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sábado, 6 de junho de 2020

Cartas viciadas


Desde sempre ouço: “Parado como um dois de paus”; para dar a ideia de inércia, imobilidade.

Há pouco jogando o “jogo das copas” que faço às vezes para distrair, me dei conta de uma injustiça feita com a dita cuja.

Acontece que, uma vez distribuídas as cartas aos quatro jogadores, três eletrônicos e a anta aqui, começa quem tiver a mesma; o dois de paus. Sem ela, nada feito, a coisa tranca. Enfim se quiser jogar é necessário “mexer os pauzinhos”.

Portanto, nesse contexto, invés de inércia, o dois significa a chave para o movimento.

Essa introdução inocente remete a uma reflexão mais séria. Charles Spurgeon dizia: “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Isso é uma verdade tão cristalina que ninguém carece de uma mente filosófica para entender.

Imaginemos os cabelos. Você gostaria de perdê-los, ou, a ideia lhe desagrada, pois, prefere que fiquem onde estão? É bom assim como está? A resposta parece óbvia (para quem possui cabelos ainda). No entanto, como seria se, num dia frio como hoje encontrasses um deles refugiando-se no calor de seu prato de sopa? Eeca!!

Viu como fora do lugar a coisa boa ficou nauseabunda?

Pois, a liberdade também é algo que ninguém há de questionar que é uma coisa boa.

Contudo, num contexto social onde alguém dela fez mau uso, sendo por isso investigado, acusado e julgado, resguardado amplo direito de defesa, mesmo assim foi condenado, recorreu a uma instância superior, onde, a condenação foi mantida, estar esse em liberdade, como ainda estão Lula e José Dirceu, por exemplo, a liberdade de ambos deixa de ser uma coisa boa por trazer em seu bojo uma carga de injustiça, desrespeito às leis, e aos cidadãos ordeiros.

Liberdade anda bem, contígua aos cidadãos, não, aos marginais.

Mas, por que estão livres então? Porque no STF também as coisas estão fora do lugar; e como diz na Bíblia, “Um abismo chama outro abismo”.

Lá deveriam estar apenas juízes com devida formação, conduta ilibada, notável saber, postura sóbria, apolítica, grave, e atuação imparcial; No entanto, o que temos são militantes políticos. Homens que falam mais que deveriam sobre coisas que não deveriam; rasgam sistematicamente à Constituição que lhes cumpre salvaguardar.

Mas, militante é uma coisa ruim? No devido lugar, não. Embora os benefícios sociais que sua atuação possa trazer sejam discutíveis, no caso de uma campanha política, o trabalho de persuasão e divulgação que fazem deve ter algum valor, para quem os contrata, pelo menos.

Atualmente temos o surgimento dos “Antifas” baderneiros sociais, com pretexto de combate ao fascismo e defesa da democracia.

Pois bem, esses erram no conteúdo e na forma. Onde se vislumbra uma atitude ao menos que se assemelhe ao famigerado fascismo no Governo atual?

Caso houvesse, seria promovendo desordens, afrontando à polícia e queimando bandeiras o necessário combate?

Não prescreve a democracia, precisamente, o respeito à vontade do povo, manifesta mediante votos, ao escolher governantes?

Assim sendo, tentar desestabilizar mediante desordens a um governo legítimo, não é uma destruição da democracia, invés de sua defesa? Parece que democracia no dicionário esquerdista significa “nóis no poder” o resto deve ser fascismo, nazismo, golpe, ou algo assim.

Inegável que o fascismo é algo mau; mas, não assola nosso país; defesa da democracia é um valor bom, mas, também desnecessário, pois, nossa democracia não está sendo atacada, exceto pelo STF com sua contínua busca de atrito entre poderes que deveriam ser harmônicos, e, por esses baderneiros que recusam-se a deixar a vontade majoritária prosperar.

Outro dia o preso adiado deu a declaração mais fascista possível ao agradecer à natureza pelo Corona Vírus que estaria patenteando a falência da política liberal do Governo e mostrando a “importância do Estado”; os liberais, diferente dos fascistas, preferem mais iniciativa privada e menos Estado; “Mais Brasil e menos Brasília” como diz Paulo Guedes.

Então se essa galera de preto é mesmo contra o fascismo, por certo reivindicará a volta do ex presodente às grades de onde nem deveria ter saído.

Em se tratando de defender valores, exibir coerência entre narrativa e fatos, respeitar no outro os direitos que reclama para si, a turma canhota se revela inútil, incapaz, inerte com um dois de paus.

Entretanto, dê-se-lhes um pretexto “nobre” para a prática da violência, seja ainti-fascismo, anti-racismo, defesa disso ou daquilo, o mesmo dois, que ficara imóvel se faz agora a chave do movimento. 

Os mesmos que outro dia “em defesa da saúde pública” prescreviam: “fique em casa”, agora saem ordenando que se quebre tudo.

Essa turma cismou que cavalo de paus é rei de ouros... porém, é Deus quem preside o jogo do poder... Eles não acreditam mas, descobrirão mesmo assim.

domingo, 16 de julho de 2017

Reforma trabalhista e manipulação

“Desejar violentamente uma coisa é tornar-se cego para o demais.” Demócrito

A ideia lembra uma tourada; o bicho deseja tanto atingir seu inimigo, o qual busca como se fosse o pano vermelho, que torna-se cego para o esguio toureiro e toda plateia que se diverte com tal esforço vão.

De um animal meramente instintivo é natural que tenha comportamento assim. Agora, quando seres “racionais” cegados pelas paixões agem desse modo parece-me lícito concluir que podem mais.

Desde a ascensão do PT a sociedade foi empacotada em dois moldes; “nós” e “eles”; pobres e elites. Desse modo, se discordo pontualmente de uma proposição do, “nós”, necessariamente sou “deles”; não há espaço intermediário para eventual dissenso.

O tema momentoso é a Reforma Trabalhista. Revisão de alguns direitos, flexibilização de outros. Se, acho-a oportuna, bem vinda uma vez que seus efeitos em médio prazo serão benéficos, no meu apreço, logo sou um “coxinha”, elitista, inimigo dos trabalhadores.

Ora, todo assunto bilateral deve ser visto pelos dois lados. O excesso de direitos torna impraticável para muitos o emprego formal. Trabalhei recentemente por um ano de carteira assinada onde, na mesma constava menos da metade do que eu recebia; pois, era a única maneira que meu empregador supostamente conseguiria honrar seu compromisso. Não pode nem assim; há outras razões, claro!

Mas, o que quero dizer é que, ao aceitarmos constar em nossos contratos valores inferiores aos que, de fato, recebemos, de certo modo fazemos por nossa conta uma reforma pontual, pois, achamos melhor um emprego com menos direitos laterais, que o desemprego pleno de direitos ausentes, como se dá no momento, com 14 milhões.

Os países mais desenvolvidos da Terra têm legislações semelhantes. Está na hora de adequarmos a dança à musica, invés da tola rebeldia que, em nosso desemprego ninguém toca.

Não sou de “nós”, nem de “eles”; antes, pretendo pensar por conta já que dentro do crânio há certos meios. Sou trabalhador braçal, tenho uma empresa registrada pelo Simples para direitos básicos, Previdência; uma formal eu não poderia bancar.

Esse é o ponto, aliás; excesso de direitos acaba patrocinando a informalidade, que, uma vez incrementada enseja necessidade de maior carga tributária sobre os que atuam no modo formal; mais impostos, óbvio, menos empregos, as empresas começam “enxugando” a máquina; sobra para o trabalhador. Desse modo é desinteligente supor que defender a reforma nos moldes da que foi feita seja atuar contra os trabalhadores. Contraria interesses políticos de quem os manipula como se, deles fossem donos.

A esquerda manipula o que pode; se diz defensora de negros, gays, mulheres; mas, ousem os tais não serem canhotos, como Fernando Holiday, negro e gay, Joaquim Barbosa, Ana Amélia, Simone Tebet, etc. para ver como, de fato, usam as bandeiras, mas, defendem apenas quem se lhes revela manipulável, subserviente.

