Mostrando postagens com marcador Liberdade de expressão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Liberdade de expressão. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 28 de julho de 2020

Liberdade e suas algemas


“A liberdade é, antes de tudo, o direito à desigualdade.” Nicolai Berdiaev

“Liberdade, igualdade, fraternidade”, lema da Revolução Francesa precisa ser entendido no devido contexto.

Naquela época, monarquia absolutista e clero eram duas classes “mais iguais” que os cidadãos comuns. Sobressaíam a eles explorando-os e tolhendo direitos elementares. Daí, no pleito por uma democracia liberal adotaram esse lema, que, se então foi válido, amiúde carece uma melhor análise.

Para Berdiaev, o filósofo ucraniano citado acima, a liberdade pressupõe o direito à desigualdade; ele estava apenas reverberando Aristóteles que dissera: “A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que são diferentes.”

Se, num sentido amplo todos somos iguais, no que tange à dignidade humana e direito às mesmas oportunidades, o que cada um faz com suas escolhas o diferencia dos demais; seja, em seu benefício, seja, em seu prejuízo.

Portanto, a igualdade possível no âmbito dos homens livres é a salvaguarda dos direitos básicos, de ir e vir, liberdade de credo, expressão, escolha...

Entretanto, pegar aos que fazem escolhas diversas, antagônicas até, e tentar acondicionar todos na barco da “igualdade” é uma violação, uma tentativa estúpida como tentar criar peixes ornamentais e piranhas no mesmo aquário.

No quesito “fraternidade” que seria uma espécie de relação amistosa, harmônica, entre irmãos, a coisa tende a ser ainda mais complexa.

Se, todos somos irmãos enquanto criaturas de Deus, dada a queda no Éden e suas consequências, trata-se uma irmandade “walking dead”; isto é: De mortos-vivos.

O Salvador deixou claro que falava com mortos; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Então, o “Novo Nascimento” ensinado e possibilitado por Cristo, enseja o concurso de duas irmandades paralelas; uma natural que engloba a todas as criaturas, outra, espiritual restrita aos renascidos.

A tentativa de uns e outros, de andarem juntos, na cidade de Corinto estava, na linguagem de Paulo, causando “estreitamento” aos cristãos que, no intento de agradar aos “irmãos” estavam quase renegando ao apóstolo; ele advertiu: “Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos.” II Cor 6;12

O preceito para se livrar daquilo não trouxe nada de “inclusivo, diversitário, tolerante;” palavras da moda; antes, foi de uma ruptura, separação para agradar a Deus. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem justiça com injustiça? Que comunhão tem luz com trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; Eu serei Seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, e vos receberei; Serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” Vs 14 ao 18
Embora seja categórico ao ensinar aonde cada caminho leva, Deus jamais impõe Sua vontade; desafia que deixemos patente a nossa; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11 Eis a plena liberdade!!

Nosso país tem experimentado amargas porções da “liberdade e igualdade” do Diabo; onde, quem apoia ao sistema corrupto anticristão é incensado, faz até “lives” com “Supremos”; quem apoia ao patriotismo, a probidade, os valores cristãos conservadores, como defende o Presidente Bolsonaro é perseguido, preso, censurado.

Isso que já nos irrita ao cubo é uma amostra pífia do que virá quando o império de Satã estiver estabelecido. As pessoas serão obrigadas a se curvar ante uma imagem virtual, quem recusar será morto; “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos que não adorassem a imagem da besta.” Apoc 13;15

Desgraçadamente as pessoas pelejam contra quem as quer livres; defendem como benfeitores aos que lhes estão tolhendo direitos.

Mais grave que crianças com medo do escuro são adultos com medo da luz, dissera Platão. O Salvador, de outra forma, disse o mesmo: “... a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

O Pai da mentira conseguiu inocular em seus filhos que liberdade é a escolha do mais fácil; os filhos de Deus sabem que é pelo “caminho estreito” que terão uma eternidade livre. “... Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

sábado, 4 de julho de 2020

A Valentia de Eduardo Costa


“... Quem for medroso e tímido, volte; retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, dez mil ficaram.” Jz 7;3

“Então homens de Efraim lhes disseram: Que é isto que fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? ...” Jz 8;1

Duas situações opostas; 22 mil “guerreiros” fugiram da luta quando permitido; outros, os de Efraim estavam furiosos porque não foram convocados à peleja.

Quer dizer que apenas os de Efraim eram corajosos, os demais, acima de dois terços, covardes? Seria esta, uma conclusão simplória demais.

A fuga de uns e o “desejo de participar” de outros se deu em momentos antagônicos. Faz diferença passar a mão no leão vivo, ou, morto.

Os fugitivos tinham diante de si uma multidão de guerreiros midianitas; os que estavam descontentes por ter ficado de fora viam a glória de uma vitória já conquistada; estar fora “do pódio” era o combustível do descontentamento, mais que, ter ficado fora da batalha.

Salva uma ou outra, honrosa exceção, na média assim se comportam os humanos. Tímidos, frágeis e covardes diante das lutas, mas, pressurosos e voluntários para honras que, sequer merecem.

Se, para Deus, “diante da honra vai a humildade”, o orgulho do pecador o faz presumir-se digno de honras que lhe passariam ao largo.

Por essa doença os empregadores demandam dos candidatos um currículo, onde constam coisas que esses fizeram ao longo da vida; pois, se invés de seus atos e capacitações, demandassem suas ideias e pretensões, logo seriam donos, não empregados.

Em geral a gente não melhora nem mesmo em meio a duros castigos. “... os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva...” Apoc 16;21

Vemos um flagelo após outro; largo estio prejudicando colheitas; pandemia global ceifando milhares; nuvem de gafanhotos danando o cone sul; ciclone destruindo patrimônios, matando, e nada. Nenhum sinal de contrição, de mudanças de rumo em relação a Deus.

