um cântico que diz: “Segura na mão de Deus e vá”; noutras palavras: Aprenda Sua vontade, pratique. Pois, quem tem amor eterno gravado nas mãos, não precisa de mãos melhores pra Sua Obra; ademais, melhor que a perfeição, não há.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Votos em branco

“O mal perseguirá os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem” Prov13; 21

Dada essa sentença é lícito concluir que, os maus são fugitivos, enquanto os justos, esperançosos. Há uma “mesma moeda” no encalço de cada um. É necessária ao arbítrio a consequência. Noutras palavras: Somos livres para escolher, não para determinar o resultado das escolhas. Essa pasta não nos pertence.Assim, se miramos determinadas coisas, o que podemos, é buscar suas causas, se, o bom siso ocupa espaço em nós.

Grosso modo somos superficiais, inconsequentes nas palavras e ações. Basta-nos um verniz nobre pintando uma estátua vil. Não buscamos a nobreza; a “pintura” é o alvo.

No meio evangélico, dizemos ser, “servos de Deus”; contudo, quantos oram “determinando, decretando, ordenando” algo. Onde um servo tem permissão pra fazer isso? Ou, chamamos a vida eclesiástica e ministerial de “Obra de Deus”; mas, qualquer nuance que, eventualmente, fira meus gostos, visão, anseios, presto me revolto, decido sair da igreja, como se, obra fosse sinônimo de lazer, invés de, trabalho.

As palavras ocas da moda são o surrado “Feliz Natal!” Que mal há nisso? Nenhum. O problema é que acenamos com um “produto acabado”, de plástico, invés de dar sementes vivas.

O Salvador também desejou que fôssemos felizes, contudo, não embalou a felicidade em vistoso papel e nos deu de bandeja; deu sementes, e condições favoráveis ao “cultivo”. Enquanto nosso Feliz desejo é vasto, incondicional, abrangendo todos os caracteres, mesmo, a total falta de caráter, o Dele é preciso, sóbrio, pontual, condicional.

Ouçamos: “Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;” Mat 5; 3 O que é um pobre, senão, carente, que tem necessidades? Quem reconhece sua carência de Deus, há de ser humilde para busca-lo; dado que não será jornada prazerosa, há adversidades, o resultado final será feliz.

“Felizes os que choram, porque eles serão consolados;” v 4 Uma vez que atrairá o consolo de Deus, forçoso é concluir que as razões do choro são motivos justos; “tristeza segundo Deus”, como ensina Paulo. O mero choro por deleites malsãos não conta com a empatia Divina.

Felizes os mansos, porque eles herdarão a terra;” v 5 Não sem razão, os servos de Deus são chamados, ovelhas, símbolo da docilidade, mansidão. Assim, embora possam ser leões em combates espirituais, no âmbito humano não devem fazer uso da violência, jamais.

“Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” v 6 Padecer fome e sede assim se faz necessário dado o que o mundo se tornou após a queda; mas, a fartura é prometida para o além, após vencermos a peregrinação. Aqui nos esperam aflições, combates.

“Felizes os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;” v 7 A misericórdia, diverso do egoísmo, ocupa-se da dor alheia, invés da sua. Quem fizer isso em relação ao próximo, receberá multiplicado da parte do Senhor.

“Felizes os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” v 8 Aqui podemos contemplar a diferença entre “verniz” e essência. É fácil parecer limpo superficialmente, via encenação, mas, para Deus só vale a limpeza interior, os motivos e as ações retas.

“Felizes os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;” v 9 Uma distinção: Pacifistas são meros filósofos da paz; pacíficos, gente que tenta viver em paz; pacificador é um promotor da paz; entra num ambiente onde ela falta, arrisca-se na busca desse valioso bem. O maior feito nessa área é o dos que laboram pela reconciliação dos pecadores com Deus, embora valha muito, a pacificação entre iguais.

"Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;” v 10 Notemos que tais venturosos são perseguidos “por causa” da justiça, não, pela justiça. O fato de serem justos num mundo que cultua a injustiça é que os indispõe com o sistema.

Como vimos, o “Feliz Natal” do Senhor é um pouco mais difícil que o que se apregoa por aí. Contudo, tendemos ao conforto preguiçoso do lugar comum, invés da busca esforçada por uma mecha de saber. Não queremos ser sábios; queremos nos sentir alegres.

Só que essa “alegria” que não se incomoda com o fantoche que faz tudo para ocultar Aquele que sofreu dores inauditas e ignomínia para nos possibilitar a felicidade, ( cultua ao fantoche aliás ) no fundo é maldade, indiferença ao Amor de Deus.

Se, nas circunstâncias, foi nobre, a orquestra afundar tocando, no Titanc, é estúpido rumar ao inferno dançando, desprezando o Salva-vidas no qual se finge embarcar.

Para viver com esperança não carecemos felizes, votos, antes, sábias escolhas. Mas, se eu desejar isso, não agrado; melhor que cada um deseje a si mesmo, e vá em busca...