A cegueira é tal que muitos são “pautados” no pensar e agir, a partir das diretrizes dos gurus. Lula fala mal de Miriam Leitão, no dia seguinte ofendem-na em um voo onde a encontram; ele diz que a culpa é da Veja, Globo; picham, vandalizam como podem os prédios das empresas... que gente incapaz de pensar, de ver!!

Agora estão furiosos porque Temer compra sua permanência no Palácio com liberação de verbas. Acho graça disso. Eles compraram deputados mensalmente, no Mensalão; Lula comprou votos contra o impeachment; com nosso dinheiro, óbvio. Agora estão gritando por ética? Ora, a virtude é uma coisa boa; mas, usá-la seletivamente a serviço do vício é coisa de patifes.

Tô nem aí se o Temer cair não votei nele, nem votaria. Mas, pensando bem, não sei se não é melhor que siga esse mala mesmo, por mais um ano, que a coisa cair no colo do Rodrigo Maia, mais corrupto e incompetente ainda.

Ah, tem os artistas do site 342 pelejando pelo impeachment de Temer; os mesmos que achavam o outro, “Golpe”; não respeito gente assim. Temer tem culpa, claro! Mas, acho um mal menor sua permanência; se cair prometo não chorar.

Enfim, nos regimes socialistas até hoje, só governantes enriqueceram; quanto ao povo teve igualitária participação na miséria; não desejo isso para o Brasil. Precisamos de um Estado mínimo, que incentive a livre iniciativa, empreendedorismo, pois, crescendo a economia, ganham todos.

O que temos agora, desemprego recorde e instituições no vermelho como CEF, BNDS e Petrobrás é efeito do governo do PT. Contudo, os fanáticos pelejam contra a justiça que pesa sobre seu líder imaginando que a cura do câncer venha de quem o causou.

Tiveram quatro mandatos e fizeram isso. Que carta lhes resta na manga? Está mais que na hora de “nós” e “eles” abrirmos os olhos; senão, seguiremos como touro, batendo cabeça contra o pano vermelho.

sábado, 15 de julho de 2017

Amor correspondido

“Responderam: Se este não fosse malfeitor, não te entregaríamos.” Jo 18;30

Pilatos quis saber das acusações contra o Prisioneiro Jesus. Como resposta recebeu uma assertiva que nada provava; o fato de que estava sendo entregue seria, por si só, comprovação de que era mau. Será?

Dependendo de quem acusa, às vezes é o contrário. Quando as pessoas tomam suas paixões, preferências, por valores absolutos, qualquer coisa que destoe vêem como um mal, não significando, necessariamente, que seja mesmo assim. Isaías o profeta aludira em seus dias já, à inversão de valores. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; fazem das trevas luz, da luz, trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” AP 5;20 e 21 Também ele dera a absolutização do relativo como a causa;”...sábios aos seus próprios olhos...” Noutras palavras, faziam das preferências doentias, leis.

É insana a perspectiva filosófica, se não me engano, de Nietzsche, que o homem seria a “medida de todas as coisas”. O Eterno reservou a Si o direito de definir valores, prescrevê-los, e por eles, julgar Suas criaturas.

Não serão as constituições terrenas, paixões doentias, tampouco, palavras de ordem de organizações humanas que definirão os termos do juízo; antes, a imutável e Bendita Palavra de Deus. “Quem me rejeitar, - disse O Senhor - não receber minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa, o há de julgar no último dia. Porque não tenho falado de mim mesmo; mas, o Pai, que me enviou, me deu mandamento sobre o que hei de dizer, o que hei de falar.” Jo 12;48 e 49

As leis, tanto Divinas, quanto, humanas deveriam ser os limites que ensejassem medo transpor; todavia, corruptos deitam e rolam ao arrepio das mesmas; quando são pegos alguns, invés da resignação de ter perdido por estarem errados, saem ousados julgando ao juiz; em visível abuso da liberdade de expressão, e flagrante desacato à autoridade; quem, no cumprimento do dever faz valer a Lei é tachado de covarde, parcial, mau caráter, etc. Estou falando de Sergio Moro, óbvio!

A coisa atinge descalabro tal, que réus potenciais, ou, atuais fazem as leis. Para o famigerado “Estado Islâmico”, por exemplo, a única lei que admitem é a chamada Sharia que tentam impor à força sobre as demais culturas com suas aberrações, barbarismos, idiossincrasias. Quem não for como eles, a despeito dos atos de terrorismo, assassinatos é um “infiel”; deve ser morto. Assim, segundo sua escala perversa, devem, as pessoas, optar entre ser vítimas, ou, assassinas; não há meio termo.

Na nossa política também temos nossos Xiitas, Talibãs, que desconhecem direitos da sociedade aos próprios valores, diversos dos grupos minoritários e tentam se impor na marra dada a “superioridade” da sua “visão” de mundo. Chamam ditaduras sanguinárias de democracia; se, alinhadas ideologicamente; atos legais de “golpe”, se, contra eles; criam mitos e seguindo o conselho do nazista Goebbels, que uma mentira muitas vezes repetida torna-se verdade” repetem seus mantras: “Lula foi o maior presidente da história”; “Tirou o Brasil do mapa da fome”; “criou o Fome zero”, isso, aquilo, etc. Uma dezena de “criações” que provariam quão bom é o sujeito, quanto teria feito pelo país.

Ora, administrar um orçamento na casa dos trilhões, num país continental e ter marqueteiros de plantão, também ladrões como Duda Mendonça e João Santana, pagos para darem nome pomposo a cada peido oficial, não passa de propagar mentiras, ou, deveres básicos como se, realizações de estadista.

Alguém ouviu falar do “Fome Zero” depois do lançamento do mesmo com pompa e circunstância? Não. Não saiu do ovo. Entretanto, tem incauto atribuindo ao presidiário futuro esse “grande feito” e muitos do mesmo calibre. Se, saiu da condição de pobre para de bilionário não importa; é “defensor dos pobres, combatente das elites”; francamente!

Enfim, se a Palavra de Deus será o escopo pelo qual todos serão julgados, as nossas palavras testificarão contra nós. “Mas, eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, por tuas palavras serás condenado.” Mat 12;36 e 37

Pilatos recebera O Acusado com garantia que era malfeitor; ouvindo-o concluiu: “Não acho nele crime algum”; mesmo assim, entregou-o era o julgamento no tribunal da mentira; a Verdade deveria morrer.

Assim, se por aqui se repete a mentira até se tornar “verdade”, lá a verdade dará sua sentença uma vez só, e a mentira retomará o devido lugar. Quem ama a verdade defende-a, mesmo que, eventualmente seja adversária; pois, quando precisar dela em sua defesa ela retribuirá fielmente a esse amor.

sábado, 3 de junho de 2017

Vitória; só que não

“O Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei.” Gên 12;1

Alguém disse que sentimos nas mudanças certo alívio, inda que estejamos mudando para pior. Embora não seja verdade absoluta, em muitos casos, nos perece mesmo, assim. O desapego d’onde saímos, bem como, eventuais possibilidades da nova meta se encarregam de forjar em nossas almas, tal estado emocional. Todavia, sempre mudamos daqui pra acolá. Digo; de um lugar para outro, não é o jeito natural de nosso agir, deixarmos o porto seguro para derivar no mar.