Outro dia o cantor Eduardo Costa lançou um vídeo chamando indistintamente aos pastores evangélicos de mentirosos; pois, “se tivessem mesmo dom de curar parariam o vírus”.

Claro que há muitos mentirosos mercenários usando e abusando da religiosidade oca das pessoas, mas daí a nivelar todos num balaio de gatos, inda mais ele, cuja arte e modo de vida favorece o vício, mais que a virtude, aí não.

Isso lembra um ladrão na cruz ao lado do Salvador que, invés de se arrepender como fez o outro, usando o único membro que poderia mover, a língua desafiava Cristo a provar Seu Poder e Origem Salvando-os daquilo. Não era a Vontade de Pai; Ele não fez.

Como os bravos “guerreiros” acima, todo o tipo de safado, corrupto, ladrão, viciado, presto correria às igrejas fingindo ser o que não é se visse nelas a glória de ser curado sem precisar compromisso com Deus, arrependimento.

Contudo, se o desafio for tomar a cruz, renunciar porcarias várias de que tanto gosta, encomendar-se a Deus em submissão, querendo Ele curar, ou não, aí a valentia some.

Em tempos de calmaria tudo é engraçado, jocoso; toda sorte de blasfêmias é tolerada, quando não, acarinhada como “liberdade de expressão”.

Aí, se, O Todo Poderoso manifesta uma gotícula da liberdade de expressão de Seu Juízo temporário já o culpam. A Jó que era mil vezes mais consagrado que qualquer um de nós, O Santo perguntou: “Porventura tornarás tu vão o Meu juízo, ou Me condenarás, para te justificares?” Jó 40;8

Lamento não ser “otimista” como incautos preferem; isso que vemos é uma amostra bem pífia do que virá breve; quando, por permissão de Deus o império de Satã se estabelecer na Terra.

Essas coisas cantadas em prosa e verso, liberdade de crença, expressão, ir e vir, direitos humanos, o escambau serão lembranças pretéritas, vagas no seio do totalitarismo implantado, quando, até pensamentos serão tolhidos e o “big Brother” imporá suas doentias vontades ao custo do sangue de quem resistir.

A valentia dos poucos fiéis que haverá lhes dará vitória no âmbito espiritual; salvação. Mas, custará suas vidas dado seus “discursos de ódio” contra a “Nova Ordem” vigente.

Haverá outra convocação global, aos covardes para fugir da luta; dessa vez, invés de voltar para casa simplesmente, deverão chamar, como Eduardo Costa, à verdade de mentira, e abraçar à mentira como verdade.

Nessa peleja não existe atalho para o pódio; só se galga seus degraus vencendo, e só se vence tomando a cruz. Dá tempo, caro Eduardo, para refazer suas ideias e atitudes, para que, enfim também estejas lá entre os vencedores.

Basta a coragem necessária para enfrentar ao grande obstáculo que se interpõe a todos; o ego. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.”

sábado, 21 de março de 2020

Corona, Juízo e Oportunidade


“... Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Jó 2;4

Embora esse trecho seja da Bíblia não é Palavra de Deus, estritamente. Antes, quem disse isso foi Satanás pedindo permissão para tocar na saúde de Jó.

A “vida’ no escopo do inimigo é apenas a existência terrena, uma vez que nada pode oferecer além. Aos crentes está definido como absoluto atestado de pobreza, apostar todas as fichas aqui; “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19

Embora, a existência terrena seja de alto valor, mais que as coisas todas que a cercam, tanto que se perdem posses pela manutenção dela, o clássico “Vão-se os anéis ficam os dedos”, a Vida com V Maiúsculo a que somos, os cristãos, desafiados a buscar é de abrangência bem maior.

Recorremos à Palavra do Salvador invés da do Inimigo; “... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12;4 e 5

Se, pela vida/existência o homem daria tudo como até o inimigo defendeu, pela vida Eterna a demanda é um pouco maior não requer “anéis” mas, “dedos”; a própria vida. “Qualquer que procurar salvar sua vida perdê-la-á; e qualquer que a perder salvá-la-á.” Luc 17;33

Claro que o acesso a ela é pelo Sangue do Cordeiro; mas, perder a minha vida significa, doravante, pertencer a Ele e viver por, e para Ele, para ganhar a eternidade.

Como o homem prudente conserta o telhado em dias de tempo bom, não quando está chovendo, vivemos e pregamos O Evangelho em todo o tempo, não apenas em épocas de medo e crise sanitária como agora. Nas horas calmas toda sorte de blasfêmias circulam; riem de nós outros que sofremos com isso; outros nos acham enxeridos quando falamos contra o pecado segundo Deus. Nos mandam cuidar das nossas vidas.

Agora que estão histéricos de medo, acham, finalmente que as vidas estão interligadas e que todas devem tomar cuidados paralelos. Nós sempre achamos, embora nossa concepção de vida seja aquela que excede à existência terrena.

Desaconselhamos o pânico, a histeria e somos tidos por zombadores. Hoje li; “Quando morrer um parente pelo Corona as pessoas pararão de fazer piadas e levarão a sério.” Para mim todo ser humano é parente e a morte de nenhum me interessa; que todos abracem à Vida Em Cristo, isto sim!

Agora se, a fé liberta do medo da morte, e coloca num patamar, como disse Paulo, onde “Viver é Cristo e morrer é lucro,” fiado nisso aconselho calma, ponderação invés de sair por aí alardeando que todos morreremos em um mês, desculpem o incômodo, mas não posso agir diferente.

