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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Os Urubus Verdes

“Tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados e juízes, que julguem a todo o povo que está além do rio; todos os que sabem as leis do teu Deus; ao que não sabe, lhe ensinarás.” Esd 7;25

Palavras de Artaxerxes, Rei da Pérsia que, então, dominava sobre os judeus. Estava concedendo a muitos o retorno a Terra, liderados por Esdras, ao qual ordenou que escolhesse magistrados e Juízes, dentre os que soubessem a Lei de Deus; ou, se dispusessem a aprendê-la.

O pavor moderno de ressalvar que o Estado é laico não o assustava, antes, queria ver no Governo gente comprometida com Deus. Ele não falou de pregadores, que seria óbvio, deveriam conhecer as Leis Divinas; mas, de juízes e magistrados, autoridades civis.

Nossos juízes do mais alto escalão, STF, são frutos de indicações políticas; embora formalmente se demande deles, “conduta ilibada, notável saber,” na prática passam por uma sabatinazinha vagabunda, de perguntas por encomenda, apenas para corroborar a indicação daquele que já foi “ungido” com óleo santo dos conchavos corruptos.

Depois, esses “notáveis” se revelam abaixo da linha de pobreza moral, quando, invés de baluartes da justiça e probidade viram escudeiros de traficantes, corruptos, estelionatários e outros bichos de nossa tão rica fauna espalhada na selva da sem-vergonhice.

Acreditamos que se pintarmos urubus de verde eles se tornarão papagaios. Digo, se os corruptos da política que indicam seus juízes disserem que eles são de caráter ilibado, assim é. Mas, como esses receitariam um remédio que desconhecem?

Nossa “lógica” é mais abrangente ainda; por um lado ela canta loas à diversidade como algo belo, a ser preservado, incentivado; por outro, instrumentaliza todo o sistema educacional; doutrina ideologicamente uma geração, tolhendo o livre pensar, coibindo, massacrando quem ousar algo diferente da diretriz monocromática; assim, a “diversidade” deve estar a serviço do mono; quem pensar diferente é amigo dos americanos traidor da pátria, ou algo assim, como na Venezuela. Seu arco íris tem uma cor só; vermelho.

Tem mais ainda; democracia como se pretende deriva da vontade da maioria expressa mediante representantes eleitos. Minorias devem ser respeitadas nos seus direitos, mas, por questão de ordem, representatividade, serão coadjuvantes no tecido social; o protagonismo sempre será da maioria.

Entretanto, há muitas minorias ditando regras, tentado se impor na marra, alimentado toda sorte de divisões, que bem nenhum faz ao país. Sempre sob o tacão de seus “defensores” parlamentares.

Você é a favor do aborto? Seja; é gay? Idem; pela liberação das drogas? Também. Expresse livremente seu pensar. Contudo, a imensa maioria da nação crê em Deus, é heterossexual, pela vida, contra as drogas, portanto, enquanto esse viés for majoritário, assim será, quer você goste, quer, não.

Como seriam nossos juízes, pois, se, invés de indicados por padrinhos políticos, tivessem compromisso com Deus e Sua Lei, como requerera Artaxerxes?

O Estado é laico no sentido que não deve impor crença a ninguém; mas, a imensa maioria se diz de cristãos. Que mal faria se a Palavra de Deus fosse ensinada nos colégios? Nos dias de feriados religiosos, nenhum dos furiosos defensores do laicismo levanta sua voz, por quê? O Estado deve ser um tremendo cínico.

Ora, o que há de apavorante na Palavra de Deus é uma coisinha só, que o mundo odeia fingindo amar; verdade. O “Super-sincero” que falou-a na face de quem deveria ouvir foi morto por isso. “A verdade gera confusão”, cantou alguém.

Ensinar desde o colégio para nossas crianças o valor e o dever de serem verdadeiras, éticas, decentes, começaria a forjar a matéria-prima de governantes probos no amanhã. Contudo, proponha-se algo assim, e presto empunharão suas armas, as Marias do Rosário, os Jeans Willis da vida e protestarão contra o “maldito fundamentalismo religioso.” Precisam defender sempre o valor da mentira e do cinismo.

Incautos acreditam em trocas de partidos, remendos em sistemas, instituições, o escambau. Preferem seguir pintando urubus de verde. A Palavra de Deus é categórica sobre causa e consequência: “Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então, podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Uma criança é um adulto em construção; conforme o projeto, e o “material” usado será sua estatura e resistência. O Eterno detentor de toda Sabedoria não aposta uma ficha em nossas obras. Derruba-as e faz de novo naqueles que lhe dão ouvidos. Os demais seguem enganando-se na inútil faina de fazer buracos n’água.