Contudo, na chamada de Abrão O Eterno ordenou que deixasse sua terra, seus parentes, por um alvo inda desconhecido; “uma terra que te mostrarei.” Assim, lícito nos é concluir que Deus chama primeiro, à confiança em Si, Sua Palavra; depois, às conseqüências disso, sejam bênçãos, sejam, provas. O Fato de confiarmos Nele, pois, não é salvo-conduto contra intempéries da vida, antes, certeza de que, mesmo nelas, Sua Fidelidade e Presença, nos assistirão. “Quando passares pelas águas, estarei contigo, quando pelos rios, não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem, chama arderá em ti.” Is 43;2

Infelizmente, no meio evangélico atual, grassa, um imediatismo doentio que tenta situar de modo pontual, algo que deveria estender-se por toda nossa vida. A Vitória. Não raro deparo com a “Chave” dela atrelada a certo “amém” ou, compartilhamento de alguma mensagem, quiçá, basta que a receba. Gostaria de saber o que essas pessoas tentam conceituar como “Vitória”. Não existe conquista pontual que possa ser aquilatada como vitória, no sentido pleno; nem a própria conversão, pois, essa demanda a perseverança até o fim, para se verificar.

Mesmo, eventualmente, reconhecendo bons passos em determinadas comunidades de convertidos, as cartas do Apocalipse colocaram a vitória como desafio, uma possibilidade; não, algo, já, por elas obtido. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Quem vencer não receberá o dano da segunda morte.” Apoc 2;11 etc. Parece que a primeira qualidade dos vencedores espirituais é ter bons ouvidos quando O Espírito Santo Fala.

A maioria do que se vislumbra em nosso horizonte é conquista de coisas, sendo avaliada de modo errôneo; elas são meios, não, fins. Paulo foi ao encontro da morte como um atleta vencedor subindo ao pódio: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” Sua vitória custou-lhe a vida.

Certas afirmações são tão obscenas, no escopo da lógica, que trazem em si mesmas, sua antítese, sua negação. Parece o Lula oferecendo-se como solução para os problemas que ele criou, ou, sugerindo que ninguém combate a corrupção como seu partido. Assim, pessoas, com alvos egoístas, rasteiros, mesquinhos, batizando-os de vitória. Ora, essas coisas também os do mundo aplaudem, buscam; Tiago ensina que ter esse tipo de “amizade” é adultério espiritual, mui longe de ser vitória.

Na verdade, abster-se de pecar, arrepender-se, confessar ao falhar, e descansar no que Deus prometeu, mesmo que inda não vemos, é uma forma vitoriosa de viver. “Porque todo que é nascido de Deus vence o mundo; esta é a vitória que vence o mundo, nossa fé.” I Jo 5;4 Como “Fé sem obras é morta”, devemos pautar nosso agir pelo nosso crer, daí: “buscai primeiro o reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Enquanto estivermos num corpo de carne e sangue, ainda que, possamos viver de modo vitorioso, nos adequando às demandas para herdar a Vitória de Cristo, só um hipócrita negará, que convivemos diariamente com pequenas derrotas, quiçá, grandes. 


Paulo chamou de vitória, cabalmente, o momento em que seremos libertos, de vez da natureza corrupta, perversa, e seremos revestidos de Cristo. “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” I Cor 15;53 e 54

Assim como a morte foi a consequência do pecado, da queda, é, justo, contra esse, o pecado, feitor da perdição, que devemos vencer, sendo obedientes, mesmo que ao custo da vida. “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Enfim, como fez com Abrão, Deus chama primeiro à confiança irrestrita em Si, a andar por fé. Seguir assim é como dirigir sob densa neblina. Enxergamos pequeno trecho de estrada, e só veremos adiante, depois de percorrermos aquele que vemos. Ló deslumbrou-se com a visão ampla das campinas de Sodoma e Gomorra; Abrão abdicou do direito de escolher terra, pois, escolhera Deus.

domingo, 21 de maio de 2017

Prendam Sérgio Moro

Pela enésima vez ouvi a frase Lulástica: “A zelite têm raiva ao ver pobre pegano avião”. Resolvi, finalmente, pensar sobre ela.

Do ponto de vista econômico sou pobre, embora, já fui bem mais, “miorei” um pouco. Mesmo assim, tinha voado umas três vezes antes do PT chegar ao governo. Ninguém me ofendeu, xingou, nada.

Será que não me viram, ou, disfarçaram sua raiva? Na verdade, sem querer, me disfarcei. Imaginando a chiqueza de voar, devaneei que deveria usar as melhores vestes, sapato, calça e camisa sociais, quase usei gravata. Acho que essa ingenuidade disfarçou minha pobreza e me guardou do ódio sem saber; passei por elitista, embora, me faltem os olhos azuis que a esquerda tanto odeia; se fossem vermelhos, cor de suas bandeiras...

Porém, vi muitos passageiros de chinelos, bermudas, a coisa era bem mais informal que eu supunha; pela estampa, se essa valesse como aferidora de status, quase todos, pobres. Será que eram voos clandestinos, sem conhecimento e vigilância da zelite? Vá saber.

As manifestações de raiva em aeroportos de que tenho conhecimento, referem-se a políticos corruptos, que agregam em torno de si, manifestantes espontâneos que gritam: “Fulano (a), ladrão (ladra) seu lugar é na prisão.” Lula, um dos primeiros. Não seria ódio por ver um ex pobre com avião particular, furto de seu “trabalho”, digo, fruto, sei lá, proveniente dos que ainda são pobres, ou, detestam ladrões?

Duas coisas importantes: Uma: não houve incremento real na situação dos pobres; certo assistencialismo facilitação de crédito, pontualmente, em tempos de cenário favorável, só. Os gastos desmedidos com fins populistas e, sobretudo, o rombo da corrupção, lançaram 14 milhões no desemprego; isso dá raiva nos pobres mesmo, as vítimas.

Há uma progressão natural na vida de quem trabalha e gere bem os frutos, que independe de governo. Esse atrapalha com os altos impostos que cobra e depois, malversa. Eu progredi em dias de FHC, e de PT, sem favor algum, com seriedade e trabalho; muitos o fizeram, igualmente.

Outra: É falácia que a classe rica se incomode com eventual melhoria econômica dos pobres; aliás, muitos deles vendem produtos e serviços que, teriam seu upgrade, em face de um salto econômico dos menos aquinhoados. Todos ganhariam, se acontecesse. Mas, como falei, não aconteceu.

Dizem que a praia aumenta muito na iminência de um Tsunami, pois, o mar recua na formação da super onda, antes de avançar. Assim, benesses pontuais antes do super desemprego que temos. Para os incautos, Lula aumentou a Praia, e Temer arrasou tudo, cérebros de galinha!!

Mas, de um homem que, por um lado gaba-se que ninguém combateu à corrupção como o PT, por outro, onde ela é combatida deveras, como a Lava-Jato, invés de comemorar eventuais louros da justiça, acusa a operação pelo desemprego, o que esperar?

Pior, acusou ao juiz Moro de gerar 600 milhões de desempregados pelo seu trabalho???????

Nossa população pouco excede aos duzentos milhões, mas, os economicamente ativos, os que precisam trabalho beiram aos cem milhões, ou, menos. Desse modo, segundo Lula, todos estão desempregados por culpa da Lava-Jato; cada um tem no mínimo, seis desempregos para si. Isso é o cúmulo!! Moro deveria ser preso!

Honestamente não sei o que é pior; termos sido governados direta, ou, indiretamente por quatro mandatos por um mentecapto cachaceiro, amoral, desses, ou, identificar que inda há muitas viúvas chorando, e o desejando de novo, para 2018. “A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.” (Paul Valery) Parecem desse calibre, seus eleitores.

Do ponto de vista didático seria, até, interessante que ele assumisse o poder num cenário como esse, de dívida astronômica, milhões de desempregados, desconfiança externa como nunca elevando o “Risco Brasil” à estratosfera, aí veriam os mentecaptos seguidores, o real potencial do seu herói.

Pegou a casa em ordem, reservas abundantes, cenário externo favorável e transitou o tempo todo sem oposição de verdade. Agora, o furo seria mais embaixo.

“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas, se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” Disse Abraham Lincoln; o caráter de Lula, ou, falta dele foi demonstrada à exaustão, de modo que, sua inadimplência com a justiça é demasiado ampla, para que possa concorrer uma vez mais.