Quando o mundo zombava de Cristo no Carnaval, no “Especial de Natal” chamavam ao Reis dos Reis de travesti, e a galera, agora ciosa, dava de ombros, ou ria, defendendo à “Liberdade de Expressão” nesse tempo os cristão veros sofriam, denunciavam tais coisas andando na contramão.

Agora, se não se desesperam, malgrado as sombras de morte nos céus do planeta, não o fazem por irresponsáveis, mas, porque consertaram os telhados em tempo, enquanto zombavam muitos que agora colocam os baldes nas goteiras.

Não confundam nossa paz de espírito e confiança em Deus com irresponsabilidade. Não andaremos na contramão social deixando de fazer nossa parte expondo vidas alheias; mas, quiçá, percebendo agora a interdependência entendam os motivos dos que, tendo obtido a graça da Vida em Cristo se esforcem para que essa bênção chegue a outros também.

A coisa vai passar, ainda não é o Juízo Final. Quando for, não haverá onde se esconder. Voltaremos melhores depois? Não sei. Oportunistas que se ajoelham quando a terra treme se põem a bailar orgias quando o perigo passa. “... Porque vossa benignidade é como a nuvem da manhã, como o orvalho da madrugada que cedo passa.” Os 6;4

São esses zelosos que nos julgam; passam álcool gel em tudo temendo a morte; depois que o medo passar seguirão de mão dadas com o pecado, pois, essa morte não temem; preferem rir do nosso “fanatismo”. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6;23

Os que querem agora restringir à “Liberdade de expressão” do vírus, normalmente não percebem que dão asas a um outro infinitamente mais letal, cujos danos são eternos.

“Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.” John Kennedy

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Nudismo


“Quando eu perder a capacidade de indignar-me ante a hipocrisia e as injustiças deste mundo, enterre-me: por certo que já estou morto.” Augusto Branco

O mundo segue óbvio e obviamente seguimos doentes. Cheios de sapiências a compartir e tão pobres de experiências ao viver.

As pessoas são o que são, dão do que têm. “Dos ímpios procede a impiedade;” da Bíblia; “de onde nada se espera é que nada vem mesmo”, Barão de Itararé.

Contudo, muitas vezes esperamos que urubus sejam pavões, que reles tico-ticos tenham a exuberância dos colibris. Nos machucamos sempre em nossa ingenuidade e persistimos em nos machucar. As pessoas são piores do que parecem em ampla maioria; daí que, surpreender é a exceção, enquanto decepcionar é a regra.

Agora podemos jogar pedras virtuais em todo o planeta; partilhar nossas ofensas e malcriações “Urbi et Orbe” (à cidade e ao mundo) e não perdemos a chance, óbvio, de tão largas pedradas.

Certo; há quem partilhe também coisas boas, uma vez que o “bem” virtual não tem custo, quase. Coisas que têm seu valor se, devidamente absorvidas.

Entretanto o dia a dia com pessoas de carne e osso ainda mostra os que furam filas, no mercado e no trânsito; os que mentem pela comodidade ignorando os efeitos colaterais; os que brincam com sentimentos coisificando e usando pessoas; os que negam o que devem e exibem seus tours e suas festas como se a bunda de fora moral ficasse bem vestida com a ostentação virtual. Gente dissoluta e sem vergonha!

Não fosse o deserto moral em nos movemos e muitas coisas que colhem aplausos seriam banidas por obscenas. Mas, no campo de nudismo de valores que grassa, errado é quem está vestido; o que ele pensa que é? “Abaixo Sérgio Moro! Fora Lava Jato! Lula Livre”!

Não se limitam a expor a nudez no âmbito interpessoal; precisam mais; a pimenta das blasfêmias para ofender Às Dignidades Santas.

Daí, um ano “Jesus” sai numa “Comissão de frente” no carnaval apanhando do Diabo; noutro num festival LGBT é chamado de travesti; não satisfeita a sanha blasfema, um grupelho de maconheiros disfarçados de artistas encena uma peça colocando uma vez mais O Senhor como se, vivendo no nível da ralé apodrecida dos próprios “atores”.

Sempre tem vozes de gente famosa e “esclarecida” em defesa da “arte” e da “liberdade de expressão”, até no STF. Alguns espirituosos indignados estão produzindo memes que expõem Vossas Excelências ao ridículo, vão protestar contra a arte e a liberdade de expressão agora? Com a medida que medires...

Ainda, um “documentário” sobre “O Golpe” sofrido por Dilma é cotado ao Oscar! “Democracia em Vertigem” o pomposo nome dado pelos facínoras corruptos que, apoiam toda sorte de ditaduras pelo planeta, desde que, os ditadores sejam vermelhos; o poder noutras mão é “golpe”; canalhice ao cubo concorrendo a prêmios mundiais; logo a Dilma concorrerá ao Nobel de Literatura.

Levaremos mais de duas décadas para descobrir e purgar toda a roubalheira do PT no governo, e mesmo assim, Lula é “Inocente” apesar dos filhos vagabundos milionários; a Dilma “Injustiçada” não obstantes as maquiagens fiscais fora-da-lei, e toda sorte de corrupção que patrocinou, mormente, na Petrobrás e nos fundos de pensão.

E pensar que tive que excluir gente vermelha do meu Face por, na falta de argumentos para defender seus heróis, partirem para ofensas pessoais. Que vergonha alheia!

A “moral” esquerdista é sem vergonha, seletiva, diabólica; Trump, numa atitude preventiva, mandou matar ao chefe do terrorismo iraniano e milhares de vozes canhotas protestaram pelo mundo; os iranianos derrubaram um avião ucraniano com mais de 170 inocentes e estrondoso silêncio. Vida a ser defendida é só se for de canhotos militantes, senão é apenas uma coisa descartável; que gente que não vale um prego! Que ofensa a espécie humana! Que patifes!!