Deus sempre se propôs a abençoar; o homem, a agir de modo a atrair maldição. “...porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra...” Is 24;5 e 6

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O peso das minhas sentenças



“Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como   tive misericórdia de ti? Indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se, de coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.” Mat 18; 33 a 35 

Se esses três versículos podem ser resumidos numa palavra, a que melhor o faz é: Equidade. Embora seu tema central seja o perdão, o ensino é que, Deus nos tratará com equidade sobre isso; a forma que tratarmos nosso semelhante, pautará a maneira que seremos tratados. 

Isso é tão relevante que, quando os discípulos pediram que O Mestre os ensinasse a orar, em parte da oração ensinada temos: “... perdoa nossas ofensas assim como perdoamos nossos ofensores...”  Se não perdoarmos estaremos orando para que não sejamos perdoados também. 

Então, ao agirmos estamos traçando, querendo ou não, parâmetros de justiça. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também; porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7; 12 Uma vez mais, igualdade de tratamento. 

Todavia, essa é uma palavrinha que a humanidade lida muito mal com ela. Com sua essência, digo; não meramente, a palavra. Onde deveria imperar equidade temos o incremento da parcialidade, do sentimento faccioso. Tiago se ocupou de desqualificar esse indigno. Quem dentre vós é sábio, entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas, é terrena, animal, diabólica.” Tg 3; 13 a 15 Junto com a inveja e a mentira, o sentimento faccioso foi predicado como “sabedoria diabólica”.

Contudo, basta olharmos por um instante nossos políticos para vermos as vastas digitais da iniquidade onde deveria imperar seu oposto. No rumoroso pleito entre Maria do Rosário e Jair Bolsonaro, ambos feriram o decoro; ela o ofendeu primeiro, depois, ele foi boçal; ele apenas está ameaçado de cassação; a ofensa da deputada passou “despercebida."

Mais; o pivô da altercação foi o relatório da “Comissão da Verdade”, onde, vergonhosamente, 119 assassinatos praticados pelos terroristas revolucionários foram omitidos, constando, apenas, crimes cometidos pelo Governo militar. 

Assim, tivemos uma grotesca afronta à verdade, aos fatos, à história, perpetrada pela Comissão da iniquidade. Quem não tem caráter suficiente para lidar com as próprias falhas, não tem autoridade moral para apontar alheias. Assim são os “canhotos” que gastaram tempo e dinheiro, às custas do Estado, para adubar interesses revanchistas, ideológicos que os sem vergonha apelidaram de “Verdade.”

Basta que vejamos o “Relatório” da CPMI da Petrobrás, produzido por Marco Maia, para ver com que esmero cuidam da verdade quando  lhes é desfavorável. 

Deus sempre se mostrou cioso da equidade, mesmo em coisas simples, como evitar submeter animais a um jugo desigual. “Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22; 10A pior forma de desigualdade, - disse Aristóteles – é considerar iguais coisas que são diferentes”. 

O mestre advertiu quanto ao risco das palavras ociosas: Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.” Mat 12; 36 Malaquias mostra como: “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; o Senhor atentou e ouviu;  um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o Senhor, para os que se lembraram do seu nome.” Mal 3; 16 Quando emitimos juízo sobre atos alheios criamos a jurisprudência para o julgamento dos nossos, segundo a equidade, que Deus ama. 

Sobre perdão, porém, uma coisinha mais precisa ser dita: Aquele que errou carece assumir, arrepender-se e pedir perdão. Nesse caso, até “setenta vezes sete.” Contudo, muito ferem, quais, incisões de lâminas; depois que “cai a ficha”, invés de admitirem seu erro e buscarem perdão, passam a bajular ao, antes, ofendido, como se, isso fosse um substituto ao pedido de perdão. Essa “esperteza” ofende a dignidade e a inteligência da pessoa. 

Quem sabe ser ousado, atrevido para ferir, que saiba ser decente e honesto para assumir as consequências de sua ação. Quem me ofendeu, eventualmente, se tentar me agradar, passar panos quentes invés de tocar o dedo na ferida, se faz mais desprezível pela segunda ação, que pela primeira. 

Não se cura câncer com aspirina, nem se remove mágoa com lisonja! Isso lembra o gato que faz a coisa e enterra depois; ( estragam meus canteiros fazendo isso. )  A Palavra é clara contra esse encobrir. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas, o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28; 13