Disse não saber quanto ganha; não sabe o número de nossa população, nem de desempregados; não soube quando Marisa comprou um triplex; não soube do Mensalão do Petrolão, mas, garante que sabe tirar o país da crise. E pensar que muitos pobres morais e intelectuais embarcam num avião desses... dá raiva mesmo!

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Temer com a boca na botija

“Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que eu era como tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

O Senhor advertindo ao ímpio que seu tempo de ser julgado chegara; a forma de fazê-lo seria tornando públicas as sujas ações daquele. Isso lembra o que acontece em nosso país, atualmente. Não há novidade na delação que incrimina Temer, ninguém está surpreso pelo fato de ele também estar dormindo em maus lençóis. O fato novo, dessa vez, é que o delator trouxe uma prova cabal, gravando a comprometedora conversa.

Antes, outros delatores disseram do conhecimento e cumplicidade de Lula e Dilma com caixa dois, e toda sorte de corrupção, empréstimos indevidos aos países “companheiros” ao arrepio da Lei, sem aprovação do Congresso, como deveria ser, etc.

Causa asco essa “coerência” dos que diziam que delações eram viciadas, portanto, sem valor, pois, a fim de abrandar suas culpas, os delatores inventariam qualquer coisa. Eram pura invenção dos tais, ou, a culpa seria da “companheira Marisa”, Lula é inocente.
Agora não, a delação é contra Aécio e Temer, agora vale. Antes, impeachment era “golpe”, agora, um clamor por justiça. Tem alguns, inclusive, que acham que, a exposição das entranhas do Temer servem para inocentar a Lula e Dilma.

Esse tipo de eleitor “consciente” é só um cego defensor de ladrões por afinidade ideológica, que merece ser mesmo, roubado. Para certos “cidadãos”, nos tempos do Lula era bom, agora o Temer assumiu, e temos crise, desemprego. Que gente mais obscena!! Dilma era a extensão de Lula; Temer, o vice dela, eleito pelos vermelhinhos, portanto, do mesmo time.

Toda a falência administrativa, o enorme rombo nas contas públicas é fruto dos quatro mandatos do PT que pegou a casa em ordem, reservas, cenário favorável, e roubando, patrocinando toda sorte de roubos, associando-se aos corruptos que jurara combater, deu nisso, falência, desemprego, vergonha. Para mim, a cor da bandeira não faz o caráter de um homem. Ladrão é ladrão, seja do PT, PSDB, PMDB, ou, PQP. Cadeia nele, arresto dos seus bens, até indenizar ao Erário por seus furtos!

É desolador o cenário para os lados de Brasília; é tanta sujeira, tão “normal” a coisa, que quase nem conseguimos mais nos escandalizar com nada. Sequer dá tempo de analisarmos as implicações de um escândalo, e surge outro maior. Agora, o corrupto flagrado da vez garante que não renuncia, e provará no “Supremo” sua inocência, cáspita!!

Outro sem noção que acha que pode mudar fatos com saliva. Mais crise, desgoverno, desgaste inútil ao tão desgastado país. Ah, tive que destacar o Tribunal entre aspas, pois tem se tornado Supremo defensor de bandidos e ladrões, não, das leis, como deveria.

Ora, nossos poderes, eleitos para bem gerirem os rumos da nação, ou, o judiciário que deveria ser baluarte da justiça, se tornaram autofágicos, desviaram-se de suas funções servidoras, para perderem-se indefinidamente em comissões disso ou daquilo, CPIs e negociatas várias, cujo fito é a própria sobrevivência dos envolvidos, não, o bem dos eleitores, da nação. Se fechassem aqueles puteiros, pelo que produzem, o país nada perderia, antes, daria lucro cessando a sangria dos roubos, uma vergonha!!

Temos nas ruas grupelhos de “indignados” seletivos, que gritam “fora” aos ladrões de outros partidos, sonhando em ver dentro, os seus de estimação. Nossa crise, pois, vai muito além de financeira, ou política. É de valores morais, não em Brasília simplesmente. Lá é o reflexo de nossas casas, nossas vidas. O que se corrompe em coisas pequenas, é até mais corrupto que os grandes. Pois, uma coisa seria eu fraquejar e usurpar dez, ou, cem reais que estejam “dando sopa”; outra, sucumbir moralmente em face de milhões, o apelo, a tentação é muito maior, e seria preciso muito mais têmpera para resistir a isso. Desse modo, um “pequeno” corrupto é mais pervertido que um grande. Aliás, o mero abono ao que rouba, mas, “ajuda aos pobres” é corrupção por cumplicidade.

Algum imbecil inventou que os poderes públicos devem tirar dos ricos e dar aos pobres, e criou a tese do socialismo, mas, em lugar nenhum a coisa deu certo. Ora, de um administrador se espera que seja competente, não onerando a quem gera emprego, nem sendo promotor da “inclusão” de quem não trabalha, mas, é alinhado; isso nos faria uma Venezuela.

Por que será que esses canalhas pregam isso em seus comícios, e em suas vidas se apressam a enriquecer via roubo, se, os ricos são os culpados de todos os males? Apelando à indolência e comodismo de incautos, esses espertalhões locupletam-se às custas de um rebanho sonolento que marcam com saliva. Fora corruptos de todas as siglas!! Apodreçam na cadeia!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Viva a República de Curitiba!

“A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.” Shakespeare

Resumindo: A culpa enseja, medo. Isso foi versado por Salomão em seus dias, disse: “Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas, os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Assim, resulta natural, medo, suspeita, ao culpado; confiança, ousadia, ao justo.

Soubéssemos tão somente ler as reações das pessoas, e chegaríamos, por dedução lógica, às suas ações. Um inocente, invés de se dizer perseguido disponibilizaria suas coisas todas à polícia, certo de que, nada de comprometedor seria encontrado.

Porém, ao deslocarem elementos da polícia legislativa, quatro senadores, para que fizessem contra a lei, “varreduras” em suas residências, tais, deixam claro seus medos, e por conseguinte, que tinham algo a esconder. A primeira forma de esconder, pois, a de não mostrar, atua nos conchavos que fazem oculto; vazando esses, vão para a segunda, a de “mostrar” não; digo, negar em discursos o que as pistas insistem em apontar.

Outra falácia que implodiu foi a balela petista que as investigações são uma perseguição da direita contra seu partido, pelo ódio das elites por serem eles tão bons para os pobres, e outros vômitos mais. A Lava Jato caça criminosos de todas as siglas, Cunha, Sarney, Renan, Lobão, e claro, petistas também, tantos, quantos, tiverem culpa no cartório.

Lula, o presidiário adiado, prisão que é sonho de consumo de dez entre dez brasileiros decentes, insiste na cantilena que é um perseguido político e, são suas qualidades não suas culpas que lhe pesam. Então, tudo não passaria de uma armação para tirá-lo da peleja em 2018. Assim sendo, seria necessário concluir que temos um Estado policial, como têm as ditaduras, que, invés do império das leis, labora contra desafetos políticos.

Contudo, se as garras da polícia começam arranhar as paredes do Senado, quiçá, do Palácio Presidencial, qual político estaria por detrás da polícia?

Claro que corrupção sempre houve em todos os partidos, mas, o “mérito” do PT foi elevá-la ao superlativo de modo a se tornar insuportável; isso deu azo às famosas dez medidas, à Lava Jato, e, não venham as viúvas de plantão dizendo que o número de Petistas envolvidos é menor que o PP e PMDB, por exemplo, como se, o loteamento da Petrobrás e subsidiárias entre esses, não tivesse sido obra do PT. Eles, que quando na oposição eram os da “ética na política”, no governo a incrementaram, expandiram, terceirizaram.

Agora, descobrimos que pagamos policiais para protegerem aos senadores que “nos representam”, e outros policiais, para prender àqueles, que foram corrompidos pelo sistema, para blindar a quem, de fato, nos rouba.