Não podemos fechar os olhos para a verdade; a globalização buscada pelo Capeta, implementada mediante os idiotas úteis da esquerda será alcançada; a igreja ecumênica mundial com um milhão de religiões no mesmo barco e sem Deus, pela qual trabalha o Papa Francisco também estenderá suas asas sobre o planeta; quem não dançar conforme a música, então, será perseguido e morto até.

Entretanto, os que possuem a mensagem salvífica para estar ensinando, edificando pessoas, a dar-lhes “munição” para a peleja em tempo oportuno, ou, que deveriam ter, uma vez que mencionam à Palavra do Senhor, estão de costas para O Santo mercadejando valores eternos em troca de pífios metais.

Quem ousa separar-se um pouco das aves de bando para ver melhor sofre a impotência de ver tantos se perdendo apenas por confundir vidros com diamantes...

“Tão cegos são os homens, que chegam a gloriar-se da própria cegueira!” Santo Agostinho

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Piracema água abaixo?

“... olha para a minha aflição causada por aqueles que me odeiam; tu que me levantas das portas da morte.” Sal 9;13

Se, Davi era “segundo o coração de Deus”, por que sua aflição ia ao ponto de O Senhor o levantar das portas da morte? Por que O Santo permitia que ele sofresse assim?

Muitos confundem poder com querer de Deus. Se, Ele pode me curar, abrir portas, então Ele “tem” que fazer isso porque sou Seu servo. “Eu determino e ordeno minha bênção”! Um fragmento do que O Eterno disse a Jó basta para derrubar a crista. “Onde estavas tu, quando Eu fundava a Terra? Faze-me saber, se tens inteligência.” Jó 38;4

Embora se digam de servos de Deus agem como se fossem favoritos, mentores, donos. Ora, tanto O Todo Poderoso é capaz de livrar-me das aflições, quanto, permiti-las para um fim mais proveitoso, já que pode fazer com que, “todas as coisas contribuam juntamente para o bem dos que amam a Deus.”

Aflições consequentes dos erros têm um papel didático muito mais eloquente que ensinos, propriamente; “Antes de ser afligido andava errado; mas agora guardo Tua Palavra.” Sal 119;67

Há ainda aflições oriundas de outros, pela absoluta liberdade de expressão que Deus dá; “Uma espada traspassará também tua própria alma; para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;35

A fé cantada em prosa e verso e tão pouco compreendida, não sem razão é figurada como um escudo; uma arma de defesa. Quem crê e visa andar segundo a Luz de Cristo, necessariamente será atacado, perseguido pelos que servem outro espírito. “... todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” II Tim 3;12

Quanto mais perto de Deus alguém está, mais distante dos maus hábitos do mundo estará; essa distância, invés de deixar os ímpios confortáveis acaba sendo uma denúncia dos seus descaminhos; seja pela humana inveja, seja pelo ódio satânico, os que andam bem incomodam, mesmo sem querer.

O canhoto não instigará alguém a me empurrar do púlpito para deixar patente que me odeia; antes, usará seus ardis, porções da Palavra descontextualizadas, dourará com o verniz da “normalidade” as tentações para que, agindo eu em desacordo com Deus, me afaste da Sua Santa e bendita Presença. Pois, se é vero que O Senhor promete passar comigo por lugares ruins, (Quando passares pelas águas estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.) Is 43;2 Ele não promete estar comigo no pecado.

Aflições, pois, que podem nos levar às portas da morte, como dissera Davi são necessárias para quem resiste às tentações invés de cair; “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, que O Senhor prometeu aos que o amam.” Tg 1;12

“No mundo tereis aflições; mas, tende bom ânimo! Eu venci o mundo”; ensinou.

É triste o atestado de ignorância bíblica que desfila obsceno em ufanismos tipo, “quem tem Deus tem isso, aquilo, ninguém derruba, ninguém toca, ninguém derrota...” A Palavra ensina diverso: “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.” Prov 24;16

Acaso, Estevão, Paulo, João e tantos outros não eram de Deus? Então, por que foram açoitados, apedrejados, mortos? O maligno não toca em nosso patrimônio espiritual; no demais toca sim.

Há tantos “profetas” de redes sociais mentindo e entregando facilidades em “Nome do Senhor” em troca de curtidas, compartilhamentos e coraçõezinhos que pululam de gente imprudente que, parece preferir doçuras doentias do engano, à sobriedade salgada da Palavra da Vida que cura. Um “Deus” tagarela, adulador que tem uma facilidade para cada um, malgrado o lixo em que viva, francamente! Não sei se são mais desprezíveis os “profetas” ou, os traidores de si mesmos que os buscam.

Mesmo não sendo do mundo estamos no mundo. É como um rio caudaloso de águas sujas que deságua no mar da eterna perdição; por isso, a sina dos santos, nele inseridos requer ininterrupta piracema contra o fluxo pecaminoso que assedia.

Além das aflições de “defesa pessoal” temos que contemplar a maldade circunstante; “Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias sua alma justa, vendo e ouvindo sobre suas obras injustas.” II Ped 2;8

Enfim, se nenhuma aflição pode nos separar do Amor de Deus, como disse Paulo, nossa fuga da cruz nos antros das drogas espirituais, faz Seu Excelso Amor impotente para salvar. “Quem não toma sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar sua vida perdê-la-á; quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.” Mat 1;38 e 39

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ninguém é melhor que ninguém?

“A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que aos são diferentes.” Aristóteles.

Um erro repetido à exaustão é certa “igualdade” que tem sido usada como biombo para nivelar o que, absolutamente, não está em nível. Um reducionismo tosco que transporta os seres, do prisma essencial para o funcional, no dito que, ninguém é melhor que ninguém.

Como disse certo humorista: “Se, todos os homens são iguais, como acusam as mulheres, por que escolhem tanto?”