O descalabro moral, ausência de valores é tal, que alguém faria um navio colando fósforos um no outro, antes de fazermos um país decente com gentalha dessa estirpe. Ah, e não venham as viúvas apressadas a dizer, e do FHC e Aécio não falas? Falo. Se tiverem culpa no cartório, e mesmo tratamento que aos outros, a eles, simples assim. Nenhum ladrão me representa.

As palavras, arte dos parlamentares, os discursos, o esmero dessa arte, deveriam ser usadas como suportes de argumentos, defesas de valores, ideias para construção de um país; não raro, têm se prestado a artifícios vis, como se alguém diante do monturo da corrupção, invés de remover tal incômodo resolvesse cobrir com a grama das falácias e adornar com as flores carnívoras, da retórica. Há muita bosta adubando os jardins de Brasília.

A maioria deles, quando fala, invés de nos estimular ao raciocínio acompanhando o que dizem, nos faz pensar em panelas e instrumentos de bater, os saquinhos dos neurônios gritando que não aguentam mais.

Todo apoio, pois, a Sérgio Moro e equipe, Ministério Público, Polícia Federal, gente em ínfima minora, caluniados por indecentes, trabalhando com riscos ao enfrentarem os grandes, por um país melhor.

Chega de doutrinação ideológica nos colégios! Que professores se limitem a formar cidadãos capazes de pensar, não, de serem “chipados” com pensamentos tendenciosos de mestres sem escrúpulos.

Chega de impunidade para baderneiros, atendam pela alcunha de UNE, MST, MTST, Black Blocs, ou o cacete. Lei igual para todos, descumpriu, pague.

Vergonha uma nação com potencial para ascender ao primeiro mundo, dar vez à “vanguarda do atraso”, empreender toda sorte de ilícitos rumo ao totalitarismo monocromático de ladrões.

Reações violentas são previsíveis ao se tocar pela primeira vez nos “intocáveis”; como não têm escrúpulos, as mortes de Celso Daniel e recentemente, do sobrinho do Lula, mostram isso, coisas piores, digo, podem acontecer.


Que aconteçam! Qualquer preço há de ser menor que uma nação sofrida seguir bancando as sanhas megalomaníacas dessas sanguessugas. Viva à República de Curitiba!! Abaixo à Republiqueta de Propinópolis!

domingo, 17 de abril de 2016

PT: O Juízo, afinal

“Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; Ele muda os tempos, estações; remove os reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios, conhecimento aos entendidos.” Dn 2;20 e 21

Alguns tentam alienar Deus das coisas terrenas, como se fosse Rei apenas nos Céus, e mandasse algumas “circulares” à Sua Embaixada na Terra, a Igreja. Entretanto, no sonho onde deu a Nabucodonosor a suma das peripécias humanas, digo, na interpretação que deu a Seu servo, Daniel, ficou patente Seu domínio sobre os reinos terrenos, creiam os homens, ou, não.

Como bem disse o Profeta, “estabelece e remove reis.” Quem pensa, pois, que O Senhor dos Senhores, e Rei dos Reis, reina estritamente sobre Seus servos, engana-se. Quando Pilatos jactou-se que tinha poder para crucificar a Jesus, ou, libertar, O Salvador respondeu: “Nenhum poder terias contra mim, se, do Alto não te fosse dado”. O “Alto” para Jesus não era César, antes, Deus. Assim, nenhum governo humano, por ímpio, corrupto, ateu que seja, existe alheio à Vontade, ou, Permissão Divina.

Aliás, O Senhor puniu a um rei de Israel que fez um acordo político, de vassalagem a Babilônia, quando vencido; idos os caldeus, esqueceu seu juramento e buscou apoio do Egito. Confirmou com aperto de mão, jurou por Deus, depois, traiu. “Porque desprezou o juramento, quebrando a aliança; eis que ele tinha dado sua mão; contudo fez todas estas coisas; não escapará. Portanto, assim diz o Senhor Deus: Vivo eu, que o meu juramento, que desprezou, a minha aliança, que quebrou, isto farei recair sobre sua cabeça.” Ez 17;18 e 19

Assim, o que acontece no Brasil hoje, é bem mais que escaramuças políticas opostas em busca de poder, antes, é o Juízo de Deus para com um governo mentiroso, corrupto, desleal, defensor de valores que afrontam aos preceitos Divinos.

O provável impeachment não é obra da oposição, tão fraca, condescendente; tampouco, golpe, como reverberam os desafeitos aos fatos e as leis. Começa que, a proposição primeira do impedimento veio do Dr. Hélio Bicudo, ex fundador do PT, assessorado depois, por Janaína Paschoal, e Reale Jr.

O maior adversário da peleja de hoje é o PMDB, nas figuras de Cunha e Temer, justo, o partido que foi coadjuvante do domínio Petralha por treze anos. Assim, o PT não está sendo alvejado de fora, como tentam fazer parecer. As mais graves acusações derivam de Ex dirigentes da Petrobrás, empreiteiros, Delcídio Amaral, ex líder do Governo no Senado. Tudo “fogo amigo”.

O PT está implodindo, caindo de podre, morrendo de Petismo; quem o está julgando é O Todo Poderoso que Reina acima dos pretensos poderosos da Terra. Mesmo que o Impeachment não passe hoje, governarão como? Com cento e poucos Deputados, um Ministério inchado, inútil, uma Presidente sem credibilidade nenhuma? O PT já caiu e finge não saber.

Claro que haverá violências, badernas, pois, esses bravos “defensores da democracia” não reconhecem nada que os desfavoreça, mesmo previsto em lei e demonstrado mediante fatos. Agora, pretender incendiar o país, como ameaçam, armados de mortadelas é exaltar a falta de senso do ridículo.

E não me venham as viúvas dos corruptos acusando Eduardo Cunha, como se, meu texto visasse embasar sua corrupção também. Deus usa o que lhe apraz, e, como bem disse Roberto Jefferson, Cunha é um adversário à “altura” de Lula. Para ambos, vale dedo no olho, chutes nas partes baixas, apagar a luz, casca de banana, trair, enfim, a regra é que não há regra. Assim sendo, Cunha serve agora, será julgado depois. Ninguém está acima da Lei.

Contudo, quem pensa que eventual impeachment encerra as coisas, o poder muda de lado e a banda segue, repense. Há muita sujeira ainda, muitos empréstimos “top secret” que serão abertos nas mãos de outro governo com um mínimo de probidade. A derrocada apenas começou.

Entre outras coisas, na gravação dos ditos de Lula, acusou aos promotores da “República de Curitiba” de se sentirem deuses porque são crentes. Bem, não são, mas, se enfrentam tais riscos, inclusive das próprias vidas, pelo triunfo da justiça, fazem sim, a Vontade de Deus de um modo digno, honroso. Sejam abençoados e protegidos pelo Eterno, pois!

Claro que a maioria dos agentes favoráveis ao impedimento pode ter suas máculas também; o que não torna seu voto favorável, nulo. Mas, quem tem maior responsabilidade, autoridade, recebe o mais intenso juízo.


Invés de usar seu poder para coibir, o faz para incremento da corrupção. Os petistas sinceros que estão tristes achando que perdem, entenderão depois, que, mesmo sua intenção sendo boa, sua visão estava prejudicada. O melhor para o país é o império da verdade, da justiça.

quinta-feira, 10 de março de 2016

A colheita farta do Lula

Dizem que o hábito do cachimbo deixa com a boca torta. Noutras palavras, quem agiu o tempo todo de determinada maneira, não conseguirá fazer diferente, quando necessário. Isso vale tanto para o PT e seu “modus operandi” quanto, para Lula, o “Poderoso Chefão”.

Seu jeito de crescer, nunca foi, a rigor, proposição de métodos administrativos, antes, o confronto, a glorificação do “nós, a demonização “deles”. Tanto que, na última campanha, doze anos após sua vitória contra o indicado de FHC, ainda falavam de “herança maldita”, “fantasmas do passado”, etc. Mesmo tendo recebido um país com inflação sob controle, respeito internacional, Lei de Responsabilidade Fiscal, enfim, a casa em ordem.