Há uma igualdade essencial inegável baseada na dignidade humana; nela, independente de cor, etnia, credo, posses, estatura, etc. todos somos iguais. Seres humanos, criaturas de Deus.

Porém, no aspecto funcional, como cada um reage aos desafios, oportunidades, infortúnios... aí, as particularidades assomam; nesse caso já não se pode dizer que, “ninguém é melhor que ninguém”; A Palavra de Deus expressa a superioridade funcional, de valor mesmo, de uns sobre outros.

“Melhor é a criança pobre e sábia, que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar”. Ecl 4;13 “Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, que o que se vangloria e tem falta de pão.” Pov 12;9 “Melhor é o que tarda em irar-se que o poderoso; o que controla o seu ânimo que aquele que toma uma cidade.” Prov 16;32 etc.

Quando criticamos escolhas, posturas, comportamentos, nossa crítica pode ser sapiente, ou, não; quiçá, possa ser contraposta por outra de acuidade maior; mas, esquivar-se aos pleitos do aspecto funcional, atrás da igualdade indiscutível da dignidade humana é deixar a arena devida e homiziar-se na embaixada da covardia, da desonestidade.

Então, não obstante aquela igualdade primeira, as pessoas são muito diferentes; umas, dignas, sóbrias, honestas intelectualmente, laboriosas, empáticas, acessíveis, autênticas; outras; vis, viciosas, hipócritas, bajuladoras, paroleiras, iracundas, preguiçosas, etc.

Aliás, um aspecto dos mais perniciosos da preguiça é a preguiça mental, que leva as pessoas a compartirem apenas feitos alheios, muitas vezes sem se darem ao trabalho de analisar, se, as coisas são mesmo assim.

Então, quando esses cérebros ociosos atiram sobre nós o insosso “ninguém é melhor que ninguém,” sua aversão filosófica já é em si a antítese do que pretendem afirmar. Digo; quem pensa antes de falar é melhor que outro que, emprega ditos como quem pega velharias na prateleira.

Não me canso de citar Plutarco: “A mente não é um vaso para ser cheio; antes, é um fogo a ser aceso.” Ou, Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa talvez seja a razão pela qual, tão poucos se ocupam nele.”

Grande celeuma espalhou-se pela nação em vista do projeto de Lei, “Escola sem Partido”. Pois, professores que são pagos por nós, não todos, há exceções, pretendem invés de se ater à disciplina para a qual foram contratados, em nome da “liberdade de expressão”, impor a ideologia comunista como sendo a melhor, doutrinando alunos.

Ora, o que é melhor soa assim naturalmente, contra a corrente até; quando é preciso forçar e tolher o contraditório, isso se dá pelo medo do “estrago” que esse contraponto fará. Que “melhoreza” é essa que não resiste argumentos opostos?

Ademais, professores não são cidadãos livres quando, no exercício de seu trabalho. Em suas horas fora da sala de aula, sim, podem expressar-se como quiserem; nem eu, construtor posso usar minha “liberdade de expressão” do meu gosto no que edifico; quem me paga diz como deve ser; só me compete executar conforme.

Danilo Gentili definiu de modo brilhante; “A doutrinação ideológica na escola seria como pegar um táxi tencionando determinado endereço, e, o motorista reclamar seu direito de ‘liberdade de direção’ e me levar para onde não quero.”

Os pais, pagadores de impostos não querem que seus filhos aprendam comunismo, ideologia de gênero, e afins; antes, português, matemática, geografia, química, idiomas, etc.

A esquerda teve trinta anos no poder desde a constituição de 1988 para mostrar-se superior, aos demais vieses ideológicos. Nada mais eloquente que o exemplo. Se, seus atos não lograram fazer isso, tanto que a direita dormida ressurgiu e venceu, por que cegaria nossos estudantes vetando que eles vissem livremente aos dois lados da moeda?

Se, esquerdistas e conservadores são iguais no prisma da dignidade, no aspecto funcional precisamos ver os próximos quatro anos, com atos, não discursos; para ver se alguém é melhor, ou, não. No entanto, a histeria esquerdopata parece querer o impeachment de Bolsonaro antes d’ele assumir.

Ora, se eles são os melhores, não seria melhor “deixar o homem trabalhar” para que, eventual incapacidade evidenciasse a superioridade esquerdista?

Têm medo de quê? De dar certo? “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” Platão

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Evangelho; com ou sem, graça?


“Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu... Tempo de chorar, e de rir; tempo de prantear, e de dançar;” Ecl 3;1 e 4

Um assunto polêmico no meio cristão é o riso, ou, humor. Uns, o acham normal em seus cultos, outros, uma espécie de desrespeito. Talvez, os mais radicais nisso não cheguem ao fanatismo do “Venerável Jorge” personagem do livro/filme, “O Nome da Rosa” que via na comédia uma verdadeira tragédia, a ponto de matar para coibi-la.

Pois bem, a Bíblia é parcimoniosa referente a isso; não ordena nem proíbe. Quando diz: ”alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram” Rom 12;15 seu fito é empatia com as emoções alheias, não, as emoções em si.

Porém, o texto do Eclesiastes situa choro e riso em seus devidos tempos, sem precisar quais são. Adiante aquilata ambos: “Melhor é a mágoa que o riso, porque, com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Cap 7;3

Quem sabe interpretar textos ou, discursos, está ciente que esses são constituídos de teor e forma. Sendo o humor uma faceta puramente formal; no conteúdo, uma atuação satírica pode ser algo muito sério.

Todos conhecem ao Pastor Cláudio Duarte, por exemplo; malgrado sua forma jocosa que faz a platéia rir, via de regra, o seu teor é a sadia interpretação bíblica. O humor é mero acessório para algo sério.