Deparei com senhoras aposentadas verdadeiramente apavoradas, pois, diziam, se Dilma não vencesse, além do “Bolsa Família, “eles” cortariam aposentadorias, também. O terrorismo psicológico era tal, que, votar no PT era dever, não pela competência desses, mas, para fugir das garras terríveis dos inimigos dos pobres, “Eles”.

Assim, se Lula está às voltas com um tríplex mal explicado, precisam “colar” um apartamento espúrio a Fernando Henrique; estão atolados no “Petrolão,” um delator qualquer tem de citar Aécio como beneficiário também, mesmo, não podendo explicar como, dado que ele, oposição, não tinha como oferecer vantagem alguma, em nome da Petrobrás.

Não digo que FHC e Aécio sejam santos; quando pesar, deveras, algo contra eles sejam investigados, paguem, se deverem às leis. Por ora, as acusações só mostram o jeito PT de ser.

Acontece que, devido à “Lava Jato”, à “Zelotes”, as investigações do Ministério Público de São Paulo, “eles” não são mais FHC e Aécio; antes, Sérgio Moro, Cássio Conserino etc. Agora, na condição de indiciados, não, de candidatos, a demanda é por álibis, fatos, verdade... Fanfarrice, marketing, desqualificação dos adversários não funciona; é preciso mais que incutir medo em incautos, ou, cooptar inocentes úteis à causa Petralha. Não sabem o que fazer.

Um PF Petralha infiltrado teria criado um “Dossiê” contra Sérgio Moro, no melhor estilo “Assassinato de Reputações” como denunciou Tuma Jr. Acusando-o de estar a serviço dos Tucanos, sempre “eles”, claro! Tal mimo levado ao Ministro Jaques Wagner; a coisa era meio amadora, de modo que nem usaram; mesmo assim, está sob investigação da PF; quem fez será descoberto.

Na rede circulou uma montagem canalha, onde Aécio falava “ao ouvido” de Moro, sendo que, na foto original era com Eduardo Campos o Colóquio, de modo que, de novo, colar Moro “Neles” não deu.

Demonizaram ao Juiz pela chamada “Condução Coercitiva” de Lula, dizendo abuso de autoridade arrogância, etc. “Bastava me convocá que eu ia” mentiu o falastrão mor que fugira de duas convocações do MP paulista.

Então, o que temos em defesa do Lula? Temos a garantia dele de que é o mais honesto de todos os homens; melhor: Se encontrarem um real ilícito em sua mão desiste de vida pública e do PT, garantiu. Pronto, podemos descansar, ir pra casa, ele garante.

Acontece que no mesmo “palanque” que falou do real ilícito impossível, acusou a Polícia de perseguição contra ele, pois, tem casos de 20 bilhões “pá investigá”, e estaria preocupada com uma merreca de dois milhões e quatrocentos mil, de seu filho. Mas, se o desafio é encontrar um real desonesto, a PF tem dois milhões e quatrocentos mil motivos para tal investigação.

Esse bafo de palanque de se dizer perseguido pelas elites, por ser pobre, não cola mais. O caso é de polícia, e eles só sabem lidar com política, a mais rasteira possível, mas, sempre, política. Além do que, a “Famiglia” está milionária.

Uma coisa o Brasil deve ao PT, reconheçamos; graças a eles, hoje, o ídolo nacional não é Neymar Jr., é Sérgio Moro. Esse despertar do circo para o cívico, é “mérito” Petralha, sim.

Ironicamente o partido do “Governo Popular”, ouvirá um sonoro Fora!! De uma multidão nas ruas que representará o sonho de consumo de 90% da população. Eita elite mais numerosa! Pra ironia ficar completa, num dia treze de três; o fim do treze da mentira após três mandatos de roubo, engano.

O mentiroso contumaz que gabou-se de citar números mirabolantes sem fonte alguma, só blá blá blá, que tirou “46 milhões da miséria”, terá descoberto, enfim, que tirou infinitamente mais que isso, somando seus roubos pessoais, aos dos filhos et caterva.

Claro que há corrupção em todos os partidos, e nenhum é inocente. Mas, só um imbecil se ocuparia prioritariamente com ladrões de galinha, quando estão roubando todos os seus rebanhos. Primeiro, a máfia; depois, a raia miúda.


Dilma sonhou estocar vento para gerar energia; Lula construiu um império vendendo discursos vazios, nuvens, vento. Mas, como diz certo provérbio, quem semeia ventos, colhe tempestade. A seara está madura.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mais do mesmo? Depende do "mesmo"

“Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.” Prov 23;9 “O tolo desprezará à sabedoria...”

Ora, se é mesmo um tolo, carece desesperadamente; entretanto, por ser o que é, falta-lhe condição de identificar traços de Sophia.

Assim como um cachorro festeja a chegada de quem conhece, e late denunciando ao estranho, comporta-se o tolo, aplaudindo tolices, e rejeitando sabedoria. Seu “aferidor” é identidade unicamente. Como sairá dessa prisão?

A curiosidade, o desejo de aprender coisas novas, conhecer, enfim, o reconhecimento de nossa própria ignorância, é indispensável ao nosso crescimento.

Sócrates: “Tudo o que sei, é que, nada sei.” Shakespeare: “Há muito mais entre o Céu e a Terra do que supõe nossa vá filosofia”; Bernard Shaw: “Quando penso nas coisas como são, pergunto: Por quê? Quando penso nelas como não são, pergunto: Por quê, não?” Essas breves citações mostram homens sábios com sede de aprender.

“Os melhores homens que conheci – disse Spurgeon – estavam descontentes consigo mesmo, no afã de se tornarem melhores, em caráter, conhecimento...”

Ao tolo soa natural a preservação de seu “habitat”, igualmente ao sábio, seguir sua excursão além do conhecimento adquirido em busca de mais.

Ensinar sabedoria ao tolo é dar-lhe o que não quer, pensa que, sequer, precisa. “Não respondas ao tolo segundo sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele. Responde ao tolo segundo sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos.” Prov 26; 4 e 5

Parece que a ideia do conselho é apenas deixar patente a estultícia do tolo, abalar sua confiança, embora, amiúde, seguirá sendo o mesmo, nada aprenderá.

Sócrates dizia que, a retórica dos sofistas era obreira da persuasão; produzia crença sem ciência; fé, sem entendimento. Assim, discursos com esse alvo, fazem prisioneiros, não, esclarecidos.

Sören Kerkergaard disse: “Para dominar as multidões basta conhecer as paixões humanas, certo talento e boa dose de mentira.” Se alguém pensou numa explicação para o sucesso de safados como Lula, Edir Macedo e assemelhados, pensou bem.

Entretanto, de nós, cristãos, dizem coisas semelhantes. Que a fé é cega, as pessoas são induzidas a crer sem entender, confiar piamente na fala de seu líder, etc.

Bem, que isso acontece é inegável, tanto que citei o “Salomão” do novo templo, acima. Mas, que essa seja a Vontade de Deus, ou, Seu ensino, se pode facilmente contestar, usando Sua Palavra.

Ouçamos: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei, para que não sejas sacerdote...” Os 4;6 “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7 “Rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que, experimenteis a boa, agradável, perfeita, vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2 etc.

A Fé toca o invisível, mas, não ofusca, amplia o entendimento; “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” Heb 11; 3

Paulo rogou por essa luz que dá entendimento: “Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria, revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual a esperança da sua vocação; quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;” Ef 1;17 e 18

Mas, inevitavelmente voltamos ao ponto de partida: Como dar sabedoria a quem acha que já possui, mesmo sendo tolo? Como abrir o entendimento de quem pensa que já entende tudo?