Numa mescla de humor e crítica está em evidência o “Bispo/Apóstolo” Arnaldo, cujo alvo, são os estelionatários góspeis da praça, que, diga-se de passagem, não passam de sal degenerado para ser pisado pelos homens; assim, quanto ao teor, nenhum reparo, a sátira faz sentido.

Entretanto, na forma usa baixarias chulas, “em nome de Jesus”, além de ridicularizar a um Dom do Espírito Santo, o das línguas estranhas. Qualquer estudioso bíblico sabe bem a distância que se deve guardar entre o Santo e o profano; foi por ignorar isso, aliás, que o rei Belsazar perdeu o Reino, a vida, em Babilônia.

E, sendo O Todo Poderoso Quem É não precisa ser defendido por algo vil como o homem. Por Baal que era mero bibelô de confecção humana não foi permitido contender, com uma lógica irrepreensível: Se é deus contenda por si mesmo; muito mais, Aquele que sabemos É O Deus Vivo.

Muitos com fito de zelar por suas práticas duvidosas, ou, mero fanatismo religioso mesmo, visam tolher isso; há quem rejeite veemente convidar ao Pastor Cláudio para eventos. É um direito seu. Porém, agora circula na Rede que uma igreja da região dos Lagos no Rio de Janeiro proibiu um show do Arnaldo, pois, ele desrespeitaria aos cristãos. Aí, o direito escorregou na casca da banana.

Confesso que não acho graça no seu método, embora, sua crítica seja pertinente; mas, há quem ache e até pague para ver. Ora, o que foi feito da tão propalada liberdade de expressão? Eu não concordo com a forma dele atuar, acho sim, profana, desrespeitosa, chula demais; porém, respeito seu direito de fazê-la.

Ninguém desrespeita mais aos cristãos que os movimentos gayzistas em suas passeatas; por que não as proíbem? Ou, pretendem mostrar força apenas contra oponentes mais fracos, como os Amalequitas que matavam velhos e doentes?

Ora, somos desafiados à fidelidade num cenário de calúnias, perseguições, fome e sede de justiça. Somos a Embaixada do Reino dos Céus em terra estranha; adversidades assim fazem parte do pacote a nós reservado.

Na verdade o Brasil, como se diz, é o “País da piada pronta”; nosso senso do ridículo deve estar excursionando alhures; matéria-prima para fazer humor sobeja, sem carecer usar temas espirituais, que, costumam gerar desconforto. Entretanto, como somos livres para escolher a Cristo da forma que nos identificamos, sejam todos livres para escolher o que quiserem, mesmo que seja a tolice, a estupidez.

Nesse caso cabe a redarguição de Caim: “Acaso sou guardador do meu irmão?”

Muitos imaginam Deus como um Vingador Apaixonado pronto a devolver na mesma moeda; na verdade É Vingador de toda injustiça, sim; embora, dê asas à Sua Longanimidade para que possa tratar as ofensas em misericórdia, não, em juízo. Isso só é possível, porém, quando os errados de espírito caem em si, reconsideram, se arrependem e buscam perdão.

Se, é vero que, “O coração alegre aformoseia o rosto” é preciso distinguir que, chocarrices superficiais passam longe de ensejar alegria no coração.

Enfim, não proibamos o humor, o riso; mas, sejamos prudentes para que, nossas escolhas não sejam fiadoras de lágrimas eternas.

O “Show de Cristo” pode não ser o mais engraçado, mas, “Sua Graça é mais que a vida”. Ele mesmo disse: Como parturiente; primeiro, a dor; depois, a alegria da vida.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Liberdade de Expressão

“Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel; para sinal que é contraditado (uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;34 e 35

A espada que traspassaria a alma de Maria referia-se à dor que sentiria vendo o escândalo do Calvário. Dele, O Inocente traído uma lança traspassou o corpo, cravos, às mãos e pés. Isso tudo, porque O Eterno resolvera levar nossa liberdade de expressão às últimas consequências. “Para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.”

Embora, muitos tenham os pensamentos como coisas tênues, inócuas, inofensivas, até, são eles os patrocinadores das ações. É sobre a prancheta dos pensares que projetamos o edifício das atitudes.

Enquanto não houver uma mudança radical aí, por melhores que soem nossas ações, não serão mais que um verniz hipócrita edulcorando más inclinações, como se, decorar o “sript” da virtude, e, interpretá-lo bastasse para verter um devasso num santo.

Nossos pensamentos naturais tendem ao pecado, dado seu vício de origem, a carne. “A inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rm 8;6 e 7

Não se trata, como vimos, de vontade, mas, impotência para obedecer; “não é sujeita... nem pode ser”. No mesmo contexto Paulo aludira à impotência servil de uma vontade até boa, mas, escrava do mal; “segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas, vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento; prende-me debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem sou!...” Cap 7;22 a 24

Sendo esse o óbice inicial, falta de poder para agirmos segundo a consciência, o homem interior, essa é a primeira dádiva que O Pai lega aos que recebem Cristo. “a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da vontade da carne, nem, do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13

Se, recebendo Cristo, agora posso agir como filho de Deus, obedecer à Sua vontade, careço conhecê-la. Para isso preciso crucificar pela fé a antiga autonomia do, “vós mesmo sabereis o bem e o mal;” sugestão de Satã, para refazer meus pensamentos segundo a Mente de Cristo, não, as carnais inclinações de sempre.

Isaías foi mui didático sobre isso: “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos; nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são meus caminhos mais altos do que os vossos; e, meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Cap 55;7 a 9

Seria até engraçado se, não fosse fatal, trágico, que certos “teólogos liberais” queiram “flexibilizar” à Palavra de Deus alterando pontos que julgam polêmicos, dada, a “moralidade politicamente correta” atual.

Conversão demanda renunciar meu modo de pensar para adotar o Divino. Senão, que diferença faz? Para que serve eventual status de cristão sem Cristo? Um pecador ímpio é só um perdido alienado do Pai; um pecador ímpio, mas, religioso, imiscuído, segue sendo alienado do Eterno, porém, com a agravante de ser profano. Acrescenta mais pecado aos seus muitos de antes.

Seu engajamento, pois, não deriva de uma tentativa de se amoldar às demandas santas; antes, serve ao inimigo, tentando atrair para baixo os que, pela Palavra estavam aprendendo a buscar as coisas de cima.

Os veros servos de Deus são transformados paulatinamente por Sua Doutrina; os que atentam contra a integridade, atualidade e fidelidade da mesma, por loquazes, modernos, atraentes que pareçam, escondem lobos sob seus lustrosos velos.

Claro que nossa mudança de mente é um processo longo e doloroso. Muitas vezes as antigas manias ainda nos incitam contra os ensinos do Santo; tropeçamos na ambigüidade de pensar correto e atuar de modo ímprobo. Mas, O Santo acende uma luz em nossas consciências sempre que isso acontece, chama ao arrependimento acenando com Seu perdão. Não precisamos permanecer prostrados se aceitarmos Sua Mão que nos levanta outra vez.

Enquanto o mundo, os políticos sobretudo, abusam da “liberdade de expressão” para serem desonestos, boçais, ridículos, desrespeitosos com pares e outros poderes, façamos uso da nossa para expressarmos, mormente em nosso agir, a Luz de Cristo; fazendo manifesto o que Ele, malgrado nossos muitos pecados, implantou em nossos corações.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

A Sociedade e a "Cura Gay"

“A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem.” Epicuro

A sociedade deveria ser algo natural, dado que somos gregários, inclinados à interação. No entanto, nem sempre a coisa flui assim, pois, muitos têm dificuldade em entender onde fica a fronteira entre o particular e o social.

Ela se faz a partir de convenções cujo implemento demanda a existência de instituições; o bom funcionamento dessas é que garante a vigência daquelas. Noutras palavras: As leis, os pactos sociais devem ser respeitados, se é que respeitamos a nós mesmos, como sociedade.

Cada indivíduo, uma partícula do tecido social, daí, que, suas coisas são particulares. São inalienáveis a consciência, as escolhas, preferências, desde que, não firam às convenções sociais estabelecidas. Assim, somos livres relativamente, dentro de parâmetros comuns estabelecidos.

Se, gosto do Grêmio, da cor verde, de música clássica, de flores, filosofia, Jesus Cristo, etc. Isso são minhas preferências; não tenho direito de querer que a sociedade toda seja como eu; pois, se, ela é Una na questão das convenções é diversa na miscelânea dos gostos.

Sendo uma sociedade democrática, os valores da maioria preponderam nas convenções, ainda que, o direito das minorias também deva ser contemplado. Entretanto, desde a ascensão da esquerda ao poder, nosso país tem sido vítima de uma ditadura de minorias que tenta impor no grito suas inclinações sobre o todo.

Refiro-me, por ora, aos homossexuais. Escolheram assim, vivam como lhes apraz e desfrutem da sociedade organizada com seus direitos e deveres como todos os cidadãos.

O problema começa não quando alguém faz essa opção de vida; mas, quando tenta impor isso aos que veem a vida por outro prisma. Para efeito de discurso tecem loas à diversidade; mas, na prática, ai de quem deles discordar; se torna vítima de toda sorte de achincalhes, ofensas, como fizeram a pouco com símbolos cristãos na famigerada exposição do Santander.

Nos tempos de Haddad no Ministério da Educação tentaram impor o “kit gay” nos colégios, como se, suas inclinações particulares devessem ser promovidas por todos.

Agora professoras levavam excursões de crianças àquele lixo e depois de contemplarem tão vistosa “arte” eram levadas a um ambiente onde eram vendadas e estimuladas a se tocarem nas partes íntimas para “desmistificarem a distinção de gêneros” ou, sei lá qual argumento a sujeira usava.

Filhos de pais heterossexuais, que pagam a escola para transmitir-lhes conhecimento, não para perverter a educação e os valores recebidos em casa. Então os promotores da coisa não se satisfazem em ser gays são gayzistas. Assim, saltam de uma opção particular que lhes é direito, para uma imposição social de sua escolha ao arrepio das leis e do conhecimento dos pais.

Agora os gayzistas estão furiosos porque certo magistrado vetou uma restrição que proibia aos psicólogos de aconselharam pacientes gays que desejassem. Rapidamente os fatos foram distorcidos por uma imprensa fajuta, militante invés de informante como deveria, e noticiaram em manchetes garrafais: “JUIZ APROVA A CURA GAY. Canalhas!!

Primeiro, o psicólogo não é terapeuta; a psicologia cura o quê? No máximo analisa comportamentos, indícios e orienta ações aos que se aconselham por lá, mas, não tem pretensão de curar nada. Vetar que eventual paciente desconfortável com sua sexualidade receba aconselhamento é tolher-lhe um direito, não, protegê-lo.

Para o cristianismo também, o homossexualismo não é uma doença; é um erro. Todos os erros, adultério, mentira, avareza, violência, roubo, etc. não são curados por alguma terapia espiritual; antes, são vencidos gradativamente à medida que alguém se converte e passa a rever suas escolhas e pensamentos, à luz da Palavra de Deus. Discordar dos gays, pois, não é nenhum tipo de violência, antes, liberdade de expressão, tão badalada ela quando interessa-lhes.

Mais; se acreditamos que quem desafina dos preceitos Divinos vai à perdição Eterna como a Bíblia diz, advertir disso é uma corajosa forma de amor, invés de, “Homofobia” como tanto vociferam.