Se observarmos o Sermão do Monte, a primeira bênção foi dada aos “pobres de espírito”; Isso tem sido malversado por gente safada, como se, a pobreza em questão fosse de posses materiais e a Bíblia endossasse atos injustos em “favor dos pobres” como ensinam alguns.

Pobre de espírito no contexto, é quem reconhece que tem carências espirituais, precisa aprender nesse prisma. Só quem tem essa disposição interior pode se tornar discípulo do Senhor.

As características humanas, como plantas, tendem a crescer; aí, temos alguns agindo como sábios duvidando de seu próprio conhecimento, e os tolos completamente seguros de sua “sabedoria”.

Sabedoria até tenta nos legar riquezas, mas, só os pobres identificam a necessidade. “Aceitai minha correção, não a prata; o conhecimento, mais que ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Prov 8; 10 e 11

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A diferença entre petistas e petralhas

Certo pensador disse: “Não se afunde nas questões, elas não têm fundo”; Embora pareça a coisa certa a ser feita, ou, a não ser, amiúde, costumamos tropeçar nisso. Tanto no prisma político quanto espiritual tendemos à porfia, à erística, seja pelo prazer de contender, seja, pela esperança de convencer o oponente a mudar de ideia. Trabalho cansativo, vão.

Contudo, os que discordam de mim poderão dizer o mesmo, dado que, sou também ferrenho em minhas convicções, aí chegaríamos ao que, filosoficamente se chama, aporia; simplificando: Beco sem saída.

Acontece que, cheguei onde estou, nesses temas, depois de várias mudanças, aperfeiçoamento, aprendizado. Isso quer dizer que minha visão, a propósito, é perfeita? Não! Penso que seja fundamentada em princípios sólidos, bons valores, apenas.

Heráclito, pensador da antiguidade dizia mais ou menos, o seguinte: “Quando dois sistemas filosóficos duelarem, nenhum tem direito de dizer: Seu ponto de vista é falso porque o meu é verdadeiro, pois, o outro poderia dizer o mesmo, o que arrastaria a contenda ‘ad infinitum’. O falso deve ser demonstrado em si mesmo, não no outro.”

Aí se denuncio eventual lapso moral de um líder do PT, vem meu oponente e acusa Aécio, FHC, Bolsonaro, por supostos erros, como se, uma vez provados, estaríamos empate, findasse o assunto. O pressuposto é que as opções alistadas encerram as possibilidades; de modo que devo ser uma coisa, ou, outra. Não! Não sou corno político, qualquer que me trair, malversando meu dinheiro, meu voto, dane-se! Prove-se a acusação, não seja calúnia gratuita, e seja exemplarmente punido, de qualquer sigla.

Porém, meu cavalo, hoje aposentado, quando trabalhava era detetive; costumava dizer: “quando alguém é acusado, das duas uma: É culpado, ou, inocente. Se, inocente, encorajará apuração de tudo, para que a verdade que o inocenta apareça. Não usará seu direito de ficar calado, antes, vai gritar a plenos pulmões, indignado, sua inocência. Terá álibis em seu favor e os patenteará. Porém, se invés disso, apenas negar, tergiversar, acusar outros para desviar atenção, é só um safado atolado em culpas até o queixo, querendo sair impune.”

Qual o álibi do Lula? Ah, ele disse que é o mais honesto dos homens...é mesmo? Sua evolução patrimonial e de seus familiares combina com honestos meios de prosperar? Sendo ele “socialista” portanto, à favor de dividir o bolo dos capitalistas com os pobres, ao se tornar também milionário não estaria sendo incoerente? Sempre culpou as “elites” pelas privações dos pobres, mas, ao se tornar da elite também, não se faz réu de seu próprio juízo?

Por fim, uma questão ideológica: Se, o socialismo é mesmo superior como sistema político, por que, não nos oferece a história, nenhum exemplo de país onde tenha trazido justiça social e prosperidade? União Soviética? Alemanha Oriental? Romênia? Tchecoslováquia? Cuba? Venezuela?

A China exibe certa prosperidade mas, com um sistema totalitário, partido único, repressão sangrenta às pretensões democráticas como o massacre de estudantes na “Praça da paz celestial”; desejaríamos algo assim? 

Por que todos os grandes do partido dominante viram milionários, enquanto o populacho segue na mesma?

Porque, senhores, a discussão, capitalismo socialismo é mera fumaça, nada a ver com os fatos, com o que está em jogo. Trata-se da maior quadrilha de corruptos, ladrões, estelionatários de todos os tempos. Lavaram cérebros das massas plantando um discurso ensaiado, de opção pelos pobres, e apropriaram-se de programas assistenciais do Estado como, se, do partido, para cooptarem a massa, como escudo para impunidade.

Suas defesas são ridículas, patéticas, tipo, serem acusados de matar elefantes “apenas” por que possuem bastante marfim e cabeças empalhadas em suas salas de troféus. Francamente.

Assim, estou tentando dizer que o petismo é uma quadrilha, uma farsa, em si mesmo, denunciando seus feitos, suas incoerências. Quem quiser se opor e denunciar eventuais erros de meu ponto de vista, deverá demonstrar que defender valores como verdade, probidade, honestidade, evocar o testemunho dos fatos e da história é um erro. A quem me convencer disso, darei a mão à palmatória.

Por fim, há diferença entre ser petista e ser petralha; aquele, é um que vota no PT, acha suas propostas melhores, não entende bem como as coisas não estão dando certo. O Petralha entende bem tudo o que está em jogo. É especialista em produzir fumaça, lançar calúnias, desviar atenção dos fatos ignominiosos de seus líderes.

O Petista pode ser mero idealista, ingênuo, incauto enganado; petralha é um canalha, cúmplice, lesa-pátria safado, engajado.

Não tenho mais tempo nem vontade para gente assim. Tratá-los-ei como Paulo aconselhou que se tratasse aos hereges: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo, condenado.” Tt 3;10 e 11

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Quando Deus fala mal de nós

“Disse o rei de Israel a Jeosafá: Disfarçando-me entrarei na peleja; tu, porém, veste tuas roupas reais. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.” II Crôn 18; 29

Temos dois Reis entrando em combate; Jeosafá, rei de Judá, e Acabe, rei de Israel. Esse disse que lutaria disfarçado, como se não fosse rei, embora, aconselhou, que seu colega ostentasse as vestes reais.

Por quê essa diferença? Porque, não obstante centenas de profetas falsos terem vaticinado vitória, Micaías, o profeta do Senhor, previra a morte do rei de Israel. Deve ter imaginado que, vestido de soldado deixaria de ser rei por um momento, ou, que, se fosse morto Jeosafá em seu lugar estaria “bom para Deus”; acontece que, sua tática não funcionou. Foi atingido mesmo disfarçado, e morreu.

Sua “providência” revela uma faceta doentia da raça humana. No fundo, sabemos a verdade, mas, preferimos o conforto espaçoso da mentira. Se, todos os falsos profetas que o cercavam disseram que seria vencedor, por quê temer? Se, Micaías era verdadeiro, como parecia saber, por quê cercava-se de inúmeros falsos, invés de dar ouvidos ao profeta genuíno? Ele mesmo dissera: Eu o detesto por que nunca fala bem de mim. Aqui está o retrato de nossa doença; não queremos a verdade, queremos a lisonja.

Mineradores chamam de “ouro de tolo” determinada pedra ordinária que, num olhar superficial parece ouro, mas, vista amiúde, não vale nada. Me ocorre uma trova de Fernando Pessoa: “Tens um anel imitado, e vais contente de o ter; que importa ser falsificado, se é verdadeiro o prazer?” Muitos da presente geração não apenas aceitam ao ouro de tolo, senão, que o buscam. A imensa maioria do que se posta nas redes sociais visa precisamente esse “minério”.

“Falso
Todo mundo admira um falso
Eu também preciso ser mais falso
A verdade gera confusão”.
Uma canção popular eternizou essa doença, onde autenticidade, verdade, acaba sendo um fator de desagregação.