De qualquer forma, cristianismo também é uma opção de cada um; não forçamos ninguém a sê-lo, tampouco fazemos exposições ridicularizando ao diferente; antes, expomos a Palavra de Deus, que a todos iguala.

Pobre país! Imensos problemas estruturais, roubalheira, lapsos grandiosos na prestação de serviços públicos, e parece que as coisas relevantes nele são esses mimimis sem sentido de gente que, por insatisfeita em suas inquietações internas tenta inocular em todos, seus incômodos, invés de lidar com eles em si mesmos.

Se a coisa é irreversível, por que tanta fúria? Basta deixar o barco andar. Essa gente é tão intolerante que, se trocassem numericamente de lugar com os cristãos, o homossexualismo seria obrigatório e proibido falar em Deus. Querem um direito que não lhes cabe, e jamais o terão.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Deus; liberdade de expressão e Charlie Hebdo



“Simeão os abençoou, e disse a Maria: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel; para sinal que é contraditado; (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2; 34 e 35  

Circula no You Tube um vídeo cujo alvo é o humor chamado, “O exterminador  do Passado”. Onde o herói viaja no tempo até os dias de Cristo e mata Judas antes que ele traia seu Mestre.  Embora seja apenas para rir, enseja refletir também. O que faríamos se, como Deus, conhecêssemos o futuro? 

O texto atribuído ao profeta Simeão apresenta a “contradição” a Jesus assumindo intensidade tal, que, uma espada transpassaria a alma de sua mãe, “para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Finaliza.

Não é forçar a barra, pois, concluir que Deus leva a liberdade de expressão às últimas consequências. Aliás, se alguém poderia dizer como Voltaire, “Não concordo com nada que dizes; mas, defenderei até à morte teu direito de dizeres o que pensas”;  esse, seria Jesus. 

A própria árvore proibida, aliás, outra coisa não era senão, um meio de propiciar liberdade de expressão, escolha. Se Deus é grave quanto às consequências, é vasto nas possibilidades; a nada força ninguém. Afinal, liberdade inconsequente, nem Ele possui; pois, ao dar plena liberdade ao ser humano, as consequências recaíram sobre Seu Filho Bendito.   

Embora seja tema sempre atual, sobretudo com os reiterados flertes ditatoriais do PT e sua tão sonhada pauta do “controle social da mídia” nome palatável que dá à censura  como vige na Venezuela, Cuba, China, Coreia do Norte, etc. a liberdade de expressão voltou à crista em face ao sangrento ataque sofrido pelo Jornal “Charlie Hebdo” na França; onde, dez jornalistas e dois policiais morreram.  A Al Qaeda do Iêmim teria assumido a paternidade da nojeira. 

O que mais espanta é que a maioria das vozes de protesto são tímidas; parece haver uma pressa coletiva de provar que o Islã é uma religião de paz. Ora, o Ocidente é majoritariamente “cristão” e com todos os defeitos do cristianismo professo, que requer o uso das aspas, não mata pessoas por discordar da fé, “chargear” a Jesus, ou um profeta qualquer. 

Se o Islã é mesmo da paz, que seus expoentes expliquem os atos da “Irmandade Muçulmana” no Egito; as barbáries do “Boko Haram” na Nigéria, as muitas decapitações de reféns pelo “Estado Islâmico na Síria, a recente chacina na França, etc.  

Que fé é essa que eles pregam que sonega o direito à dúvida, ou, à liberdade de divergir? Por que não interpretam entre as muitas “Suras” do Corão que isso ensinam, quais são metáforas e quais se deve tomar literalmente. Eu li o Corão, sei do quê falo.

Ah, mas não posso criticar, pois, corro risco de ser morto também; danem-se! Sei das barbáries que se fez na “Era das trevas” no mundo  ocidental blasfemando o Santo nome de Deus. Mas, a marcha civilizatória e a própria Bíblia, interpretada, não, manipulada, aos poucos colocou as coisas no lugar.   

Embora haja reiterados apelos para que se creia,  advertências quanto às consequências de se rejeitar ao bom caminho, todos são livres para recusar. Circulam em nosso meio filmes blasfemos como “A Última Tentação de Cristo”,  espetáculos como, “Jesus Cristo Super Star” e assemelhados, sem nenhuma violência contra seus idealizadores. Os pensamentos dos corações seguem se manifestando livremente.  

Ora, se o Eterno quisesse abafar todo o contraditório, tolher a liberdade na marra, bastaria ter criado o homem sem possibilidades, sem a árvore proibida; estaria programado um robô eternamente “obediente”. 

Não dou um passo, melhor, não digo uma palavra em defesa do Islã; seus defensores que o façam. Desgraçadamente o ódio parece atrair mais que o amor. Quantos ocidentais, Ingleses, americanos, e até brasileiros, deixam famílias para lutarem ao lado dos decapitadores do Estado Islâmico?

Se, em certos aspectos são os opostos que se atraem, nesse caso, são os semelhantes. Quem tem uma alma abostada, venera e segue a um líder igualmente abostado. E temos camarões de sobra para exportação. 

Urge que se acabe com esse cinismo covarde de tentar dourar  pílulas venenosas como se fossem de adoçante. Abre-se espaços amplos, para progressão do Islã em países cristãos, e eles seguem tratando assim, aos que discordam. Parecem ter braços diplomáticos para espalhar cinismo, e os práticos para fazer valer o que está escrito. 

Se já deprecio ao cubo a hipocrisia cristã, por que seria diferente com os tais? Aliás, voltando ao começo, se pudéssemos conhecer um pouco o futuro, digo, onde essa doentia condescendência nos vai levar, não viajaríamos no tempo; mas, talvez parássemos de viajar na maionese.