Mas, quem disse que ser gregário é mais importante que ser verdadeiro? Na verdade, não importa com que roupa eu vou, pois, se vou sabidamente contra a Vontade de Deus, como foi Acabe, estarei indo de encontro à morte.

Sim, tudo o que enfeita nossas vidas como se fossem praças na época natalina, por luminoso, vistoso que o adorno seja, se, sua motivação é o falso, óbvio, não tem valor nenhum.

O falso, além de matar seus cultores, mata até quem não deveria morrer; um exemplo: Lula, possui dezenas de títulos, de “Dr. Honoris Causa” Doutor por questão de honra, em Latim. Comenda que se confere a destacados cidadãos, pelo caráter, feitos, cultura... mas, seus feitos são pífios, sua cultura, idem, seu caráter o recomenda à prisão.

Suponhamos que um proeminente qualquer receba agora, tal distinção; poderia se orgulhar com motivos, mas, dirá outrem, grande coisa, o Lula tem dezenas em casa. Então, ele não foi enobrecido ao receber honrarias falsas, antes, o título foi envilecido, perdeu valor.

De igual modo, Deus, se falasse pra nos agradar invés de corrigir, quando estamos errados, envileceria valores excelsos que ama, como Verdade, justiça, santidade... ademais, quando caminhamos pra morte, é outro valor inda maior, Amor, que o move a advertir-nos dos riscos que estamos correndo. Deus preza muito suas comendas, não coloca insígnias de santo, no que é profano.

Desse modo, quando “fala mal de nós” como Micaías de Acabe, no fundo, fala bem, pois, visa contrariar nossas escolhas suicidas.
Acontece que, diferente dos fofoqueiros que falam de nós, O Pai fala para nós. A um que foi rebelde contínuo, enquanto O Santo tolerava, prometeu uma “Retrospectiva”: “Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal como tu; mas, eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50; 21

Infelizmente, para a mentalidade medíocre, quem me ama me elogia, me convém; quem me corrige é um desmancha-prazeres, quero distância. Ora, é preciso coragem pra enfrentar a morte, mesmo, quando se veste de hipocrisia. Todos “filosofam” coisas profundas sobre autenticidade, verdade, denunciam ao falso, etc, sem perceber que, a imensa maioria sentir-se-ia ofendida se forçada à viver da forma que diz crer.

Quanto a mim, prefiro entrar no túnel escuro da crítica, correção, desde que, no fim desse, esteja a luz da Verdade, iluminando a vereda da Vida Eterna, que ser instigado por muitos aplausos, a saltar de um luminoso trampolim, para mergulhar garbosamente no lago de fogo da perdição.

Acabe, o mau rei disfarçou-se de soldado temendo pela vida; a nós se ordena que pelejemos “disfarçados de reis”, digo, revestidos de Cristo, O Rei dos Reis, se, invés de aplausos, nosso alvo é a vida. Senão, tanto faz; com qualquer veste, estremos nus.

domingo, 1 de novembro de 2015

Lula; mostre seu jogo

“O lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade, dura por um só momento.” Prov 12; 19

Desafiemos nossas mentes a dizer de chofre o nome de um que traz falsidade em sua língua, e presto surge o maior de todos, Lula. Nada do que esse sujeitinho fala transmite confiança; desdiz hoje o que falou ontem e vice-versa.

Quando em 2008 o “Standard and Poors” conferiu ao Brasil o “Investiment Grade” ele gabou-se, disse: “Eu nem sei dizê direito a palavra, mas, isso significa que o Brasil foi considerado um país sério...” Agora, que a mesma agência rebaixou o País, dada a desconfiança derivada da irresponsabilidade governamental ele bradou na Argentina: “Quantos países da Europa também estão em crise e eles não rebaixam, isso não significa nada”; Ou seja, ora o Brasil é considerado um país sério, quando, promovido; mas, se rebaixado, os institutos que o fizeram não são sérios. Esse é Lula, o falsário mor da nação.

Mais, desde sempre maldiz uma abstração que ninguém consegue identificar seu alvo, a “zelite”; quem são esses, cara pálida? Os Banqueiros, as grandes empreiteiras, os grandes grupos de mídia que, em troca do jabá oficial fazem um “jornalismo” servil evitando constranger a “Casa Grande”? Todos esses “malditos” andam em plena simbiose com os Petralhas.

Agora que a lama começa a emergir, pois, a Polícia Federal está agitando as águas, ele acusa a oposição de não ter aceitado a derrota nas urnas, e querer o “terceiro turno”; ou, manda o Gilberto Carvalho dar entrevistas dizendo que tudo isso é mera orquestração pra inviabilizar sua candidatura em 2018; enfim, tudo parece girar em torno de eleições, pretéritas, ou, futuras.

Mas, até meu jegue sabe que isso é diversionismo, para evitar encarar os fatos. Primeiro, não temos oposição com saco roxo, apenas uns tíbios infelizes que não nos representam à altura. Quem brada por justiça são movimentos espontâneos como o MBL, o Revoltados Online, o Vem pra Rua, etc. E, não se trata de eleição nenhuma, antes, como nome de certo filme, “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”. Se trata de corrupção generalizada, roubalheira da grossa, e queremos justiça; danem-se as eleições!!

Fala-se em déficit acima dos cem bilhões, e quem vai sentir na pele, aliás, está sentindo já, é a classe mais pobre. Sim, em momentos de crise, os abastados se desfazem de um patrimônio qualquer e mantêm o padrão de vida; os pobres só podem se desfazer do padrão, por não disporem de patrimônio alienável.

Dizem, usando uma ilustração do futebol, que quando um elenco é de ótima qualidade, qualquer treinador serve; coloca quaisquer em campo e eles resolvem, estilo Barcelona ou, Real Madrid.

Pois, voltando, O Lula pegou a economia organizada, inflação controlada, lei de responsabilidade fiscal, e um cenário internacional extremamente favorável, aí, deitou e rolou, por certo tempo. Viajou o mundo, "selou a paz” no Oriente Médio, pleiteou assento no conselho de segurança da ONU, distribuiu benesses aos pobres, etc. Bravateou tanto que quase convenceu. Passou incólume pelo “Mensalão” e ainda indicou a sucessora.

Mas, aos poucos o “Elenco do Barcelona” foi envelhecendo, e demandando a formação de um novo. Aí, a capacidade gestora do PT foi testada, enfim. E o que temos? As “Pedaladas fiscais” burlando a lei e garantindo meios para o estelionato nacional que burlou eleitores.

Concomitante a isso, a Petrobrás foi saqueada do primeiro ao quinto, e parece que só o Eduardo Cunha incomoda, francamente.
Quando digo que não quero a punição dele, como “boi de piranha” alguns falsários menores, aprendizes do falsário mor me acusam de defender um corrupto. Cáspita!!

Quem ama a justiça se indigna contra qualquer lapso da tal; mas, indignação seletiva, conveniente, não é pleito por justiça, antes, máscara de canalhas. Quero a punição exemplar do cunha, porém, “casada” com igual tratamento aos demais corruptos, sobretudo, o chefe, preciso desenhar?

Além de semialfabetizados, nosso últimos quatro governos, a era PT se destaca pela mentira, o blefe, a falta de caráter. Não me venham acusando Aécio, FHC disso ou daquilo, não os represento.

Represento minha indignação apenas. Indignação de quem acreditou quando o PT surgiu como dono da ética, da probidade, e votou em seus representantes. Há fanáticos imbecis que morrerão abraçados a essa choldra, mas, gente decente com Fernando Gabeira e Hélio Bicudo, por exemplo, saíram quando começou a cheirar falso. Também eu.

Concluindo, não se trata de eleição nenhuma, mas, de justiça, verdade. O blefe serve para certos jogos, como o Truco, mas, o truque perde a eficácia quando o oponente paga pra ver. 

Sr. Pixulecão, “estepaiz” cansou de seu blefe ensaiado, enfadonho, e está pagando pra ver, cartas na mesa, pois...